Fogo Morto

Fogo Morto José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Fogo Morto


111 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


spoiler visualizar
Yuririn 28/07/2022minha estante
Siim, a cena final que traz o título do livro é beem legal, teve impacto ?




Régis 24/07/2022

Fogo morto
Essa história diz muito sobre a mente de uma pessoa, de como facilmente alguém assume aquilo que todos dizem a seu respeito, um relato forte e visceral sobre até onde nossa psiquê pode aguentar.
comentários(0)comente



Thalia Fernandes 17/07/2022

Estou apaixonada por esse livro
Quando olhei a avaliação desse livro aqui fiquei besta! Não se engane com essa nota e dê uma chance para esse livro que é tocante. A história é baseada no ciclo do açúcar, só que é mais do que um retrato histórico. Tem cenas lindas em que um dos personagens tem vários momentos introspectivos, eu sentia exatamente a voz dele, como se eu estivesse ali do lado em suas caminhadas... Esse livro me despertou um mix de sensações e por incrível que pareça me fez rir VÁRIAS vezes com o capitão Vitorino e várias outras passagens que me lembram exatamente muitas pessoas do interior que conheço. É incrível como o autor retrata PERFEITAMENTE as pessoas, as falas e o ambiente ! A escrita dele é divina! Corre como rio! Leiam ?
comentários(0)comente



Rubi 28/06/2022

O que dizer desse livro que ao mesmo tempo que me irritou , me faz gostar dele???
Gosto do fato de que a História é dívida em três partes mas que tem um foco geral e gosto mais ainda das referências, tipo Fogo morto pq o engenho parou.
Confesso que eu não gosto dos personages e que tenho dificuldade pra aceitar alguns acontecimentos, tipo machismo e racismo, mas a gente tem que entender que naquela época, infelizmente, isso era normal
comentários(0)comente



Lari ð¦ 19/06/2022

Fiz essa leitura na época do vestibular, mas felizmente o obra tem um enredo que prende a leitura e é um gênero pelo qual tenho muito interesse (amo ler romance histórico). Não foi nenhum sacrifício terminar esse livro expecional.
Clarysse1 19/06/2022minha estante
?




Ludmila 17/06/2022

A primeira e a terceira parte do livro são incríveis! Na segunda aparece um personagem importante e eu não tava nem aí pra ele... isso fez a leitura ficar arrastada e um pouco desinteressante nesse meio.
comentários(0)comente



Joao.Lucio 02/06/2022

Ao estilo Gabriel García Márquez e Kant
Nada fica a dever ao "Cem anos de Solidão" de GGM, sem ideologia ou idealismo, sem romance, sem final feliz, sem heróis e vilões, sem virtuosos e condenados. A vida como é, em cujas dores não poupam os belos ou os virtuosos, em que a relação de causa e efeitos não é regida pela moral, mas o realismo dilacerante que não castiga as culpas. Não é possível ter empatia a estes personagens tão humanos quantos os de nosso convívio, e ao fim do livro temos por todos os personagens, a empatia triste qual dos dos velórios, que não ao morto, mas ao espelho que o morto é da nossa própria morte. Este livro produz a única magia, tem o único encanto, (o mesmo que perseguiu o colombianos Gabriel García Márquez), de dar pele à miséria da existência humana, tirar o enredo místico da vida, Insultar a nossa pretensa filiação divina com o cheiro de Passarinho, a lucidez e Vitorino, a virgindade de Amélia, a futilidade de Amaro...
comentários(0)comente



Max 05/05/2022

Livro pra conhecer o tempo dos engenhos de açúcar...
O livro trata do tempo dos engenhos de açúcar no final da escravatura no nordeste, tempo em que valia a honra, a palavra dos homens, de bravuras e injustiças. Gostei muito!
comentários(0)comente



Dijair Antonino 10/04/2022

Um sofrer desesperançado
Livro fantástico. Conta a estória entrelaçada de três personagens que representam um sofrimento da alma, mas que cada um a sua maneira reage de forma diferente a este sofrer. Baita obra de JLR!
comentários(0)comente



Simone Bruxelas 22/03/2022

Adorei TANTO este livro que quero ler outros do José Lins do Rego. Personagens tão reais que consegui senti a presença deles ao meu lado. Quando li Memórias de Brás Cubas de Machado de Assis e O cortiço de Aluísio de Azevedo, fiquei tão maravilhada que imaginei que não iria encontrar outros clássicos brasileiros que despertasse o mesmo sentimento, mas me enganei. Vidas Secas e Fogo Morto elevaram meu prazer em um outro nível. Não consigo falar sobre a obra, o envolvimento emocional que tive só me permite dizer que a leitura foi MARAVILHOSA
comentários(0)comente



SamuellVilarr 20/03/2022

Fogo Morto, José Lins do Rego Neto.
José Lins ao lado de Graciliano Ramos são, ao meu ver, os dois ideais escritores regionalistas de língua portuguesa e dos que compõe a nossa chamada literatura brasileira regionalista, com ressalva especial aqui neste texto a este grandioso escritor, José Lins do Rego Neto. Seu estilo é inconfundível, não se encontra sinais de prolixidade ferrenha nos seus escritos, aquela prolixidade exaustiva e desnecessária, em Zé Lins esta função se cumpre com primor, quando ela é exercida nas raras vezes que se pode identificar na sua narrativa. Neste volume em específico que conta com o prefácio de Otto Maria Carpeaux, o crítico ou melhor, o grande crítico denota algumas questões
necessárias acerca da obra e do escritor, aspectos tais que as vezes se confundem, pois, como descreve o próprio crítico, Zé Lins retratou perfeitamente o cenário de um povo, da mesma forma que fez parte dele, outros elogios especiais que concernem a obra deste escritor também são comentados por Carpeaux neste prefácio magistralmente escrito, onde se fala que Zé Lins é o ultimo dos contadores de histórias originais. No que se refere a obra Fogo Morto, ela é muito expansiva, uma corporificação da essência do que é o regional, intrigas, diálogos, personagens
memoráveis, passagens dotadas de referências a linguagem regional que retrata o povo de Zé Lins, da historicidade dos acontecimentos, dos negros, do sistema escravagista, as chamadas senzalas e
muito mais, tudo isto num permeio de histórias e desavenças primorosamente narradas, as questões singelas, das entrelinhas, e muito mais que forma ao final esta grande obra, digno do escritor que é
José Lins do Rego Neto. Recomendadíssimo a todos os leitores brasileiros ou não, dos quais são saudados em sua língua a oportunidade de experimentar algo como este.
comentários(0)comente



Lucas 12/03/2022

A secura e o encantamento conversam entre si: A incrível obra símbolo de um tempo e de um povo
O paraibano José Lins do Rego (1901-1957) é um dos grandes símbolos nordestinos do movimento regional literário, que explodiu no Brasil a partir dos anos 1930. Em menos de quatro décadas, a cena literária nacional foi protagonizada por nomes do quilate de, além do supracitado, Graciliano Ramos (1892-1953), Rachel de Queiroz (1910-2003), Jorge Amado (1912-2001), todos estes também nordestinos; e o gaúcho Erico Verissimo (1905-1975), que tratou de erguer suas obras num contexto regional do sul do Brasil (diga-se do Rio Grande do Sul).

Falar bem desse regionalismo na literatura é um excesso de redundância: cada autor (a) citado (a), aproveitando-se de resquícios realismo literário inaugurado no Brasil oficialmente por Machado de Assis (1839-1908), direcionou seu escopo criativo para o interior do país, os seus rincões mais distantes das grandes metrópoles litorâneas. Agora de fato uma nação republicana e sem mais influência de Portugal, havia nestes princípios do século XX uma busca pela afirmação nacional do Brasil e a literatura, que representa o melhor espelho das eras, cumpriu no país um papel de destaque nesse processo.

Desse modo, dentre tantas e tantas obras memoráveis dos autores mencionados, o nome de José Lins do Rego adquire um espaço só seu dentro de qualquer olhar histórico para este movimento: o autor, aproveitando-se da sua origem (sua família era proprietária de engenhos de açúcar), elaborou o que ele chamou de "ciclo da cana-de-açúcar", um conjunto de obras que visavam descrever de forma romanceada a ascensão e queda deste ciclo econômico, a qual correspondeu à primeira grande riqueza do Brasil Colônia. Ao tomar tal decisão, que se revelou muito feliz, José Lins construiu um conjunto de obras extremamente significativas do interior nordestino (especialmente de regiões da Paraíba, Pernambuco e Alagoas), as quais foram sumariamente esquecidas pelo fim dos engenhos, ocasionado pelo início da corrida ao ouro em Minas Gerais e aumento da industrialização dos processos de fabricação e refino da cana-de-açúcar.

Fogo Morto, lançado em 1943, não aparece oficialmente no rol de obras que compõem este ciclo da cana-de-açúcar, mas a crítica de uma forma geral o interpreta como o ponto final desta série, aquele que expõe mais enfaticamente o declínio dos imponentes engenhos do Nordeste. E a mesma crítica coloca Fogo Morto como a obra-prima do autor. Para quem não conhecia os outros escritos de José Lins do Rego (como este que escreve), como o aparentemente excelente Menino de Engenho, seu primeiro livro, de 1932, bastarão algumas páginas lidas de Fogo Morto para que o leitor possa concordar com esta conclusão dos críticos: ele possuirá nas mãos uma obra especial.

A estrutura de Fogo Morto (que recebe este nome por significar os engenhos desativados) é simples: ele divide-se em três partes, de vultos díspares, focadas em personagens distintos as quais conversam entre si.

A primeira destas partes é a maior e, na opinião do autor desta resenha, a melhor e mais significativa quanto à mensagem geral que José Lins quis passar. Isso porque se Fogo Morto objetiva finalizar um ciclo ora virtuoso e no "presente" decaído, não poderia ter escolhido um personagem melhor para simbolizar esta decrepitude do que o mestre José Amaro, que protagoniza a primeira parte do livro. Ele é um homem duro, seco, que vive nas terras do senhor de engenho Lula de Holanda e trabalha como um seleiro (ele faz e conserta materiais em couro, especialmente selas, arreios e outros apetrechos para montarias e carroças). José Amaro é um sujeito perturbado, dono de uma honra exagerada que, na maioria das vezes o minimiza diante de outros personagens. Casado (o nome da sua esposa não é revelado, sendo chamada apenas de Sinhá), pai de uma filha, ele personifica toda a decadência daqueles tempos. Mas diferente de outros personagens, as quais também possuem um viés descritivo da decrepitude, a queda de José Amaro se dá por motivos psicológicos: ele já era velho, não tinha filhos homens (o que para alguém como ele era encarado como uma derrota séria na existência) e vivia uma vida monótona, em sua casa à beira da estrada que dava para o engenho de Santa Fé.

O relacionamento dramático que ele desenvolve com a esposa e com a filha, Marta, expõe em linhas tristes o homem difícil que José Amaro é. Trata-se de um personagem complexo, que desperta no leitor sentimentos de pena, aversão e simpatia, muitas vezes num simples passar de páginas. Seja incompreendido ou apenas um machista teimoso, o mestre é resultado de uma sociedade altamente patriarcal, onde sentimentalismos não se criam.

O caráter multifacetado desse personagem dá o tom geral de Fogo Morto. José Amaro é o elo narrativo de praticamente todos os outros personagens, as quais são apresentados ao leitor através das "prosas" que desenvolvem com o seleiro. Talvez esta seja a principal razão do fascínio dessa primeira parte: a preferência da narrativa por diálogos, permeados por pontuais e belas descrições da natureza e do ambiente em si. E outro aspecto enobrecedor é que José Amaro, ao relacionar-se com os outros dois protagonistas da obra, cria no leitor uma expectativa peculiar, já que inicialmente é o olhar de alguém de fora que descreve os mistérios e lendas destes elementos narrativos principais.

É o caso de Luís César de Holanda Chacon (Lula de Holanda), o senhor do engenho de Santa Fé e que é o foco da segunda e menor parte de Fogo Morto. Aqui, os diálogos dão espaço a descrições gerais do nascimento, ascensão e queda do engenho. Por isso, esta parte pode ser considerada como o "âmago temporal" do livro, que se relaciona à proposta inicial de descrever a queda do ciclo da cana-de-açúcar. Lula de Holanda casou-se com Amélia, filha de Tomás Cabral de Melo, fundador do Santa Fé (curiosamente, Amélia era o nome da mãe de José Lins, morta quando o filho era praticamente um recém-nascido) e, desse modo, acabou herdando o engenho do sogro. Sem que se revelem maiores detalhes, toda a saga do engenho de Santa Fé simboliza não apenas a decadência desse sistema econômico no nordeste brasileiro como também representa o poder destrutivo do choque de gerações. O lema "pai nobre, filho rico e neto pobre" sintetiza o quanto pode ser maléfico ao legado (econômico e cultural) familiar, construído ao longo de décadas de trabalho e sacrifício, o excesso de arrojo das gerações mais atuais, cujas práticas ficam quase tangíveis na narrativa de José Lins.

Narrativamente falando, deixando de lado essa questão de apego ao contexto social e econômico da época, a história de Lula de Holanda muda o tom da narrativa e prepara o terreno para o capitão Vitorino Carneiro da Cunha, o também inesquecível personagem que protagoniza a última parte de Fogo Morto. Se José Amaro é conhecido pela "secura", o capitão é conhecido pelos seus abalos de coragem, na maioria das vezes descritos com um ar de bom humor. Mas sumamente, dois pontos são preponderantes na análise deste personagem: apesar da comicidade, o capitão Vitorino possui lapsos de loucura e teimosia, que trazem ao leitor mais pena do que riso; e é ele quem faz a ligação de todos os moradores de Pilar (a cidade onde se passa Fogo Morto, que deve ter sido baseada na mesma Pilar onde José Lins do Rego nasceu) com aspectos sociais mais amplos, tais como o coronelismo e o movimento do cangaço, cuja influência é exercida em todos os personagens principais.

Nas mãos de um escritor mediano, a decisão de trazer esse tipo de questionamento social a uma narrativa escrita de forma tão linda poderia ser equivocada. Mas José Lins do Rego, comprovando sua genialidade, utiliza-se do cangaceiro Antônio Silvino (1875-1944) para trazer à tona pontos de discussão que ajudam a explicar o Nordeste atual: os latifúndios, as explorações de trabalhadores pobres e analfabetos, os desmandos e interesses escusos das autoridades políticas, a cessão do direito de todos os seres humanos à dignidade, a desigualdade agrária e por aí vai.

Essa oralidade mais política é apenas um complemento, a qual engrandece Fogo Morto, mas que não traz a ele nenhum rótulo exclusivo de "grito dos oprimidos". Não afeta, por exemplo, o encanto trazido pelo estilo do autor, que preza pela simplicidade. Frases curtas sem serem vazias ou cinematográficas, desprovidas de maior refino vocabular, as quais captam a essência do momento de decadência que é narrado: há uma decrepitude social e no íntimo de grande parte dos personagens, mas isso não impede a exacerbação das belezas do lugar (especialmente as noites) e uma imensidade de momentos totalmente inesquecíveis.

Além desse aspecto mais político, vale destacar também o foco psicológico que José Lins direciona, especialmente, aos três personagens principais. Em maior ou menor grau, eles possuem um apego exagerado a um sentimento: o orgulho, ilustrado de diversas maneiras. Mas tal apego exagerado leva a situações cataclísmicas de perturbação interna, as quais compõem parte considerável das cenas inesquecíveis do livro. Ao descrever o homem comum, que simboliza um tempo em um espaço, o autor soube captar bem as nuances psicológicas imprevisíveis derivadas das ações destes personagens em um ambiente de relações humanas predominantemente secas e hostis.

"Os romances mais autênticos de José Lins (...) continuam doendo depois de lidos, porque a narrativa foi além da simples diversão aparente". Esta frase, dita por Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e reproduzida num dos vários textos de apoio presentes na excelente edição da editora José Olympio de 2018, sintetiza bem a obra-prima desse ilustre paraibano. Fogo Morto é uma daquelas obras que transcendem o caráter de "livro" e são verdadeiros monumentos de uma época e de um povo. O livro oferece, além da síntese perfeita de um tempo e de um movimento, uma leitura deliciosa, que emocionará até mesmo o mais cético dos leitores.
comentários(0)comente



Marina.Antunes 03/03/2022

Fogo Morto
Nessa minha saga recém iniciada de leitura de algumas grandes obras brasileiras, capítulo 2, eu já percebi que o final vai ser o mesmo: eu embasbacada com a qualidade da nossa literatura. A obra Fogo Morto é uma da várias que José Lins do Rego criou pra falar sobre os engenhos de cana de açúcar. Ele contou a história desses engenhos através de personagens incríveis, e nesse livro a gente encontra 3 especiais: Mestre José Amaro, homem bruto, desesperançoso e cansado, que acaba encontrando nos seus últimos dias uma faísca de vida pra além da dele na figura do Capitão Antônio Silvino. Toca muito ver como durante a obra a alma do Mestre vai se iluminando ao falar do cangaceiro, e de como ele é o homem que vai vingar aos pobres. Mostra a força que essas pessoas tinham, pq tocar o coração de um velho amargurado com a vida como o Mestre José Amaro não é pouca coisa. Tem também o Coronel Lula de Holanda, dono de engenho que sempre desprezou a terra e tudo ao redor, e que se voltava a deus como um santo, em total contradição ao que era com os homens. Acaba falindo o engenho do Santa Fé nas mãos desse Coronel que não amava a terra como o sogro, Capitão Tomás, que fundou o engenho. E pra finalizar o trio de personagens excelentes que José Lins do Rego nos apresenta nesse romance temos o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha. Esse é o personagem que vai ser quase um alívio cômico e também a alma da história. É infernizado pelas crianças, chamado de louco pelos grandes, desaforado pelas autoridades, mas no fim é consenso que tem um coração de ouro. É fácil se ver no Vitorino quando se é uma adolescente. Pq às vezes parece que é isso que ele é: um adolescente. Com a chama da esperança queimando sempre por dentro, o Vitorino tem fé de que vai se tornar Prefeito do Pilar e fazer com que os grandes paguem as contas, fé de que vai libertar os pobres das garras dos abusos do governo. Ver a história desses três se cruzarem e evoluírem foi muito prazeroso.
comentários(0)comente



Renato375 12/02/2022

Literatura de alta qualidade!!
Tô tão impressionado com esse livro que deixo a cargo do gigante poeta, resenhar José Lins do Rego.

(...) ERA UM ROMANCISTA fabuloso, no sentido de que o humilde material nordestino de que ele se servia ganhava contornos de fábula, uma fábula apaixonante como a dos contos populares que a tradição familial brasileira costumava transmitir (será que ainda transmite?) às crianças. Sua narrativa tem quase o estilo oral dessas "estórias", sem invenções literárias que interessem por si, e a sensação de alegria de "ouvir" domina o leitor ? mas uma angústia nova, diferente dos sustos ingênuos que os casos folclóricos ministravam, fica pregada a quem leu.

- Carlos Drummond de Andrade.

Obs1: Os textos auxiliares são excelentes!

Obs2: Não deixe de conhecer José Lins do Rego.
comentários(0)comente



JAssica.Nunes 07/01/2022

Finalizei essa leitura, finalmente!!!
Entendo a importância dessa obra, por tratar de um processo bastante significativo de mudança social e econômica aqui no Nordeste? Retrata um cenário bastante triste também, de muito sofrimento dos personagens em meio a decadência dos engenhos. Sofrimento real daquela época? No entanto, honestamente, essa leitura definitivamente não funcionou pra mim KKKKKK só terminei mesmo porque não faltava muito e eu não gosto de abandonar livros, pois acredito na necessidade de sairmos da nossa zona de conforto literária. Mas, por DEUS, não gostei nem um pouco, foi muito sofrido pra mim terminá-lo!!! ? Acredito que vai muito do leitor?
Alê | @alexandrejjr 17/01/2022minha estante
Mas do que objetivamente tu não gostasse, Jéssica? Do enredo, das personagens, do estilo de escrita...




111 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR