Fogo Morto

Fogo Morto José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Fogo Morto


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Thai Mafra 18/01/2011

O que dizer sobre esse livro... Digamos que talvez ele e eu tenhamos tido alguns "problemas de relacionamento"...
Esse foi um daqueles livros intragáveis que os professores te obrigam a ler na escola pra fazer uma prova. Mas nem a prova me fez conseguir terminar de ler o livro, que é deprimente. Na verdade, ninguém conseguiu terminar o livro, e ninguém soube responder a questão que perguntava sobre o final...
Eu sempre crio alguma afeição pelos meus livros, mesmo aqueles que eu detesto (A Cabana que o diga...), mas esse eu simplesmente vendi, sem nenhum remorso. E não me arrependo de ter feito isso.
O livro é muito ruim. Não recomendo a ninguém.
Márcia Naur 19/01/2011minha estante
Pense que não está madura para ler esta obra, o mais triste é ler por obrigadação. Agora comparar Fogo morto com a Cabana é demais. :(


Tadeu 24/01/2011minha estante
Gostaria de saber se você esava praparada para ler um livro maravilhoso. Acho que você tem mesmo é que ficar nas seções de literatura infanto-juvenil de jornais infantiloides.


Thai Mafra 24/01/2011minha estante
Desculpe, Tadeu, mas você vem na minha página me dizer que não tenho capacidade pra ler um livro como Fogo Morto? Se você não gosta de livros de fantasia, problema seu. Não tenho preconceitos contra os gostos literários de ninguém, e não admito que tenhoam contra os meus. Pior do que quem lê livros de fantasia é quem gosta de se gabar porque lê "clássicos". Agora me responda: será que VOCÊ tem capacidade de ler um livro como Fogo Morto? Ou Harry Potter já está difícil pra você?


Thai Mafra 24/01/2011minha estante
Ah, um breve comentário para a Márcia. Acho que você não entendeu muito bem o que eu quis dizer. Quando citei A Cabana, não o estava comparando com Fogo Morto. Apenas o citei como exemplo de um livro do qual não gostei (detestei, aliás), mas acabei me afeiçoando. Claro que tive alguns motivos para isso. Sobre ler por obrigação, foi a única vez que não consegui ler um livro adotado na escola.


Ninguem 29/08/2018minha estante
Moça, tenta ler ele agora. Os melhores livros brasileiros são estragados pela obrigatoriedade escolar.


Márcia Naur 29/08/2018minha estante
Ninguém disse tudo. Nem sempre o momento é adequado para a leitura. Têm livros que Lemos e odiamos, porque não estamos maduros o suficiente para entender. Ler por obrigacao é um crime contra nossa mente. Eu sou professora e Sei o quanto é triste ler por obrigação. Já discutimos muito sobre isto na escola, inclusive na escolha de livros para o vestibular. Me desculpe se te interpretei mal. ;-);-);-);-)


Paulo 02/12/2018minha estante
Livro é momento. As vezes lemos um grande livro em um péssimo momento. E o momento de Fogo Morto é a eternidade!




Leonardo.Moura 09/08/2021

Dom Quixote Sertanejo
Capitão Vitorino foi responsável por incontáveis risadas no decorrer da leitura, o nosso ?Dom Quixote Sertanejo?.
almeidalewis 10/08/2021minha estante
Achei a resenha ??????


Leonardo.Moura 11/08/2021minha estante
Almeida, se não leu, leia ???? Fica a dica. Este, finalizei com tristeza, fantástico ??????




Pedróviz 15/11/2020

Universo em extinção
Quem não leu Fogo Morto leia logo. É um clássico, obra-prima de José Lins do Rego, da segunda fase do modernismo, que retrata o período de decadência dos engenhos de cana-de-açúcar. O nome "Fogo Morto" advém do fato dos engenhos de cana dependerem de caldeiras sempre alimentadas por fogo aceso, isto é, a atividade requeria caldeiras sempre ativas. Quando a falência chegava, dizia-se que o engenho estava de fogo morto.
O livro divide-se em três partes
Mestre José Amaro, capítulo que relata a decadência do seleiro homônimo. Um personagem muito bem construído.
O Engenho de Seu Lula relata a ascensão e declínio do Engenho Santa Fé, fundada por Tomás Cabral de Melo, que a deixa para seu genro Luiz César de Holanda Chacon (Seu Lula) que o leva ao declínio.
Em O Capitão Vitorino relata-se a desastrada aventura do cangaceiro que pretendia ser grande figura pública às custas de algumas quixotadas.
Ê um excelente livro pelo modo como é escrito, pelos seus personagens. Inesquecível a selaria do Mestre José Amaro, o cheiro. A beira da estrada. Um passante puxando conversa. A menina Marta isolada, naquele universo em extinção.
Cinco estrelas.
Marcos.Azeredo 19/06/2021minha estante
Eu comprei hoje este livro da editora Global.


Pedróviz 19/06/2021minha estante
Fez uma boa compra. É um ótimo livro!




JAssica.Nunes 07/01/2022

Finalizei essa leitura, finalmente!!!
Entendo a importância dessa obra, por tratar de um processo bastante significativo de mudança social e econômica aqui no Nordeste? Retrata um cenário bastante triste também, de muito sofrimento dos personagens em meio a decadência dos engenhos. Sofrimento real daquela época? No entanto, honestamente, essa leitura definitivamente não funcionou pra mim KKKKKK só terminei mesmo porque não faltava muito e eu não gosto de abandonar livros, pois acredito na necessidade de sairmos da nossa zona de conforto literária. Mas, por DEUS, não gostei nem um pouco, foi muito sofrido pra mim terminá-lo!!! ? Acredito que vai muito do leitor?
Alê | @alexandrejjr 17/01/2022minha estante
Mas do que objetivamente tu não gostasse, Jéssica? Do enredo, das personagens, do estilo de escrita...




Luis Netto 19/07/2011

“Fogo Morto” é um melhores livros de José Lins do Rego, nascido na Paraíba, na cidade de Pilar no dia 3 de junho de 1901, foi ao lado de Graciliano Ramos e Jorge Amado os maiores romancistas regionalistas brasileiros da literatura mundial.

O livro tem seu enredo dividido em três partes, a primeira retrata a vida de José Amaro; a segunda do Engenho Santa Fé e a terceira do Capitão Vitorino.

A história do mestre José Amaro, um artesão que lida com couro, mora nas terras do engenho Santa Fé, pertencente ao coronel Lula de Holanda Chacon. José Amaro é um homem amargurado e sofrido que se colocas contra a prepotência dos senhores de engenho através de uma altivez que beira a arrogância. O desprezo que sente pelos “coronéis” leva-o a firmar-se como informante do bando de cangaceiros chefiado por Antonio Silvino. Assim, ele manifesta sua rejeição aos poderosos e à ordem constituída

José Amaro administra sua humilde casa no regime patriarcal da época, onde somente a palavra do homem tinha valor. Ele, com freqüência, maltrata sua esposa Sinhá, e, sobretudo sua filha, Marta. Ela já tinha 30 anos e continuava solteira. Esta solidão deixa a filha de José Amaro em estado de depressão, com crises nervosas. O livro conta uma passagem em que, José Amaro espanca violentamente sua filha em meio a uma dessas crises. A partir deste dia, Marta vive alienada do mundo, falando coisas sem pé e sem cabeça. Cada vez mais infeliz, o mestre seleiro caminha à noite pelas estradas próximas, ruminando as suas frustrações. O povo da região passa ver nele a encarnação de um lobisomem e o evita cada vez mais. O destino de José Amaro se decide apenas na terceira parte do livro.

Na segunda parte do livro, o autor narra à história do Engenho Santa Fé, do ao coronel Lula de Holanda Chacon, um representante da aristocracia decadente da época, que conseguira a posse da propriedade através do casamento com Amélia, filha do poderoso capitão Tomás Cabral de Melo. “Seu” Lula, como é conhecido, é prepotente e mesquinho e trata tão mal seus escravos que após a Abolição da Escravatura, eles abandonam O Engenho Santa Fé.

Lula, desinteressado das questões práticas, administra pessimamente o engenho, e em dado momento, o engenho já não consegue produzir açúcar levando-o a rapidamente a falência. A sobrevivência da família fica restrita à criação de galinhas e à produção de ovos, das quais se encarrega Amélia, sua esposa.

No entanto, mesmo falido, Lula de Holanda Chacon mantém a postura de grande senhor, traduzida no cabriolé (pequena carruagem de luxo) com que percorre as estradas, sem cumprimentar ninguém. Autoritário, impede que sua filha Neném namore um rapaz de origem humilde. Esta, condenada a permanecer solteira, fecha-se sobre si própria e torna-se alvo de riso e deboche da vizinhança. Enquanto isso, alienado dos problemas econômicos que causam a derrocada de seu mundo, Lula entrega-se às práticas místicas, sob influência de Floripes, um negro que era seu afilhado. Coube a mulher de Lula de Holanda, D. Amélia, a compreensão lúcida e triste do fim de tudo. O Engenho Santa Fé acabara-se

Neste livro, José Lins do Rego, conta também a historia do personagem Capitão Vitorino, um pequeno proprietário de terras que vive de maneira modesta. Oriundo de famílias tradicionais da região açucareira, as quais já pertenceu socialmente, que embora nas duas primeira partes do livro seja uma figura inexpressiva a ponto ser apelidado de Papa-Rabo pelos moleques da região.

Na terceira parte do romance Fogo Morto, o Capitão Vitorino passa para a condição de um homem idealista que o leva investir contra tudo aquilo que lhe parece injustiça, sem medir a força do inimigo, nem pesar as conseqüências de suas ações. Contesta o poder absoluto dos senhores de engenho, da polícia militar e até dos cangaceiros, e defende ideais éticos que parecem inviáveis na vida cotidiana da região.

Vitorino acredita que somente pelo voto, possa instaurar uma ordem institucional num meio em que a única lei é o arbítrio dos latifundiários. Sua forma de vida simples em contraste com os seus pensamentos não lhe retira a grandeza humana e literária. Ao contrário, fazem parte de sua personalidade multifacetada.

Somente falar dos personagens pode tornar o livro sem graça e na terceira e última parte do romance predomina a ação. O cangaceiro Antônio Silvino invade a cidade do Pilar, saqueia as casas e lojas. Invade o engenho Santa Fé, ameaça os moradores em busca do ouro escondido.


Na luta para defender o Engenho Santa Fé, Vitorino é agredido e só não é morto graças à intervenção de José Paulino, dono do Engenho Santa Rosa. Vitorino também é agredido pela polícia, que na ocasião o prende, bem como a José Amaro e seus companheiros.

Quando libertados, Vitorino e o mestre José Amaro seguem rumos diferentes. Capitão Vitorino pensa em entrar para a política e Mestre José Amaro, que fora abandonado pela mulher e ter internado sua filha num hospício, desiste da vida, suicidando-se. Lula continua no seu devaneio, na falsa ilusão do poder que já não existe mais. O Engenho Santa Fé já estava em “fogo morto”, expressão que era dada aos engenhos que paravam de produzir o açúcar, a partir da moagem da cana.



Um livro fabuloso.

Recomendo a todos.
Pedróviz 29/03/2019minha estante
Sua resenha me deu vontade de reler o livro.




spoiler visualizar
Yuririn 28/07/2022minha estante
Siim, a cena final que traz o título do livro é beem legal, teve impacto ?




Lari ð¦ 19/06/2022

Fiz essa leitura na época do vestibular, mas felizmente o obra tem um enredo que prende a leitura e é um gênero pelo qual tenho muito interesse (amo ler romance histórico). Não foi nenhum sacrifício terminar esse livro expecional.
Clarysse1 19/06/2022minha estante
?




Dege 20/06/2019

Fogo Morto
É um livro que conta sobre a decadência dos engenhos e do ciclo da cana-de-açúcar, mostrando a desigualdade social. Contém personagens marcantes. Além de ser um livro estudado para vestibulares, a história é boa.
Rick Finch 08/07/2019minha estante
OWWWWWT que gracinha, fazendo resenha, que orgullho sz




Francisco152 30/11/2022

Uma releitura em um tempo que não gerou.
Fui reler o livro após alguns anos e confesso que a leitura não me rendeu a emoção esperada. Não culpo o autor nem nada do tipo, só acho que não estava na vibe da leitura, talvez, sei lá. Quem sabe em outro momento.
Linara.Chaves 01/12/2022minha estante
É porque você estava com o pensamento totalmente focado no garoto peculiar. ???




Henrique Fendrich 23/08/2017

Como esse livro é bom! Não dava muita coisa por ele, mas, à medida que lia, ia deixando me envolver pela história e pelos personagens, percebendo toda a riqueza e a força da construção narrativa. Um grande livro.
Flavio.Medeiros 28/07/2018minha estante
É realmente incrível, sou apaixonado pela obra e pela escrita do José Lins




Mayda Ribeiro 26/08/2016

Fogo Morto
Leitura um pouco cansativa.
brunakps 31/12/2016minha estante
Concordo, demoram muito nos insights do José Amaro e dizendo sempre as mesmas coisas tornando um pouco repetitivas




Maranganha 10/09/2009

Três personagens, três visões de mundo distintas, três tipos de heróis problemáticos. É, com certeza, a obra áurea de José Lins do Rego, a obra que o transforma em massa cefalizada em meio aos poucos e péssimos escritores de hoje.

O mestre Amaro, o seleiro, que idealizou o cangaceiro perfeito, vive a depressão e a angústia de não ter casado sua filha. O Coronel Lula de Hollanda sofre de não poder, diante de todos, vencer as ordens de sua mulher, reclusando-se à religiosidade tardia, fanática e hipócrita no fim de sua vida. O Capitão Vitorino sofre e chora o não-ser-mais o policial de outrora.

Sem dúvida, um livro fantástico. Aconselho.
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Guilherme Kind 10/11/2009

Interessante...
Embora uma leitura mais carregada, o livro consegue entreter sem muito comprometimento, os personagens são bem desenvolvidos e a historia se desenvolve bem o que torna a leitura mais fácil. O livro em si me foi recomendado por meu sogro por transcrever passagens de sua infância ao falar da era dos "Senhores do Engenho".
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Rafa 18/03/2024

Livro maravilhoso. Um clássico da nossa literatura, tinha lido no ensino médio e nessa releitura foi maravilhoso passear na escrita envolvente de José Lins, uma obra que trata do trabalho humano dentro dos engenhos de açúcar no nordeste brasileiro? recomendo essa leitura
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Jose Guimaraes 15/05/2014

História sobre personagens decadentes do Nordeste Brasileiro
O livro Fogo Morto, escrito por José Lins do Rego, conta histórias de personagens do Nordeste Brasileiro. Cada um com sua mania, crendice e modo de viver, muitas vezes conflitante.

O livro é uma obra-prima de José Lins do Rego e apresenta aos nossos olhos como aconteceu o declínio da vida nos engenhos de cana-de-açúcar.

O romance surgiu no período do modernismo, concentrando-se na frase regionalista.

Os personagens mais importantes do livro são:

Mestre José Amaro - na figura de um trabalhador brando e, portanto livre, do Nordeste Brasileiro. A condição de ser branco num lugar de cor diferente faz com que ele seja orgulhoso de sua raça.

Coronel Lula de Holanda - ele aparece no romance como representante da aristocracia falida dos engenhos. Apesar de ter orgulho por ser senhor feudal, apresenta-se na história como um homem que tem perda de poder econômico.

Vitorino Carneiro da Cunha - esse personagem representa o opositor. É homem corajoso, sempre apto a aceitar todas as lutas que aparecem. Enfim, trata-se de um idealista lutando sempre em defesa dos mais fracos.
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