Resenhas - Pela janela

Nat 04/02/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
Durante a pandemia, duas pessoas se conhecem “pela janela” de seus apartamentos. Viram amigos e respeitam a quarentena, não se encontram em um encontro de verdade. E é pela janela também que ela percebe a violência doméstica do vizinho do novo amigo. É uma história muito contemporânea e bem escrita, mas infelizmente muito curta. Adoraria ver o tema da violência doméstica mais esmiuçado.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat

Mariana 21/11/2020

Muito bom
A temática abordada nesse conto é super importante. Gostei e já quero ler os outros dessa coleção.

Sooda 25/06/2020

Através das janelas, podemos ver o que pode estar oculto.
Muitas pessoas que tinham pouco tempo para si mesmas se vêem agora dentro de casa e tendo a oportunidade de refletir e arrumar o seu lado interior. Diante disso, Raquel Segal nos entrega um excelente conto que vai esquentar seu coração em um momento mas também vai chamar sua atenção para o que acontece ao seu redor.

Através de 62 páginas, “Pela Janela” nos apresenta Rebeca e Marcos, duas pessoas que tiveram o privilégio de poder continuar trabalhando por home office e tendo a oportunidade de poder desacelerar e acompanhar o que acontecia ao seu redor. Assim como nós, eles já deixaram de contar os dias que passam, Rebeca de sua janela começou a prestar mais atenção no que as janelas vizinhas mostram e entre uma delas estava Marcos. De maneira inusitada, esses dois vizinhos acabam se conhecendo e servindo de distração para cada um.

Conforme a narrativa se desenvolve vamos descobrindo mais sobre nossos protagonistas que conversam apenas mostrando um cartaz ao outro em suas varandas. Isso me lembrou muito de um vídeo que assisti entre uma deslizada do feed do twitter, o que faz ser muito romântico esse gesto deles. Um jeito engraçado visto que vivemos mais dependentes da tecnologia e uma simples troca de números já deixariam eles conectados.

Mas não é só Marcos que chama a atenção de Rebeca, mas o casal vizinho de Marcos também. Ela relata o casal como verdadeiros dois apaixonados e modelo ideal de um romance (ai, ai esses modelos impostos pela sociedade). Essa obsessão por acompanhar o casal faz com que Rebeca consiga enxergar muito mais do que aquele casal aparenta ser mas não mostra porta a fora do seu íntimo.

[...]

Confira a resenha completa em nosso site :)

site: https://www.soodablog.com.br/2020/06/Resenha-Pela-janela-Raquel-Segal.html

Gabriel Dias - @Done.em 10/06/2020

Pela Janela - Raquel Segal ⠀

O conto faz parte do projeto “Pela janela de casa”, um projeto que nasceu com a quarentena e traz assuntos pertinente ao momento, de autores renomados da editora.
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O livro trás de forma leve um tema delicado, inclusive recomendo a leitura, caso esteja bem.
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A Narrativa é intercalada entre Marcos e Rebeca, eles são vizinhos, e a história começa justamente com o estouro da pandemia do Corona Vírus, nessa situação, em quarentena, eles se adaptam a uma nova rotina e encontram uma amizade inesperada, conversando com cartazes, entre janelas.
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O leve romance toma conta por um momento peculiar, Rebeca admirando um casal, vizinho e amigos de Marcos, fica admirada com a sintonia deles, certo dia ela nota algo diferente, como se Gabriel estivesse oprimindo e agredindo Amanda.
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Gostei da proposta da Autora, além de fazer uma introdução brilhante do sentimento da quarentena, aborda a violência doméstica de uma forma bem direta e importante, onde a identificação é causada entre os personagens, o conto inclusive é simples, mas claro, e fica nítido qual é a mensagem.
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As situações criadas pela autora são coerentes e trazem desde o romance entre Rebeca e Marcos, e com isso, como a amizade influência na situação, seja por Marcos duvidar das afirmações de Rebeca, quanto nas negações de Amanda perante aos fatos.
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Um conto curto, não é leve por vários aspectos, mas extremamente importante, com escrita inteligente, gosto das situações criadas, mesmo que seja intenso, e focado em duas temáticas, vale a leitura.

site: https://www.instagram.com/p/CBEhe4lDOlW/

Leyd 04/06/2020

Quarentena? Não entendo como da noite para o dia declaram estado de emergência assim??? Foi o que Rebeca pensou, logo após ouvir o noticiário, enquanto tomava seu café antes de ir para o trabalho. Marcos por outro lado, recebeu a notícia assim que chegou no escritório: ??-Não leu seu email? Todo mundo foi dispensado.??

Ambos tiveram dificuldade de se adaptar ao Home Office, e em breve descobririam que as semelhanças ao lidar com o isolamento estavam a uma janela de distância. Marcos e Rebeca eram vizinhos de prédio e após a coincidência de um olhar, surge uma amizade inesperada.

Dentre tantos assuntos limitados a um pedaço de papel, nasce um repentino interesse mútuo, aliviando consideravelmente a rotina de isolamento social.
Isso era bom, pois a única forma que Rebeca encontrou para se sentir próxima de outras pessoas, foi através de seu terraço. .

Subitamente, cada janela que observava, abria uma porta para a intimidade. Fosse uma luz acendendo, uma família jantando, uma criança brincando, um casal transando ou uma senhora dormindo? Todos se tornavam um motivo para ela superar seu trauma.

Quando repentinamente ela avista seu casal favorito, e eles pareciam estar? dançando? Não, não? Eles estavam? Rebeca não consegue acreditar no que vê, ela pode ter confundido tudo, eles sempre pareciam tão apaixonados, de qualquer forma, ela precisa fazer alguma coisa a respeito.

A magia de ler histórias que se passam na quarentena trás a ilusão de que elas acabaram de acontecer, o que unifica de uma forma singular leitor, autor e obra. A proposta da Editora Planeta com o projeto ?Pela Janela de Casa? que agrupam três contos relacionados ao momento atual é extraordinariamente intencional e eficaz. .

Pela Janela trás uma linguagem concisa e uma proximidade que dialoga com leitor/telespectador, através de uma narrativa serena que se desenrola literalmente pela janela. Os capítulos curtos parecem caber milimetricamente na prosa subjetiva de Raquel Segal, nos fazendo desejar e ao mesmo tempo detestar o ponto final.

Leyd 04/06/2020

Quarentena? Não entendo como da noite para o dia declaram estado de emergência assim??? Foi o que Rebeca pensou, logo após ouvir o noticiário, enquanto tomava seu café antes de ir para o trabalho. Marcos por outro lado, recebeu a notícia assim que chegou no escritório: ??-Não leu seu email? Todo mundo foi dispensado.??

Ambos tiveram dificuldade de se adaptar ao Home Office, e em breve descobririam que as semelhanças ao lidar com o isolamento estavam a uma janela de distância. Marcos e Rebeca eram vizinhos de prédio e após a coincidência de um olhar, surge uma amizade inesperada.

Dentre tantos assuntos limitados a um pedaço de papel, nasce um repentino interesse mútuo, aliviando consideravelmente a rotina de isolamento social.
Isso era bom, pois a única forma que Rebeca encontrou para se sentir próxima de outras pessoas, foi através de seu terraço. .

Subitamente, cada janela que observava, abria uma porta para a intimidade. Fosse uma luz acendendo, uma família jantando, uma criança brincando, um casal transando ou uma senhora dormindo? Todos se tornavam um motivo para ela superar seu trauma.

Quando repentinamente ela avista seu casal favorito, e eles pareciam estar? dançando? Não, não? Eles estavam? Rebeca não consegue acreditar no que vê, ela pode ter confundido tudo, eles sempre pareciam tão apaixonados, de qualquer forma, ela precisa fazer alguma coisa a respeito.

A magia de ler histórias que se passam na quarentena trás a ilusão de que elas acabaram de acontecer, o que unifica de uma forma singular leitor, autor e obra. A proposta da Editora Planeta com o projeto ?Pela Janela de Casa? que agrupam três contos relacionados ao momento atual é extraordinariamente intencional e eficaz. .

Pela Janela trás uma linguagem concisa e uma proximidade que dialoga com leitor/telespectador, através de uma narrativa serena que se desenrola literalmente pela janela. Os capítulos curtos parecem caber milimetricamente na prosa subjetiva de Raquel Segal, nos fazendo desejar e ao mesmo tempo detestar o ponto final.