Os Homenzinhos Livres

Os Homenzinhos Livres Terry Pratchett




Resenhas - Os Pequenos Homens Livres


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Dexter 20/05/2015

Como de costume as Bruxas são as melhores personagens do Discworld, sempre bom saber que surge mais uma pra esse grupo tão inteligente e tão engraçado. Prattchet e Gaiman tem essa admiração boa por protagonistas femininas e é sempre hilário como os magos são meio patetas, apesar de se acharem muito. Fiquei muito cuiroso por saber mais sobre a história da Tiffany, mesmo que essa aventura tenha sido excelente.
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ACarvalho 22/11/2016minha estante
Realmente, tem MUITA coisa parecida com Coraline. A questão é que Os pequenos homens Livres foi escrito sete anos antes - então, se alguém copiou alguma coisa (e eu acho que copiou, sim) foi o Gaiman. A Outra Mãe e seus bonecos tem similaridades demais com a Rainha e os Dromos.




Butakun 13/05/2013

Diversão sem barreiras entre os mundos
Mais um livro que apenas prova a genialidade do Terry como autor de fantasia e notas de rodapé, rs. Mesmo sendo meio afastado do Discworld, o ambiente desse livre é ricamente fantástico e apaixonante. Os Nac Mac Feegles ganharam um novo fã.
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CinMeireles 06/01/2013

Uma Pequena Bruxa do Giz Contra o Reino das Fadas
"Mas, daquela vez, tinha sido magia. Não deixava de ser magia só porque você descobriu como funcionava".

Nessa bela obra de Pratchett, que se passa no Discworld, somos apresentados a Tiffany Dolorida, uma menina de 9 anos que decide se tornar bruxa. Com a ajuda de outra bruxa, senhorita Perspicácia Carrapato, e dos Nac Mac Feegle, também conhecidos como Pequenos Homens Livres, ela terá que ir até o terrível mundo das Fadas para resgatar seu irmãozinho, sequestrado pela Rainha.
Infantil, mas não ingênuo, esse livro faz uso de um pano de fundo bastante comum para desenvolver uma história encantadora. A delicada e profunda relação entre Tiffany e sua avó, que é mostrada apenas em recordações da menina, proporciona alguns dos momentos mais reflexivos e interessantes. Há também, durante boa parte do livro, a dúvida sobre Vovó Dolorida ter ou não ter sido bruxa - afinal, não deixa de ser magia só porque você descobriu como funcionava...
Fiquei fascinada pelo Giz, a terra onde Tiffany vive. Desde o início, a senhorita Carrapato se mostra intrigada, pois bruxas não poderiam se desenvolver no Giz, terreno mole demais para isso. Conforme a história do Giz vai sendo sutilmente contada, sem revelar seus mistérios, essa terra fascinante vai se mostrando ser, sim, o lugar perfeito para o surgimento de uma grande bruxa.
Todo o ambiente e toda a trama da história são mostrados de forma que fascina e prende o leitor. A luta do pensamento real contra os sonhos, a realidade contra a ilusão, a força que é necessária para se encarar a realidade, a vida e a morte - esses elementos, bastante pesados, são mostrados com a leveza e sutileza necessárias a um livro direcionado a crianças, mas sem jamais desrespeitar a inteligência delas. Com belas frases, muita aventura, e momentos de reflexão filosófica apresentados com sutileza, esse é um livro que vale a pena ser lido por pessoas de qualquer idade.
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Samantha 01/07/2012

Os Nac Mac Feegles
Uma das figuras mais interessantes desse livro são os Nac Mac Feegles, mais conhecidos como pequenos Homens livres, são engraçados e meio violentos. Gostei deles principalmente pela coragem, tão pequenos mas capazes de derrubar um homem!

Leia mais sobre o livro:
http://sopramenores.blogspot.com.br/2012/06/os-pequenos-homens-livres.html
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Fimbrethil Call 19/09/2011

Mais maduro.
Além de rir o tempo todo, se divertir até não poder mais com as referências muito inteligentes que sir Terry Pratchett faz, a gente também se surpreende e muito com a maturidade desse livro, realmente muito bom.
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Marselle Urman 20/07/2011

Mistura de "Crônicas de Nárnia" com um pouco de "Coraline".
O que salva a estória são os Wee Free Man, os Nac Mac Feegles, muito engraçados embora não sejam muito mais que pixies irlandeses numa versão Smurf.

A narrativa é um pouco desorganizada, terminei o livro com a sensação de que faltava alguma coisa...
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Bruno Leandro 13/07/2011

Pode uma bruxa se formar no Giz?
Tiffany é uma garota de apenas nove anos que tem uma ambição definida para sua vida: se tornar uma bruxa. Seus motivos são, ao mesmo tempo, egoístas e altruístas, como toda bruxa tem de ser. E é graças a essa contradição terrypratchetteanna que mais uma das incríveis aventuras do Discworld começa.
Considero Terry Pratchett um mestre e leio tudo o que sai dele no Brasil (acho que vou parar de esperar e encomendar o que vem de fora, mesmo). As histórias de que mais gosto são as com o “mago picareta” Rincewind e as da Vovó Cera-do-Tempo, personagens com os quais a diversão é garantida. Mas, esta não é uma história sobre eles, mas sobre uma pequena garota que tem seu irmão roubado pela Rainha do mundo dos contos de fada e, com a ajuda de pequenos homens azuis (os pequenos homens livres), uma frigideira e sua inteligência irá desafiar um mundo de faz-de-conta para trazê-lo de volta.
Sem errar na mão, Terry Pratchett conta uma história incrível, onde as decisões mais simples (e as pessoas de pensamentos mais simples) são as mais certas a se seguir. Não há grandes luzes nem momentos mágicos (talvez só um pouquinho) e a magia não é o que parece. Como diria Tiffany: “Não é porque você sabe como funciona, que deixa de ser magia”.
Enquanto outras bruxas são feitas de terra, areia e até mesmo argila, Tiffany vai provar que uma bruxa pode ser, sim, durona, mesmo vindo do Giz, principalmente vindo do Giz. E, como sempre, consegue trazer uma história incrível com os elementos mais inesperados. Temos um pouco de “Alice no país das maravilhas e através do espelho”, “Coração Valente”, lendas do Reino Unido e várias outras misturas deliciosas. Tem horas em que a gente até pensa nos “Smurfs”! A história até deixou a desejar em alguns pontos, mas foram tão ínfimos que isso não atrapalhou em nada a leitura.
Espero que gostem dessa maravilhosa história tanto quanto eu, que a achei simplesmente fantástica.
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Tayla Olandim 08/01/2011

Bruxas, Humor inteligente e... Feegles!
"Era assim que funcionava. Sem nenhuma magia. Mas, daquela vez, tinha sido magia. E não deixava de ser magia só porque você descobria como tinha sido feito...".

A ideia central do livro é bem simples.

É a história de Tiffany Dolorida, uma bruxa nascida no Giz (uma das muitas terras do Discworld), algo que deixa outra bruxa, Senhorita Perspicácia Carrapato extremamente incomodada, afinal, o Giz não é um bom lugar para uma bruxa nascer, giz é muito úmido, muito mole e frágil, bruxas precisam de rochas mais sólidas e resistentes para se formarem.

Tiffany ainda não sabe que é uma bruxa (Desconfiar e desejar, sim, saber, não), mas, mesmo assim, armada apenas de um livro sobre doenças de ovelhas, uma frigideira de ferro e de seus próprios poderes ainda adormecidos, ela terá que enfrentar a Rainha do Reino das Fadas quando essa invade seu mundo e sequestra seu irmãozinho. Seria impossível, é claro, se ela não tivesse a ajuda dos concelhos da Senhorita Perspicácia, de um sapo muito inteligente e principalmente dos Nac Mac Feegles, terríveis e incrivelmente fortes criaturinhas que não fazem mais nada além de brigar, beber, roubar e brigar mais um pouco.

A trama do livro não é das mais originais, afinal, o que é mais normal do que uma sétima filha bruxa e lutar contra a Rainha/Rei do Mundo das Fadas em busca de um irmãozinho perdido? Essa é a trama de um zilhão de histórias! Mas a forma com que esta trama, já tão utilizada, é narrada, cheia de comentários inteligentes, engraçados e até filosóficos, faz com que Os Pequenos Homens Livres se destaque e seja um livro incrível!

A leitura foi super gostosa, fluída e não teve nenhum momento em que a história deu aquela desanimada e em que o livro ficou cheio de encheção se linguiça - que, por causa das atuais preferências das editoras norte americanas em relação ao tamanho do livro, é algo que tende a acontecer com vários livros de ficção lá dos esteitis. Tanto o universo do Discworld quanto os personagens são incríveis e cheios de personalidade. Maurício ainda é o meu favorito da série de livros mais "infantis" do Pratchett (talvez por ser o primeiro livro que li dele), mas Os Pequenos Homens Livres é um livro incrível cheio de passagens memoráveis e que me deixou muito interessada nas outras histórias sobre a pequena Tiffany Dolorida, a Senhorita Carrapato, a Dona/Vovó Cera do Tempo e, é claro, os Nac Mac Feegles.
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Coruja 01/01/2011

Comecei o ano passado com Pratchett. Pareceu-me bastante promissor que começasse este ano também com ele. Na verdade, acho que farei disto uma tradição: começar o ano novo lendo algum dos livros de Pratchett. Para ser sincera, estava me coçando para começar a ler Os Pequenos Homens Livres desde que ele chegou, acho que em novembro; mas fiz o possível para me controlar e esperar até janeiro e o início do Desafio Literário 2011.

Mas então, finalmente, chegou dia 01, e terminado o café da manhã, a primeira coisa que fiz foi tirar este volume da estante e começar a ler. E ler. E ler mais um pouco, até que, quando vi, a mãe estava chamando para o almoço e eu tinha terminado a história e estava procurando uma imagem do quadro O Golpe de Mestre dos Camaradas do Mundo das Fadas, de Richard Dadd, que inspirou o mundo das fadas do livro.

Pratchett tem esse condão de te prender tão completamente em suas histórias que você esquece por um tempo do resto do mundo. Você ri sozinho, torce em voz alta e repentinamente é pego por pensamentos um tanto quanto filosóficos, entremeados à exposição do ridículo que é bem uma constante nos livros dele.

Você é forçado a pensar, mesmo sem perceber; o riso em Pratchett é muitas vezes o rir de nós mesmos, dos reflexos da nossa sociedade num mundo absurdo em todas as suas tintas, o reconhecer desse absurdo como uma coisa real, às vezes pior no nosso mundo do que em Discworld.

O livro segue de perto as aventuras de Tiffany Dolorida, cujo irmão caçula foi raptado pela Rainha das Fadas. Tiffany tem nove anos, é determinada, racional, está armada com uma frigideira e tem a ajuda dos Nac Mac Feegles, os Pequenos Homens Livres.

Essas criaturas, de acordo com 'The Folklore of Discworld', são uma espécie extremamente independente, organizada em clãs relacionados entre si, formando uma grande família. Possuem cabelos vermelhos e têm os corpos cobertos de tatuagens e tinta azul, em padrões que indicam a que clã pertencem. Falam com forte sotaque escocês e normalmente, não ultrapassam quinze centímetros de altura. Gostam, basicamente, de três coisas: beber, brigar e roubar.

Em todo caso... Tiffany não é apenas uma garotinha metida a sabe-tudo: ela é material de primeira para bruxa (ser metida e sabe-tudo é apenas um dos muitos requisitos do cargo), possuindo a inata capacidade de encontrar soluções e aceitar responsabilidades. Ela tem dentro de si 'aquela pequena partezinha que fica lá firme':

"Aquela pequena partezinha que cuida do resto de você. É a Primeira Visão e um Pensamento Melhor o que cê tem, e isso é um pequeno dom e u'a grande maldição pra você. Cê vê e ouve o que os outros num conseguem, o mundo revela os seus segredos pra você, mas cê é sempre como aquela pessoa na festa segurando uma bebidinha num canto que num consegue se enturmar."

Os Pequenos Homens Livres é muito uma história sobre coragem e perseverança e sobre encontrar seu lugar, saber quem você é. Dentro da coleção de Discworld, é apontado como um livro mais infantil, como O Fabuloso Maurício e seus roedores letrados. Tendo lido os dois, posso dizer uma coisa: seria bom que mais crianças (e adultos) tomassem tento às lições apresentadas nessas histórias.

Fiquei, claro, com muita vontade de ler os volumes seguintes a este, que cuidam do crescimento de Tiffany, tanto fisicamente, como magicamente. Considerando que aos nove, ela conseguiu impressionar Vovó Cera do Tempo, a maior bruxa do Disco, quem sabe o que pode vir a seguir?

Verei se encomendo os livros... quando terminar de ler os que já estão em pilhas aqui em casa, claro.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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