The Vanishing Half

The Vanishing Half Brit Bennett
Brit Bennett




Resenhas -


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Wes 30/06/2020

Uma mistura de Euridice Gusmão com Evelyn Hugo
Quando eu vi as promos desse livro dizendo, A história de uma mulher negra se passando por branca, eu pensei: ué que lazeira é essa?! Só depois de ler que fui entender o motivo.

O livro se passa no começo dos anos 60 até o fim dos anos 80, período esse carregado de preconceito e descriminação por todo o canto dos EUA. E é aí que que começa a história de duas irmãs gêmeas bivitelinas, uma nasceu com a pele mais escura e outra mais clara. Ambas se separam enquanto eram mais jovens e vivem suas vidas sem contato nenhum desde então...

Enquanto uma sofre todo o preconceito da cidade por ser uma mulher negra e incansavelmente busca procurar sua irmã. A outra vive uma vida de estrela em ascensão interpretando papel de pessoas brancas e em alguns momentos renegando a sua identidade ou até mascarando. Até que uma personagem aprece e amarra o laço das duas.
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bmeetsevil 17/03/2021

Interessante
Acho que ouvi tanto gringo falar desse livro que criei um certo hype, o que acabou tornando-se a leitura meio meh. É um bom livro, interessante de ver como duas vidas conseguem ser tao opostas.
bmeetsevil 02/09/2021minha estante
Tornando a*




Ari Phanie 26/08/2021

“"The key to staying lost was to never love anything."”


Eu sempre menciono isso: livros com personagens complexos sempre me ganham. Eu amo ler histórias em que o autor cria pessoas labirínticas, intrincadas, multifacetadas, tão perturbadoras e difíceis de entender que quando você acha que sabe exatamente quem é aquela personagem, ela vai lá e te surpreende. É exatamente assim na vida real. As pessoas possuem mil camadas, e em The Vanishing Half da Brit Bennett não é diferente.

A história gira em torno de duas irmãs gêmeas, tão semelhantes que às vezes uma sentia que a outra não era um indivíduo diferente, mas uma versão de si mesma. No entanto, as gêmeas são diferentes. Desiree é descrita como a rebelde, aquela que quer escapar do lugar onde cresceu, a "ovelha negra da família". Stella é a quieta, que faz as coisas certas e não procura problemas para si mesma. Um dia as duas resolvem fugir e ir para Nova Orleans, onde podem ter melhores chances do que naquela cidadezinha de negros claros que não suporta negros escuros. No entanto, em Nova Orleans, uma irmã abandona a outra.
Desiree encontra um trabalho e depois se casa. Mas as coisas dão errado e ela volta para casa carregando consigo uma criança negra de tom escuro como a noite. Sua filha Jude enfrenta o colorismo daquela pequena sociedade de pretos que se acham brancos. Em outro canto do país está Stella, muito bem casada e também com uma filha. O que surpreende é que Stella agora é branca. Vive como branca, casada com um branco, morando em uma comunidade branca. A história de Stella começa a ser narrada no final dos anos 60, então você sabe que tem alguma coisa errada. Logo você percebe que Stella criou um personagem muito bem sucedido. Ela finge ser branca já que é clara o suficiente pra isso. Como se isso já não fosse ruim o suficiente, Stella não quer contato nenhum com outros negros, na verdade, até segrega outros negros. Quando você começa a ler sobre a Stella é muito difícil não odiar ela. Não dá pra entender de imediato as motivações dela. Mas assim que ela conhece sua nova vizinha negra, a autora vai removendo as camadas da personagem. Você entende algumas coisas sobre a Stella. O trauma dela é o alicerce da criação da fachada de branca. Brancos tem tudo, certo? Nunca correm o risco de serem mortos pela sua cor. Conseguem as coisas muito mais rápido e fácil do que qualquer outro indivíduo de cor. Então, se você pode ser outra pessoa, por que não? Você compreende esse raciocínio, mas não digere. Stella é uma dessas personagens marcantes que você odeia, entende, sente pena, torce por ela, torce contra ela, quer ler mais sobre ela. É a melhor personagem da história, mas é também a pior. Sem dúvida, ela é inesquecível.

Além das irmãs Vignes, nós conhecemos as primas Jude e Kennedy, filhas de Desiree e Stella, respectivamente. Jude escapa de Mallard na primeira oportunidade que aparece indo para a faculdade, onde encontra mais preconceito. E encontra também o lindo Reese. A relação dos dois é linda, e eu queria que tivesse tido mais espaço na história. Eu leria tranquilamente um livro só sobre Jude e Reese porque o relacionamento deles é fofo e sendo Reese um homem trans, eu queria muito ler mais sobre a trajetória deles juntos e separados. Já quando se trata de Kennedy não posso dizer que algo nela seja interessante. Ela tem problemas de identidade por causa da mãe, e também problemas de pertencimento pelo mesmo motivo. Muitos mommy issues. E tudo bem, ela poderia ser uma personagem tão complexa quanto Stella, mas acabou soando apenas como uma garotinha mimada tentando chamar a atenção da mãe e/ou feri-la, o que é compreensível já que a mãe dela mente sobre tudo, mas mesmo assim, peguei ranço dela.

Ok, resumindo, a história que gira em torno das gêmeas idênticas dá muitas voltas e cobre muitas épocas, e fala sobre família, identidade, colorismo e racismo. É um livro denso que traz muita, muita reflexão, e também muita indignação. Gostei de todos os personagens, são todos bem construídos e a história ressoa em você. É difícil digerir tudo imediatamente. Só não leva cinco estrelas por causa de todo o drama e vai-e-volta da Kennedy. Mas está super recomendado.
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isa 08/06/2021

Leitura muito importante!
"As irmãs Vignes são gêmeas idênticas. Quando, aos 16 anos, resolvem fugir de casa, elas não fazem ideia de como isso vai alterar suas trajetórias. Mais de uma década depois, uma delas volta para a cidade natal ? uma comunidade negra no sul dos Estados Unidos obcecada por novas gerações de pele cada vez mais clara ?, e o choque não poderia ser maior. Porque ela não apenas chega sem a irmã, mas com uma criança. Uma criança de pele muito escura.

Para as gêmeas, a separação não significou apenas o rompimento de um laço sanguíneo. Elas se encontram em pontos muito distantes em uma sociedade racista: enquanto uma se casa com um homem negro e é obrigada a retornar ao lugar de onde escapou tantos anos antes, a outra é vista como branca, e o marido branco não faz ideia de seu passado. Ainda que separadas por milhares de quilômetros ? e incontáveis mentiras ?, o destino das duas permanece interligado. E o que acontecerá quando os caminhos de suas filhas acabarem se cruzando também?

Ao reunir diversos núcleos e gerações de uma mesma família, do extremo sul dos Estados Unidos à Califórnia, entre os anos 1950 e 1990, Brit Bennett constrói uma história emocionante, que também analisa de forma brilhante conceitos como passabilidade e colorismo. A metade perdida trata de questões raciais, explora a influência duradoura do passado em nossas vidas ? seu poder de moldar decisões, desejos e expectativas ? e apresenta as razões pelas quais algumas pessoas se sentem compelidas a se afastar de suas origens."
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lucasgalvao 12/03/2021

Necessário
Uma história envolvente, que mostra como a cultura do racismo (em especial o americano ? que não é muito diferente do nosso) é complexo e presente inclusive dentro da comunidade negra. Mostra o quanto as duas personagens principais lutaram (de sua própria maneira) para ter uma vida melhor, escolhendo caminhos completamente diferentes. Muito na leitura poderia ter sido poupado, mas a leitura foi tão prazerosa que não queria que o livro acabasse.
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juliapassos14 08/09/2021

Interessante
O livro conta a história de Desiree e Stella, irmãs gêmeas, que cresceram em uma pequena comunidade negra no sul dos Estados Unidos, que era obcecada por criar gerações de pele cada vez mais clara. Com uma infância difícil e regada pelo racismo, as irmãs fogem de casa e, eventualmente, tem as suas trajetórias separadas: uma se torna mãe de uma garota com a pele tão escura quanto a noite (que é rejeitada pela cidade natal da mãe, por não seguir o padrão da pele clara) e outra busca incansavelmente a liberdade de se passar por uma mulher branca. A reviravolta da história se dá no momento em que as filhas de Stella e Desiree se encontram e percebem o choque das diferentes culturas nas quais cresceram.

A história é interessante e densa, passando por diversos períodos da vida de cada uma das irmãs e o desenrolar de suas vidas, de acordo com as decisões que tomaram. Algumas partes do livro podem ser difíceis de digerir, uma vez que os personagens são bastante complexos, mas no geral aborda temas extremamente importantes como o colorismo, preconceito e até mesmo LGBTQIA+.
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glhrmnc 22/02/2022

interessante ler esse livro num país tão miscigenado como o brasil (e onde se fala tanto sobre colorismo, e onde boa parte da população tem pessoas negras na família mesmo que não se identifiquem como e a divisão não seja tão evidenciada) e em 2021, onde a conversa sobre racismo ainda é tão atual quanto nos anos 80. me emocionei, me marcou demais a forma como mesmo estando separadas continuaram tendo uma parte da outra através das filhas e como a mãe delas no final da vida via as gêmeas como duas partes de um todo.
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koozinho 10/10/2021

Foda
acabei este livro ontem e real nn sei mais oq fazer da vida Meu cérebro eh só Jude Stella Desiree ? os personagens são tão perfeitos Sério tô num apego tão grande ! os quotes desse livro a história td como ela se desenvolve como eh completa ,,, o jeito q ela liga tds os pontos sem palavras Foda só isso FODA
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Carolina 28/01/2021

Leitura que expande horizontes
Nunca tinha lido um livro que mostrasse o cenário racial nos EUA da forma como esse livro consegue retratar. Ele mostra um espectro muito mais complexo do que apenas ser negro ou branco, e explora a identidade e autoafirmação de pessoas de famílias mistas, o que pode ser visto de forma semelhante em grande parte das famílias no nosso próprio país.

A narrativa é viciante, e a forma como vamos aprendendo pouco a pouco a visão de diferentes pessoas do núcleo familiar retratado mostra a habilidade da autora como contadora de histórias.

Sem dúvida se tornou um dos meus favoritos da vida! Espero que em breve tenhamos uma tradução para o português, para que mais pessoas tenham acesso à essa história que acrescenta tanto à nós quando a lemos.
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Diana Gomes 05/06/2021

Não é um livro que vai agradar todo mundo, acho que existe um público específico que pode gostar e realmente aproveitar essa história. A escrita da Brit Bennet me lembrou muito a da Celeste Ng.
Eu gostei muito dos personagens, da forma como a autora aborda as diferenças e peculiaridades de cada uma das irmãs e como elas vão mudando e se construindo como as mulheres que chegam a ser no final do livro. É um livro que pode levantar discussões envolta da negritude, do racismo, mas também (e eu diria que principalmente) sobre o que denominam como colorismo, e como isso tudo vai afetar as irmãs Vignes, os relacionamentos delas com as outras pessoas ao redor e entre elas mesmas.
Os saltos no tempo que acontecem ao longo do livro acabam deixando alguns questionamentos sem conclusões e algumas coisas eu gostaria de saber um pouco mais, de saber detalhes.
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Stefany 09/07/2023

Li esse livro ao mesmo tempo que Pachinko, e foi uma experiência interessante porque apesar de serem tão diferentes eles possuem algumas semelhanças: o fato da história acompanhar gerações de uma mesma família ao longo dos anos, o abandono de sua identidade, etc.

Mas aqui a história se passa nos Estados Unidos em contexto de segregação racial, onde acompanhamos essa pequena cidade habitada por pessoas negras, mas que fisicamente não parecem negras de forma alguma. Achei muito diferente todo conceito de Mallard, sendo esse lugar para pessoas de pele clara que nunca seriam aceitos como brancos devido sua origem negra, mas que ao mesmo tempo se esforçava para clarear a pele cada vez mais ao longo dos anos.

"A town for men lime him, who would never be accepted as white but refused to be treated like negroes."

E com esse pano de fundo, foi uma jornada muito interessante poder acompanhar a história de Stella e Desiree na busca pelo seu próprio caminho, e como cada uma construiu sua própria vida. A teia de mentiras que foi se formando me deixava ansiosa, porque eu não sabia como aquilo seria resolvido. A sensação é de que não era possível desfazer o nó que foi criado, porque cada mentira se ramificava em outra, até que se percebe uma vida inteira baseada em inverdades. E não acho que há como voltar atrás disso.

De tempos em tempos fico obcecada com alguns autores e decido que quero ler toda a sua obra, e sendo esse o segundo livro que leio de Brit, sinto que já quero ler até sua lista de compras. Essa autora tem uma forma tão bonita de escrever, ela sabe construir bons personagens e humanizá-los de tal forma que mesmo discordando de suas atitudes ainda conseguimos o porquê fizeram o que fizeram. E eu adoro livros assim. Já estou ansiosa para ler a próxima preciosidade que ela escrever e, se for como esse livro, sei que já vou gostar.
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Heloisa.Damian 23/10/2020

Muito bom!
Tô impressionada! Esse livro é muito bom. Vale a pena a leitura e de cara, você aprende um pouco mais sobre o racismo, abuso, cultura, e como era nos anos 60/70.
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Kelly 10/02/2021

Interessante
Mto interessante ver que irmãs gêmeas conseguem levar vidas tão diferentes, uma se passando por uma mulher branca e outra considerada negra, mas mto clara para a cidade onde mora. Uma casa com um marido branco, tem uma filha branca. A outra tem uma filha negra, que chama a atenção justamente por isso. E podemos ver o papel que o preconceito tem em tudo isso.
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Camila Felicio 13/11/2023minha estante
Obrigada pela resenha me salvou dinheiro kkk Estava na minha wish, mas sempre tive a impressão de que podia ser monôtono kkkkkkkkkkkkkkk


Lets 13/11/2023minha estante
Hahahahaha a sorte é que achei por 5 reais na versão em inglês na promoção ??




Clara Xavier @araclana 28/03/2021

?The Vanishing Half (A Metade Perdida) - Brit Bennett ? 4/5
The Vanishing Half acrescentou um novo olhar sobre a racializac?a?o e colorismo que eu ainda na?o tinha me deparado em um livro de ficc?a?o. Muito grata por aprender um pouco mais.

Em 1954, as ge?meas Desiree e Stella Vignes de 16 anos, fogem de sua casa em um pequena cidade do sul do Estados Unidos em busca de novos horizontes e oportunidades. As duas, sendo negras de peles claras, te?m suas vidas separadas quando uma delas decide seguir seu caminho e viver a vida "passando" por uma mulher branca, ja? que por mais de uma vez ela havia experimentado entrar em locais proibidos e acabava na?o sendo notada. Mas qual foi o custo de suas escolha?

O desenvolvimento dessa histo?ria e? envolvente e altamente reflexivo. Ela contada ate? meados dos anos 80 e mostra o desenrolar na?o so? da vidas das duas, mas tambe?m das pessoas que elas se relacionam e amam. Para ser sincera, todos eles parecem ter perdido uma metade que desapareceu, que se perdeu... sa?o muitos personagens e histo?rias u?nicas que faz o livro ser ta?o rico. Tem aquele que passa por luto, quem sente saudade, que e? abandonado, quem foge, quem fica... Tem decepc?a?o, tem medo, tem raiva e um abismo entre os mundos.

*Preciso acrescentar o qua?o legal foi ter um personagem trans na histo?ria*

Recomendo a leitura! Por favor, se ja? tiver lido, me diga o que achou.

Possivelmente, ele vai ganhar adaptac?a?o para HBO como uma se?rie em breve. EBAAAA!
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