Resenhas - História do Pensamento Econômico

Inlectus 18/04/2009

Indispensavel.
Não só para o estudante de econômia, mas de ciência política, história, adimistração, direito, e demais ciêncas humanas e sociais aplicadas.

Marcelo 31/12/2022

Ótimo livro. Bastante denso para quem não é da área e mesmo para quem é da área, algumas partes, especialmente envolvendo derivações de fórmulas, podem exigir muita atenção e releituras demoradas de alguns trechos, a fim de alcançar a compreensão de fato. Para isto, papel e caneta, escrever fórmulas e brincar com os valores delas e de suas representações gráficas, observando o comportamento das curvas ao se alterar os valores, podem ajudar.

Quanto as reclamações sobre os últimos capítulos, não dêem bola. Algumas pessoas creem que suas ideias não devam ser criticadas, algo que não faz o menor sentido do ponto de vista da ciência, e aqui falamos de ciência econômica.

Se uma ideia é boa, qualquer que seja, ela deve, sim, ser criticada. E quem estuda a área, concorde ou não, deve, sim, ler as críticas com a mente o mais aberta possível. Só assim uma pessoa (e o corpo científico como um todo) saberá quais ideias são boas de fato e quais ideias simplesmente não foram criticadas, atacadas o suficiente.

Não há o menor sentido em se furtar de ler críticas a uma teoria (pq se gosta dela ou pq "já" se crê nela). É contra produtivo e perigoso.

Bruno 18/01/2021

É preciso ter cuidado
Não se espera que um livro de História do pensamento econômico seja lido por um indivíduo incauto.
Não é um livro didático, tampouco aplicável ao dia a dia do indivíduo ordinário.
Após a leitura deste livro, esse é um fato que me tranquiliza.
Estamos falando de um excelente livro de História (ao menos até a década de 40) da economia moderna, mas um trágico tratado de pensamento crítico - e, para um livro que se propõe a ser ambos, é uma falha grave.
Os autores são declaradamente Marxistas e enamorados à teoria de Veblen. Explicitam isso na última página, mas o leitor atento já percebeu até então.
Os escritos pré-segunda guerra são profundamente esclarecedores. As críticas aos utilitaristas - ou a qualquer não socialista - são fundamentadas e alinhadas com a linha dos autores.
O problema começa com o pós-keynesianismo e as escolas austríaca e de Chicago (que, diga-se de passagem, não seguem premissas semelhantes). Os autores tratam com escárnio os pensadores neoclássicos e descrevem teorias capitalistas modernas com superficialidade e sarcasmo. As últimas 75 páginas poderiam muito bem ter sido retiradas de um blog sem credibilidade na Internet, em tom jocoso e contrário ao que foi usado até então.
A credibilidade de toda a obra é posta em dúvida quando o autor deixa claro sua impossibilidade em relatar os pensamentos mais modernos sem demagogia. Para quem já leu Keynes, von Mises, Friedman e Hayek, o final deste livro fere de morte a capacidade de crer no que foi dito em cada uma de suas páginas.
Aprecie com cuidado.

EduPlahtyn 30/08/2016

Esse é possivelmente o melhor livro de História Econômica pra se estudar os autores anteriores a Karl Marx, ou seja, até meados do século XIX. A apresentação das ideias e das biografias dos autores é extremamente crítica, e leva o leitor à discussão daqueles pensamentos contextualizados na história.

Por conta de seu viés declaradamente Marxista, Hunt passa a pecar nas discussões de ideias pós-Marx. Um dos autores que é praticamente ignorado por Hunt é Schumpeter, que está longe de ser irrelevante para a história do pensamento econômico.

Victor 02/08/2021

Cansativo
O livro é honesto, ele se propõe a ser uma perspectiva crítica, o que ele faz com ares de maestria, mas é isso, ele é crítico, e só.

Os primeiros autores são bem tratados, mas o autor perde a mão em críticas não tão bem fundadas. A partir disso o livro vira uma grande caça aos neoclássicos (que o autor pouco se preocupar em diferenciar liberais clássicos, de austríacos e de adeptos da escola de Chicago) e puxação de saco da heterodoxia econômica.

Mas não deixa de ser essencial, mas eu não acho que deveria ser o primeiro livro de quem quer realmente estudar a história do pensamento econômico, Stanley Brue e Feijó fazem isso melhor, Hunt é um bom livro para se ler já tendo uma base.

francis 13/07/2016

Visão deturpada..
Os autores do livro tem um claro viés marxista sobre todos os autores citados no livro, e isto simplesmente distorce todo o livro, não recomendo. Afinal se Marx entendesse alguma coisa de economia países comunista não acabariam sempre na miséria.

Junior 22/08/2022

Sólida introdução
Esse livro se trata de um belo apanhado histórico das principais correntes teóricas do pensamento econômico. Uma bela introdução que prepara qualquer um para um mergulho mais profundo no denso oceano da economia política.

Marcelo Purificação 30/03/2021

Que perspectiva...
Isso não é uma perspectiva crítica marxista stricto sensu... É uma crítica extremamente dura às formas extremadas do utilitarismo econômico, das Escolas de Bastiat, Say, Sênior, Escola Austríaca e Escola Econômica de Chicago dos Anos 1970, que são predominantes no pensamento econômico atual... É uma crítica muito importante visto à crise mundial de 2008 e 2013, e uma crença na especulação financeira sem lastro na produção, sem relação com trabalho e aspectos sociais...
Prefiro não tecer mais comentários sobre esse livro... Para evitar mais descarte...