Fabio Shiva 16/06/2013
“A morte não existe.”
A psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross tornou-se renomada mundialmente ao praticamente fundar a Tanatologia (estudo da morte) com o seu seminário “Sobre a Morte e o Morrer”, onde pacientes terminais eram entrevistados e falavam abertamente sobre como é estar morrendo... e até além, nos casos de quase morte, quando o paciente é declarado morto mas acaba voltando à vida. Esse estudo permitiu a Kübler-Ross elaborar a profunda teoria que ficou conhecida como “As cinco fases da Morte”, que retratam os estágios emocionais diante de qualquer processo de perda (sendo a morte a maior delas): Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação.
Como ela mesma afirma em sua belíssima e comovente autobiografia, “A Roda da Vida”, nada acontece por acaso. Por isso sei que a minha própria vida está de alguma forma ligada à de Kübler-Ross e ao seu maravilhoso trabalho, e que de algum modo a minha missão pessoal está conectada com a dela... Por isso não tenho como falar desse livro sem falar um pouco de mim mesmo.
Quando eu estudava Psicologia na UERJ, matriculei-me na disciplina eletiva de Tanatologia, com o incrível professor Celso Lugão (se me lembro bem, o desejo de estudar Tanatologia foi um dos fatores determinantes para que eu cursasse Psicologia). O contato com a pesquisa de Elisabeth Kübler-Ross me impactou tanto que junto com meu irmão decidi fazer uma ópera-rock inspirada em seu trabalho. O resultado foi o disco “VIDA – The Play of Change”, da banda Imago Mortis, lançado em 2002 e que recentemente me trouxe a alegria de ser considerado um dos 60 melhores álbuns do heavy metal nacional. Na época, o resultado imediato de mais de um ano pensando noite e dia na morte foi que eu mesmo fui parar numa UTI, com a vida por um fio, onde pude constatar por mim mesmo a veracidade da pesquisa da Dra. Kübler-Ross... uma experiência pela qual sou muito grato e que redefiniu completamente as minhas prioridades desde então.
Mais de dez anos depois, minha amada amiga Elda Araújo, uma grande médica que admiro imensamente, insistiu para que eu lesse esse livro, sem mencionar o nome da autora. Que surpresa a minha ao ler aquele nome tão familiar na capa do livro! Realmente, nada acontece por acaso!
Demorei um pouco na leitura, pelo simples motivo de que é difícil ler com os olhos marejados de emoção... Um livro que mexeu profundamente comigo, me fez refletir muito e me sentir mais perto de Deus. Só lembro de um único livro que calou tão fundo em minha alma, que foi a “Autobiografia de um Iogue” de Paramahansa Yogananda. Comparar o livro de Kübler-Ross com o livro que mais amo no mundo é a minha maneira de expressar o quanto o considero fundamental para a evolução da humanidade!
Recomendado com muito entusiasmo para todos os viventes!!!
“A morte não existe.” – Elisabeth Kübler-Ross
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