Auto da Compadecida

Auto da Compadecida Ariano Suassuna




Resenhas - Auto Da Compadecida


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Auzandir 10/09/2020

João, na hora do aperto, dá-se um jeito a tudo!
Suassuna se utiliza das histórias de cordel numa maestria única.
O livro é um roteiro da peça, mas é impossível não lembrar do filme que a maioria conhece.
Clássico e atual.
É leitura obrigatória.
Principalmente em dias onde uma boa gargalhada se faz necessária.
oLola 10/09/2020minha estante
suassana foi um gênio fala sério ?




Fellipe 15/07/2020

foi tudo pra mim
li tudinho em questão de horas e ri horrores, não esperava gostar tanto assim
Emmy 16/07/2020minha estante
Esse livro ai, amo demais




KKbarros82 07/07/2021

"Pobre tem lá senhoria, só tem desgraça!"
Não há resenha melhor do que o próprio Ariano contando um causo sobre sua peça teatral "Auto da Compadecida" informam, as más línguas, que toda vez que perguntam desse ocorrido, uma nova versão surge do próprio Suassuna. Vale a leitura da prosa.
"Reza a lenda que certa vez um crítico teatral abordou Ariano Suassuna e o inquiriu a respeito de alguns episódios do Auto da Compadecida. Disse ele: ?Como foi que o senhor teve aquela ideia do gato que defeca dinheiro?? Ariano respondeu: ?Eu achei num folheto de cordel.? O crítico: ?E a história da bexiga de sangue e da musiquinha que ressuscita a pessoa?? Ariano: ?Tirei de outro folheto.? O outro: ?E o cachorro que morre e deixa dinheiro para fazer o enterro?? Ariano: ?Aquilo ali é do folheto, também.? O sujeito impacientou-se e disse: ?Agora danou-se mesmo! Então, o que foi que o senhor escreveu?? E Ariano: ?Oxente! Escrevi foi a peça!?
Carolina.Gomes 29/08/2021minha estante
Preciso reler. Maravilhoso!




eusouwalrus 14/08/2021

o auto da compadecida
o livro é sensacional, a minha versão é em forma de teatro, grande parte dele é só com fala (leitor só curte mesmo os diálogos) o que fez do livro perfeito. tem umas narrações do palhaço mas é tudo muito bem construído. gostei demais, dei umas risadas, quem diria, hein?
fefeslibrary 14/08/2021minha estante
eu amo esse livro




Lorena 28/07/2021

Que delícia de leitura !!
Parecia que eu estava assistindo ao filme.

"Sei não, sei que foi assim" . CHICÓ
Cleber 28/07/2021minha estante
Adoro




Sophia1534 23/09/2021

Obra leve, engraçada e surpreendentemente moderna. Ótimo para ler em ressaca literária rs
Deu muita vontade de assistir à peça :)
Matheus656 23/09/2021minha estante
Ja quero ler




Suelli.coelho 01/03/2022

Sinto em dizer,mas a adptaçao para a televisão é muito melhor,apesar se ter sido incluido muitas outras coisas
Filippe 01/03/2022minha estante
A adaptação é brilhante




Ana 13/06/2021

EU AMEI DEMAIS! SE EU ESPERAVA ISSO??? NÃO. JÁ TINHA ASSISTIDO AO FILME, MAS O LIVRO>>>>>>>>>
JURO, É PERFEITO! LI EM 2H, VOU RELER COM CERTEZA!
enoua 13/06/2021minha estante
Chamou sr. Padre?
Não chamei Sr. Bispo




Thalia58 24/07/2022

Valorização da simplicidade e cultura popular
O que mais chama atenção na obra é a simplicidade, a valorização da cultura popular e ter um caráter circense. Suassuna faz críticas à hipocrisia e desonestidade dos ricos e do clero através da comédia, humor e as artimanhas e solércia de João Grilo.
Ao longo do texto e principalmente com a intercessão da Compadecida o autor mostra que as circunstâncias, o meio social, a fome e o medo levam as pessoas a agirem de forma não tão virtuosa.
Uma das coisas que me fez admirar ainda mais o autor foi a mudança que ele fez em duas expressões do livro por ter um caráter preconceituoso.
Dentre minhas partes favoritas, estão as histórias de Chicó, as artimanhas de João Grilo que expõem a hipocrisia, o julgamento dos personagens do terceiro ato e a surpresa que a aparição de Jesus Cristo causa (não vou contar aqui porque tira esse elemento surpresa de quem ainda não leu ou vou o filme).
Este é um livro que vale a pena ser lido porque além de ser divertido e valorizar a cultura popular, como Bruno Tavares diz em sua introdução do volume de comédias no livro que reúne a obra do autor, "é um teatro de de desmascaramento e de desconstrução dos pretensiosos, dos hipócritas e dos arrogantes."
Lucas 02/09/2022minha estante
Excelente resumo. Gosto muito do filme e pelo resumo vou adiciona o livro a lista de próximos livros.




Perdida_nas_Estrelas 10/09/2022

Encantador!
Minha primeira leitura de Ariano e não poderia ser melhor, pois ele consegue nos entreter de uma forma única, as expressões regionais são únicas no nosso Brasil, e é de forma encantadora que ele nos coloca ali naqueles cenários com Chicó e João Grilo e claro torcemos pelos dois ??
Este livro foi lido com muuuitas risadas e mesmo assim podemos ver críticas sociais nele como a pobreza retratada, o descaso dos patrões (o padeiro padeiro e sua mulher), a hipocrisia das "pessoas de Deus", o fato de Jesus ser negro e as pessoas se espantarem com tal fato, que na verdade seria muito mais lógico que o Jesus europeu de olhos azuis, e etc.
Ariano Suassuna consegue nos fazer pensar nesses fatores sociais enquanto podemos rir e nos divertir, e eu não poderia deixar de lembrar do filme durante toda a leitura, tal filme é um ícone do cinema nacional, uma obra espetacular!
PAI DOS RATO 16/09/2022minha estante
Deu vontade de ler ?




ana 29/09/2022

Não sei, só sei que foi assim
Comentei no início da leitura em como sou cadelinha da escrita do Ariano Suassuna, então pensa numa leitura boa, que foi tão porreta que me fez até chorar no ônibus.
Eu já avia sido fisgada pela perspicácia do querido Quaderna, agora tive o prazer de me entregar a petulância do grandíssimo João Grilo! Pensa num homem que sabe escrever personagens bons esse Ariano, bicho danado.
Amei! Leitura incrível
ana 29/09/2022minha estante
uai havia sem o h ?




Be 23/07/2022

Auto da Compadecida
MUITO BOMMMMMM!! serio que livro incrível. Nunca tinha lido um nacional tão bom quanto esse! as críticas sociais são tão sutis que quase nem se percebe! leiammmm
Marcelinho :) 23/07/2022minha estante
Clássico e perfeito, aaaaaaa que bom que gostou :')




Marcelaborlini 05/12/2022

Auto da Compadecida
Farei uma resenha pequena, mas não significa que não há nada de importante. Esse livro reflete com críticas e humor as culturas passadas e existentes em nosso país, principalmente na região nordestina. A história do tão conhecido sertão também é retratada, de maneira engraçada, mas com desafios e muita luta por sobrevivência. A seca, a fome, a violência, o coronelismo, a pobreza e outras questões fazem parte dessa leitura leve, porém, sem deixar de carregar um peso.
Bruna 05/12/2022minha estante
Tá na minha lista !!! Quero muito ler logo esse livro nessa edição.




Emanuel.Müller 24/10/2022

Ótimo obra para começar na literatura brasileira
Se alguém, porventura, me pedisse uma recomendação de leitura para iniciar seus passos na literatura brasileira, ou até mesmo em peças teatrais, indicaria de coração esta obra que aqui resenho, o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Não indicaria pelo fato desta obra ser conhecida pelo filme ou pela minissérie, mas sim, porque ela é uma peça, cuja leitura flui e é muito acessível.

Se o leitor aqui, de minha resenha, conhece ou não o livro, não tem problema! Aos que conhecem, notarão que a obra tem sim semelhanças, mas diferenças especiais que só a peça pode oferecer. E aos que não conhecem, é uma ótima obra para começar.
Pode ser que haja alguém que já viu o filme e profira as seguintes palavras: “para que lerei esta pessoa, cujo enredo já enredo já conheço? Não tem graça ler algo que conheço da cabeça aos pés”. O pensamento hodierno sobre “spoilers”, na minha opinião, só é válido quando a obra é nossa, mas não vale para os clássicos. Explico: quantos de vocês conhecem o fato da Paixão de Cristo? Creio que a grande maioria, e aposto que vocês já viram inúmeras versões cinematográficas da Paixão do Senhor. Para quê se já conhecem a história? Isto se dá pelo fato de que todos nós desejamos conhecer a versão trabalhada nos filmes. O modo como se reproduz o fato da Paixão difere muito de um filme para outro, embora o fato seja o mesmo. Mas aqui comentei sobre a representação de um fato concreto, e o que dizer de um clássico literário como o Auto da Compadecida?

É verdade que o cineasta correspondeu de forma muito parecida com a obra literária, mas também tem as suas diferenças. Vejamos que na obra de Ariano, há a existência do Frade e do Sacristão, mas não há a existência da filha do Major, tal como no filme. Não vejo como problema, porque o cineasta quis por a sua impressão digital sobre o filme, mas para quem ler a peça teatral de Ariano, notará nuances engraçadas e reflexivas que não estão presentes no filme.

Um exemplo: compartilho aqui duas das falas iniciais do Palhaço, que é a própria representação do autor:

“Auto da Compadecida! O julgamento de alguns canalhas, entre os quais um sacristão, um padre e um bispo para exercício de moralidade.
[...] Ao escrever esta peça, onde combate o mundanismo, praga de sua igreja, o autor quis ser representado por um palhaço, para indicar que sabe, mais do que ninguém, que sua alma é um velho catre, cheio de insensatez e de solércia. Ele não tinha o direito de tocar nesse tema, mas ousou fazê-lo, baseado no espírito popular de sua gente, porque acredita que esse povo sofre e tem direito a certas intimidades” (SUASSUNA, 2014, p. 17.18).

O combate que Ariano Suassuna faz nesta peça é a hipocrisia no geral. O farisaísmo de uns (lembremo-nos de uma das falas de Nossa Senhor, que é a Compadecida, ‘como todo o fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu consumado’ (SUASSUNA, 2014, p. 146)) e a traição dos próprios princípios morais, éticos e religiosos por certos interesses.

Não se trata de uma peça anticlerical, como alguns acusam, e o próprio Ariano Suassuna se defende da seguinte forma:
“Eu critiquei os padres e bispos maus. Eu sou católico de verdade. E em RESPEITO aos padres e bispos bons, eu critico aqueles que são maus”” (SUASSUNA, Ariano. apud. FIEL CATÓLICO. Sobre as críticas aos desmandos do clero. Disponível em Acesso em 23 out. 2022).
Torna-se ainda mais nítido e claro tal questão, quando vemos que o frade (personagem que não está presente no filme), humilhado várias vezes pelo prepotente bispo – que o chamava de “débil mental”, na verdade, era o homem mais santo dos personagens desta peça. Tanto é que foi o único que se dispôs a querer confessar os personagens antes deles morrerem, mas como Severino queria mata-los o mais rápido possível, o frade deu-lhes a absolvição geral, sob risco de morte dos confessados (cf. SUASSUNA, 2014, p. 97).

O frade não morre e é poupado por Severino. De acordo com a acusação de Encourado para cima do bispo, o Encourado, que é o próprio Satanás, afirma o seguinte:
“ENCOURADO: Arrogância e falta de humildade no desempenho de suas funções: esse bispo, falando com um pequeno, tinha um orgulho só comparável à subserviência que usava para tratar com os grandes. Isto sem se falar no fato de que vivia com um santo homem, tratando-o sempre com o maior desprezo.
BISPO: Como um santo homem, eu?
ENCOURADO: Sim, o frade.
BISPO: Só aquele imbecil mesmo pode ser chamado de santo homem!
ENCOURADO: O processo de santificação dele está encaminhando por aí. Ele acaba de pedir para ser missionário e vai ser martirizado. Pra mim isso não passa de uma tolice, mas aí para Manuel você está se desgraçando.
BISPO: Mas é possível que aquele frade...
MANUEL [Nosso Senhor Jesus Cristo]: É perfeitamente possível” (SUASSUNA, 2014, p. 131s).


Vejamos que este frade foi escolhido pelo bispo anterior, que de acordo com João Grilo, o anterior era um bispo santo (cf. SUASSUNA, 2014, p. 55s).

Logo, afirmar que Ariano estava sendo anticlerical, é um erro danado. Além do mais, a obra é cheia de princípios doutrinários cristãos católicos. Tais princípios correspondem verdadeiramente a defesa de Ariano, “Eu sou católico de verdade. E em RESPEITO aos padres e bispos bons, eu critico aqueles que são maus”. Com isso, o nobre autor nos brinda com o exemplo de santidade e de amor ao próximo no personagem do frade, que na hora que todos eram para morrer, se dispôs a absolver os pecados deles, para que eles sejam salvos pela graça do Altíssimo.


Esta obra pode muito bem ser usada PRUDENTEMENTE por catequista, a fim de ensinar sobre as realidades eternas e sobre a escatologia. Tal como bem ensina o Cardeal Angelo Amato, é FUNDAMENTAL que hoje se ensine sobre o fim último das coisas, sobre a morte e sobre a vida eterna (cf. AMATO, Angelo. O que é o paraíso? Tradução de: Mário José dos Santos. Lisboa, Portugal: Paulus, 2014. p. 57). Porque a morte, como bem diz Chicó, “Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre!” (SUASSUNA, 2014, p. 45). O conhecimento da morte e da vida eterna faz com que vivamos a vida bem, e evitemos a todo o custo o mal, assim como o conhecimento da vida eterna nos dá a esperança, a esperança da ressurreição, pois o Cristo Ressuscitado é a nossa esperança e a nossa garantia de que a morte não é o fim. E a obra de Suassuna pode ser uma obra bem catequética para nos ensinar de que a morte não é onde tudo acaba, mas é o começo, o começo de uma nova vida e uma nova qualidade de existência que está por vir.

Recomendo a todos a leitura desta preciosa obra de nossa literatura brasileira!
Ale 24/10/2022minha estante
Excelente resenha! Adicionei a obra na minha lista de desejos.




Vittor 16/06/2022

Maravilhoso
A história do Auto da Compadecida já muito famosa no Brasil inteiro, já assisti ao filme várias vezes mas nunca havia lido o livro, e me surpreende a obra adaptada ser tão fiel ao livro, é incrível, leitura rápida, nem da para sentir, a forma como a história se desenvolve é genial, houveram algumas alterações do filme para o livro que ao meu ver foram bem positivas, recomendo bastante a leitura desse clássico da literatura brasileira!
Douglas Finger 16/06/2022minha estante
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