Resenhas - Auto Da Compadecida

samarinha 16/10/2023

Auto da compadecida
Simplesmente uma leitura muito facil que prende e é muito rápida
Amei a parte do julgamento minha preferida, poderia ter lido em um dia, deu uma saudade do filme, é muito leal ao livro, muito igual, amei demais ler esse clássico.

Notas da Leitora 09/03/2022

Conhecia a história mas...
ler, entrar em contato com os personagens em sua narrativa distinta do audiovisual foi uma experiência excelente.
Adorei a escrita, a forma como se desenrola o enredo e já tô louca para buscar mais obras do autor!

Carol 10/08/2021

Ariano Vilar Suassuna é seu nome!
Eu amei ler essa peça de Ariano! ❤️ Auto da Compadecida sempre foi um dos meus filmes favoritos da vida, e poder ler essa obra na íntegra é algo que recomendo a todos. Mesmo.
Ariano consegue transmitir humor, religiosidade, compaixão, amizade, de uma forma tão singela, tão brasileira, que consegue agradar todos os públicos! Recomendadíssimo!! “Não sei, só sei que foi assim!” .

Nicollyzzzz. 21/02/2024

PERFEITO
Nunca tinha lido um livro nesse formato, mas já me apaixonei e vou correr atrás de outros.
apesar de ter visto o filme quando criança, não lembrava da história e acho que isso tornou a experiência da leitura ainda melhor.
li de uma vez só, e agora que acabei queria mais, o que me resta é (re)assistir o filme.

José Marques 14/08/2021

Como não ficar apaixonado?!
Já perdi as vezes que assisti O Auto da Compadecida, filme de 2000, e sempre me divirto, caindo na gaitada (risada, para os não nordestinos!).

Um filme de peso, com um elenco perfeito e insuperável, destaco entre eles @mathnachtergaele, @denisefragaoficial, @seltonmello, @limaduarte, @fernandamontenegrooficial, além do saudoso e grandioso Rogério Cardoso.

Sempre algo me deixava inquieto: precisava ler a peça do gigante Ariano Suassuna! Depois de 20 anos, finalmente li e fiz questão de fazer isso lentamente. Aproveitando cada palavra, imaginando cada situação, mesmo minha imaginação estando viciada com o filme de 2000.

Ariano traz no texto do Auto da Compadecida recortes de folhetos de cordel contendo a mais pura e fina tradição popular nordestina, nos apresentando nosso herói João Grilo e seu fiel amigo Chicó, vivendo situações únicas na cidade sertaneja Taperoá.

Qual motivo de gostar tanto? Eu, como nordestino e do sertão, me vejo em João Grilo, no Chicó, no Bispo, no Padre, no Padeiro, na Mulher do Padeiro, no Coronel e no Cangaceiro. Está ali, a nossa linguagem, nossas mungangas, nossos erros e nossos acertos. É uma cor das cores compõe a aquarela que é o Nordeste!

RECOMENDO! Leia, viva e sinta o nordeste.

Kell 09/09/2022

"Não sei, só sei que foi assim"
Uma leitura muito agradável. O auto da compadecida, é uma livro muito bom, fluído, divertido, engraçado. Um livro curto então li em 2 horas, foi incrível. Não tenho muito costume em li literatura nacional, mas estou gostando muito dos que estou lendo. Me indique livros nacionais.

Mari.Vasconcelos 17/05/2022

Quase morro de rir
O livro é tal qual o filme
Pelo menos do que lembro já que devo tê-lo visto há uns dez anos atrás

"Lá vem a Compadecida!
Mulher em tudo se mete!"
(Diabo)

laurasantana 24/11/2023

Auto da compadecida
O auto da compadecida foi uma das coisas mais deliciosas que tenho lido em vida minha, desde que sei ler.

@descobrinaspaginas 10/01/2021

Que experiência literária
Sou apaixonada pela história de O auto da compadecida. Sempre soube que a adaptação para o cinema era fiel ao livro, mas a minha experiência foi incrível, divertida, emocionante e me fez apaixonar ainda mais pela obra.

Através do aplicativo Storytel eu pude escutar esse livro. O audiobook desse livro é uma experiência a parte, repleto de efeito sonoros e interpretado como uma verdadeira peça posso dizer que foi a experiência com audio livro que mais me encantou. Me peguei dando gargalhadas com os diálogos e situações.

Para aqueles que assim como eu é apaixonada pela adaptação não percam a oportunidade de escutar essa peça.

Agora, se me perguntarem o por quê de ter sido tão incrível eu só posso responder que não sei, só sei que foi assim.

Alberto 21/01/2022

Muito divertido
É bem genérico afirmar que uma obra é "muito divertida", mas é a melhor descrição a se fazer. Da primeira à última linha, não há um momento sem graça. A minissérie que passou na Globo segue bem o livro, com modificações, mas vale mesmo a pena a leitura. O difícil é não associar Chicó e João Grilo, respectivamente, a Selton Mello e Matheus Nachtergaele (nomezinho difícil, obrigado pela ajuda, Google rsrs).

Maria12766 17/07/2023

Achei que não iria gostar!
Eu assisti o filme quando criança, mas não me lembrava de quase nada (so de que achei chato kkkkkk)
Eu achei que seria super pedante e massante, mas tava errada ?, li super rápido, em menos de 3 horas. Fiquei curiosa pra ler uma outra edição mais detalhada, se tiver, e ler outras obras do autor. E tbm me animou de ler/reler outros clássicos brasileiros!!!

Renata CCS 01/03/2013

O AUTO DA COMPADECIDA é uma obra merecedora de numerosos elogios
O AUTO DA COMPADECIDA é um clássico do teatro brasileiro e virou minissérie de televisão e um filme para o cinema, ambas ótimas versões que recomendo assistir. Mas a leitura é sempre insubstituível: lendo esta peça, podemos sentir sua força poética e popular, a simplicidade dos diálogos, os vários tipos de personagens nordestinos, e vemos também o tipo bem brasileiro neles, que é o de "dar conta do recado" com o famoso "jeitinho" brasileiro.

Os protagonistas são Chicó e João Grilo, que são dois empregados de uma padaria, cujos patrões cuidam melhor da cadela do que dos funcionários. Quando a cadela morre, a mulher do padeiro exige que João Grilo e Chicó peçam ao padre que benza sua cachorra antes do enterro. Para conseguir que o padre realizasse o enterro, João Grilo diz que a cachorrinha era uma cristã devota e que deixara em testamento 10 contos de reis para a igreja. O bispo fica chocado quando descobre, mas logo aceita ao saber do dinheiro. Chicó apaixona-se por Rosinha, a filha do Major Antônio Morais, e junto com João Grilo elaboram um plano para provar que Chicó é corajoso e assim conseguir a permissão do major para poder se casar com sua filha. Em uma de suas armações eles se encontram com o cangaceiro Severino que invade a cidade com seus homens e faz com que seu subordinado mate o padre, o bispo, o padeiro e a esposa. Na hora da execução de João Grilo e Chicó, João Grilo engana Severino com uma gaita mágica que ele diz que pode ressuscitar os mortos. Severino decide morrer para visitar seu padrinho Padre Cícero e depois voltar com o poder da gaita, então pede ao seu guarda que o mate. O subordinado vendo que seu chefe não voltava, mata João Grilo e Chicó consegue fugir. Todos os mortos se encontram no purgatório para o julgamento final e, após uma discussão acirrada com o Diabo, João Grilo consegue a presença de Nossa Senhora que sugere ao filho, Jesus Cristo, que envie Severino diretamente para o céu, pois ele não era responsável pelos seus atos, já que foi uma vítima de uma infância difícil. O padeiro e sua esposa também seguem o mesmo caminho, já que se perdoam antes de serem assassinados. O mesmo acontece com o padre e o bispo, pois na hora da morte perdoaram seus agressores. João Grilo ganha uma segunda chance e a permissão de voltar para a Terra.

Com muito humor o autor fala da miséria humana, da mesquinharia das pessoas, do racismo e da luta pelo poder. Revela também os costumes regionais e o caráter religioso dos cristãos. Ariano Suassuna escreveu de forma irreverente, mostrando a vida no sertão nordestino e a fé simples de um povo. Simplicidade é o sinônimo deste livro delicioso. É um clássico de nossa literatura! Leitura mais que obrigatória.

Léo 30/12/2021

Na minha cabeça ter personagens pré-concebidos não era algo que eu fazia questão. Inclusive das vezes que livros são passados em filmes eu faço de tudo para me afastar dessa associação ou, qdo gosto muito da proposta dou preferência a iniciar com a leitura. Agora essa foi uma situação completamente inusitada, pq eu jovem de alma velha que sou, adoro o teatro de Gil Vicente e a narrativa clássica de época. E encontrei nessa obra prima pitoresca e regional até a sola do pé, um tesão incrível em ouvir os atores que amo declamando esse livro para mim.
Então posso parecer imparcial, mas foi uma satisfação a parte que fechou com chave de ouro o meu ano!

Nathalia 09/09/2022

só sei que foi assim
Queria falar que eu acredito no céu segundo Ariano Suassuna.


Acho que falar isso talvez seja pecado, mas como eu acredito no céu segundo Ariano Suassuna tenho certeza de que vou ser perdoada.


Eu já tinha assistido o filme (até porque acho difícil alguém chegar à maioridade aqui no brasil sem ter assistido), mas adorei ler a peça. Tem um quê de cordel ou de picadeiro de circo que não foi adaptado pro cinema e é muito rico, muito brasileiro e muito? informal ou sei lá, eu gosto dessa coloquialidade. Acho que os textos funcionam muito pros objetivos deles.


Resolvi ver o filme de novo depois que terminei a peça porque queria comparar um pouco mais os dois, mas acho que não cabe aqui falar do filme então essa resenha meio que continua no letterboxd.

Mariana Dal Chico 24/06/2020

“Auto da compadecida” de Ariano Suassuna, publicado no Brasil pela Nova fronteira, que me enviou um exemplar de cortesia.

Em 1.999 me encantei com João Grilo e Chicó por causa da adaptação da peça para uma mini série exibida na rede Globo, mas só fui conhecer o texto original há poucos dias.

O que mais me encanta na escrita de Suassuna é seu humor inserido no ar de ingenuidade dos seus personagens, a crítica social inteligente apresentada de forma leve e realista. Não é algo escrachado, mas é facilmente perceptível para o público/leitor.

Segundo o próprio autor, Auto da Compadecida foi escrito com base em romances e histórias populares do nordeste.

O estilo da literatura de cordel é perceptível ao atentar-se para o encadeamento ritmado e compassado das palavras. A oralidade está presente e é um importante fator para a caracterização dos personagens.

Logo no começo da peça, temos uma situação que mostra como o distanciamento entre as classes sociais interfere não apenas ao longo da vida, mas também na morte.

A forma como o dinheiro corrompe a todos, inclusive àqueles que não deveriam se apegar aos bens materiais, me pareceu estar no centro da peça e é a partir dela que percebemos a mesquinharia, egoísmo, hipocrisia religiosa, a miséria do sertão, coronelismo, racismo. E é sensacional a forma como os mais humildes não precisam de dinheiro, e sim da inteligência, para se safarem de enrascadas.

Apesar de ter temas pesados como centrais, a peça é hilária, ri alto em diversos momentos.

Mais uma peça de Suassuna que me arrebatou, quero continuar na “descoberta” de sua obra completa.

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