Resenhas - Auto Da Compadecida

laura 28/11/2021

O Auto da Compadecida
Li para uma prova da escola, no começo não estava esperando muito dele porque o último que li para a escola foi simplesmente horrível, mas para falar a verdade eu até que gostei desse aqui.

No início eu não estava entendendo muito porque não tinha entendido o propósito do livro, que era realmente ser uma peça, mas depois que fui entendendo, foi ficando bem fácil e rápido de ler.

Também achei engraçado, só n tenho certeza ainda da nota, mas acho que é essa mesmo, fiquei entre 3 e 4, 3 achei pouco, e 4 achei muito, então foi 3,5.

Maria.Gabriela 01/04/2024

Vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer...
Gostaria de ter lido com mais tempo. Os personagens são deliciosamente engraçados. Particularmente não tenho experiência com peças, mas achei muito bem descrita, o autor deixa claro os sentimentos que quer repassar a quem assiste.

A história em si é curta e muito rápida, não tem nada que faça o texto ser de difícil compreensão. Os personagens tem características muito humanas e cada um com seus defeitos são defendidos e acusados. Sem dúvida merece todo o reconhecimento que tem.

maria 17/07/2021

Obrigada Ariano
É a minha obra nacional favorita, sou apx pelo filme e o livro é em formato de peça, então foi uma leitura bem dinâmica e divertida. Tem mts aspectos regionais, e faz qualquer nordestino ter orgulho da sua origem.

Beto6 28/01/2023

É uma fábula nordestina, brasileira. E o Brasil é um caldeirão de culturas e nenhuma delas pode ser negligenciada, pois somos feitos de todas elas. João Grilo e Chicó tem um modo a parte de enxergarem o mundo, cheio da inocência daqueles que tem que se enganar pra conseguirem acreditar que o mundo é um lugar lindo, mesmo que esse mundo tente chutar eles pro lado, pra debaixo do tapete de suas próprias histórias. Viva Suassuna.

Aline220 29/10/2023

Gostei bastante mas o filme é muito melhor, não é ruim mas o filme é tão bom que não da para superar. Temos que levar em consideração que foi escrito para ser uma peça então.

Edit: Alguém chamado "Godhett" fez um comentário incrível que explica tudo!

sofiaaa 19/09/2023

Auto da compadecida
O livro é uma obra de arte, a comédia do livro é muito boa, os personagens são bem trabalhados e o livro pode ser considerado uma obra leve para descontrair.

?????

Nat 27/03/2020

A peça, dividida em duas partes, traz de volta elementos do teatro popular e da literatura de cordel para exaltar o povo humilde e satirizar os poderosos e os religiosos. A história se desenvolve em torno das trapaças de João Grilo (que engana até o diabo) e Chicó.

Não dá para falar muita coisa sobre as loucuras de João Grilo sem dar spoiler, então o que dá para falar é que este é um livro fino e agradável de ler, apesar da dificuldade absurda que eu tenho em ler esse tipo de livro, mas valeu. Já tinha ouvido falar muito, vi a adaptação para o cinema (que eu adorei), então só me faltava ler o livro. As alfinetadas que o autor dá nos poderosos são ótimas e a forma como ele fala das misérias humanas é muito real. Valeu a pena.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2020/03/lendo-o-brasil-paraiba-o-auto-da.html

Danilo 02/08/2021

Suassuna é incrível!
Chicó e João Grilo estão em busca da sobrevivência. O pobre nordestino precisa dar um jeito para driblar a própria fome. O livro é uma peça de teatro pronta e apesar do seu jeito simples e cômico, essa história não deixa de apresentar um sofrimento constante na vida do sertanejo. Eu amo ver o jeito que João Grilo monta e resolve as confusões, ridicularizando a elite. Essa ridicularização da elite brasileira é um traço incrível do Ariano. Sempre me diverti assistindo suas palestras onde ele fazia chacota da elite e ainda era aplaudido! Rsrsrs? Essa frase resume o que tem no livro:?A esperteza é arma do pobre?

Fernanda 08/06/2023

Personagens clássicos em uma história folclórica.
Mesmo já tendo visto a adaptação para minissérie/filme várias vezes - e descobri, depois de ler, o quão bem adaptado esse livro foi -, a leitura dessa história foi incrivelmente apaixonante e engraçada. Definitivamente, é um livro que todos deveriam dar uma chance para a leitura por ser e representar tradições de enredo e figuras típicas brasileiras.

Alana N. 24/07/2022

"Não sei, só sei que foi assim."
"Auto da compadecida" é uma obra peculiar e característica.
Sinceramente, sendo essa uma peça, acredito que vale muito mais a pena acessá-la da forma com a qual ela deveria ser acessada, ou seja: na forma oralizada, do que através da leitura.
Claro que com isso não quero dizer que a leitura não é válida, mas existe algo que se perde, com toda certeza.
Muito do que encontramos aqui vem da tradição popular nordestina, dos cordéis, e essa é a melhor característica da trama. Ela é regional, representativa e culturalmente característica. E, justamente por tudo isso, que a mesma se beneficia tanto da encenação.
É uma obra que acho que, sim, todos deveriam ter contato e que vale super a pena.
O filme de 2000, que acredito que todo mundo conhece, é uma adaptação incrível e bastante fiel. Mas, procurando direitinho, também é possível encontrar algumas peças pelas Internet. Fica a forte indicação.

Vania.Cristina 18/07/2023

Diferentes encontros e misturas através do tempo
Esta história é um reconto de várias outras, nascidas da tradição popular e publicadas em cordel. Por sua vez, esses contos populares tem origem em culturas muito mais antigas: as peças sobre Nossa Senhora da Alta Idade Média, Gil Vicente e o teatro espanhol do século XVII, a Commedia Dell'Arte francesa... Como diz Braulio Tavares no posfácio dessa edição, é o mesmo DNA dramatúrgico das routines dos cômicos do Teatro de Vaudeville e do cinema mudo norte-americano. Acredito que Carlitos seja um exemplo dessa influência. João Grillo, que já existia antes de Suassuna no Nordeste brasileiro, decende de Pedro Malazarte, Pedro Urdemalas, Lazarillo de Tormes e Arlequim. O que Suassuna fez de mais original nessa obra, além de lhe dar corpo e a forma de prosa, foi a criação de um companheiro para João Grillo: Chicó. Nesse caso ele bebeu na tradição do circo, onde temos a figura do palhaço espertalhão e a do palhaço ingênuo. Mesma influência de Renato Aragão e Dedé Santana. Suassuna pesquisou a fundo a tradição, fez suas próprias misturas e deu uma expressão nova a essas histórias, através da linguagem teatral. Cultura popular é cultura viva, está em constante transformação. E não tem raiz, vem de encontros e misturas, que vieram de outros encontros e misturas. Pesquisa de cultura popular é coisa séria, a ser feita num diálogo respeitoso. As mudanças acontecem naturalmente e só se aceleram quando surgem verdadeiros e criativos artistas. Como foi o caso de Ariano Suassuna.

Lucas 27/09/2020

Muito bom
Apaixonado pelo filme, resolvi ler esse livro. Foi meu primeiro contato com um livro que foi adaptado para o cinema, e é muito bom rever a obra descobrindo coisas novas que antes não foram contadas.

Jack 13/05/2021

Não sei, só sei que foi assim...
Estava olhando o Skoob e, me veio o pensamento: "Por que nunca escrevi a resenha de uma das minhas histórias favoritas?" E logo a resposta me veio: ela simplesmente não precisa dessa resenha. A fama, por si só, já a precede.
Uma das melhores obras da literatura nacional, que exprime a genialidade de Ariano Suassuna em poucas páginas. Com uma leitura extremamente fluída, é impossível não ler os diálogos com as vozes dos personagens e comparar as semelhanças e diferenças com a obra cinematográfica de mesmo nome.

Daniel.Freitas 03/11/2022

Lendo pela quinta vez
10 motivos para ler esse livro:

1 é divertido
2 aborda questões atuais
3 é um clássico BR
4 destrói a sua ressaca literária
5 tem o filme que vai te ajudar a visualizar melhor a dramaturgia
6 tem o filme dos Trapalhões que é bem legal
7 é um livro que nos ajuda a valorizar mais o nordeste
8 leitura rápida, dá pra ler em 2 horas
9 pode ser uma ótima porta de entrada para o mundo do teatro
10 excelente porta de entrada para o gênero - auto- que é um gênero literário não muito popular

Daniel.Malaquias 28/03/2021

Uma história tipicamente nordestina
Que o Auto da Compadecida é um clássico da dramaturgia nacional, todo mundo sabe. Tanto por causa do seu enorme sucesso quando de sua estreia no Rio de Janeiro, quanto da enorme repercussão que a adaptação da peça teve para o cinema, adaptada pelo diretor Guel Arraes. No entanto, a singeleza e beleza do texto está em sua narrativa tipicamente nordestina e sua simplicidade, um elogio e não um desprezo, de seus personagens. O livro pode ser lido em um único dia, de tão divertido, alegre e mítico que é e vale também ser visto encenado no palco, o que deve ser sempre feito. Termino por dizer que assim como O Santo e a Porca, esta peça teatral é uma das mais bem escritas e desenvolvidas que já me deparei ao longo dos anos e que a leitura vale cada página e cada ato que se sucede.
Ariano Suassuna como sempre um gênio e senhor das palavras e das comédias e amarguras de seu povo, sua gente.
Viva Ariano, presente!