Sangue e Gelo

Sangue e Gelo Robert Masello




Resenhas - Sangue e Gelo


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Bia09 14/09/2010

Primeiro, um desabafo e um alerta: NÃO LEIAM A CONTRACAPA DO LIVRO!! Se quiserem dar uma olhadinha na sinopse, façam isso na orelha. Sério!!! Um outro autor comentou o livro de Robert Masello e deixou escapar um BIG Spoiler! Ele simplesmente revelou o tal segredo, que eu estou tentando manter como mistério.
Então... Sangue e Gelo é um livro que começa um pouco morno. A história realmente engata a partir da página 130, que é quando os corpos são encontrados, e aí não dá para parar de ler. Confesso que se eu não soubesse do que realmente se tratava a história (culpa do James Rollins, que estragou tudo, e olha que eu gosto bastante dele como autor), eu teria ficado ainda mais empolgada do que realmente fiquei.
O autor intercalou momentos de passado e presente, o que foi bem interessante. Ao mesmo tempo que Michael viajava para o Pólo Sul, se adaptava ao frio e à vida em perigo contante, conhecíamos a bela história de amor entre Eleanor e Sinclair, como se conheceram, como se apaixonaram e como foram parar no "fundo do mar". Ele mesclou com muita sabedoria fatos reais como a Guerra da Criméia e a existência de Florence Nightingale (Saiba mais sobre ela AQUI) com uma história sobrenatural bastante verossímel.
Para resumir: Sangue e Gelo tinha tudo para ser mais um livro com um tema já bastante explorado, mas ele conseguir ser completamente diferente de tudo que eu já li sobre o assunto. É um livro de terror, mas não chega a assustar, porque há uma história de amor belíssima enredada, estudos científicos, sobrenatural, fatos reais e principalmente um suspense bem construído, com muitas surpresas.
Fica ai a dica...


Para mais resenhas e várias promoções de livros, acesse:
www.amormisterioesangue.com
Jaqueline 14/09/2010minha estante
Eu fiquei fula da vida com o spoiler da capa! Juro que deixei para lá toda a obra do Rollins, o cara enviesou minha leitura antes mesmo de eu conseguir abrir o livro, rs.


Sandra de Oliveira 19/09/2010minha estante
obrigada por avisar!
gostei muito da sua resenha...me deixou com mais interesse ainda pelo livro!

=]


lu 23/09/2010minha estante
Eu cheguei a ler, mas ainda bem que não me lembro, na verdade foi mais uma passada de olho pelo livro, mas agora sabendo nem vou ler a contracapa.
Obrigada por avisar.


Cris Paiva 04/10/2010minha estante
Ai que aflição!!! Agora eu quero porque quero ler a contracapa!!!


Lizzy 17/10/2010minha estante
Isso sim, é um resenha objetiva e sem spoilers. Aumentou a minha curiosidade rsrsrs


Bia Machado 23/06/2011minha estante
Eu vou resistir à curiosidade e não lerei a contracapa! Muito boa a resenha, valeu! ;)


Marcos Souza 18/05/2012minha estante
Ufa. Felizmente li sua resenha antes de pegar o livro


Claudia N. 21/11/2012minha estante
Li o livro, gostei, mas não muito, pois o achei meio devagar, algumas partes, principalmente descrições sobre o polo, poderiam passar sem, gostei de como ele tratou o assunto referente à Leanor e Sinclair, de uma forma bem diferente de tudo que já li em outros livros q tem tal assunto como tema, acho que o autor poderia ter explorado mais a vida dela pós sono, e o envolvimento dela com Michel, e não vi razão para a personagem Kristin, em suma muita coisa desse livro poderia ser tirada, ficaria uma leitura mais rápida, menos cansativa, teve horas que quase desisti.




Kahwrz 23/02/2024

Sangue e gelo
LIVRO MARAVILHOSO! Muito bem escrito e a história é linda. Foi o primeiro livro que li na vida e me apaixonei. Imploro por mais reconhecimento.
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Dé... 24/09/2010

Antes de começar a leitura desse livro, li em alguns blogs as meninas recomendando a não ler a contra capa, pois tinha um baita spoiler... e isso foi a mesma coisa de falarem: "Dé, corre lá e vai ler agora mesmo"... porque foi o que eu fiz... o que eu posso fazer?!?! sou curiosa, oras...
Então, mais uma vez... se não quiserem descobrir um segredo do livro antes da hora, não leiam a contra capa...
A história se divide em duas partes que correm paralelamente, começando em 1856 com o Tenente Sinclair Copley e a enfermeira Eleonor Ames, e para mim foram as melhores partes do livro... vocês não devem saber, mas tudo que remeta ao passado me deixa fascinada (adorava as aulas de história), então me encantei com a descrição dos costumes, do modo como era exercida a enfermagem e os horrores da guerra...
Eu também tenho uma queda por personagens de carater duvidoso, então me apaixonei pelo Sinclair e sofri com a sua história... além de ter encontrado inúmeras justificativas para os atos do moço e torcido para o seu sucesso...

Na segunda parte temos a história de Michael e ela se passa nos dias atuais, ele é um fotográfo que vai passar alguns meses em uma base de pesquisas no Polo Sul... tem uma história sofrida e um sentimento de culpa que não sabe como lidar... e é nesse lugar inóspito que ele dará a volta por cima.
Nessa base no Polo Sul passamos a conhecer muitos outros personagens e a descrição do ambiente, das dificuldades e a forma como as pessoas vivem ali foram narradas de maneira tão surpreendente que eu em muitos momentos comecei a sentir frio (já assistiram o filme "Um dia depois de amanhã"?? Eu tive a mesma sensação assistindo esse filme)...
Quando Michael encontra os corpos congelados de Sinclair e Eleonor as duas histórias se cruzam e dali em diante seguem juntas... informações sobre o passado só retornam em forma de lembranças... o que foi uma pena, queria muito mais...
A história fascina e prende o leitor até a última página, mas eu confesso que não fiquei 100% satisfeita com o livro... entendam, o livro é muito bom... no entanto, no final (hum, as últimas 10 páginas?) achei que o autor perdeu a mão e encerrou a história de forma abrupta, usando muita fantasia e deixando de narrar alguns eventos que eu gostaria de ter lido mais a respeito... acho que ele tinha um material incrível nas mãos para fazer um desfecho melhor...
O livro em alguns momentos é bastante sinistro, mas teve o final "romanceado" e acho que foi justamente isso que prejudicou a história... e olha que eu adoro um romance!!
Nesse caso, um final mais sombrio teria caído como uma luva... ou se fosse para ter romance, que houvesse também uma redenção (quem leu o livro deve me entender), aí eu até gostaria...

Enfim, o livro é bom, as passagens envolvendo os personagens no passado são maravilhosas... mas se o final fosse diferente, seria um espetáculo...

Para ler essa e outras opiniões sobre livros, visite http://www.leituranossa.com.br/
Lu 13/10/2010minha estante
Er... não era pra ler a contracapa? Tarde demais! x_x


Lizzy 17/10/2010minha estante
Tô louca para ler esse livro, mas se tiver final trágico não quero nem chegar perto.




Dominique 23/10/2010

Suspense fenomenal!
1854. A enfermeira Eleanor Ames e o jovem tenente Sinclair se apaixonam na Inglaterra. Mesmo com a diferença financeira existente entre eles, o amor floresce em um conturbado momento da história inglesa.
Com a Rússia atacando a Europa e conquistando cada vez mais espaço, os ingleses temem que a guerra chegue tão longe e decide levar seus soldados para a batalha para combater o tsar. Entre eles, está o Tenente Sinclair, que durante a guerra adquire uma maldição que custará muito mais que sua vida, mas sua sanidade. Enquanto isso, Eleanor Ames, discípula da Dama da Lamparina, Florence Nightingale, é convidada, assim como outras enfermeiras para contribuir com seus cuidados na guerra, ajudando os soldados feridos a se recuperarem. Eleanor ansiosa para estar junto a Sinclair aceita imediatamente a oferta, rumando para um destino cruel e amargo, que os levará a bordo de um navio, que decidirá seus destinos.

150 anos depois, dias atuais. Michael Wilde é um homem amargurado e derrubado pelas circunstâncias da vida. Após perder a namorada em um terrível acidente, que a confinou a um coma profundo, sua vida perdeu totalmente o sentido. Amigos, família e trabalho já não importam mais. Porém, quando um amigo do trabalho lhe propõe que vá cobrir uma matéria em uma estação de pesquisa na Antártica, ele aceita imediatamente o desafio, mesmo que isso signifique, ir para um lugar ermo, distante e muito perigoso.

Ao chegar em Point Adélie, Michael logo faz amizade com o cientista Darryl e com a doutora Charlotte. Em uma das expedições de Darryl para coletar espécimes raros de peixes da Antártica, Michael o acompanha rumo ao fundo do mar. Durante o mergulho, Michael acha um baú com garrafas antigas dentro e o mais surpreendente, logo a frente, uma mulher presa em uma geleira.

Uma equipe fica responsável por retirar o bloco de gelo e consegue levá-lo a tona, surpreendendo mais ainda a todos. A linda mulher de olhos verdes presa no bloco de gelo, está unida por correntes a um homem. Temendo perder a descoberta do século, todos na estação de pesquisa decidem abafar o caso até os corpos degelarem e eles descobrirem a época dos corpos e sua origem. Porém, estranhos acontecimentos começarão a surgir, transformando a calma estação, em um pandemônio de sangue e gelo.

~ * ~

A história se divide em dois períodos diferentes, passando-se ora no passado, ora no presente. Porém, essa interrupção, não altera em nada o fluxo da narrativa, pelo contrário, torna ainda mais interessante a história. Pois, como ela se passa em um lugar ermo com a Antártica, o leitor fica se perguntando, primeiramente, qual a ligação entre as histórias e, segundo, como aconteceria uma tragédia nesse lugar.

O mais interessante também são os comentários na contracapa, mas aconselho a não lê-los. Um deles dá uma dica do fenômeno que ocorrerá no livro, mas confesso que quando eu li, eu não havia ligado uma coisa a outra. Não quero dizer o que é para não estragar a surpresa dos próximos leitores, mas garanto, é uma história surpreendente, enigmática e gostosa de se ler. Quando cheguei a conclusão, na segunda parte da história, fiquei meio pasma, sabe? Daí fui entender o tal comentário e fiquei ainda mais motivada a descobrir como tal coisa havia ocorrido.

Assim como, a querida Hérida, do Lendo nas Entrelinhas, eu adorei a história de Eleanor Ames como discípila, de Florence Nightingale. Eu fiz enfermagem e durante o período, estudei a história da revolucionária mulher que modificou os conceitos de como tratar um doente adequadamente. Eleanor faz parte da primeira turma formada de enfermeiras do mundo e guiada por Florence, elas vão ajudar na terrível Guerra da Crimeia.

Dá para perceber, que o autor teve todo o cuidado ao descrever esse período histórico, incluindo Eleanor e Sinclair como participantes ativos de momentos críticos da história britânica. O relacionamento de ambos e a forma como se conhecem também é muito interessante e não dá vontade de parar de ler.

Adorei Sangue e Gelo. A forma como o autor conduziu a história, pincelando com momentos de suspense, terror e calmaria, transformou esse livro em um dos meus TOP TEN 2010. Recomendo!

Veja mais: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2010/10/sangue-e-gelo-robert-masello.html
Carla Buffolo Altoé 24/10/2010minha estante
Nossa Dominique, depois desa resenha eu TENHO que ler este livro...hehehe..




Jade Amorim 11/02/2012

Sangue e Gelo
Leia esta e outras resenhas no blog: www.jadeamorim.com.br

Sangue e Gelo faz parte dos poucos livros que podem ser lidos de diversas maneiras sem que o leitor se confunda.

Fazendo uma brincadeira simples e iniciando a leitura a partir do sexto capitulo, lendo apenas os de números par, você acaba fazendo uma viagem no tempo para o ano de 1854 e presencia o estranho caso de amor entre o tenente Copley e a enfermeira Eleanor Ames.

De classes sociais diferentes, Eleanor poderia ser a Cinderela da história se não fossem dois motivos: Primeiro que o tenente não é nenhum príncipe. Ao contrario, é um belo fanfarrão, adepto à jogatina, bancado pelo pai que até chegou ao extremo de comprar sua patente no Exército. Já o segundo motivo é que logo após poucos encontros o mesmo fora convocado para a Guerra da Crimeia.

Confesso que pouco sabia dessa parte da História, guerras nunca foram exatamente meu conteúdo preferido e, ter explicito todos horrores dessa época, me deixaram chocada e ao mesmo tempo fascinada.

Como pupila de Florence Nightingale, cujo poucos sabem, mas é a pioneira da enfermagem e a "mulher da lamparina" citada no juramento dos enfermeiros, Eleanor também acaba na guerra e muitas situações chocantes, como amputações sem anestesia, são exposta.

A segunda parte remete aos dias atuais, onde o protagonista e fotojornalista Michael Wilde se encontrava num estado lamentável - motivo que só é descoberto lá pela metade da história - quando fora convidado a passar seis meses numa base na Antártica para expor como é a vida dos militares e cientista que vivem por lá.

Neste aspecto da história fiquei encabulada, afinal, a Antártica é um lugar absurdamente inóspito o que poderia ter de história ali?

Acreditem, muita, muita coisa. As curiosidades apresentadas, o modo de vida dos que trabalhavam lá, tudo é muito interessante e curioso. Apenas o aprendizado já compensava toda a leitura. Contudo, para a minha total alegria, Robert Masello não se contentava com isso.

No momento em que ambas as histórias juntam, os acontecimentos passam a ser frenéticos. Mortos começam a aparecer e à caçada e pesquisas se intensificam. Tudo isso misturado a mais curiosidades, pois quando você acha que aprendeu tudo, tem mais um pouco.

A carga romântica de todo livro fica com Eleanor e Copley. Ou melhor, quase toda, mas não conto para não estragar uma das melhores partes da história.



Leia os dois últimos parágrafos no blog:

http://www.jadeamorim.com.br/2012/01/resenha-sangue-e-gelo.html
WellingtoNescau 23/11/2014minha estante
Vou seguir seu conselho e ler os capítulos pares. Vamos ver o que dá.
De todas as resenhas que já deste livro, a sua é sem duvida alguma a melhor.
Obrigado




Maya 17/03/2011

www.mayamoura.com

Pensei que ‘Sangue e Gelo‘ ia ser focado somente na descoberta dos corpos no Polo Sul, mas foi muito mais do que isso. O livro começa com duas histórias paralelas. Uma nos dias atuais com o fotojornalista Michael Wilde, que vai para o Polo Sul fazer uma matéria e também se afastar das consequências de um acidente. A outra se passa século 19 com o tenente Sinclair Copley e a enfermeira Eleanor Ames em tempos de guerra.

Robert Masello fez um ótimo trabalho em tranportar o leitor para os ambientes, tanto o da Antártida quanto o da Inglaterra do século 19 e da guerra. Senti a agonia que os personagens sentiram, principalmente na cena de ‘tratamento’ de um ferido durante a guerra. Quem ler vai saber a qual cena me refiro. ;)

Do meio para o final as duas histórias se encontram e foi aí que surgiu o único ponto negativo. A história começa a correr muito e fica a impressão que o final foi escrito com pressa, pulando várias passagens que podiam ser mais exploradas.

Em um todo o livro é ótimo e ainda tem uma pitada de sobrenatural. Não vou contar mais para não estragar a leitura de ninguém. Assim que lerem, comentem comigo porque preciso discutir sobre o final!
Silvia 03/07/2012minha estante
Eu vou ler este livro...




Duda mota 05/06/2021

Ótimo desenvolvimento, péssima conclusão
Este livro me prendeu muito, desde a primeira página. A história de romance contada nele é incrível, porém, gostaria que o autor tivesse utilizado de mais bom senso e criatividade para o final por ele construído.
Não enxerguei lógica ao retratar e tecer uma história de romance tão bela, para que logo depois viesse a destruí-la com as próprias mãos. Ao meu ver o autor foi bastante infeliz nessa escolha. Após o casal principal Eleanor e Sinclair passarem por situações absurdas juntos, Robert resolver mudar o caráter de Sinclair, o transportando do papel de herói, para o de vilão, o que para mim, foi claramente uma péssima escolha.
O final ?romântico? escolhido para Eleanor e Michael não poderia ter sido mais aleatório e sem graça. Para mim, essa história tem um grande potencial, porém o autor não soube como dar um desfecho digno para o próprio livro. Uma pena!
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Alba 05/12/2010

Sem dúvida alguma o ambiente para contar a história não poderia ser mais improvável e controverso. Colocar o tema sobrenatural numa base militar, palco de estudos científicos no meio da Antártica é, no mínimo, audacioso.

A questão que fica é: Será que funciona?

Funciona! E muito bem!

Michael é um fotógrafo dado a esportes radicais que está desolado pelo coma sem retorno de sua namorada e companheira de aventuras, Kristy. Quando recebe de sopetão a tarefa de passar um mês na Antártica para tirar fotos e talvez conseguir uma matéria, Michael não pensa duas vezes. Talvez ali encontre sua redenção.

A enfermeira Eleanor e o soldado Sinclair são um casal que conhecemos no ano de 1850, e acompanhamos desde seu primeiro contato, o namoro, a ida à Guerra e a misteriosa e trágica viagem de navio onde acabam a esmo na região da Antártica e por um golpe do destino seus segredos são revelados e eles então, são atirados ao mar gelado.

A história começa realmente em um mergulho de Michael para fotografar o fundo do oceano gelado e a descoberta da “Bela Adormecida e seu Príncipe Encantado” dentro de um bloco de gelo. O achado é fantástico! Todos os cientistas e os militares do lugar se veem as voltas das providências para o descongelamento dos corpos e a interrogação de como aquelas duas pessoas foram parar ali.

O que acontece na estação de estudos da Antártica, a partir daí, é de tirar o fôlego. Como a chegada dessas duas pessoas, que deveriam estar mortas, altera tudo que era considerado crível naquele lugar.

Gostou? Quer ler mais? Acesse:

http://www.psychobooks.com.br/2010/11/sangue-e-gelo-robert-masello.html#more
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Carol 18/08/2011

Coloque um pijama de flanela, uma meia bem grossa, afofe os travesseiros e se enfie embaixo do edredom, pois você passará por momentos tão gelados que sua alma sofrerá hipotermia e seu metabolismo sofrerá o Big Eye!

Não é um livro rápido e fluente e sim sua leitura é devagar e minuciosa.
São muitos detalhes, muitas descrições ganham vida nessa belíssima obra de Robert Masello.

Li em uma resenha que um comentário feito na capa do livro, foi o suficiente para perder o mistério do livro, mas como sou curiosa toda vida, fui eu ler o comentário, e posso dizer que ESTRAGA mesmo. Passei as 200 primeiras páginas do livro esperando o momento em que esse comentário se tornaria real, e isso foi um GRANDE spoiler por parte desta pessoa que comentou.

Começo então a minha resenha , elogiando a belíssima capa, adorei, achei belíssima e criativa.

Dias de hoje:
Michael, fotógrafo e jornalista, perde o interesse pela vida após um grande acidente escalando uma montanha para ver o pôr do sol, só que o acidente não foi com ele, e sim com Kristin sua grande companheira da vida e de aventuras.
Jogado às traças, sem saber se é dia ou noite, passa meses desta forma, até que seu editor oferece uma oportunidade única de uma matéria principal em uma revista, para que o mesmo fotografe e narre o que acontece na Estação de Pesquisa Científica Point Adéle no Polo Sul, sem nada a perder, embarca em uma história que mudará sua vida após ter encontrado algo no fundo do mar e trará a vontade de viver há um tempo esquecida.

Dezembro de 1856:
Eleanor Ames e Sinclair Copley, são acorrentados e arremessados no mar por uns marinheiros que afirmam que uma mulher em uma embarcação traz má sorte e ainda mais portadora de uma doença misteriosa.
Eleanor e Sinclair se apaixonaram perdidamente após uma cortina do Hospital para Mulheres ser abaixada, foi um olhar intenso entre os dois que foi o suficiente para selar os seus destinos e enfrentarem o mundo dos vivos e dos mortos pela sobrevivência e por amor.
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sabrina sexton 12/09/2010


No prólogo desse romance denso de Robert Masello nos vemos em 28 dezembro de 1856, a bordo de um navio è deriva, indo sem rumo pelo oceano Ártico cada vez mais perigosamente perto do pólo sul. Os passageiros Sinclair e sua esposa enferma Eleanor, de repente são alvos de um ataque por parte da tripulação e jogados ao mar... Havia algo dentro das garrafas que supostamente seriam remédios de Eleanor que amedrontou os supersticiosos marinheiros ao ponto de forçá-los a essa atitude. O que seria?

Resenha completa no Leituras & Devaneios:

http://www.leiturasedevaneios.com.br/2010/09/robert-masello-sangue-e-gelo.html
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Willians 26/02/2020

Uma expedição científica na Antártida, dois corpos encontrados no gelo, são os ingredientes desse livro excelente.
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Só Sobre Livros 16/04/2014

Vampirismo e criogenia
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2014/04/vampirismo-e-criogenia-carla-cristina.html
Jossi 10/08/2014minha estante
Poxa...
Com essas duas palavrinhas que você colocou no título, já foi um grande spoiler.

Tirou a graça para quem ainda não leu...


Só Sobre Livros 11/08/2014minha estante
A informação sobre criogenia e vampirismo estão na orelha do livro, por isso não pode ser considerado spolier. :-)






Giro Letra 04/06/2011

Sangue e gelo
"Michael passou a mão na geleira e, mesmo através da luva grossa, sentiu o poder ancestral e em estado bruto da montanha de gelo, capaz de demolir qualquer coisa em seu caminho, de forma lenta e implacável.
E então ele de fato ficou sem ar. Completamente.
Entre seus dedos, ele viu... um rosto."

Achei Sangue e gelo interessante e original, embora seja meio bizarro. O livro despertou meu interesse quando vi o booktrailer (que reproduzo no final desse post), e a capa também contribuiu para aguçar a curiosidade... À medida que avançava na leitura, considerei esse livro original porque não se parece em nada com os livros que abordam a mesma "temática", a qual prefiro não revelar, para não estragar a surpresa dos futuros leitores - inclusive, sugiro que não leiam a contracapa, ela dá dicas demais.

Nele, conhecemos duas histórias de épocas distintas que se encontrarão: o romance entre a enfermeira Eleanor Ames e o tenente Sinclair Copley, no século XIX, e a aventura, nos tempos atuais, de Michael Wilde, um fotojornalista que assumiu um trabalho no continente mais inóspito da Terra: a Antártica.

Alternando capítulos com narrativas sobre o casal do século XIX e sobre os tormentos de Michael nos dias de hoje, o livro vai revelando suas tramas. Pouco a pouco, conhecemos a história dos jovens amantes, sabemos como se desenrolaram os fatos que levaram Sinclair, o perdulário filho de um lorde britânico, a se encantar pela enfermeira de origem humilde, apesar das tentativas de seu pai para casá-lo com alguma jovem aristocrata. Concomitantemente, acompanhamos as aventuras e dissabores de Michael, um homem que aceitou ir trabalhar no Polo Sul como uma espécie de fuga de seus problemas, pois precisava superar a depressão em que se encontrava desde que sua namorada, Kristin, sofreu um acidente que a deixou em coma irreversível. À proporção que o fotojornalista vive suas aventuras na perigosa viagem para a Antártica, recordações sobre o acidente de Kristin vêm à tona.

Sabemos, desde o prólogo, que Sinclair e Eleanor, durante uma viagem de navio malsucedida, serão lançados por marinheiros supersticiosos ao mar gelado do Polo Sul. E, mais de 150 anos depois, seus corpos serão encontrados - intactos - por Michael, que fazia um mergulho para tirar fotos no fundo do mar. Trazidos à superfície e descongelados os corpos, surgem fatos estranhos em Point Adélie, a base científica em que Michael "se hospeda" para desenvolver seu trabalho, e vidas passam a correr perigo.

A narrativa é cativante, mas não se pode afirmar que seja ágil: há trechos em que, num momento de grande suspense, é feito um recorte longo para algo relativamente irrelevante. Por exemplo, quando estamos envolvidos e curiosos com o que vai ocorrer durante o (e depois do) descongelamento dos corpos de Sinclair e Eleanor, há uma interrupção para descrever longa e minuciosamente uma ida de Michael a uma velha estação baleeira na qual tirará fotos.

Apesar disso, a leitura é envolvente, principalmente quando, ao narrar a história de Sinclair e Eleanor, assume um caráter de romance histórico, ou quando relata a perigosa viagem de Michael no navio Constellation, o dia a dia do jornalista em Point Adélie, a vida dos cientistas naquele continente, as pesquisas com animais que suportam as baixas temperaturas, entre outros aspectos. O livro é tão diferente que a revelação do que aconteceu com Sinclair e Eleanor me deixou surpresa, pois o livro foge ao estereótipo "pra lá de manjado" desse tipo de narrativa.

Eu não colocaria Sangue e Gelo entre os livros que julgo imperdíveis, mas considero que pode ser uma leitura divertida e interessante.

Marcela Vasconcelos
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