A inquilina de Wildfell Hall

A inquilina de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Bia Ribeiro 01/07/2023

Mais um excelente livro das irmãs Brontë
Incrível como as irmãs Brontë conseguem entregar uma profundidade nas suas histórias com personagens extremamente odiosos. Além do mistério envolvido que nos faz querer ler sem parar
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Isabella.Bulia 26/06/2023

A narrativa é prolixa em vários pontos, mas achei que a leitura valeu a pena por sair do lugar comum das estórias de romance. Eu diria que parece até mesmo uma autora moderna apenas contextualizando sua obra na época vitoriana. Foi a segunda irmã Brontë que li, agora falta conhecer Charlotte para comparar os estilos literários das três. Mas já adianto que achei Emily mais densa que Anne.
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Dav 25/06/2023

Revolução
Antes de iniciar a leitura, vi em alguns locais que esse livro era um grande ato revolucionário feminista para a época, bom, a minha opinião é a seguinte: Não acredito que se trata de uma revolução feminista, apesar de que se encaixar no contexto social atual, seriam atitudes que mulheres independente e livres chegariam a tomar, no entanto, acredito que grande parte das motivações da Helen se deram principalmente pela sua fé inabalável em Deus e nos seus valores. Helen tentou o máximo que pode lidar com as provações que apareciam em sua vida, até o momento em que ela tinha um certo poder sobre essas situações, ela resistiu, no entanto, quando ela viu que as responsabilidades passaram a envolver outras pessoas e deixaram de ser problema dela, ela focou no ponto mais importante da sua vida a partir daquele momento, sua liberdade e a de seu filho.
Esse livro se caracteriza como uma revolução por uma mulher tomar atitudes questionadoras para a época, principalmente por ter tanta fé em si mesma que era inteligente o suficiente pra separar o momento onde ela deveria intervir ou não em determinadas situações. Isso é muito importante pois a gente aprende com a protagonista como se manter firme, mesmo com as adversidades, e não desistir pela busca de um futuro melhor.
Gostaria de falar mais sobre outros aspectos do livro, só que no final a Helen merecia muito esse espaço, simplesmente por ser ela. É uma ótima leitura!
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Mikael_13 24/06/2023

Seria a Anne a mais corajosa das irmãs Brontë? Em "A inquilina de Wildfell Hall", a autora traz como protagonista uma personagem que luta pelos seus ideais e direitos, não se subjugando às convenções sociais da época.
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Daniella.Santos 13/06/2023

Desnecessariamente grande
Seria maravilhoso se tivesse 300 páginas. Não desmereço em nada as irmãs Brontë, entendo a importância e magnitude da obra. Sei o quanto deve ter sido difícil e revolucionário uma mulher expor como era realmente um matrimônio naquela época, sem fantasias, sem o felizes para sempre dos romances. Sei também que era o jeito de escrever da época, mas ainda assim, sigo acreditando que se ele tivesse 200 páginas a menos eu teria gostado mais, confesso que em algumas partes cheguei a fazer leitura dinâmica
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Rodrigo719 12/06/2023

"Até o mais forte de caráter pode escolher errado"
A profunda reflexão do romance de Anne, é sobre a imprudência nas escolhas, a arrogância de confiar em si mesmo e o amadurecimento de mente e fé.

De início, Helen (heroína) nos repassa o quanto é difícil lidar com as escolhas erradas: ao se casar com um homem de caráter duvidoso; pela complexidade de emoções, ela se deixa levar pelos sentimentos, apesar de zelar pela própria retidão (visível pelas inúmeras referências bíblicas) e dos bons conselhos da tia. Ele acaba se revelando, então, um alcoólatra, adultero, violento e narcisista, refém dos vícios, que ela pensou que o livraria pela sua pureza e força. E então foge e se esconde em Wildfell Hall (casa do seu irmão).
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A vida da heroína, repleta de frustração e dor, a tornaram áspera e fria com os outros, a fecharam pra novas esperanças, especialmente por estar fugindo do marido acusador. O fato de ter confiado na própria dignidade para salvá-lo, não a eximiu do mau caráter dele, mas a feriu. A ilusão de uma vida romântica foi quebrada quando ela encarou a realidade da maldade humana.
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A maturidade mental e espiritual de Helen é acentuada quando ela DECIDE cuidar do seu malfeitor que jazia doente, apesar da mágoa e do receio, ela não recuou e se dispôs a cuidar das feridas e o medo dele de morrer. Ao mesmo tempo em que ela mesma estava sendo sarada do rancor. O diálogo teológico que Helen aborda para ele sobre a esperança de uma vida no céu, me faz entender que ela passou por cima da justiça própria e cedeu a compaixão e a misericórdia, vivendo o verso que diz: "...FAZEI BEM AOS QUE VOS ODEIAM, E ORAI PELOS QUE VOS MALTRATAM.." (Mateus 5:43-44).
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Outro ponto interessante, é que o narrador, Gilbert (herói), não tem influência direta sobre a jornada da Helen, a não ser o conflito do próprio personagem com seus sentimentos e da verdade que procura saber sobre "Quem é a Helen?". Em meio a fofocas e impiedade sobre o passado dela, ele supera as mentiras dos amigos para buscar a real identidade da sua amada. A jornada do Gilbert é sobre coragem de buscar a verdade, e não se deixar levar pelas mentiras.

Por fim, esperança se renova quando Gilbert sai em busca de Helen, mais uma vez tendo que superar uma notícia que poderia lhe comprometer para sempre. O fim de cada personagem não poderia ser mais real, especialmente o do marido de Helen, pois seus próprios vícios o condenaram, mas apesar de toda maldade dele, a graça de Deus lhe foi revelada através daquela que ele sempre desprezou.
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Sanchez 19/05/2023

"Nunca enfrentei uma noite tão longa, tão infeliz.."
Nunca estive tão contente em ler uma obra literária quanto fiquei nesta.
Em sua grandiosidade, deixando vestígios da mais pura essência humana, a história impacta e acalma a mente com seus belos trechos.
Chega-se a um acordo com a autora Anne, onde despoja-se grande parte da admiração pela construção tão aprimorada do livro. Cada emoção angustiante, ou alegre, resultante dos acontecimentos da narrativa dos personagens, é sentida sem retraimento a cada palavra q você lê. É uma obra reflexiva, que deve ser lida e discutida por todos!
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Biah.Reis 15/05/2023

O livro é uma narrativa de Gilbert Markham para um amigo chamado Halford, nao tenho certeza de quem ele seja mas é como uma carta para ele. Achei que se estendeu muito uma história que poderia ser um pouco mais resumida, mas mesmo assim fico encantada com a quantidade de detalhes e a história impressionante. As irmãs brontë realmente tem um talento diferenciado, não é como qualquer clichê de época e creio que nunca vou encontar outro livro com a história repetida.
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Daiane316 07/05/2023

A inquilina de Wildfell House é uma contestação à sua época
Anne Brontë demonstrou coragem e determinação ao escrever uma obra que retrata o tempo em que viveu. A inquilina de Wildfell house vai além de romance de costumes, ela insere em sua narrativa moldura, o pior da sociedade., escancara com vivacidade os valores controversos, o machismo exacerbado, o preconceito; entre outros aspectos sociais. Para um romance vitoriano, o texto surpreende pelo senso crítico direcionado a toxicidade dos relacionamentos em um ambiente controlado pelo patriarcado. É um romance comovente, potente, com nuances sombrias que não se esgotam em uma única leitura. Apesar de algumas ressalvas, que só quem não leu terá que ler para saber, essa é uma obra que merece estar entre uma das melhores do gênero.
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Tonisa 06/05/2023

Ser mulher no século XIX
O livro conta a história da senhora Graham, onde descobrirmos muitas tragédias e infelicidades de sua vida. O final pode ser considerado ?clichê?, mas devemos considerar que isso era considerado, por muitos, o êxtase de felicidade de uma mulher no passado.
Seguindo o cunho feminista de seu outro livro, Agnes Grey, Anne Brönte mostra a indecência de muitos homens perante o casamento e o quão difícil era a vida de uma mulher no período vitoriano.
Livro magnífico, recomendo muito!
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Gabybadgirl 30/04/2023

A história gira em torno do casal Arthur e Hellen que tem um recém nascido do qual o marido se sente preterido e não compreende que o amor materno e diferente do amor entre um casal,Por esse motivo o casamento entra em crise e o Arthur começa a fazer várias viagens prolongadas,deixando sozinha sua esposa com a obrigação de cuidar do filho.
A autora aborda a hipocrisia da sociedade da época,na qual homem pode tudo e a mulher tem que sofrer em silêncio, enquanto seu marido tem uma amante que é de conhecimento da Hellen e isso faz com que ela se torne uma mulher amargurada.
O Arthur no decorrer da história,vai se transformando em um homem violento e sem caráter,o que me faz pensar que ele se casou com a Hellen por interesse financeiro.
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Peter.Molina 16/04/2023

Empoderamento feminino
Esse livro nos conta a história da misteriosa e nova moradora de Wildfell House que chega numa pequena cidade e é alvo dos maiores e mais maliciosos comentários pela comunidade maledicente. Na verdade ela esconde um passado difícil,doloroso e por vezes abusivo. Uma história sensível, forte pela época em que foi escrito e bastante contundente. Um dos primeiros livros que mostram a força da mulher que precisa se libertar da opressão em que vive.
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