A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Thamiris.Treigher 21/01/2024

INESQUECÍVEL ??
SUPER favorito! Assim como Agnes Grey, também de Anne Brontë, "A Inquilina de Wildfell Hall" arrebatou meu coração! Um fato realmente me fascina: Anne ter sido tão inteligente, perspicaz e certeira sobre um tema tão tabu naquela época (1848), e quando ela tinha apenas 28 anos!

A história gira em torno de Helen Grahan, a nova e misteriosa moradora de Wildfell Hall, uma mulher viúva, com um filho, discreta, artista, com um passado desconhecido e que prefere manter um distanciamento seguro das pessoas.

Toda essa aura de mistério mexe com a curiosidade e as emoções dos habitantes do vilarejo (pense num povo fofoqueiro), principalmente do jovem irreverente e espirituoso Gilbert Markham, que rapidamente fica afeiçoado pela moça.

As perguntas não respondidas sobre Helen (quem é? O que está fazendo ali? Como foi parar em Wildfell Hall? Quem é o pai de seu filho?) começam a gerar diversas fofocas maledicentes sobre a jovem.

Porém, uma das partes do livro é dedicada ao diário de Helen, em que finalmente descobrimos a sua longa e dolorosa história. Ela era casada com Arthur Huntingdon, um homem aparentemente charmoso e galanteador, mas que com o tempo se revela abusivo, egoísta, cheio de vícios, inescrupuloso, adúltero, mentiroso, manipulador, perverso e totalmente insensível (tudo que há de ruim?). Nessa relação, podemos ver todas as fases de uma relação abusiva, quando ainda não se falava disso! E como Anne foi perfeita em mostrar os detalhes, principalmente numa época em que as mulheres não tinham muitos direitos, opiniões ou liberdade, e estavam presas em matrimônios tóxicos!

Outro ponto interessante é que Anne aborda isso na visão de Helen, mostrando como funcionava o casamento para as mulheres, reféns de seus maridos, da sociedade e até da "educação masculina" com os filhos, em uma total impotência diante de todo esse cenário opressor.

Ler tudo que a protagonista passou é desesperador, pois a situação vai ficando cada vez mais degradante e Helen cada vez mais destruída diante de tudo que é obrigada a passar.

A leitura é fluida, extremamente necessária, cativante e inesquecível! Apenas leiam, por favor, pois esse livro é incontestavelmente INCRÍVEL! ??
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Alice 20/01/2024

IMPECÁVEL. Não é atoa que o livro tem muitas avaliações. O decorrer da história totalmente compreensivo e complacente, de fácil leitura. Gilbert é um ótimo rapaz e fará bem a essa alma tristonha de Helen. O que ela passou com Arthur não foi fácil, e superar foi mais difícil ainda.
O final me surpreendeu bastante e mais. Irmãs Brontë, vocês são as mais preciosas mulheres.
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Mirelle10 19/01/2024

Moderninho
Esse livro é simplesmente sensacional.
É muito interessante ver o quanto a temática é atual e o quanto a escrita é moderna.
Pra um livro publicado em 1848, não tem absolutamente nada de rebuscado.
Enfim, me surpreendeu muito. Amei.
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bia prado 18/01/2024

Pensando um zilhão de pensamentos
(provavelmente pouco coerentes e menos reflexivos e analíticos do que eu gostaria, considerando meu estado de espírito totalmente transtornado depois de acabar o livro)

1º Anne Brontë, você me paga por todo o sofrimento que me fez passar!!!

2º Eu não sabia se isso aqui ia virar um Morro dos Ventos Uivantes ou um Jane Eyre, então fiquei doida da cabeça a leitura inteira! (Isso pra não dizer que quase joguei o livro pela janela no penúltimo capítulo!)

3º Leitura totalmente viciante e fluida, fazia tempo que eu não ficava vidrada assim. 5 estrelas favoritado.

4º Helen, menina, nunca vi uma mocinha deixar tantos homens enamorados por uma mulher. Ela deixou quatro homens de joelhos por ela e fez bem em fugir de dois deles e inocente por aceitar o segundo. (Nem Bathsheba Everdene conseguiu tal feitio)

5º Irmãs Brontë: três forças da natureza sensatas e lúcidas sobre o período em que viveram e sem nenhum defeito. É um prazer ler e dar 5 estrelas pra todos os livros delas e vou continuar lendo-as, pois sei que produzem coisa boa. Imagina ser amiga delas e ler os manuscritos enquanto elas produzem essas obras! (acho que eu pirava). E melhor ainda saber que seus romances escandalizavam o povinho contemporâneo a elas.

6º "he falls first AND HARDER" uuuuu

7º Anne Brontë teria adorado "Um teto todo seu", da Virginia Woolf

8º Vontade de ressuscitar Jane Austen do túmulo e fazer ela escrever P&P no POV do Mr Darcy e não to nem zoando


site: instagram.com/trechosdelivros
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Ana Cardoso 14/12/2023

Não sei se fui ler com a expectativa que eu estava depois de ter terminado Jane Eyre, mas não consegui gostar tanto assim da leitura. Sempre vou amar romances de época nesse estilo, mas esse foi só bom! ?
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Vivi 11/12/2023

Eu estava muito curiosa sobre esse livro já que Jane Eyre e O Morro dos Ventos Uivantes estão entre os meus favoritos.
Eu achei um livro bom, principalmente pra quem gosta de romance Vitoriano, porém não chegou perto dos livros das irmãs (na minha experiência de leitura).
Eu senti muita raiva durante a leitura, raiva dos personagens masculinos e até da protagonista algumas vezes.
Eu costumo gostar de livros onde são apresentados princípios cristãos mas achei aqui meio exagerado.
O que eu mais gostei da leitura foi a ambientação, os detalhes dos ambientes, principalmente externos. Também achei corajosa a atitude de contar um pouco sobre como eram as diversões/depravações da época e como as mulheres eram submetidas a relacionamentos e situações horrorosas.
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Lilian 04/12/2023

Chato demais
São mais de 500 páginas pra contar a história de uma mulher que casou com o idiota e tava cansada de uma vida de bosta? muito chato!
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Gerson 28/11/2023

Ser bom, é ser religioso?
“Inquilina de Wildfell Hall” tem duas temáticas que percorrem todo o texto e que funcionam como pilares sobre os quais o romance se sustenta. São elas: A desigualdade de gênero no casamento e a religiosidade enquanto sinônimo de moralidade.

A primeira questão (que é o ponto alto da obra) é muito bem trabalhada na medida em que vários casais vão sendo apresentados. É evidenciado a dinâmica disfuncional, injusta e absurda que sobrecarrega as mulheres, uma vez que se espera que sejam o tempo todo agradáveis e solícitas independentemente do que seus maridos façam, sem admoestá-los nem questioná-los por suas atitudes:

Pág. 208-209: “Hattersley, você sabe, ainda não cumpriu sua ardilosa ameaça de lançar sua preciosa pessoa sobre a primeira solteirona que resolver demonstrar ternura por ele, mas ainda conserva a determinação resoluta de se ver casado antes do final do ano. ‘Só que’, ele me disse, ‘preciso de alguém que me deixe fazer tudo do meu jeito, não como a sua mulher, Huntingdon, que é uma criatura encantadora, mas parece ter vontade própria e ser capaz de agir como uma megera de vez em quando’ (pensei: ‘rapaz, você acertou em cheio’, mas não disse nada). ‘Preciso de uma alma boa, pacata, que me deixe fazer o que eu quiser e ir aonde eu quiser, que fique em casa ou longe de mim, sem uma palavra de censura ou queixa, pois eu não suporto ser incomodado.’”

Pág. 230: "A julgar pelas aparências, sua ideia de esposa é alguém que ame devotadamente, que fique em casa esperando o marido e que o entretenha e proporcione seu conforto de todos os modos possíveis, enquanto ele quiser ficar com ela. E, quando ele se ausenta, que cuide de seus interesses, domésticos ou não, e pacientemente espere ele voltar, sem se importar como que ele pode estar fazendo nesse ínterim."

O segundo tópico, pregação de princípios cristãos, no entanto, é fraco e desanimador:

Pág.314: “— Haverá outra vida para o senhor e para mim — eu disse — Se for a vontade de Deus que semeemos lágrimas agora, é apenas para que possamos colher alegria depois. É a vontade do Senhor que não façamos o mal aos outros pela satisfação das nossas paixões terrenas. O senhor tem uma mãe, irmãs e amigos que sofreriam gravemente com a sua desgraça. Eu também tenho amigos, cuja paz de espírito jamais será sacrificada pelo meu prazer, ou pelo seu, com o meu consentimento. E mesmo que eu fosse só no mundo, ainda tenho meu Deus e minha religião e prefiro morrer a corromper minha vocação e abandonar minha fé no céu em troca de alguns anos breves de felicidade falsa e fugaz, uma felicidade que seguramente acabará aqui mesmo em infelicidade, para mim ou para qualquer outra pessoa!”

Pág.421: "'— Pense na bondade de Deus, e você só lamentará ter ofendido a Ele.
'— O que é Deus? Não consigo vê-Lo, nem ouvi-Lo. Deus é apenas uma ideia.
'—Deus é a Infinita Sabedoria, Poder e Bondade, e amor; mas se essa ideia é vasta demais para suas faculdades humanas, se sua mente se perde nessa infinitude excessiva, fixe-se Nele, que condescendeu em assumir nossa natureza sobre Ele mesmo, que ascendeu ao céu ainda em Seu glorioso corpo humano, em quem brilha a plenitude do Deus supremo."

Anne Brontë quer advertir o seu leitor contra comportamentos degradantes opostos aos “desígnios de Deus”. Prato cheio para quem compra essas ideias. Definitivamente não para mim.

“Inquilina de Wildfell Hall” é desnecessariamente longo e vai perdendo sua força à medida que se encaminha para o seu final. Com menos lamentações em formato de reprimendas morais eu teria gostado muito mais. Porém, por se tratar de um “clássico pioneiro da literatura feminista”, vale muito a pena a leitura.
Vicent 01/12/2023minha estante
caraca do nada tu mudou o tom da resenha. Foi quase um twist de livro


Gerson 03/12/2023minha estante
aueuueu




nathalie54 16/11/2023

Anne e sua mestria
Mais um finalizado desse trio de irmãs que sou completamente apaixonada!

Esse livro me arrancou diversas emoções, desde de raiva até alegria, o que mais gosto nas histórias que leio.

Constantemente fiquei surpresa com a atualidade dessa obra os diálogos fortíssimos e situações delicadas que expressam claramente a complexidade das relações da época que eu me delicio estudando.

Gostaria de ter palavras para expressar como me sinto quando leio algo das Brontës, mas me encontro sem essa capacidade no momento kkkkkk

Só leiam, não irão se arrepender!
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Ray.Cass 14/11/2023minha estante
Ela foi muito criticada na época por tratar de temas tão delicados de maneira tão aberta e sem reservas, principalmente os personagens masculinos


Ly. Su 14/11/2023minha estante
O século mais abençoado da literatura, na minha opinião.




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