A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Sofia.Eternal 09/07/2023

Excelente
Gostei muito desse livro que representa muito bem o melhor da literatura britânica no século XIX. Leitura apaixonante e rápida.
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Joice 08/07/2023

Impressionante como um livro publicado em 1848 fala sobre assuntos tão atuais.
Não só a Anne,mas todas as irmãs Brontë estavam muito à frente de seu tempo.
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Wanessa777 07/07/2023

Livro maravilhoso
Extremamente bem escrito! História envolvente. Só gostaria de ter lido aos 14 anos e relendo todo o ano para lembrar-me o que é o peso de uma vida conjugal infeliz e como uma mulher honrada se porta e como um homem íntegro age!
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Victor almeida catende 07/07/2023

Espetacular
Esse livro se tornou minha melhor leitura do ano, impressionado com o talento de Anne Brontë em captar as minúcias da época em que vivia e repassar isso num Romance tão incrível, ela certamente é a irmã mais injustiçada das BrontëS.

A história da jovem Helen que tinha os mais belos sonhos em relação a vida de casada e teve aos poucos sua felicidade minguada por aquele a quem ela mais amava, tornando a vida dela infeliz e essa era a realidade de muitas mulheres inglesas do século XIX, o romance foi muito criticado na época por fazer uma exposição do caráter dos homens aristocratas da Inglaterra, homens esses que não controlavam seus lados animalescos e se portavam como crianças mimadas que não admitiam ser contrariados e nem dominavam seus prazeres, viviam exclusivamente para serem servidos.

A falta de direito que as mulheres tinham também é muito bem retratado, não tinham direito ao divórcio (a não ser em casos excepcionais) nada era da mulher, se recebesse uma herança de parentes, esses bens passariam automaticamente para o marido, até seu nome lhe era negado, o que fazia muitas escritoras adotarem nomes masculinos para assinar uma obra, ocorria uma espécie de usurpação de tudo o que ela possuía e o objetivo de sua vida era servir cegamente a muitos homens que não mereciam.

Vemos também o fim daqueles que levam uma vida entregue aos vícios e o valor nulo desses tipos de amizades que só visam prazeres, Anne também mostra o papel da fé nos momentos de tormento e em como muitas vezes nos mantemos de pé por conta disso.

Para uma mulher que está prestes a se casar deveria ser uma leitura obrigatória, a personagem Helen perto de casar-se vê sinais de vilania no pretendente e mesmo assim sua presunção e inocência a fazem achar que conseguiria mudar o caráter dele e o preço da desilusão é caro, ele vem as custas de muito sofrimento e tristeza, muita das vezes a mulher se anula pra encontrar esperanças de mudanças que não ocorrem.
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Fernanda631 05/07/2023

A inquilina de Wildfell Hall
A inquilina de Wildfell Hall foi escrito por Anne Brontë e com data de publicação em junho de 1848.
A Inquilina de Wildfell Hall (ou Senhora de Wildfell Hall, depende da tradução).
A obra é o grande destaque de Anne, uma das irmãs Brontë e como sou gosto muito dos livros das outras irmãs (O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre) não poderia deixar de ler esse clássico.
Anne Brontë foi muito à frente de seu tempo e retratou um relacionamento abusivo de um jeito tão escancarado, realista, que muito do que acompanhamos nessa narrativa do século XIX ainda acontece hoje (infelizmente).
Alguns estudiosos de literatura inglesa, sobretudo literatura escrita por mulheres, consideram este seu segundo romance, A inquilina de Wildfell Hall, como um dos primeiros romances feministas publicados — na Inglaterra, pelo menos.
A inquilina de Wildfell Hall pode ser considerado um romance feminista sim, mas ele é mais que isso. É um romance sobre escolhas, erros, amor, princípios, liberdade e generosidade. É um relato inteligente e bastante realista sobre as expectativas que podemos criar sobre alguém com quem escolhemos nos relacionar.
Quando a viúva Helen Graham muda-se com seu filho para Wildfell Hall, logo chama a atenção do povo do vilarejo, especialmente do jovem Gilbert Markham. Ela é uma pintora de hábitos modestos, bastante reclusa, mas de modos e conversa bastante agradáveis. Não demora para que Gilbert se interesse romanticamente por ela; sentimento que a viúva parece corresponder. Mas existe um mistério sobre as origens de Mrs. Graham e sua índole e não demora, também, para que os vizinhos comecem a fazer especulações (e fofocas) sobre ela.
Uma coisa interessante é que o narrador, ou seja, o autor das cartas, é o mocinho, Gilbert Markham. É a visão dele que temos em boa parte do romance, e que homem apaixonado ele é. Em uma narrativa epistolar, isto é, em formato de cartas, vamos conhecer a nova inquilina da mansão Wildfell Hall através de Gilbert Markham.
Todo mundo está curioso sobre essa nova inquilina da mansão e talvez ela não seja o que todo mundo imaginou de início. De cara, Gilbert não vai muito com a cara dela, até porque está apaixonado por outra mulher, mas aos poucos, Gilbert se vê cada vez mais curioso e interessado nessa mulher e a sua curiosidade, o leva se apaixonar e aproximar, aos poucos, e talvez descobrir coisas das quais não estava esperando.
Em certo ponto do romance, quando as suspeitas sobre a má conduta de Helen atinge a todos, sem exceção. Então ela toma para si a voz da narrativa, pois é parte de seu diário que ela deposita em confiança nas mãos de Gilbert para conhecermos não só a sua parte na história, mas também a sua índole (de “mulher forte”).
Pense em uma mulher que sofreu, mas que sofreu mesmo nas mãos de um homem. Talvez Helen tenha sofrido ainda mais que essa mulher que você pensou. Mas pense também em uma mulher que é muito firme em seus princípios, mãe zelosa e generosa mesmo com quem, pensaríamos com egoísmo, não merece generosidade. Essa é Helen!
Se fosse para resumir em poucas palavras este encantador e triste livro acho que iria defini-lo como: Gilbert Markham fica intrigado com Helen Graham, a bela e misteriosa mulher que acabou de se mudar para Wildfell Hall com o filho e sem o marido. Gilbert é rápido em oferecer amizade, mas, quando o comportamento recluso da inquilina começa a ser motivo de fofoca na cidade, ele se pergunta o que mais pode haver na história daquela família. Quando Helen permite que Gilbert leia seu diário, ele começa a entender os detalhes obscuros de sua vida, seu casamento desastroso e a situação em que a vizinha se encontra. Narrado com precisão e carisma, A inquilina de Wildfell Hall é uma descrição poderosa da luta de uma mulher por independência na Inglaterra vitoriana. Exatamente como sua sinopse o vez de forma brilhante.
A inquilina é um livro que faz a gente pensar em muita coisa, conselhos que ouvíamos na juventude e ignorávamos, mas que, em muitos casos, estavam absolutamente corretos. Vale a pena cada página!
A Inquilina de Wildfell Hall é uma obra primorosa e mostra a escrita da Anne Brontë em uma ótima fase.
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Bia Ribeiro 01/07/2023

Mais um excelente livro das irmãs Brontë
Incrível como as irmãs Brontë conseguem entregar uma profundidade nas suas histórias com personagens extremamente odiosos. Além do mistério envolvido que nos faz querer ler sem parar
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Isabella.Bulia 26/06/2023

A narrativa é prolixa em vários pontos, mas achei que a leitura valeu a pena por sair do lugar comum das estórias de romance. Eu diria que parece até mesmo uma autora moderna apenas contextualizando sua obra na época vitoriana. Foi a segunda irmã Brontë que li, agora falta conhecer Charlotte para comparar os estilos literários das três. Mas já adianto que achei Emily mais densa que Anne.
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Dav 25/06/2023

Revolução
Antes de iniciar a leitura, vi em alguns locais que esse livro era um grande ato revolucionário feminista para a época, bom, a minha opinião é a seguinte: Não acredito que se trata de uma revolução feminista, apesar de que se encaixar no contexto social atual, seriam atitudes que mulheres independente e livres chegariam a tomar, no entanto, acredito que grande parte das motivações da Helen se deram principalmente pela sua fé inabalável em Deus e nos seus valores. Helen tentou o máximo que pode lidar com as provações que apareciam em sua vida, até o momento em que ela tinha um certo poder sobre essas situações, ela resistiu, no entanto, quando ela viu que as responsabilidades passaram a envolver outras pessoas e deixaram de ser problema dela, ela focou no ponto mais importante da sua vida a partir daquele momento, sua liberdade e a de seu filho.
Esse livro se caracteriza como uma revolução por uma mulher tomar atitudes questionadoras para a época, principalmente por ter tanta fé em si mesma que era inteligente o suficiente pra separar o momento onde ela deveria intervir ou não em determinadas situações. Isso é muito importante pois a gente aprende com a protagonista como se manter firme, mesmo com as adversidades, e não desistir pela busca de um futuro melhor.
Gostaria de falar mais sobre outros aspectos do livro, só que no final a Helen merecia muito esse espaço, simplesmente por ser ela. É uma ótima leitura!
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Mikael_13 24/06/2023

Seria a Anne a mais corajosa das irmãs Brontë? Em "A inquilina de Wildfell Hall", a autora traz como protagonista uma personagem que luta pelos seus ideais e direitos, não se subjugando às convenções sociais da época.
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Daniella.Santos 13/06/2023

Desnecessariamente grande
Seria maravilhoso se tivesse 300 páginas. Não desmereço em nada as irmãs Brontë, entendo a importância e magnitude da obra. Sei o quanto deve ter sido difícil e revolucionário uma mulher expor como era realmente um matrimônio naquela época, sem fantasias, sem o felizes para sempre dos romances. Sei também que era o jeito de escrever da época, mas ainda assim, sigo acreditando que se ele tivesse 200 páginas a menos eu teria gostado mais, confesso que em algumas partes cheguei a fazer leitura dinâmica
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Rodrigo719 12/06/2023

"Até o mais forte de caráter pode escolher errado"
A profunda reflexão do romance de Anne, é sobre a imprudência nas escolhas, a arrogância de confiar em si mesmo e o amadurecimento de mente e fé.

De início, Helen (heroína) nos repassa o quanto é difícil lidar com as escolhas erradas: ao se casar com um homem de caráter duvidoso; pela complexidade de emoções, ela se deixa levar pelos sentimentos, apesar de zelar pela própria retidão (visível pelas inúmeras referências bíblicas) e dos bons conselhos da tia. Ele acaba se revelando, então, um alcoólatra, adultero, violento e narcisista, refém dos vícios, que ela pensou que o livraria pela sua pureza e força. E então foge e se esconde em Wildfell Hall (casa do seu irmão).
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A vida da heroína, repleta de frustração e dor, a tornaram áspera e fria com os outros, a fecharam pra novas esperanças, especialmente por estar fugindo do marido acusador. O fato de ter confiado na própria dignidade para salvá-lo, não a eximiu do mau caráter dele, mas a feriu. A ilusão de uma vida romântica foi quebrada quando ela encarou a realidade da maldade humana.
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A maturidade mental e espiritual de Helen é acentuada quando ela DECIDE cuidar do seu malfeitor que jazia doente, apesar da mágoa e do receio, ela não recuou e se dispôs a cuidar das feridas e o medo dele de morrer. Ao mesmo tempo em que ela mesma estava sendo sarada do rancor. O diálogo teológico que Helen aborda para ele sobre a esperança de uma vida no céu, me faz entender que ela passou por cima da justiça própria e cedeu a compaixão e a misericórdia, vivendo o verso que diz: "...FAZEI BEM AOS QUE VOS ODEIAM, E ORAI PELOS QUE VOS MALTRATAM.." (Mateus 5:43-44).
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Outro ponto interessante, é que o narrador, Gilbert (herói), não tem influência direta sobre a jornada da Helen, a não ser o conflito do próprio personagem com seus sentimentos e da verdade que procura saber sobre "Quem é a Helen?". Em meio a fofocas e impiedade sobre o passado dela, ele supera as mentiras dos amigos para buscar a real identidade da sua amada. A jornada do Gilbert é sobre coragem de buscar a verdade, e não se deixar levar pelas mentiras.

Por fim, esperança se renova quando Gilbert sai em busca de Helen, mais uma vez tendo que superar uma notícia que poderia lhe comprometer para sempre. O fim de cada personagem não poderia ser mais real, especialmente o do marido de Helen, pois seus próprios vícios o condenaram, mas apesar de toda maldade dele, a graça de Deus lhe foi revelada através daquela que ele sempre desprezou.
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