A senhora de Wildfell Hall

A senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Bruno Malini 26/12/2021

Esperava mais
Um clássico vitoriano à frente do seu tempo, porém, diferente de ?O morro dos ventos uivantes? e ?Jane Eyre?, a obra da irmã Brontë mais nova não me impactou. Ainda assim, admito sua importância e o destaque nas mudanças da personagem principal ao longo da história.
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Maíra Marques 23/03/2023

Há algum tempo estava com vontade de continuar lendo os livros das irmãs Brontë (pretendo ler os publicados no Brasil).
Esse romance apresenta uma protagonista que deseja ter liberdade para controlar a sua própria vida, mas que - em alguns momentos - se preocupa com a sociedade e com os julgamentos (o que é muito válido para a época). O livro aborda temas como abuso conjugal, traição, alcoolismo, maternidade...
O final é previsível e o livro apresenta mais questionamentos do que emoção, o que pode torná-lo entediante, dependendo do leitor.
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Pâm Possani 02/10/2021

Eu gostei demais!
Vou contar pra vocês: quando vi o livro disponível no netgalley, não pensei duas vezes! Irmã Brontë, clássico e que eu sempre ouvi falar e estava ouvindo ainda mais? Não podia deixar de conferir. Mas aí eu me peguei pensando e puf! Comecei a ler. As leituras de clássicos confesso, nunca são leituras rápidas pra mim: linguagem um pouco mais rebuscada que o comum, tento entender um pouco da época e sempre me traz palavras novas. E ao mesmo tempo? Sempre são histórias que me trazem lições e eu aprendo muito com a época, os costumes... Analiso como algumas coisas se foram e outras continuam bem aqui. E levo pra vida, sabe? Sempre são leituras que me marcam de alguma forma.
Com a inquilina isso não aconteceu de forma diferente. Em uma narrativa epistolar, isto é, em formato de cartas, vamos conhecer a nova inquilina da mansão Wildfell Hall através de Gilbert Markham: uma mulher misteriosa, que chegou com seu filho, mas sem um marido. Todo mundo está curioso sobre essa nova inquilina da mansão e talvez ela não seja o que todo mundo imaginou de início. Gilbert se vê cada vez mais curioso e interessado nessa mulher e a sua curiosidade, o leva se aproximar, aos poucos, e talvez descobrir coisas das quais não estava esperando.

A inquilina de Wildfell Hall é uma obra primorosa e mostra a escrita da Anne Brontë em uma ótima fase. Eu nunca tinha lido nada da autora e só ouvido falar bastante de Charlotte e Emily, porém devo dizer que foi CADA TAPA NA CARA! Gosto como ela diz que um livro é bem escrito e considerado bom independente do sexo do autor ou autora, acusa o casamento e como a mulher era diminuída (e ainda é, né? muitas vezes) dentro desse relacionamento. Gostei muito das construções, dos tapas que a Helen dá nos egos das pessoas e como ela é uma mulher forte em meio a uma sociedade tão retrógrada, muitas vezes.

Essa edição da Penguin está um verdadeiro capricho: tem um texto de apoio no início do livro, assim como todo livro da editora, o que ajuda a ambientar e entender um pouco da história e também do momento da escrita e como impactou a vida da autora e dos personagens. De uma forma magistral, Anne deveria sim ser mais lembrada nas indicações porque trouxe aqui temas que poderiam ser considerados polêmicos para a época como divórcio, importância do casamento e do papel da mulher na sociedade.

Aquele clássico que vale muito ter!
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iarakessia 26/03/2021

mas quem é essa moradora misteriosa mesmo?
eu já sabia que seria uma leitura pesada por ser um clássico, mas me vi instigada a continuar lendo sem parar. queria saber quem era a moradora, o porquê dela ser tão misteriosa, e depois pra quem ele escrevia?!
com certeza a habilidade de escrever uma história envolve, corria nas veias das irmãs Brontë.
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Ray.Cass 14/11/2023minha estante
Ela foi muito criticada na época por tratar de temas tão delicados de maneira tão aberta e sem reservas, principalmente os personagens masculinos


Ly. Su 14/11/2023minha estante
O século mais abençoado da literatura, na minha opinião.




Andressa 30/05/2021

Socorro hahaha
Que agonia esse livro, uma hora tu quer arrebentar todo mundo no soco, outra hora tu quer abraçar as pessoas, aí tu quer a morte de outra hahahahaha recomendo demais. Tinha que ser Brontë pra causar isso em mim...
Clari§e 05/06/2021minha estante
Meu deus, sim!
É exatamente desse jeito! Hahahaha




Alanni 03/05/2021

Este com certeza
Vai entrar pro meu top 5 desse ano, junto com Jane Eyre.

Apesar de não gostar tanto de algumas características da personagem principal, entendo o porquê de tudo ter acontecido como ocorreu.

Não recomendado para leitores ansiosos ?
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Isabela Di Ãngelo 16/08/2021

Anne Brontë ?? Você também é maravilhosa!!!!
Eu adorei esse livro !!!! Acho incrível a força da protagonista. Na minha cabeça, o irmão dela, inspirou bastante " o vilão do livro".
Os diálogos desse livro são sensacionais!!!! Dá vontade de ter conversas assim hahahaha
Vale a pena ler. E perceber, em cada palavra. A genialidade, desta autora.
PS resenha dedicada a Beatriz ?????
Bea 16/08/2021minha estante
Oooowwwn ameeei, já super quero ler.. obrigada ?


Isabela Di Ãngelo 16/08/2021minha estante
Você que é um amor ?




Mariana Dal Chico 06/03/2021

“A Senhora de Wildfell Hall” de Anne Brontë publicado em 1848 foi um sucesso estrondoso, a primeira edição esgotou em 6 semanas e, apesar dos elogios, também recebeu muitas críticas por seu conteúdo chocante.

O realismo intenso das cenas de masculinidade tóxica, embriaguez forçada, perda de respeito com as esposas, atitudes da protagonista em uma época em que a mulher não tinha direito à propriedade e todo seu rendimento próprio era atribuído ao marido, incomodou a sociedade. O capítulo 28 incomodou tanto, que mais tarde, em algumas edições, ele foi completamente suprimido ou severamente alterado. Na segunda edição, Anne - ainda usando seu pseudônimo de Acton Bell -, escreveu um prefácio INCRÍVEL rebatendo algumas críticas

Após a morte de Anne Brontë, sua irmã Charlotte Brontë proibiu a reimpressão do livro na tentativa de preservar a imagem da irmã. Com isso algumas edições clandestinas foram impressas, com partes alteradas, até 1969 haviam cerca de 13 versões diferentes do livro.

Anne Brontë era muito religiosa, logo, o livro está recheado de referências bíblicas e a protagonista Helen, é extremamente cristã com a tendência a se sacrificar na tentativa de ajudar a salvar a alma daqueles que ama.

Mas não se engane pensando que não encontrará críticas à sociedade da época, aqui a autora salienta a diferença da educação feminina e masculina, principalmente na dinâmica familiar de Gilbert, Fergus e suas irmãs.

A obra também difere um pouco de outras de sua época ao não romantizar o “homem perturbado” e não pesa a mão na força do amor que move montanhas.

A escrita da autora é direta, mistura narrativa epistolar, com relatos de diários e histórias dentro de histórias de forma interessante e envolvente.

É interessante observar como muitos dos temas discutidos ainda são atuais como: gaslighting, relacionamento abusivo, masculinidade tóxica. Outra crítica que me agradou muito foi à cultura da fofoca e da “intromissão” na vida particular de quem só queria viver tranquilamente, mas acabou chamando atenção do vilarejo por ser uma viúva jovem, bonita e “misteriosa”.

Mais uma leitura que entrou para o favoritos da vida!

site: https://www.instagram.com/p/CLZhfypD3VR/
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Evy 14/03/2022

Surpreendente!
Segundo e último livro escrito por Anne Brönte e que se tornou o meu favorito da autora. O impacto que senti falta ao ler Agnes Grey, apesar de também ter gostado muito da leitura e não discutir a inegável importância social da crítica que ele carrega, encontrei aqui em A senhora de Wildfell Hall.

Esse livro aborda temas desconcertantes para a sociedade da época e importantíssimos até os dias atuais. Não à toa o livro não só foi, de certa forma, censurado por um período, e pasmem, pela própria irmã Charlotte Brönte, como também teve algumas partes de seu texto cortadas quando voltou a ser publicado. Daí minha escolha por esse exemplar da editora Record que traz o texto na íntegra, sem cortes.

Talvez, ou com certeza, esse é o motivo pelo qual Anne seja a irmã menos famosa e tenha seu talento comparado e algumas vezes, desprezado em relação às demais irmãs, o que discordo totalmente já que é inegável a imensa capacidade narrativa das três e dos romances importantes que escreveram para a época e que ressoam até os dias atuais.

Em A Senhora de Wilfell Hall temos um romance vitoriano e epistolar, o que pode ser um dos motivos de ter sido favoritado já que adoro obras escritas em formato de cartas e diários, e traz como narrador um homem, fato que me deixou bastante surpresa. Gilbert Markham é um jovem fazendeiro de uma cidade pacata do interior da inglaterra onde uma nova moradora, Helen Grahan, surge para ocupar um casarão até então abandonado.

A jovem é mãe e uma pessoa extremamente reservada, com pouco interesse em conhecer as pessoas da cidade e dividir qualquer detalhe sobre sua vida. Esse fato deixa todos ainda mais curiosos, e a família de Gilbert começa a visitá-la e convidá-la para participar de alguns jantares e festas. Gilbert, que se corresponde com um amigo através de cartas, pelas quais vamos tendo conhecimento da história, começa a contar sobre essa jovem senhora e seu filho e o desenrolar dos acontecimentos.

Logo de cara eu já me afeiçoei a Helen, sua maneira direta e bastante ácida ao responder os julgamentos sociais de todos em relação à sua reserva e até mesmo a forma como cria seu filho. Claramente Gilbert e Helen tem um interesse mútuo, mas a reserva dela gera muitos boatos e na tentativa de apresentar sua verdadeira história entrega a ele seu diário. É a partir daí que vamos adentrar uma história mais sombria e que abordará dois assuntos pesados e importantes: relacionamento abusivo e o abuso do álcool.

Somos magistralmente envolvidos por Anne nessa segunda parte com uma narrativa mais sombria e extremamente instigante dos acontecimentos que me deixaram chocada e ao mesmo tempo extasiada com a coragem da autora na época em que escreveu essa história. Coragem que Charlotte deveria ter tido em mantê-la íntegra e publicada, mas enfim...

Anne escancara o que muitas mulheres passavam em casamentos abusivos com homens e seus vícios em álcool, jogos e libertinagens. Não a toa, sua obra sofreu duras críticas, de homens que muito provavelmente não gostaram de ver seus hábitos e atitudes amplamente retratados no livro. Essa edição ainda conta com um prefácio à segunda edição, escrito pela própria Anne, simplesmente maravilhoso onde a autora diz que "se conseguir advertir um só rapaz estouvado a não seguir seus passos, ou impedir uma única moça leviana de cometer o erro compreensível de minha heroína, então este livro não terá sido escrito em vão".

Esta obra não carrega em si somente uma crua crítica social aos vícios da época, mas é também um alerta vermelho, um "wake up call". Anne ainda fecha com chave de ouro: "quando sentir que é meu dever proclamar uma verdade pouco palatável, com a ajuda do Senhor, haverei de proclamá-la, mesmo que isso prejudique minha reputação e seja em detrimento do prazer imediato do meu leitor, assim como do meu".

E eu pergunto, tem como não amar? Recomendo muitíssimo a leitura!
Alê | @alexandrejjr 21/03/2022minha estante
Me parece, Evelyn, um exemplar dos mais pungentes romances feministas. Certo?


Evy 05/02/2023minha estante
Alexandre, com certeza! Um livro sensacional!!




Iasmin Morais 31/01/2021

Breves impressões
Fui fortemente surpreendida pela genialidade de Anne Brontë nesse livro. Helen, a protagonista desse romance, é uma mulher dotada de força, personalidade e independência. Do início ao fim ela passa por provações, das quais, sabe sabiamente se posicionar. É um livro bem escrito, cheio de lições e que quebra as convenções sociais da época em que foi escrito. Considerado o primeiro romance feminista, Anne Brontë nos presenteia com uma personagem corajosa, religiosa e que comanda sua própria vida; apesar de tantos infortúnios que lhe acontece. É de perder o fôlego e não conseguir largar o livro até vê-lá completamente feliz!
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Mano 16/05/2021

Difícil, necessário e esperançoso
A palavra que me vem a mente quando penso em definir esse livro é: difícil.

Eu não sabia muito o que esperar quando decidi, por indicação, começar a ler sobre a senhora de Wildfell Hall. No começo, pensei: "acho que vai ser um bom livro que ira me transportar para a Era Vitoriana e esquentar meu coração". Meu Deus, que engano.

A história é dura, é difícil, é amarga, mas retrata, sem pudor, sem nenhum rodeio, uma realidade que ontem, ou hoje, e, infelizmente, no futuro, continuará sendo real. Quando começos a ler o livro, e junto com a vizinhança, tentamos entender quem é a senhora de Wildfell Hall, nem imaginamos o que há por trás de uma figura tão misteriosa. Somos levados, através de Gilbert e suas correspondências a um amigo, a conhecer essa inquilina - que a princípio se parece irritante e desnecessária com sua postura indelicada, fria e distante. A medida que as páginas passam, ganhamos sua confiança e, finalmente, conhecemos suas circunstâncias. E é nesse momento que vem o baque.

Metade do livro irá narrar, através do diário da senhora, sua vida e as condições que a levaram para Wildfell Hall. É extremamente doloroso ler as páginas do relato sem ser chacoalhado de raiva, indignação, tristeza ou qualquer outro sentimento que nos cause um misto de embaraço. Ver a que ponto um ser humano pode se transformar, causar dor em seu próximo, e ser retratado de forma tão detalhista, vívida, é repulsivo, é angustiante, mas é necessário. Não há nenhum quê de sadismo nisso, mas ler cada frase, cada angustia que a autora conseguiu escrever, é necessário para entendermos que muitas vezes, e de tantas formas, agimos do mesmo modo. Também causamos dor, também entristecemos e somos entristecidos. Fazemos escolhas ruins e colhemos as consequências. Somos forçados a refletir sobre nós mesmos em cada página desse diário.

A tormenta nos transforma e é isso que vemos no final. Há uma esperança, mesmo quando não vemos nada além de escuridão. Esperançoso deve ser o nosso coração quando não temos mais forças para lutar contra a maré, em saber que em algum momento virá o socorro. Sempre vem.

Não posso deixar de recomendar a leitura, mesmo traçando um opinião tão dura. É uma história cruel? É. Mas é esplêndido como foi escrito; é um livro bom demais para se ter medo de se entristecer ao lê-lo ou sentir tamanha repulsão. Leia para refletir e olhar pra si mesmo.
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rafamassagardi 17/10/2023

A Helen ganhou meu coração
A Senhora de Wildfell Hall foi um livro que comecei a ler sem altas expectativas e se mostrou, ao longo da leitura, uma obra sublime e impressionante.
A história mostra situações horrorosas, todavia, retratos da realidade; e nos alerta contra o jugo desigual. Esse livro me fez refletir sobre quão terrível pode ser me casar com um homem de mau caráter mais do que nunca, mesmo que eu ainda não tenha idade para o matrimônio.
Ademais, a Helen é uma protagonista encantadora. Nesse sentido, sua força, prudência, fé e amor são algumas de suas características que podemos ver se desenvolver cada vez mais ao longo da narrativa.
Enfim, é o primeiro livro que li da Anne, e eu simplesmente amei!
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Fabi 28/02/2021

Essas Brontë tinham talento na escrita, puxa vida! Pra mim foi uma grata surpresa ler um romance histórico narrado pelo mocinho. Sobre essa história: escolhas erradas podem gerar graves consequências e, dependendo, elas podem durar pelo resto da vida.
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Ana Claudia 25/11/2021

Helen é uma jovem muito bonita e viúva que vai morar com o filho em um casarão abandonado chamado Wildfell Hall. Sua reclusão faz com que os moradores fiquem curiosos a seu respeito e começam a conversar entre si sobre seu passado.

Gilbert Markham é que inicia a história contando a um amigo, através de cartas sobre essa jovem misteriosa. Ele é fazendeiro e logo inicia uma amizade com ela e por quem se apaixona. O comportamento de Helen os deixa com a pulga atrás da orelha o que faz com que ele queira investigar. O que ele descobre não o deixa nada contente.

Gilbert resolve questionar Helen sobre o que andam falando, mas ela, sem paciência para explicar, entrega seu diário para que ele conheça seu passado diretamente da fonte.

Através do diária de Helen, narrado por Gilbert, conheceremos a história de Helen desde o início. Ela, uma garota romântica e sonhadora, sempre colocava defeitos nos pretendentes que apareciam para ela. O que não acontece quando conhece Arthur Huntingdon. Mesmo sendo advertida pela tia de que ele não era uma boa pessoa, Helen acaba se casando com ele . Ela acredita que o casamento vai transformar seu marido festeiro, que gosta de beber e flertar, em uma homem sério.

Sua vida se transforma em pesadelo. Huntingdon passa a flertar com várias moças, leva seus amigos bagunceiros para ficar em sua casa por meses, ficava bêbado frequentemente, ofendia verbalmente e era violento com Helen, até chegar ao ponto de levar a amante para morar em sua casa. Helen, lívido, assistia a tudo calada, mas sem perder a fé. Quando se marido começa ensinar práticas erradas a seu filha, Helen não pensa duas vezes em sair de casa e foge para o lugar que morou na infância.
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