O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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cfsardinha 14/07/2011

O livro conta os 150 anos da história do Rio Grande do Sul, através da história da família Terra Cambará. A primeira parte da história é "A Fonte". Tem esse nome porque o personagem principal, o mameluco Pedro Missioneiro, monta sua família na tal fonte. Ele morou nos Sete Povos das Missões e adquiriu de um padre uma adaga que passa pela família. Pedro tinha visões que se realizavam e, por isso, dizia ser filho da Virgem Maria. Então ele conhece Ana Terra, que se apaixona por ele. Ela fica grávida, o que causa uma confusão (pois não estavam casados). Por conta disso, os irmãos dela matam Pedro. Mas quem disse que a história para por aí?
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Nathy 23/04/2024

Conhecendo o Continente
Comprei o livro a algum tempo. Sempre tive vontade de ler Érico Veríssimo, então iniciei minha coleção. Comprei os volumes de O Tempo e o Vento e Olhai os Lírios dos Campos. O primeiro volume de o Tempo e o Vento, acabo de ler devido a um clube do livro. Os clubes sempre me ajudam a ler os livros que compro e vou deixando pra ler um dia...
O texto flui bem e envolve o leitor do início ao fim. Muito interessante a construção dos personagens em meio à história do Sul do país.
A escrita do autor torna a leitura ávida e prazerosa. O texto é muito rico em acontecimentos reais, além dos fatos ficcionais de seus personagens.
Ansiosa pelo próximo volume, mas acho que não o lerei tão rápido. Preciso tirar outros livros da estante do kindle.
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Newton Nitro 11/04/2015

Uma Obra Prima Brasileira de Leitura Obrigatória! A Saga da Formação do nosso Povo!
Encerrada a leitura do primeiro volume de o Tempo e o Vento eu afirmo, é a melhor saga épica brasileira que já li até agora. Já sabia que era fodásico, já sabia que o Érico é um dos maiores mestres da nossa literatura, mas véio, lendo com um olhar mais técnico, com olhos de escritor, caramba, a prosa do cara é medonha de boa.

Eu não esperava encontrar uma prosa tão cinematográfica, ágil, com abertura e fechamento de cenas impecáveis, transições temporais bem feitas, um equilíbrio de estrutura narrativa invejável e que mostra os quinze anos de labuta infernal que o Érico gastou na criação dessa obra-prima.

Para quem ainda não conhece a trama, O Tempo e o Vento: O Continente é o primeiro volume de uma trilogia que narra a formação do Rio Grande do sul pelo ponto de vista de personagens interligados pela família dos Terra-Cambará.

O Continente é dividido em pequenas noveletas, como sub-livros dentro do livro. Em O Continente temos quatro histórias, três histórias fechadas mas interligadas por meio dos personagens: "A Fonte", "Ana Terra" e "Um Certo Capitão Rodrigo", e a quarta história, "O Sobrado", é a trama que amarra toda a trilogia, unificando a obra.

É uma obra complexa em sua temática, apesar de leitura super acessível, daquele tipo de narrativa que você tem que ler a próxima página de qualquer jeito, ou seja, mais um livro para recomendar sem medo, todo mundo vai tirar alguma coisa da narrativa. Para quem gosta de escrever, considero leitura mais que obrigatória, as páginas do velho Veríssimo são aulas de escrita, com exemplos de construção de personagem e do que achei mais marcante, o entrelaçamento de monólogos interiores junto com ação e diálogos de uma maneira orgânica. Outra coisa que me chamou atenção é o modo como Érico trabalha com os símbolos da narrativa, especialmente o do Tempo e o do Vento, ressoando nas cenas, hora usando seus sentidos tradicionais, ora subvertendo seus sentidos.

Os temas são universais e super-atuais; a brutalidade e futilidade da guerra, o sofrimento feminino em um mundo patriarcal, a busca pela liberdade de ser, a crueldade imposta pela sociedade ao prender as pessoas em categorias fixas dependendo de sua origem, cultura, cor de pele, etc.

ANOTAÇÕES DURANTE A LEITURA (PODE CONTER SPOILERS)

Tempo e vento símbolos por todo o romance. Personagens se dividem entre personagens de vento, de tempo e de terra.

Pedro mestiço união dos povos, visionário, contador de histórias.

Ana terra, os Terra são os Stark do Érico Veríssimo.

Épico começa como os épicos clássicos, com o contexto do nascimento de um protagonista.

Estrutura impecável alternando presente e passado nos tempos verbais.

Joai caré, personagens são introduzidos pelos seus ancestrais, é uma história de gênese do povo do sul.

Ana Terra guerreira, fortíssima.

Uma aula para escritores, leitura obrigatória.

Símbolo do tempo e o vento por todo o romance.

Tema do aborto com Ana Terra.

Pedro, o pov misterioso, nunca sabemos o que ele pensa, tirando em sua infância e en alguns outros momentos.,ele é quase sempre visto por fora.

Ana transa sentindo a terra, como uma deusa, cena de sexo mitológico com Pedro, forças da natureza se misturando com os personagens, como nas histórias mitológicas de gestação de um herói.

Ana Terra, uma criação maravilhosa, peesonagem feminina completa, bem feita, bem construída, viva.

Pedro fala um português misturado com espanhol e é índio, o novo povo do sul.

Fantástico o desenvolvimento do romance de Ana e Pedro.

Música converteu os índios e pedro usa para converter os terra.

Música é vento também.

Histórias do joão malazarte histórias do negrinho do pastoreio figuras de trapaceiros arquétipo do trapaceiro crítica ao machismo do sul

Histórias são recontadas e novos detalhes aparecem

Personagens com grandes arcos dramáticos bibiana muda demais

O Velho Fandango personagem com a sabedoria do povo do sul

Símbolos interligam pela obra o sobrado a rocca o punhal personagens femininas reencarnam personagens masculinas em casa ressonância

O passado caiu sobre elas como sempre silêncio pesado

Pressentimentos são sempre verdadeiro

Povo marcial do sul, o médico pensa se a guerra atrapalhou a criação de uma cultura.

Trechos em poesia-proseada, ou prosa-poesia, como um épico clássico.

Isolamento no sobrado aumenta a pressão a níveis inimagináveis, lembrei do Iluminado do Stephen King.

Tensão em todas as cenas do livro, guerra fora, guerra entre as pessoas, vida é guerra.

Winter, metanarrativa comenta a trama de Luzia

Carl Winters como a voz do autor dentro do texto, suas cartas são para o leitor.

Carl Winters e o uso da estrutura narrativa espistolar, de cartas.

Preservação de ditados populares

Luzia apesar de sua doença nervosa, representa a nova mulher questionando o machismo

Luzia psicopatia misturada com apreço à cultura européia.

Luisa, a amoralidade da corte.

Dr winter - inverno europeu e o inverno do sul.

O sobrado como símbolo, bibiana quer tomar o sobrado, a história começa com o sobrado

A visão do doutor alemão dando um ponto de vista da civilização européia

Símbolo da roca

Ressonância da história da princesa Moura

Saga épica da formação do povo brasileiro do Sul

Símbolo do Cristo sem nariz

Velho Ricardo Amaral como o Deus do antigo testamento

Adaga sempre presente, no começo, no meio e no fim, com Rodrigo, com Pedro, etc.

Rodrigo rebelde vs Bento , rebeldia contra o antigo coronelismo

Capitão Rodrigo instinto puro

Capitão Rodrigo versão sulista do arquétipo do trapaceiro

Ricardo amaral e rodrigo tambará são sombras um do outro

Capitão Rodrigo e sua ligação com a música, ressonância com o mestiço Pedro do
começo da narrativa.

O tempo narrativo vai e volta, presente e passado, em meio das cenas, como o vento.

A terra comendo gente, os personagens fertilizando o futuro Rio Grande do Sul.

Bibiana, Ana Terra reencarnada. Voz carregando a ancestralidade feminina.
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Mari 26/02/2013

O Tempo e o Vento - O Continente
Obra fantástica de teor histórico.
Meu tio me disse há algum tempo que essa era sua coleção preferida - só depois de ler o primeiro volume eu entendi a devoção.
Aprofundamento na história do Rio Grande do Sul, o livro entrelaça cuidadosamente fatos históricos e ficcção - deixando a gente sem saber exatamente onde acabam uns e começa o outro. Érico Veríssimo tem um tom de escrever que é difícil de entender, sua linguagem formal exige concentração. No entanto, com dedicação e presistência, o esforço é recompensado por uma belíssima história enriquecedora.
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Carol 24/03/2013

“Para que tanto campo? Para que tanta guerra? Os homens se matavam e os campos ficavam desertos. Os meninos cresciam, faziam-se homens e iam para outras guerras. Os estancieiros aumentavam as suas estâncias. As mulheres continuavam esperando.” (p. 181)
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Alesson 06/05/2013

Buenas e me espalho!
Nos pequenos dou de plancha e nos grande dou de talho!
Mostra a criação do estado do Rio Grande do Sul, contado numa trilogia em sete livros.
Tem passagens de figuras clássicas rio-grandense: Sepé Tiaraju, Col. Bento Gonçalves e outras ícones.
Tem, na personalidade de alguns, a demonstração que a mudança de pensamento e atitudes é quase impossível.
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Erika 23/06/2013

Maravilhoso!
Já tinha lido a saga durante minha adolescência, e resolvi reler a coleção... além da narrativa sensacional do Erico, com seus personagens inesquecíveis (Ana Terra e Capitão Rodrigo eternos!!!), acho muito legal a forma como é inserida um pouco de história brasileira no livro, sem ser maçante...
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Ray- 23/02/2014

Uma fotografia do tempo
Érico Veríssimo apresenta-nos uma fotografia detalhada da vida dos gaúchos no século XVIII/ XIX, incluindo suas dores e festas, lutas e dias de paz. Relata ao leitor não só a história do pedaço de terra que hoje chamamos Rio Grande do Sul, mas de um Brasil ainda instável, que guerreava pelo seu nome e sua liberdade.
O Continente deixa uma marca irreparável nas mulheres que o leem - principalmente nas mais feministas -, que sofrem ao lado das personagens fortes, que, apesar de subjugadas, são os pilares da família Terra-Cambará. Como diria a inquebrável Ana Terra:

"Noite de vento, noite de mortos."
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Fabiana 20/04/2014

saga
Maravilhosa saga, que conta sobre a história do Rio Grande do Sul, através da família Tera/Cambará.
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Walmir 21/04/2014

excelente, como tive a oportunidade de ver a primeira adaptação da emissora televisiva Globo, e agora poder ler, tive uma visão bastante abrangente.
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Geraldo 03/05/2014

A GRANDE SAGA ÉPICA BRASILEIRA.
Devo confessar!!!
Todos os livros de literatura imposto pela escola, eu sempre achei chato. Me sentia obrigado a ler algo que naquele momento não estava afim de fazer e sem falar do linguajar rebuscado que grande parte dos autores colocam em suas obras. Na minha opinião um adolescente de 15, 16 anos não tem maturidade para ler Helena de Jose de Alencar ou mesmo Os Sertões de Euclides da Cunha.
Para mim Érico Verissimo estava no mesmo patamar, por isso sempre adiei sua leitura.
No começo deste ano passei minhas férias no Rio Grande do Sul e com a chegada do filme estrelado por Fernanda Montenegro e Thiago Lacerda; me despertou o interesse e ate mesmo o desafio de ler.
Foi uma nobre surpresa!!!
Que obra incrível, você vive cada drama, alegria e todas as mazelas de uma guerra.
Como não adorar Ana Terra, como não cair nos galanteios de Capitão Rodrigo Cambará, com o pulso firme de Bibiana?
Quem disse que no Brasil não existe uma saga a altura de Tolstoi ou mesmo Dostoiévski.
A obra apresenta um lingagem super acessivel, cada paragrafo você se delicia com os trejeitos, "causos" e cotidiano de uma familia que está ajudando a construir o estado do Rio Grande do Sul...Barbaridade!!!!
Fiz uma releitura para o ano de 2021, e o amor pela saga não mudou em nada.

CAPA: 8,0
CENÁRIOS: 10,0
DIAGRAMAÇÃO: 9,0
DIÁLOGOS: 10,0
NARRATIVA: 10,0
PERSONAGENS: 10,0

NOTA FINAL: 9,5
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Lili 09/01/2015

O Continente
Livro esplêndido. Quem acha que não existem livros nacionais de qualidade com linguagem razoavelmente moderna (como eu achava), simplesmente não leu este livro. Personagens cativantes, cenários maravilhosos, pano de fundo histórico... De que mais precisa um livro para ser perfeito? Claro, uma narrativa envolvente. E isso Erico Verissimo oferece em abundância. Achei que o filho dele era insuperável; me enganei. Apesar de ser difícil comparar estilos tão diferentes, acho que o pai ganhou em genialidade.

E só para finalizar: o Capitão Rodrigo Cambará é o personagem mais apaixonante de todos os livros que eu já li, empatando somente com Mr. Darcy de Jane Austen. Só o capítulo dele já valeria um livro (como valeu).

Recomendado. Recomendadíssimo.
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