O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2024

“O Continente”, o primeiro livro da trilogia “O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo, é uma obra que marca a literatura regional brasileira. Neste romance, o sul do Brasil é retratado de forma única, e elementos históricos dessa região são habilmente entrelaçados com episódios e personagens ficcionais.

A trama é composta por três novelas: “A Fonte”, “Ana Terra” e “Um Certo Capitão Rodrigo”. Essas narrativas aparecem intercaladas por fragmentos de outra história chamada “O Sobrado”. Embora independentes, essas novelas possuem traços que as unem, criando uma certa unidade no romance.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=429566&fonte=
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Thelma 15/04/2024

Veríssimo e o sul do Brasil
Eu já tinha assistido ao especial da Globo com o Tarcísio Meira e a Glória Pires. Foi ótimo, mas o livro é fantástico, muito mais rico, sempre. A escrita do Veríssimo então é um deleite à parte. Apesar de algumas digressões e enroladinhas, vale muito a pena.
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bibi.soca 11/04/2024

O Continente I
O livro me surpreendeu, achei o autor um gênio de fazer todas as conexões entre punhal pra homens, tesoura de parto para as mulheres
Me envolvi muito na leitura e nos personagens
As partes onde trata do sobrado realmente não gostei, achei meio cansativo e chato de ler
de resto gostei bastante
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Faby 10/04/2024

Trajetória da família Terra e Cambará
O Tempo e o Vento é uma saga, uma das mais importantes obras de Érico Veríssimo que narra 200 anos de história da formação do Rio Grande do Sul sob o ponto de vista da família Terra-Cambará.

Érico veríssimo traz em seus personagens a identidade do povo gaúcho, os homens fortes, apaixonados pela guerra, valentes e machistas, mas, sobretudo em suas personagens femininas vemos o retrato da coragem nas mulheres sofridas, mas determinadas, que não se entregam nas adversidades, tipos marcantes como Ana e Bibiana Terra.

A leitura flui bastante, porém não é tão fácil.
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Léia Viana 09/04/2024

Clube Tatiana Feltrin e sua Biblioteca 📚
O Continente - Érico Veríssimo

Terminei o livro há uns dias e está difícil não seguir lendo a saga toda, mas esse ano não dá para mim, não seria uma leitura de qualidade se optasse seguir.

Esse livro dá tantas discussões, tantas! Creio que não se esgota tudo o que se tem para falar dele. Deixarei um breve comentário aqui, e não uma resenha.

A entrada dos alemães em Santa Fé e a maneira como foram vistos e julgados pela população. A limpeza, as flores pela casa e seus costumes, como os ovos de galinha pintados para a Páscoa, o Papai Noel , fiquei pensando na mistura de cultura de um povo para outro. E também no comentário do capitão Rodrigo, que nunca tinha se deitado com uma mulher "tão branca e tão limpa"!

Amei Ana Terra! Achei-a forte! Tinha tudo para cair e não levantar mais. Mas saiu com tanta força. Veríssimo construiu um personagem feminino muito forte, para uma época em que o papel da mulher na sociedade era o de procriar, obedecer e servir.

Adorei Capitão Rodrigo, achei um personagem muito bem construído, um "carpe diem", um "espírito livre" que tenta fugir da sua natureza sem sucesso. É um homem preso aos seus vícios. A maneira como ele nos foi apresentado e desenvolvido na história foi perfeita.

É difícil não julgar com os "olhos de agora", as atitudes do pai e dos irmaos de Ana Terra, Bibiana e capitão Rodrigo, mas também é muito difícil ignorar a perfeição da criação desses personagens.

Vasculhei o dicionário de símbolos em busca dos significados/simbolismos de algumas palavras que aparecem na história:

Tempo: é ligado ao espaço, indissoluvelmente. É o ciclo da vida, o movimento. E como a história passa de geração para geração, não poderia ter um título melhor.

Vento: É a inconstância, a instabilidade é a violência e também a cegueira. E isso faz lembrar a maneira com que o pai e os irmãos decidem resolver a "honra" de Ana Terra, mesmo sabendo que estavam errados. Além de outros fatos na história.

Roca: simboliza o desenrolar dos dias, é o tempo contado, que termina de maneira inflexível, mas também representa o fio das gerações. A roca simboliza o começo do dia e o começo da vida amorosa.

O Tempo e o Vento: O ciclo da vida com começo, meio e fim. A inconstância e o movimento de geração para geração que não se pode desfazer.

Amei esse livro e pretendo dar sequência na saga completa assim que possível!
Silvana (@delivroemlivro) 09/04/2024minha estante
Li toda a saga em 2019: é maravilhosa!


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Amei sua resenha! Estou lendo a Saga em Leitura Coletiva. É mto bom!


Léia Viana 10/04/2024minha estante
E a tentação aqui latente querendo ler também! Não consigo encaixar mais nada esse ano. Mas está programado para ler assim que possível! Sua leitura coletiva é da Munike?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Não, a LC é com a Michela


Léia Viana 10/04/2024minha estante
Ah, não a conheço. Essa saga merecia uma nova edição com textos de apoio né.




Pri.Kerche 08/04/2024

Uma viagem no tempo muito realística! Amei!
"O Continente I" é o primeiro volume da Saga O Tempo e O Vento.

O autor monta uma estrutura cinematográfica para contar a história.

Nas primeiras páginas somos levados para o ano de 1895 e imersos na tensão do cerco ao Sobrado, residência de Licurgo Terra Cambará, chefe político atual de Santa Fé e Republicano (pica-pau ou Chimango).

José Lírio, soldado Federalista, está de tocaia no campanário da igreja com ordem para atirar em qualquer um que saia do sobrado na tentativa de pegar água no poço do quintal. Sozinho no alto da torre, Liroca (apelido engraçado) se angustia dividido entre o dever militar e a afeição que sente pelos moradores do Sobrado. Afinal, antes da revolução ele frequentava aquela casa, tem paixão por Maria Valéria e se preocupa com a velha Bibiana e as crianças. Então, notamos que logo de cara Erico consegue nos colocar diante de duas guerras: a Revolução Federalista e a guerra psicológica/emocional que se desdobra na mente de um povo que se volta contra si mesmo.

O primeiro capítulo fecha no auge da tensão e o segundo começa em 1745, num nascer do sol idílico lá nas missões jesuíticas! Então, vemos o Rio Grande que nunca conhecemos, com índios tocando violinos que eles mesmos fabricam com a arte da luthieria ensinada pelos padres.

Você sabia que nas missões o refinamento da arte chegava a esse ponto? Eu não sabia, e adorei acompanhar a história do padre Alonzo e do místico Pedro Missioneiro, filho de uma índia e um branco, que nasce e cresce na Missão de São Miguel.

No Continente I, Erico segue essa estrutura, mesclando capítulos do passado com o presente (que no caso é o momento do cerco ao sobrado). E aos poucos descobrimos que os capítulos do passado mais longínquo estão nos apresentando a história dos ancestrais da família que mora naquele Sobrado. Então, fica mais interessante perceber o agora e os porquês que vêm lá de trás. Como por exemplo, o motivo pelo qual Licurgo defende tão ferrenhamente aquela casa.

"O Continente II" seguirá com essa estrutura presente-passado-presente, sendo o presente ainda o momento do cerco do sobrado.

No início do Continente I, me admirei e me irritei com a insistência de Licurgo em não pedir trégua, mesmo com a esposa dando à luz e adoecendo em seguida. Mas acompanhando a história passada e a formação da personalidade dele (mostrada no Continente II), entendi o porquê (embora entender não seja concordar, posso dizer ao menos que entendi).

Ana Terra! Preciso falar dela! Personagem fascinante, uma mulher forte e como o próprio nome declara: uma mulher da Terra, da Nossa Terra.

Achei o texto tão vivo ao descrever o rancho no qual vivia com os pais, os sofrimentos que passou e a viagem de carro de boi até Santa Fé, que a impressão que tive é que fui abraçada por aquelas palavras e transportada para aquele tempo. Eu não estava lendo a história de Ana Terra, estava vivendo ao lado dela, sacolejando com ela naquela carroça de roda pesada que toda hora atolava na estrada lamacenta.

Tenho esses livros há muito tempo e estava enrolando para começar a ler, pois a saga é longa (7 volumes ao todo: O Continente I e II, O Retrato I e II, O Arquipélago I, II e III). Também, assisti ao filme no cinema e confesso que não gostei, achei chato e muito arrastado. Só tomei coragem quando a Michela falou da Leitura Coletiva. Pensei comigo: é agora ou nunca! E para minha surpresa, estou amando essa saga!

Então, um conselho a quem for ler O Continente I e II: dispa-se de todo os receios e todas as prevenções que você tiver, mergulhe sem pensar nesse texto rico. Você só tem a ganhar.
Valesca.Castelani 08/04/2024minha estante
Parabéns pela resenha
Fui influenciada a colocar na minha lista


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
Que bom Valesca! Vc vai gostar. O texto é superfluido, o que me impressionou pq o livro é de 1949


Valesca.Castelani 08/04/2024minha estante
Eu amo livro histórico


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
E esse é um romance histórico p amar!!!


Merielly.Custodio 08/04/2024minha estante
Amo esse livro e o autor ?


Merielly.Custodio 08/04/2024minha estante
Resenha maravilhosa ???


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
Obrigada Merielly?


Onassis Nóbrega 08/04/2024minha estante
Legal! Coloquei no radar agora. Mas não para este ano. A lista está interminável e ainda tem as leituras profissionais


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
Que bom, Onassis?? A lista nunca diminui, só aumenta, né? Sei como é? Mas vc não vai se arrepender de colocar este na lista! Antes de começar eu pensei: "Nossa! Sete volumes, é mta coisa". Mas qd estava na metade do 1°, já comecei a pensar: "Ai! Só faltam 6,5 volumes? e agora? Qd acabar, o que eu faço?"


Gleidson 08/04/2024minha estante
Resenha muito boa! Terminei também e estava pensando no que escrever sobre este livro maravilhoso. Vc conseguiu sintetizar bem.


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
Obrigada, Gleidson. Essa é a resenha do Continente I. Ainda estou refletindo pra fazer a resenha do Continente II


Craotchky 08/04/2024minha estante
Que ótima resenha, Pri. Através dela pude recordar um pouco de tudo isso que foi tão fantástico pra mim também.


Pri.Kerche 08/04/2024minha estante
Obrigada, Felipe!


Regis 10/04/2024minha estante
Parabéns pela ótima resenha, Pri! ??
Já vi uma minissérie desses livros e gostei, o próximo passo será ler essa saga. ??


Vanessa.Castilhos 10/04/2024minha estante
Pri, exatamente essa sensação! Não estamos apenas lendo, mas a sensação de estar vivenciando com eles é muito intensa e real! Parabéns pela resenha! ?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Leia sim, Regis. A escrita do Erico é incrível!


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Obrigada Vanessa ?amando nossa L.C.?


Fred 15/04/2024minha estante
O "viagem no tempo" chamou minha atenção e a resenha me convenceu a ler. Vou atrás. ?


Pri.Kerche 15/04/2024minha estante
Fred, acho q vc vai gostar! O texto é tão real e vivo q nos transporta pra aquela época. A sensação é de viagem mesmo, a gente começa a ler e se sente lá, naquele tempo.




josemarlon_ 04/04/2024

Bom dms
Livro muito bom ainda mais pra quem gosta de história, principalmente rio-grandense, envolve a formação da família Terra Cambará e o seu legado na real história do Estado. Gostei da escrita. Vou ler os demais
Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Terminei O Continente II semana passada. É tão bom ou até melhor q o I




Juleitora06 01/04/2024

Uma escrita excepcional, quem diz que o livro é atemporal não está nada mais que certo.

Fala dos costumes rio-grandenses de diversas épocas e expõe a verdadeira face do gaúcho, como homem falho, detentor do próprio ego e que acaba por escravizar a própria mulher.
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Gabriela 27/03/2024

O que é ser gaúcho
Ler esse livro sendo brasileiro e ler esse livro sendo gaúcho são duas experiências completamente diferentes. Todo gaúcho que ler vai ver um retrato falado dos seus antepassados - e talvez até de alguns contemporâneos. Érico Veríssimo escreveu com precisão o que é ser gaúcho: um bando de chatos, preconceituosos, machistas, cabeças-duras, metidos, orgulhosos, que amam briga, cachaça e jogo. Ao mesmo tempo, valentes, divertidos, humildes, sociais, que amam a família, festas e a natureza. Todas as personagens desse livro ten essa dualidade. Ninguém é apenas bom, ou apenas ruim (apesar do Cap. Rodrigo chegar o mais perto possível do adjetivo "péssimo").

O livro realmente engatou com a chegada do Pedro Missioneiro. Foi subindo e melhorando conforme conheci a história da Ana Terra, atingindo um auge nos capítulos que se passam em Santa Fé, com o Pedro (filho da Ana), e seus filhos: Bibiana e Juvenal. Admito que a chegada do Capitão Rodrigo deixou a história super interessante e divertida de ler.
Já os capítulos do Sobrado demoraram a me cativar. Acho que foi apenas no terceiro que eu realmente estava investida na história. Tanto que li os primeiros 15% como se fosse uma tarefa. Dali pra frente, a escrita flui, a história corre, e em alguns dias terminei o livro.

No nascimento de Bibiana, Ana Terra resmunga: "Mais uma escrava".
Todo mundo comenta sobre a qualidade da escrita das personagens femininas, e eu assino embaixo. Muito bem desenvolvidas. Todas carregam o peso do que é ser mulher em tempos de guerra, e o peso de ser mulher em tempos de paz - o que não muda muita coisa. Existe um fardo que só as mulheres carregam, em qualquer tempo. O fardo da obediêndia, da subserviência, do silêncio.
"Morreu em boa hora. Essa não tem de trabalhar, sofrer, casar, criar filhos, e ficar esperando quando os filhos vão pra guerra. Primeiro precisam da gente, mamam nos nossos peitos, mijam no nosso colo. Depois crescem, se casam e tratam a gente como um caco velho."

O tempo passa voando igual o vento; carrega tudo, deixa algumas coisas pra trás; é lindo de ver a maneira com que o Veríssimo escreve essa passagem de tempo, nos levando pela mão num teatro - quase um filme - tão real quanto a vida. É uma leitura fácil, com palavras fáceis, salvo algum vocabulário gaúcho.

Livro sensacional, recomendo demais - principalmente pra quem é gaúcho.
É um verdadeiro retorno às origens, uma viagem pra casa.
Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Resenha linda! Tb amei esse livro! Terminei O Continente II semana passada e já estou partindo p O Retrato I


Gabriela 11/04/2024minha estante
Obrigada! Te desejo uma ótima leitura! ??


Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Assim.que começar, vou postando históricos de leitura




Analkm 25/03/2024

O Tempo e o Vento
?Noite de vento, noite dos mortos.?
A frase que passou de geração em geração na família Terra, assim como o fardo da mulher de esperar e do homem de guerrear. Tenho interesse em, futuramente, ler os outros livros dessa coleção, pois a escrita é extremamente maravilhosa.
A forma com que o autor vê o mundo e cria certo anseio por eventos que correm feito água entre os dedos, exatamente como é a vida, além dos personagens extremamente HUMANOS.
Foi uma leitura magnífica que me deu muita inspiração para escrever poesia. ?
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Maria17661 24/03/2024

Noite de vento é noite dos mortos
Através de uma perspectiva predominatemente feminina o livro trás na história a ideia de que o tempo passa, as gerações passam, as guerras passam mas nada muda.
Para as mulheres, o dia era a repetição do dia anterior, e a vida consistia em: nascer, casar, ver o marido ir para a guerra e depois entregar os filhos para a guerra. Mas a guerra nunca mudava a realidade que elas estavam inseridas. A única coisa que a guerra trazia eram mortos e mais mortos.
Acompanhando a história dessas famílias acompanhamos também a história do Rio Grande do Sul.
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Priscila95 13/03/2024

Uma aula de história e escrita muito bem dada.
A narrativa da história da família e do estado que está se formando rente a ela se entrelaçam de maneira que o leitor não consegue separar uma da outra.
Em vários momentos me peguei pensando nos Terra Cambará como personagens históricos e nao fictícios.
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Lorena816 05/03/2024

O continente (O tempo e o vento)
Gostei muito de conhecer o início do livro conhecido como a obra prima de Érico Veríssimo. Escrito de uma maneira envolvente que me fez querer continuar a cada capítulo até terminar cada parte para saber tudo o que aconteceria a cada personagem. Ana Terra e o capitão Rodrigo nos fazem sentir pena, alegria, tristeza, raiva e paixão. Enfrentam a vida com muita coragem e nos conduzem a momentos da história do Brasil que nenhum livro da escola foi capaz de me levar. Vou seguir imediatamente para o volume dois para descobrir que fim terá o cerco ao sobrado dos Terra-Cambará.
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