O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


297 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Eduardo.Silva 24/01/2023

Um pouco decepcionante.
A única parte que realmente gostei do livro foi a "Um Certo Capitão Rodrigo". As partes do Sobrado são interessantes, mas a divisão dos dois tempos narrativos a prejudica demais. É um momento tenso e interessante, mas tão pouca coisa acontece e quando acontece tem um espaço tão grande entre a parte interior que perde a empolgação. É um retrato muito fiel do espírito masculino sulista e gosto como o autor não romantiza isso e deixa muito claro, principalmente a aversão masculina de algumas personagens mulheres.
comentários(0)comente



Cesar Garcia 22/01/2023

Uma linda história
O Tempo e o Vento conta a história da formação do Rio Grande do Sul e do Brasil com a história da família Terra Cambará.
Com uma profundidade e uma riqueza de detalhes e personagens inesquecíveis, essa é uma obra prima da literatura brasileira.
comentários(0)comente



Marlo R. R. López 16/01/2023

'O tempo e o vento' é uma das melhores obras que a literatura em língua portuguesa já produziu. Digo isso sem medo de parecer exagerado. Érico é simplesmente um gigante aqui. Não é à toa que já chegaram a compará-lo com Tolstói. O domínio dele sobre a construção narrativa do livro, com uma estrutura muito moderna para o seu tempo, é inacreditável. Soma-se a isso uma escrita simplesmente deliciosa, original, potente, e uma penca de personagens tão complexos e memoráveis que parecem pessoas de carne e osso.

Li uma vez uma entrevista com o filho do autor, o Luis Fernando, que disse que 'O tempo e o vento' foi um marco original em três frentes: no conteúdo (ninguém nunca tinha se proposto a escrever sobre a história do RS e do Brasil nesses termos de romance), na forma narrativa (idas e vindas no tempo, cronologia alternada, narrativa em moldura etc.) e na extensão (mais de 2.000 páginas). Imagine um livro que alcança um ineditismo desse calibre...

'O Continente' é a parte mais famosa da trilogia. É a mais cativante, mesmo, embora toda a obra seja estupenda. Tão cativante que ninguém menos que Gabriel García Márquez se inspirou nela para imaginar seu 'Cem anos de solidão' (aquele lance de contar a história de uma cidade fictícia, de contar a história de uma família, de nomes que vão se repetindo de geração em geração não é obra do acaso, o próprio colombiano afirmou isso).

Enfim, um livro para ser degustado, sem pressa, como merece todo clássico.
comentários(0)comente



Nina Pina 14/01/2023

Érico Veríssimo Nunca decepciona em suas obras.
O primeiro livro da saga, conta a história de duas famílias rivais, em guerra, os Amaral e os Terra-Cambará, as famílias brigam por política, os Amaral querem a monarquia parlamentarista, enquanto os Terra-Cambará querem República presidencialista, o livro já começa eletrizante, com soldados armados, feridos e muitos mortos ao redor de uma casa que está sendo atacada, mulheres fortes, amores, pelejas, disputas, lutas e mais lutas. O livro conta a história de cada personagem importante, seu passado e presente, O continente é o começo de uma história maravilhosa que nos prende do começo ao fim. Ótimo livro.
Pri.Kerche 19/02/2024minha estante
Estou lendo agora e estou amando!!


Nina Pina 19/02/2024minha estante
?? Que Pri, e tem muita história para rolar.


Nina Pina 19/02/2024minha estante
??? que bom Pri.
Tem muita história pela frente, muita, boa leitura.




MCRA 14/01/2023

Melhor obra da literatura nacional.
O volume I de "O Continente" abarca 150 anos de história, iniciando-se em 1745 com as missões jesuíticas, e finalizando com o cerco ao sobrado dos Cambará em 1895, durante a Revolução Federalista. É o início da mais famosa saga da literatura brasileira, que alterna a narrativa entre presente e passado, misturando personagens fictícias com passagens e conflitos históricos, como Tratato de Madrid, a Guerra Guaranítica, Revolução Farroupilha, Guerra do Paraguai e Revolução Federalista. Através do olhar apaixonado de Érico, acompanhamos a formação do estado do Rio Grande do Sul por meio da família Terra Cambará.
Integram essa primeira parte as minhas personagens favoritas da obra: Pedro Missioneiro, Ana Terra e Capitão Rodrigo. Como Ana Terra já ganhou uma resenha exclusiva por aqui, vou usar o espaço disponível para as outras duas personagens:
Pedro Missioneiro: Em 1745 é encontrada pelos jesúitas uma índia grávida, que morre durante o parto. O menino é criado na redução de Sete Povos das Missões, sob os cuidados do Padre Alonso. O índio, que tem visões e prevê a Guerra Guaranítica e a morte de seu líder, Sepé Tiarajú, consegue fugir, e no capítulo seguinte encontra Ana Terra, por quem se apaixona. Ana Terra engravida de Pedro e o casal tem um destino bastante triste e trágico; mas seu filho, Pedro Terra, será o início da família que se perpetuará durante toda a narrativa.
Capitão Rodrigo Cambará: Capitão Rodrigo é a imagem do homem gaúcho valente, forte e destemido. Ao chegar no vilarejo de Santa Fé atrai a amizade dos Terra e do padre local, e a inimizade da família Amaral (que era a governante daquelas terras) e disputa o amor de Bibiana Terra, que se torna a primeira Terra Cambará. Quando inicia-se a Revolução Farroupilha, em 1845, Rodrigo alia-se à tropa de Bento Gonçalves, que tem como inimiga a família Amaral.
Enfim, o primeiro volume de O Continente é o meu favorito de toda a obra, e recomendo a leitura mesmo para quem não tiver interesse em toda a saga.
comentários(0)comente



mayagraciele 12/01/2023

Não é um livro fácil de se ler. Também não é uma leitura rápida e acho que nem deve ser, tem muitas coisas a serem digeridas. Apesar da família Terra-Cambará ser o foco da história, não quer dizer que eles sejam personagens que imediatamente você vá gostar ou até mesmo que chegue a gostar, alguns deles (na maioria os homens) foram difíceis de ter um sentimento positivo, já as mulheres são as estrelas do livro e as que mais sofrem. Não sei quando irei pegar o próximo livro da série, mas quero continuar a saga dessa família.
comentários(0)comente



Thalita Souza 12/01/2023

Surpresa!
Contando com um exímio trabalho de pesquisa histórica e um brilhante estilo narrativo, Érico Veríssimo traz sob o olhar da ficção uma série de fatos reais que contornam a história. Através de uma narrativa rápida, bastante parecida com o estilo novelístico, ele conseguiu trazer uma série de elementos que vão se repetindo ao longo de toda a narrativa.

A obra “O Tempo e o Vento: O Continente par.1” é o início da história, que é narrado em estilo flash-back pela personagem Bibiana Terra, quase centenária.
Érico Veríssimo traz em seus personagens a identidade do povo gaúcho, os homens fortes, apaixonados pela guerra, valentes e machistas, mas, sobretudo em suas personagens femininas vemos o retrato da coragem nas mulheres sofridas, mas determinadas, que não se entregam nas adversidades, tipos marcantes como Ana e Bibiana Terra.
comentários(0)comente



adri 04/01/2023

A escrita de Érico é exemplar, cativante e refinada. Ter conhecido parte da história do Rio Grande do Sul e, consequentemente, do Brasil, foi uma jornada incrível. Alguns personagens me causaram raiva, especialmente Rodrigo Cambará, que, apesar de ser amado por muitos, eu detesto.
comentários(0)comente



carolina :) 30/12/2022

Veríssimo se tornando um favorito meu.
Esse livro foi uma das leituras mais imersivas que eu já fiz, tudo aqui é tão bem feito e escrito que chega a ser surreal.
Acompanhar a linha do tempo das famílias Cambará e Terra foi como me integrar à eles, senti tudo que se passou no livro de coração e alma. Temos histórias de tantas vidas que chega a ser indescritível a maestria de Érico ao criar o universo de O tempo e o vento; é um livro extremamente inteligente, com críticas sociais e pano de fundo histórico impecável.
Vamos acompanhar os primórdios do Rio Grande do Sul, jesuítas, guerras, tradição, imigração. A cada página me encantava mais e mais por tudo que envolve esse livro, me apaixonei pelos campos e por Santa Fé, me senti íntima de cada acontecimento e segredo que se passava.
Quantas vezes li o nome da minha cidade lendo, uma sensação de conforto e representatividade, um orgulho enorme da literatura do meu estado; é um sentimento que só cresce.
Veríssimo coloca camadas estruturadas em seu livro, não vamos só acompanhar a história de uma família, vamos muito além; assuntos como política, o tal conservadorismo e tradição que é tão contraditório, escravatura, machismo, o papel da mulher e seu sofrimento nas guerras, preconceitos, história. Esse livro é uma aula.
Uma escrita poética, envolvente, humorada; o jeito que sabemos de qual personagem o narrador está se referindo mesmo sem citação de nomes devido a constrição impecável de tais; é uma missão impossível não se apaixonar por essa história.
Foi uma leitura que me fez esquecer que eu estava lendo, que eu senti tudo na pele, as emoções. Amor, ódio, pena, paixão, raiva; pra mim o melhor livro é aquele que desperta sentimentos reais em mim.
Ana Terra?minha personagem feminina favorita de todos os tempos; simplesmente me apaixonei por ela. É indescritível o sentimento de se envolver tanto com uma leitura.
Tudo nesse livro tem personalidade, é diferente de tudo que já li, é autêntico. Que experiência mágica, volto logo Sobrado. Vamos viver muitas ?noites de vento e noites dos mortos?, juntos, Santa Fé. ?
comentários(0)comente



Sophia442 18/12/2022

?Está ouvindo??
Meu deus, que livro bom. Muito bem trabalhado; personagens consistentes, complexos (alguns), icônicos, inesquecíveis. Amei como Érico Veríssimo literalmente conta a história de -quase- todos os personagens da família Terra-Cambará. E com uma maestria absurda. O quanto que eu aprendi sobre a história do Rio Grande do Sul é brincadeira.
Sim, assim como muitos livros consagrados, a leitura às vezes fica arrastada, em razão de alguns relatos, na minha opinião, totalmente desnecessários e irrelevantes para o desenrolar da trama. Porém, a qualidade do livro se sobressai até mesmo nas partes mais chatinhas.
Nota 10, recomendo demaaaais.
comentários(0)comente



Andressa 14/12/2022

Um livro com uma construçao rica de cada personagem...
Ana Terra é o grande nome dessa família, e sua neta Bibiana traz toda força que essas mulheres representam.
comentários(0)comente



Juliana Azevedo 07/11/2022

A cultura gaúcha vivenciada no dia a dia.
Por que uma guria de 14 anos se interessaria nesta antiga obra? Sinceramente a Juliana de 2018 não saberia dizer o porque este texto de Érico Verissimo deveria ser lida, engraçado como um livro me mudou em 15 dias, sim em duas semanas eu devorei este livro e como uma apaixonada pela cultura gaúcha pude entender um pouco mais do dia a dia dos moradores de Santa Fé, hoje 4 anos depois e após reler 2 vezes este livro posso dar mil motivos para ler e muitas razões que me emocionaram sobre o machismo, empoderamento feminino, família e os corajosos homens que iam para a guerra e deixavam suas inspiradoras mulheres a esperar.
O que dizer sobre Ana Terra? A minha personagem favorita a que mais me ensinou sobre força e autenticidade com toda a certeza ela provou que uma mulher pode ultrapassar limites e que apesar de suas dores ao longo da obra ela nunca mediu forças para proteger seu bem precioso. Bibiana de nada fica atrás de sua antepassada e o que mais me cativou nela foi ver a figura de minha avó naquela inocente moça que idealizava um casamento perfeito mas ao estar neste posto de esposa caseira com filhos percebeu que sua vida não seria um mar de rosas...
O autor nos faz ter um ódio e admiração pelo personagem Capitão Rodrigo, nos faz rir e se emocionar em um mesmo capitulo, enfim o livro é lindo, emocionante, histórico e inspirador.
Leiam, apenas deem uma chance pois algum ensinamento esta obra vai lhe deixar¹
Gostou? Caso tenha interessa ou leia me adiciona no insta juliana_aaz e vamos conversar sobre este maravilhoso universo da literatura.
comentários(0)comente



Carolina.Formoso 26/10/2022

"Noite de vento, noite de mortos..."
"E por que às vezes o vento geme tanto que parece ferido?
Decerto porque viu muito horror no seu caminho."

Clássico, atual, eterno.
Érico Veríssimo escreveu uma obra prima, entremeado a história da família Terra-Cambará com a história gaúcha. Mas, poderia ser facilmente a história de qualquer colônia de país europeu. História marcada por pobreza, abuso, e, principalmente, guerra e morte.
Com certeza, um dos meus livros favoritos.
comentários(0)comente



Brenda 19/10/2022

Noite de vento, noite dos mortos
Calhamaço que passou voando. O tipo de leitura que quando a gente pega não quer mais soltar o livro. Ficou na minha estante por meses, por medo de começar uma saga tão extensa, receio que se desfez nas primeiras páginas.
Érico Veríssimo vem se consolidando como um dos meus autores preferidos, ainda não li nada que esse homem tenha escrito que não tenha sido muito bom.
A saga acompanha a história da família Terra Cambará e como essa mesma história se perpassa pela do Rio Grande do Sul, terra de constantes conflitos motivados por disputas territoriais e interesses políticos. As pessoas que vivem esses acontecimentos se tornam naturalmente belicosas e ásperas. Assim Veríssimo decifra a natureza do gaúcho e compõe seus personagens, que representam boa parcela do povo brasileiro.
comentários(0)comente



Isadora1250 14/10/2022

ainda bem que não demorei muito pra ler
eu fui diretamente influenciada a ler essa obra. acho que talvez eu lesse, algum dia, por conta própria quando tivesse procurando clássicos do RS, porém, essa seria uma tarefa que eu com certeza iria postergar.
ainda bem que meu namorado & sogra fizeram uma ótima propaganda dessa epopeia incrível!!
personagens cativantes, ficção histórica e aquela sensação de coração quentinho de quando tu lê algo da tua terra que contém vários pontos de identificação (linguajar, costumes, etc).
ansiosa para ler os outros volumes
comentários(0)comente



297 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR