O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 2


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Pri.Kerche 10/04/2024

Que Livro!
Entrei no “O Continente II” com a ânsia de saber mais sobre a família Terra Cambará e me deparei com a visão de um estrangeiro sobre a nossa terra e o povo de Santa Fé.

Sim! O Continente II inicia com a narrativa do ponto de vista do Dr Winter, médico, imigrante alemão. Ele observa e analisa a cidade e as pessoas com sua visão de europeu. Ao mesmo tempo que se encanta com a terra, Dr Winter se espanta com as pessoas fechadas, teimosas, atrasadas e desconfiadas de tudo o que é novo ou vem de fora.

Ao mesmo tempo que o médico sente saudade de sua pátria e pensa em voltar, uma inércia o impede de tomar a iniciativa de sair de Santa Fé. Afinal, são muitos quilômetros de estrada e mar, e ele vai se deixando ficar.

Dr Winter sempre pensa em Trude (amor da juventude que se casou com outro) e na escolha que fez de não se prender a nada (nem trabalho fixo, nem propriedades, nem relacionamento) para manter sua liberdade.

Mas voltando aos Terra Cambará, no Continente II tive vontade de esganar a Bibiana durante o livro todo! Seu apego aos bens materiais foi tão grande a ponto de destruir a vida do próprio filho ao incentivá-lo a se casar com Luzia, a herdeira do Sobrado. Este foi construído sobre o terreno onde antes ficava a casa da família de Bibiana e que foi tomada pelo avô de Luzia quando Pedro Terra não conseguiu pagar as dívidas.

Luzia (ou Teiniaguá) é uma moça linda, mas cruel e com traços de uma personalidade um tanto psicopata ou algo do gênero.

Não feliz em praticamente jogar o filho nos braços de uma esposa louca e má, Bibiana também vai morar no Sobrado e faz questão de viver em pé de guerra com a nora, colocando o filho na difícil posição de, constantemente, ter que escolher entre as duas.

Por si só, Bolivar já tem seus problemas, pois parece um tanto bipolar: num momento que está eufórico, no seguinte cai em profunda depressão por nada. Logo no início do livro, durante uma conversa sob a figueira da praça, ele próprio reflete sobre seus altos e baixos de humor enquanto inveja a calma do primo Florêncio, que não se exalta por nada.

Claro que esse casamento só poderia dar ruim. E deu! Culpa da Bibiana, em primeiro lugar.
Aliás, essa Bibiana representa claramente a mente retrógrada e apegada ao passado, pois em mais de uma passagem ela rejeita veemente qualquer progresso. Quando se fala em telégrafo ou trem de ferro, ela só deseja que essas novidades não cheguem ou demorem pra chegar a Santa Fé.

E também foi ela quem despertou um gatilho em mim.

Já quase no final do livro, Licurgo, neto de Bibiana faz uma festa na qual alforria 30 escravos. O livro mostra bem que o interesse é meramente a promover o "clube republicano". Os escravos estão ali apenas como objeto político, ficam o tempo todo no quintal e não participam da festa "dos senhores". O único momento que entram no Sobrado é ao serem chamados para receber a carta de alforria. E por sinal é um momento de constrangimento. No fim da cerimônia, a primeira palavra vem da boca atrasada de Bibiana que exclama para abrirem as janelas para "deixar o bodum sair".

Isso me doeu, pois lembrei da vó de minha avó, negra.

A festa se passa em 1884 e mais ou menos nessa época, em algum lugar do Rio Grande do Sul, Maria da Glória, com apenas 12 anos, era obrigada a se casar com um branco (agora não é do livro, é minha história de família), do contrário ele mataria sua mãe. Imaginem o que essa criança passou. Cresci ouvindo minha avó contar a vida da avó dela e essas memórias verdadeiras ficaram bem gravadas na minha alma. Por isso festa no Sobrado mexeu comigo. Mas o livro não é desrespeitoso, apenas mostra a história como foi de fato. A vida dos negros foi doída, assim como a de todas mulheres (independente da cor), pois eram também tratadas como propriedade, primeiro dos pais, depois dos maridos.

Mesmo a cruel Teiniaguá (Luzia), apesar de seus encantos e da riqueza, jamais foi dona de sua vida. Ela dizia que viver em Santa Fé era o mesmo que estar morta e, mesmo assim, nunca conseguiu ir embora, nem depois de ficar viúva.

Aliás, o mesmo aconteceu com o Dr Winter, que no final do livro, já velho, repensa a vida e conclui que foi inútil não ter se apegado a nada, pois ele manteve sua liberdade, mas nunca a utilizou para nada. Essa consideração foi tocante para mim.

Agora pensando na “alforria pra inglês” ver dada aos escravos durante aquela festa, no destino traçado para as mulheres já ao nascer e na liberdade nunca utilizada pelo Dr Winter, concluo que ninguém era livre de verdade em Santa Fé. Mas e nós? Somos livres?

Bem, como vocês podem ver, esse é um livro que mexeu demais comigo e eu amei. Fiz uma viagem na história, nos costumes e no meu interior.

É por isso que O Continente II é mais que uma obra de ficção, ele se consagra como Literatura Arte, um clássico sem sobra de dúvida.

Já estou ansiosa pelo próximo livro da Saga: e que venha O Retrato I.
Gleidson 10/04/2024minha estante
Excelente, amiga!! Livro marcante mesmo! ?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Mto marcante, Gleidson! Ótima leitura!


Gleidson 10/04/2024minha estante
Ótima mesmo! Principalmente com a companhia de vcs. ?


Pri.Kerche 10/04/2024minha estante
Companhia maravilhosa ?


Elton.Oliveira 10/04/2024minha estante
Parabéns pela resenha Pri !!! Tenho vontade de embarcar nessa obra ... Mas é muito extensa ! ... Tenho que me programar...


Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Elton, eu enrolei por anos kkk só tomei coragem qd a Michela falou q ia ter a LC. Mas a linguagem é super fluída, a leitura vai rápido.


Elton.Oliveira 11/04/2024minha estante
Eu imagino, pelos comentários que vejo dele !!! De Érico eu só li Incidente em Antares e foi muito bom !


Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Ah! Já li Incidente em Antares! Adorei, mas achei a primeira parte (histórica, antes dos defuntos) meio cansativa. Já o Tempo e o Vento nao é nada cansativa. A leitura flui mesmo como um vento kkk


aline 12/04/2024minha estante
Resenha incrivel, Pri! ??


Pri.Kerche 13/04/2024minha estante
Obrigada, Aline?




Maria17661 07/04/2024

O vento leva e o vento trás
Como o vai e vem do mar as histórias dos personagens formam um ciclo através das gerações. O vento leva e trás com o passar do tempo. A dor se repete, a guerra se repete, o sofrimento se repete e tudo isso pra que? Por que? Vale a pena passar por tudo isso?
O autor não dá a resposta.
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Michela Wakami 05/04/2024

Bom
Gostei, mas não amei. Faltou emoção e mais personagens cativantes, que na minha opinião, só tinha um, o doutor Carl Winter, que espero encontrar no Retrato, já que o autor faz alguns personagens desaparecer em um passe de mágica, que é algo que não me agrada.
Estou apostando na Maria Valéria, torcendo para ela ser a personagem de destaque no próximo livro.
Vanessa.Castilhos 05/04/2024minha estante
??????


Michela Wakami 05/04/2024minha estante
????




Clio0 01/04/2024

O segundo volume de O Continente apresenta a supremacia da família Terra-Cambará e a chegada de novos povos e costumes que confrontam a mistura de portugueses, espanhois e indígnas no sul.

A frente formada pelos pilares de matriarca e patriarca são também postas em cheque não apenas pela modificação no papel da mulher, mas pela formação de algo que é comum até hoje na família brasileira: a mulher para casar e a mulher para farrear - para não usar outro termo.

Licurgo, o último bastião dos gaúchos dos pampas, apresenta essa formação com sua esposa "de casa" e sua "amancebada" na figura de Ismália Caré. A família Caré, também descendentes de indígenas, aparece como a camada mais baixa da população, usada e abusada pelas elites locais.

É um ótimo fechamento para essa primeira parte. O Continente Familiar está completo.

Recomendo.
Marco 01/04/2024minha estante
parece bom


Pri.Kerche 05/04/2024minha estante
É ótimo!!


Pri.Kerche 05/04/2024minha estante
Excelente resenha, Pri!




Lorena816 22/03/2024

#09 O continente - Volume 2 (O tempo e o vento)
Agora sim, acabei o primeiro livro da trilogia ?O tempo e o vento?. Que história! Muito rica, cheia de detalhes, com personagens profundos, importantes e muito bem escrita. Gostei muito! Mais do que pensei que fosse gostar.
Nessa segunda parte vamos acompanhar a vida dos descendentes do capitão Rodrigo Cambará. Os agora, Terra-Cambará, filho (Bolívar) e neto (Licurgo) de Rodrigo e Bibiana.
O mesmo Licurgo que está resistindo ao cerco ao sobrado na parte da história contada no ?presente?. No final de O Continente acaba-se o cerco. Ainda bem! Que sufoco essa espera.
Neste volume, enquanto esperamos o desfecho do cerco acompanhamos a vida de Bolívar e de Licurgo contada nos capítulos chamados A Teniaguá, referência à Luzia, esposa de Bolívar e Ismália Caré, referência à amante de Licurgo.
Aqui são introduzidos novos personagens como o médico alemão, outro padre, o juíz, o capataz Fandango e o advogado Toríbio Rezende.
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Flávia Menezes 12/03/2024

?SOSSEGA, ALICE. É O VENTO...?
?O Continente ? volume 2? completa e fecha o primeiro Tomo da trilogia de ?O Tempo e o Vento?, do escritor e tradutor gaúcho, Érico Veríssimo, um homem que possui ascendência portuguesa tanto da parte de pai como de mãe, e cujo avô paterno era o Dr. Franklin Veríssimo, um homem de Cruz Alta que possuía um Sobrado, que era chamado de ?a sede do clã dos Veríssimo?.

Neste volume, o médico e amigo da família Terra-Cambará, Carl Winter, será os nossos olhos em Santa Fé pela maior parte da história, que aborda um período que vai de 1850 a 1895, e onde o fio condutor desta obra o liga a primeira parte do primeiro volume de ?O Continente?, também intercalando os capítulos intitulados de ?O Sobrado? com os demais, onde o autor vai tecendo as histórias dos descendentes dos Terra-Cambará através dos três novos capítulos ?A Teiniaguá?, ?A Guerra? e ?Ismália Caré?.


?Por que não me vou daqui? Por quê? Não sei. Alguma coisa me prende a esta terra. Não é propriamente afeição, não é amor. É hábito, e o hábito é como uma esposa que cessamos de amar e que já aborrecemos, mas à qual estamos apegados pela força... do hábito, e por preguiça. A inércia, Carl, tem muita força. A rotina é uma balada insípida de rimas óbvias?.


Mas se o Dr. Winter se prende a esta terra pelo simples hábito, isso não é o que eu senti como leitora. Especialmente porque os laços que vão sendo criados entre leitor e personagens é tão intenso, que começamos a nos sentir parte da família Terra-Cambará. Afinal, ?se um Terra é teimoso, um Terra com sangue de Cambará é uma mula, e uma mula coiceira?, e é essa personalidade difícil deles, combinada a tantas boas virtudes, que indiscutivelmente vai nos conquistando.

E falando em Licurgo Cambará, enquanto nos capítulos ?O Sobrado V, VII e VII? continuamos acompanhando os dias de junho de 1895 quando o Sobrado é todo cercado, e Licurgo precisa lutar não somente para enfrentar seus inimigos, mas contra a precariedade de alimentos, em ?A Teiniaguá? somos apresentados a sua mãe, a misteriosa e geniosa Luiza, que se casou com Bolívar Cambará, o filho de Bibiana e do Capitão Rodrigo Cambará.

Luiza muito me lembrou da personagem Cathy/Kate de ?A Leste do Éden?, de John Steinbeck, que assim como ela é essa figura atormentada por um passado obscuro que a faz ser essa mulher-feiticeira, que ao mesmo tempo que atrai e seduz, provoca medo.

O que particularmente é exatamente o que ela consegue fazer com Bolívar, que assim como seu pai, o Capitão Rodrigo Cambará, era um homem tão valente quanto era cheio dessa paixão que lhe corria pelas veias. Muito embora esse amor que o fez escolher Luzia, ande muito mais no caminho para o adoecer do que o satisfazer.

Mas é exatamente através dessa maga sedutora comparada a lendária figura da Teiniaguá, que conheceremos a origem do Sobrado, e qual a sua ligação com a família Terra-Cambará, que faz com que Bibiana fique tão obcecada por casar o filho para o quanto antes tomar posse do local.

Deixando os bons tempos de mocinha para dar contorno às implacáveis linhas da idade que chega, e se tornar a matriarca da família, a fala dura e bastante ácida de Bibiana é que acaba por abrandar um pouco essa personalidade intempestiva de Luzia.

Como cenário temos a Guerra do Paraguai (muito embora esta não seja a única guerra que será narrada), e é entre os pequenos e os grandes conflitos que Licurgo vai se tornando adulto, assumindo um importante papel de líder político de Santa Fé, motivado pelos ideais republicanos que guiam o Brasil desde 1889, não deixando de lado essa antiga faísca da rivalidade com a família Amaral, que aqui se engaja nas forças federalistas que opõem os chimangos dos maragatos.

Recheada por amores platônicos, guerras e conflitos, desavenças, e paixões ardentes proibidas, os momentos finais deste volume são tão intrigantes, que me fizeram questionar: mas qual será o destino dessa família?

Mas, como diz o próprio Érico nesta história: ?Não adianta a gente se preocupar. O que tem de ser traz força? (aliás, que frase cheia de poder essa!).

Terminar o tomo de ?O Continente? me faz perceber o poder de uma narrativa que vai além de apresentar fatos históricos tão importantes do sul do nosso país, e de nomes reais de homens e heróis que fizeram parte de momentos marcantes que estão escritos nos nossos livros de História, para ser este romance que, com seus monólogos interiores entrelaçados às cenas de ação e aos ricos diálogos desses personagens icônicos, se torna uma verdadeira aula de escrita!

Entre frases e parágrafos, é neste ínterim que o tempo e o vento vão se encontrando, se misturando, se enamorando e nos envolvendo de um jeito, que vai inflamando essa necessidade avassaladora que já não podemos mais ignorar, e que só será acalmada no instante exato em que o próximo tomo for iniciado.

Então? a mim? só me resta dizer: e que venha ?O Retrato?!
Marcio.Caten 12/03/2024minha estante
Dois estranhos em Santa Fé, Winter e Luzia. Mas o médico se perdia contemplando o horizonte, o pôr do sol, e foi ficando. Se não me engano ele gostou bastante da mistura de pinga e mel também. Mas Luzia não podia ficar, era uma incompatibilidade diferente.


Flávia Menezes 12/03/2024minha estante
Verdade, Márcio! E eu também senti o mesmo que você. O Dr. Winter, apesar de não amar de paixão Santa Fé, ainda se sentia acolhido pela cidade. Agora a Luzia? Ela era um ser sem morada? Mas é interessante como ela foi importante pra história, e mudou muito o rumo das coisas! Foi incrível esse final dessa volume!




gabriel2752 10/02/2024

É a continuação de uma história simplesmente heroica, única, regional, linda e tão bem contada e explorada pelo Érico, que me faz não saber como começar a falar sobre.
É incrível como sinto um real orgulho ao saber da história da minha própria região, que foi puramente banhada em guerras, revoluções. E acompanhar esses personagens tão vivos e reconhecíveis é uma experiência absurda. A reação dos personagens a cada situação é tão característica e é tão incrível acompanhar cada embate de pensamento, principalmente nesse ponto da história que se aproxima tanto da Proclamação da República e da Abolição da Escravidão. Esses pontos divergentes e, por vezes, que se repulsam como a descrença na revolução, ainda que sentida a necessidade de mudança mas que não parece se fazer possível, e a idealização da revolução, que por mais que leve para frente questões, acaba por ofuscar-se nela.
É incrível o destaque dado a Dona Bibiana e ao Doutor Winter. A própria escolha de destaque desses dois personagens para esse ponto da história é simplesmente genial.
É um livro que muitas coisas acontecem e tudo se desdobra de uma forma tão bem trabalhada. Eu sou apaixonado completamente por essa história.
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Marquinhos28 21/01/2024

Parte 2
Pensei por um breve momento entre o término da leitura da primeira parte e o começo desse segundo volume, que não tinha como o autor entregar algo do mesmo nível, e felizmente ele consegue superar!

Se no primeiro volume nos vemos encantados, principalmente com a história de Ana Terra e do Capitão Rodrigo Cambará, neste volume, o autor consegue deixar os episódios que acontecem no Sobrado, mais densos, melancólicos e aflitivos.

As histórias de Luzia e Dona Bibiana se entrelaçam, de forma a promover uma guerra de poder muito diferente de todas as guerras percorridas nos livros pelos soldados.
Uma guerra silenciosa e de extrema paciência que aos poucos vai desgastando as personagens até que no fim uma delas sucumbe perante a outra.

O final do livro foi de arrepiar, e a última frase ainda reverbera na minha mente. Mostrando que não importa quem ou quando, o destino e as consequências dos nossos atos sempre pedem a conta no final.


O Vento sempre se faz presente.
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Gabi Pereira 11/01/2024

O Continente II
Um livro que retrata a vida dos gaúchos no Continente na época das revoluções. Para mim, como gaúcha e seguidora do tradicionalismo, é gratificante ler sobre a minha cultura em um livro que tão bem retrata os costumes e até mesmo a fala do povo do Rio Grande.
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Mariane.Maske 25/11/2023

Relendo
Que releitura maravilhosa! Resolvi ler o tempo e o vento graças a um pequeno e privado clube do livro, onde acabei por encontrar as grandes amigas dessa minha fase da vida. Nosso clube foi formado em 2020, em meio à pandemia, quando a posse no concurso em que passamos ficou suspensa por conta da pandemia? então pensamos: vamos ler juntas?! Cada uma escolheu um livro? conversávamos virtualmente, e foi o q me ajudou a manter a sanidade num período tão difícil de isolamento? a gaúcha do grupo escolheu o Continente, parte 1?
Eu já tinha esse livro na lista dos que eu queria ler há algum tempo, mas não fosse essa querida amiga, talvez até hj continuasse lá naquela lista.
Depois da posse, nosso clube acabou não lendo muito mais, mas planejávamos (ainda vamos retomar) ler todos os volumes juntas.
Neste ano, começou a me dar saudade desse livro, resolvi que vou ler a saga toda sozinha, e depois releio com minhas amigas queridas?
Resolvi recomeçar do começo, rs? e cá estou eu, terminando o continente parte 2 pela segunda vez? e que livro maravilhoso!
É um livro que sempre me trará memória afetiva, de como a vida pode ser mais leve com amigos, especialmente dividindo uma boa leitura!
Agora sigo aos, para mim, inéditos? ?
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Luiz 31/10/2023

Mantém o nível
Não é tão maravilhoso quando o primeiro, mas mesmo assim é incrível, Erico é Erico, e o final me quebrou :)
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profa_ana_paula 19/06/2023

Segundo livro de O tempo e o vento
Seguindo a saga do povoado de Santa Fé, o livro traz desdobramentos sobre os descendentes de Bibiana. Guerras silenciosas e estrondosas, intrigas políticas e uma profunda ironia em relação à escravidão e ideias abolicionistas que eu não havia percebido nas primeiras leituras (como é bom reler os clássicos). É um livro incrível.
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Bi 19/05/2023

Muito bom assim como o primeiro, bastante detalhista e descreve os fatos da história de forma bem aprofundada.
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