O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


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Clio0 20/04/2024

O primeiro volume de O Retrato traz a transição do coronelismo para sua vertente ainda não nomeada, o "doutorelismo."

Dr. Rodrigo Terra Cambará, descendente do capitão, traz a versão moderna do personagem de cavalo e espada. Como seu ascendente, o dr. Rodrigo é um líder por natureza e domina a cidade por seu zelo pela modernidade - paralelo com a formação do estado na obra anterior.

A figura desse personagem toma igualmente proporções místicas, o "salvador da cidade", que definitivamente separa a vida familiar da pública e ignora que novos tempos exigem uma nova moral. O que antes trazia igual dor, deixa de ser uma mazela privada para se tornar pública, fazendo com que a divisão da família seja conhecida pela sociedade.

Os contornos da narrativa que beiravam o conto anedótico se voltam para a crônica política. Essa progressão é bem mais uma evidência do desenvolvimento do autor do que uma decisão pensada para a saga, o que não é detrimento algum.

Recomendo.
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Paulo 02/11/2020

Continuação
A saga fica melhor a cada livro! Este primeiro volume de O Retrato é uma continuação mais do que digna de O Continente.

Com figurões já conhecidos das obra anteriores e com tantas outras personagens novas, O Retrato é mais uma amostra de que o gaúcho Érico Veríssimo não tem limites para criar personagens característicos, cada um com suas personalidades e opiniões, e de criar com eles ricas histórias. Os ideais progressistas de Dr Rodrigo, o anarquismo do castelhano Pepe, as ilusões positivistas de Cel. Jairo, as opiniões desprezíveis de Rubim, os pontos de vista de um homem da terra igual a Toríbio, o espírito fofoqueiro de Cuca, os costumes tradicionais (mesmo que de fachada) de tantas outras pessoas da cidade etc, tudo isso forma a paisagem social onde esse romance está ambientalizado. Acrescento também algumas palavras sobre a personagem Maria Valéria: depois de Rodrigo, ela foi para mim a principal personagem dessa história. Mesmo de personalidade fechada e com falas curtas (algumas divertidas para quem lê), ela tem influência na história e se tornou aquilo que Bibiana foi por muito tempo para o Sobrado. Se no livro anterior ela surgiu como personagem um pouco apagada, aqui ela é presente.

Rodrigo Terra Cambará é aqui o protagonista e, na minha opinião, o personagem mais marcante da obra até o momento. É como se todas as histórias anteriores da família Terra e da família Cambará tivessem como destino tão somente convergir nesse exato ponto. Não sei se me faço entender, mas vejo que Rodrigo seria o ponto chave que reflete o passado das duas famílias, e que molda o presente de forma a deixar consequências até o final da obra - seja lá ela qual for.

É aqui também que começamos a ver nossa Santa Fé às portas do progresso (com todas as coisas boas e ruins que isso implica), e o romance conta quem será esse fio condutor que trará a energia necessária para tirar a cidade do atraso e do marasmo. Assim como nas obras anteriores, Santa Fé é o microcosmo do que foi o Rio Grande do Sul e boa parte do Brasil.

Diferente dos dois volumes do primeiro livro, O Retrato segue uma linha mais linear da história. A leitura é tão fluída e as conversas são tão gostosas de ler que se o livro tivesse mais mil páginas eu nem me importaria.

Vamos em frente! Continuemos na leitura dessa saga pois é agora que a história promete mais.
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Flávia Menezes 23/04/2024

NEM DORIAN GRAY É TÃO SEDUTOR QUANTO UM TERRA-CAMBARÁ.
?O Retrato ? vol. 1? é a segunda parte da trilogia de ?O Tempo e o Vento? escrita com uma prosa fascinante que se refina a cada volume. Nesta nova parte da obra, Érico Veríssimo nos transporta de volta ao micromundo da cidade de Santa Fé, onde vai desenhando um panorama sobre a mentalidade da elite gaúcha do começo do século XX.

A cada página, vamos sentindo uma mudança na prosa do autor, que a partir deste vai se modernizando no uso do ponto de vista narrativo na terceira pessoa limitada dentro de introduções oniscientes, modificando sua narrativa do épico para o psicológico.

Mas não é só o tom da narrativa que sofre uma mudança, mas todo o seu enredo. Nesta continuação acompanhamos a vida do já conhecido Rodrigo Terra Cambará, o bisneto do heróico capitão Rodrigo, que retorna a Santa Fé em 20 de novembro de 1909, formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre.

Para ele, apesar de todo o amor pela cidade que abriga a história dos seus antepassados tanto quanto do pai que ele tanto ama e admira, Santa Fé é uma cidade muito atrasada no tempo, e que vive a aflição da espera pela passagem do cometa Halley.

Aos poucos vamos vendo o quanto o Dr. Rodrigo Cambará vai revelando sua semelhança com o bisavô do gosto pela novidade, e aquele já conhecido espírito aventureiro de quem não quer fincar suas raízes, mas de ser livre para experienciar coisas novas o tempo todo, incluindo aquela vaidade imatura de quem acredita que os prazeres da vida está em não ter uma mulher apenas, mas o de conquistar e ser por todas amado e adorado.

Aliás, ser adorado é algo que descreve bem este livro, e assim como ocorre em ?O Retrato de Dorian Gray?, de Oscar Wilde, adoração é exatamente o que busca o Dr. Rodrigo Cambará. De fato, fazer esse paralelo com a obra do escritor inglês não poderia ser mais perfeito, já que ambos os protagonistas apresentam uma personalidade complexa que mescla a hipocrisia com o heroico, a sensualidade com a tradição, resultando nesta luta interna de uma identidade em conflito que ora exibe momentos de autoconfiança absoluta, alternado com momentos de uma rejeição profunda de si mesmo.

Toda essa mudança que sentimos em ?O Retrato? renova nossa motivação e fascínio na leitura, e esse novo tom que vai sendo dado, vai nos fazendo sentir novas emoções em relação a essa família que já acreditávamos conhecer tão bem.

Uma sensação que tive durante a leitura é que a modernidade nos traz um novo Rodrigo Cambará, que não só pode exibir um diploma universitário, como se mostra amante de tudo o que é mais refinado e requintado.

Aqui, o ir para a guerra não é mais na base da espada ou da bala. Nem na luta do corpo a corpo. Agora a guerra é através das palavras, e é aí que me pergunto: será que toda essa civilidade torna tudo mais fácil? Após terminar essa leitura, penso eu que não.

Um golpe de espada, ou o ser atingido por uma bala pode trazer um grande sofrimento físico e fazer alguém sangrar em cortes que perpassam a epiderme, chegando até a carne. E a dor que provocam é algo descomunal. Mas aqui, vemos que as palavras podem até não fazer jorrar o sangue que correm nas nossas veias, ou provocar dores alucinantes capaz de fazer qualquer um (mesmo um Terra-Cambará) perder os sentidos, mas quando atingem a honra, quando denigrem a moral e a reputação de uma família, é o ego que sangra. E aí, a dor provocada é de uma ferida que jamais cicatriza. Mesmo que morra aquela que as proferiu.

Uma das figuras mais marcantes deste volume é a de Maria Valéria Terra, a Dinda, que irá assumir de forma sublime o lugar da matriarca da família com o mesmo pulso firme daquela que a antecedeu (Bibiana). O que mais me encanta na Maria Valéria é que por trás da sua postura firme da mulher durona, vemos uma mulher amorosa que assume para si os filhos da irmã como se fossem seus, e por eles (especialmente pelo Dr. Rodrigo Cambará) é adorada. Aliás, os momentos vividos por estes dois, sem sombra de dúvida, são os mais divertidos!

?O Retrato ? volume 1? é uma continuação fantástica daquela que é (para mim) uma das melhores e mais perfeitas trilogias de romances da literatura brasileira. Não há como não dizer que estou a cada livro ainda mais apaixonada pela prosa do Érico, e ainda mais fascinada por cada novo Terra-Cambará que vou conhecendo ao longo dos volumes.
Marcio.Caten 23/04/2024minha estante
Esse novo Rodrigo é o protagonista de muitas transições, influenciado pelas diversas leituras, esmerando-se para agradar, e com a algibeira da guaiaca aberta (no sentido figurado, pois o moderno doutor não era de pilchas).


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Disse tudo, Márcio!!! Dr. Rodrigo veio e veio com tudo trazendo um novo horizonte pra história. E sua ligação coma a madrinha e a forma como agem um com o outro, deixa tudo ainda mais divertido. ?
Obs.: precisei pesquisar esse vocabulário gaúcho que você colocou aqui. ? E concordo! Dr. Rodrigo não era de pilchas! ??


Marcio.Caten 23/04/2024minha estante
Preferia a fatiota a andar pilchado.


Vênus_Alice 23/04/2024minha estante
Que resenha maravilhosa! Erico Verissimo ficou orgulhoso ?


Craotchky 23/04/2024minha estante
Se não é a maior saga épica da literatura brasileira, não sei qual seja


Regis 23/04/2024minha estante
Impossível ler esse texto e não sentir uma imensa vontade de conhecer os personagens que você descreve com tanta empolgação, Flávia. Parabéns pela ótima resenha, amiga! ????


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Márcio, vou terminar essa saga uma gaúcha!! Pelo menos no dialeto? ?


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Alice, minha querida! Muito obrigada!! Espero que sim, viu? Eu estou muito fã do mestre Veríssimo! ?


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Filipe, eu concordo com você!!! ????


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Aaaaaah minha querida amiga Regis!!! Que gostoso ler isso! Ganhei o dia (que foi longo e terminou só às 22h! ?).??
Agora, esse livro eu indicarei pra sempre com uma advertência: cuidado! Altamente viciante!!! ?????


Jacy.Antunes 23/04/2024minha estante
Solo de Clarineta, o livro de memórias fala da criação dos personagens. O Rodrigo Cambara é o pai do Érico, que era farmacêutico. Ótima resenha, parabéns


Flávia Menezes 23/04/2024minha estante
Jacy, muito obrigada por essa dica preciosa! Vou ler esse livro depois! Quero mesmo ver como foram criados e suas inspirações ?
E obrigada pelas palavras! ???




Rosangela Max 08/01/2021

Início de uma nova fase.
Érico Veríssimo segue me encantando nesse livro. A cada volume ele consegue retratar um Terra-Cambará tão diferente e especial em relação aos outros e, ao mesmo tempo, tão parecido no que diz respeito às características próprias dos homens dessa família.
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Everton Vidal 25/04/2021

A segunda parte da trilogia “O Tempo e o Vento” gira em torno de Rodrigo Terra Cambará, bisneto do capitão Rodrigo. O pano de fundo é o período da República Oligárquica, da política café com leite, sendo a cidade de Santa Fé, onde sucedem os fatos principais da obra uma miniatura do Rio Grande do Sul.

Rodrigo é um desiludido com os rumos da política nacional, recém-formado em medicina, ele retorna à casa trazendo as novidades de Porto Alegre, disposto a modernizar o município e melhorar a vida do povo humilde. Ao contrário dele, seu pai Licurgo e seu irmão Toríbio, são mais ligados ao campo, enquanto Maria Valéria Terra, sua tia e madrinha, é a matrona dessa geração, na mesma linha da tia avó Bibiana, e da ancestral Ana Terra.

No plano filosófico, frente ao suposto fracasso da democracia, debate-se muito a necessidade de um governo autoritário, os personagens militares, vindos de outros Estados, dividem opiniões entre a forma que colocaria o Brasil nos eixos, se a ditadura positivista de Comte ou a militar baseada no super-homem de Nietzsche.

O título do livro se refere ao retrato que Pepe García, pintor espanhol e militante anarquista, faz do jovem Rodrigo. Essa pintura fascinante que termina se tornando a obra-prima do autor, ecoa um pouco a de Dorian Gray, tendo o caráter de representar ao mesmo tempo a vivacidade, a grandeza, as contradições e o declínio do retratado.
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Dem 04/09/2021

Muito bom!
É o livro mais parado da trilogia mas, não deixa de ser interessante! O Dr Rodrigo está muito chato, tipo um playboy que acha que nada acontecerá com ele. Ele quer "peitar" tudo e todos! vamos ver o que ele vai aprontar no próximo volume! :)
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Peter.Molina 04/02/2024

Paixão extrema
O segundo volume da trilogia O tempo e o vento fica quase que totalmente focada na vida de Rodrigo Cambará. Seu gênio forte, impetuoso, uma personalidade de extremos seja para o bem visando o auxílio indiscriminado,seja para o mal, beirando o abuso e a violência. Ao lado dele, temos o seu maginifico retrado pintado por Don Pepe, anarquista, que faz uma obra inigualável, mas a realidade se torna mais perversa do que a arte. Livro forte, mostrando como era a vida no Rio Grande do Sul no início do século XX, com seus feudos, corrupção,abuso de poder e machismo. Tenho uma ressalva: esta edição tem muitos trechos de diálogos e músicas em francês e espanhol, e não são traduzidas. Quem não tem intimidade com esses idiomas fica sem a percepção integral do texto, tendo se quiser que recorrer a um dicionário. No final, há um resumo da obra, juntamente com os principais eventos históricos no país e na vida do autor.
Pri.Kerche 11/04/2024minha estante
Vou começar dia 15 em Leitura Coletiva


Peter.Molina 11/04/2024minha estante
Muito bom livro. Boa leitura!




23/04/2020

Éricoooooo, eu te amo!!!! Como alguém consegue fazer uma sequência melhor que CONTINENTE? Fala sério! Gostei ainda mais do RETRATO. A gama de personagens é riquíssima. Não dá pra deixar de amar Rodrigo Cambará.
Marcone.Jose 23/04/2020minha estante
Essa saga é uma das coisas mais incríveis que li na vida ?


24/04/2020minha estante
Incrível demais!!!!




Fat212 21/03/2021

Muito arrastado
Poderia resumir o que importa desse volume em 2 páginas. Parece conversa de comadre. Cansativo demais.
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Carla Verçoza 23/07/2022

Impressionante a capacidade do autor em criar histórias e personagens marcantes.
O retrato continua a saga familiar, agora com a história do Dr. Rodrigo Terra Cambará.
Diferente da primeira parte da saga, que possui diversos núcleos, tramas e personagens importantes e marcantes, em O Retrato vol. I acompanhamos um ano do Rodrigo, então com 24 anos. Os outros personagens são coadjuvantes, apesar de muito bem construídos.
Dr. Rodrigo, recém formado em medicina, retorna para Santa Fe, onde quer se estabelecer e trabalhar. Cheio de ideias e ideais, sempre esbarra na sua pouca disposição em resistir aos prazeres da vida (festas, mulheres, cultura, boa bebida e comida). Ao mesmo tempo em que deseja mudar o mundo com justiça social, ajudar aos pobres, tbm tem certo asco pela miséria e sujeira. Essa dualidade torna o personagem tão interessante.
Agora, ao segundo volume para ver onde essa história me leva...
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Ediane.Siqueira 25/02/2021

Logo que comecei e a história mudou completamente me senti empolgada com a leitura e fluiu muito bem até a metade, a partir daí o livro não desenrola, me arrastei até o final, sigo na expectativa de melhorar no volume II.
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Camila Felicio 03/04/2024

Incrível!
No primeiro volume de "O Retrato" continuamos a saga da família Terra Cambará, mas sob uma ótima mais sociológica e menos épica!
Se em "O Continente" temos um olhar mais emocional, sendo necessário para podermos entender melhor as origens de Rodrigo Terra Cambará (o verdadeiro protagonista da saga), e acompanhamos e nos encantamos por Ana Terra e um certo Capitão Rodrigo , em "O Retrato" o relato é menos novelesco, no entanto, é incrível (de outra maneira) acompanhar este Rodrigo (bisneto do grande Cambará macho).
Com muitas críticas aos excessos ideológicos que pairavam e continuam pairando em vários brasileiros vemos Érico tecer a história (agora política) do Rio Grande e do Brasil, se antes acompanhávamos as pelejas de Jesuítas vs Coroa Portuguesa, Farrapos x Império (chimangos e caramurus), Maragatos X Pica Paus, neste volume veremos antigos rivais mais próximos que nunca e novos laços políticos formando-se, fato que seguramente desencadeará na Rev de 1923 que finalizará o Borgismo no Rio Grande do Sul (que creio que será abordado em "O Retrato" II ou algum volume de "O Arquipélago").
É um volume que nos introduz a um novo panorama, com uma nova abordagem e para quem gosta de diálogos incríveis em "O Retrato" vemos um amadurecimento enorme das temáticas, posto que a virada do século trouxe uma nova visão de um mundo mais moderno e mecanizado, e esta nova forma de viver desembarca em Santa Fé através de militares e do nosso prota Rodrigo!
Rodrigo não ganhou o nome do seu bisavô sem motivos, ambos lutam pelo protagonismo e algum poder e passam por cima de quem for pelos ideais, são homens do seu tempo (um através da glória militar na guerra num período em que o Rio Grande era um barril de pólvora, e outro na política na incipiente República brasileira que anda a passos de formiga e nas mãos de coronéis).
Mas enquanto Capitão Rodrigo é simpático e cativante, Rodrigo Terra Cambará é hipócrita e arrogante o que pode irritar algum leitor.
O ritmo mais lento e reflexivo para quem espera um novo épico pode também frustar, fato que me agradou muitíssimo, fazendo-me devorar o volume em pouquíssimos dias!!
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Thais 07/10/2023

Impossível não amar.
O tipo de romance que envolve o leitor de uma forma que nos faz íntimos dos personagens. Me sinto parte do clã Cambará heheh.
O Continente é excelente e o Retrato não decepciona.
Nesta continuação o autor nos apresenta a vida do Dr Rodrigo Cambara, sua trajetória desde a infância até a sua fase adulta, sua vocação pra medicina e pra política, suas contradições em relação a vida, coisas decorrentes de qlqr ser humano.
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Viviane.Lopes.Costa 25/04/2023

Não há dúvidas de que Érico Veríssimo é um dos maiores autores brasileiros! O livro contém um misto de narrativa ficcional com contexto histórico que dá gosto ler? porém neste volume percebi que a narrativa se tornou mais lenta que os anteriores e só voltou a acelerar no finalzinho? acredito, e espero, que seja uma espécie de introdução ao Retrato volume 2.
Fico no aguardo!
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