O arquipélago

O arquipélago Erico Verissimo




Resenhas - O Arquipélago - Vol. 1


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Peter.Molina 13/04/2024

Fim de uma saga
Esse livro monumental de Érico Veríssimo, relata o final da trilogia que narra a trajetória da família Cambará ,entremeada com a história do Rio Grande do Sul. Um livro de fôlego, são quase 1000 páginas em fonte pequena, tem que se preparar para essa leitura. O livro tem passagens emocionantes, seja falando sobre as guerras e revoluções, o sentimento que une pai e filho, bem como também da solidão e do tempo que passa. O único senão para mim foram as discussões políticas entre alguns personagens ,que se arrastam por várias páginas e a meu ver não acrescentam muito a narrativa. Uma leitura necessária para entender uma parte da nossa história e como as relações familiares vão impactar em sentimentos e decisões.
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Thalita Souza 12/01/2024

Favoritado!
Esse é o 5 tomo/livro da trilogia "0 Tempo e o Vento: O Arquipélago vol.1" devo dizer que em comparação com o 3 e 4 livro " O Retrato vol.1 e vol.2", esse me agradou mas espero que os 2 últimos continuem assim para poder favoritalos também.

[Pra quem não sabe "O Tempo e o Vento" é uma trilogia com 7 tomos/livros: O Continente vol.1 e 2, O Retrato vol.1 e 2 e O Arquipélago vol.1,2 e 3. Então no total são 7 tomo/livros.]

"Arquipélago," é uma obra envolvente que nos transporta para as paisagens ricas e complexas do Rio Grande do Sul. Veríssimo habilmente entrelaça a história de várias gerações da família Terra Cambará, oferecendo uma narrativa rica em detalhes históricos e culturais.
A trama oferece uma visão panorâmica da evolução social, política, econômica da região e a chegada dos tempos mais modernos,

Os personagens são vividamente retratados, com suas complexidades e evoluções ao longo do tempo. A obra não apenas narra eventos históricos, mas também explora as relações familiares, as lutas individuais e os dilemas éticos enfrentados pelos protagonistas.
A linguagem de Veríssimo é rica e envolvente, cativante com descrições poéticas e diálogos autênticos.

Em resumo, "Arquipélago" é uma obra-prima que transcende fronteiras geográficas, oferecendo uma saga épica que mescla história e ficção, proporcionando uma leitura imersiva e enriquecedora.
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JanaAna90 29/10/2023

O último livro da trilogia do tempo e o vento, denominado de o arquipélago, trás um sabor doce de finalização de um longo ciclo vivido e ao mesmo tempo um sabor chamado saudade. Sentirei falta dos personagens, das histórias de vida e luta de cada um deles, sentirei falta da escrita de Erico, do seu humor, do seu relato histórico do Brasil (mesmo que em alguns momentos pareciam cansativos e chatos), sentirei falta até do Dr. Rodrigo Cambará, personagem que tive muita raiva ao longo do livro.
Assim como nas demais obras, vemos a história da família Terra e Cambará, agora na sua derrocada, como também a continuação da história do Rio Grande do Sul. Percebo que o autor nos mostra a vida social, política e cultural da época, a partir da família dos Terra Cambará.
É interessante perceber que o título - O Arquipélago - faz referência à ideia de que o tempo e nós, seres humanos, somos como um arquipélago, com diversas ilhas isoladas que representam momentos distintos na história. Cada capítulo do livro é um fragmento desse arquipélago, proporcionando uma visão panorâmica da história do Rio Grande do Sul e da evolução dos personagens da família Terra Cambará.
Através dos personagens, conseguimos nos identificar com suas histórias de lutas, suas paixões, amores, intrigas e conflitos pessoas, tão comuns na vida real. O que Erico faz é transformar os personagens fictícios em pessoas da vida real, de tão bem escrita é a obra.
Em alguns trechos da obra, as longas conversas sobre política, a insistência do autor em explorar algumas questões políticas e sociais às vezes chegava a ser cansativo (pra mim), porém nada que tirasse o brilho da maravilha que é a construção dos personagens e toda a obra. Sentirei falta desses diálogos, no final de tarde ou as noites no Sobrado de Santa Fé.
Realmente o livro é tudo o que ouvi falar e um pouco mais. Um verdadeiro calhamaço que vale a pena ser devassado.
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Andrea.Rodrigues 18/09/2023

Floriano nos explica o título do livro
"O diabo é que cada um de nós é mesmo uma ilha, e nessa solidão, nessa separação, na dificuldade de comunicação e verdadeira comunhão com os outros, reside quase toda a angústia de existir.
Estou chegando à conclusão de que um dos principais objetivos do romancista é o de criar, na medida de suas possibilidades, meios de comunicação entre as ilhas de seu arquipélago... construir pontes... inventar uma linguagem, tudo isto sem esquecer que é um artista, e não um propagandista político, um profeta religioso ou um mero amanuense".

E Floriano seria inspirado no próprio Érico Veríssimo. Bem interessante de acompanhar.
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Carolina.Gomes 13/09/2023

A última parte
Concluindo a 1ª parte de o arquipélago e, até aqui, continuo empolgada e envolvida com a leitura.

Nesse ponto da saga vamos conhecer o nosso narrador e eu amei a escolha de Érico, as referências ao pai e , talvez , a si mesmo.

As discussões sobre política, formas de governo, ética, moral, relações entre irmãos são sempre profícuas.

O final da terceira parte relata um pouco da Guerra Civil Gaúcha ocorrida em 1923. Aspectos históricos que eu não lembro de ter estudado.

Nunca quis tanto conhecer mais sobre a história do Brasil. Érico me despertou um desejo enorme de me aprofundar um pouco mais sobre a nossa história.

Tem sido uma aventura deliciosa acompanhar os Terra Cambará.

Agora é começar o segundo volume da reta final.

Muito amor por essa leitura. ??
Michela Wakami 13/09/2023minha estante
Comprei essa série recentemente, só ouço elogios.




Antonio.Brito 27/07/2023

Toda a beleza do sul
Eu não sei explicar devidamente o que eu senti ao ler esse livro, acho que um misto entre admiração, curiosidade, orgulho. Orgulho em saber que as mentes brasileiras possam fazer tais narrativas com a tão rica história de nosso povo
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Fernanda2407 10/05/2023

Gostei muito da parte em que a narrativa é feita pelo Floriano. É um personagem mais tímido, com muitos questionamentos e em busca de respostas. Acho que essa humildade quanto à forma como ele vê a própria vida me cativou. Talvez essa simpatia tenha surgido também pelo fato de que é um personagem muito diferente de Rodrigo Cambará.
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Kakashi_Richardy 18/01/2023

Comecei errado, felizmente, isto e bom.
Ao terminar este volume, fiquei sabendo da ordem cronológica correta desta obra "O Tempo e o vento".
Não, posso opinar, ainda, entretanto, posso informar que vou começar na ordem correta. Gostando das histórias dos dois personagens principais, o pai e o filho.
Obrigado.
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Lurdes 27/12/2022

O Arquipélago I abre a terceira parte da saga O Tempo e o Vento. É o quinto volume de um total de sete.

A saga tem uma nova virada de chave, se tornando mais reflexivo e menos aventureiro e marca a entrada em cena dos filhos de Rodrigo Terra Cambará:

Florêncio, escritor, talvez um alter ego de Érico Verissimo, ótimo observador, não se envolve diretamente nas picuinhas políticas;

Eduardo, militante marxista, entusiasta da recente revolução russa, bate de frente com o pai (embora se pareça muito com ele, por seu temperamento apaixonado e impulsivo);

Bibi, que prefere mil vezes a vida no Rio de Janeiro, onde frequenta festas badaladas ao lado do marido;

Jango, o típico estancieiro um pouco casca grossa, casado com Silvia, por quem Florêncio nutre um amor platônico.

As disputas políticas continuam sendo decisivas para a familia Terra/Cambará e vão animar inúmeras discussões, acompanhando o governo de Getúlio, culminando com os acontecimentos envolvendo a Coluna Prestes.

Apesar da presença dos filhos, já adultos, quem segue brilhando e roubando a cena é o contraditório Rodrigo Terra Cambará

Preciso enaltecer a atual matriarca da família, Maria Valéria, tia e madrinha de Rodrigo, cunhada de Licurgo, por quem nutria um amor nunca correspondido, sem dúvida a personagem feminina mais influente e forte do clã.

Ansiosa pelos próximos volumes, em que Florêncio vai se debruçar sobre seu novo romance.

"Penso num novo romance. Solução ?quién sabe! ?para muitos dos problemas deste desenraizado. Tentativa de compreensão das ilhas do arquipélago a que pertenço ou, antes, devia pertencer."
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Andréia 25/12/2022

Como sempre, incrível
Chegando a última parte da Saga O Tempo e o Vento, primeiro livro de O Arquipélago começamos a ter a história contada por Floriano, filho mais velho de Rodrigo Cambará. Floriano se vê como a ovelha negra da família e passa a nadar os acontecimentos de um ponto de vista "a parte" da família.
Nós aprofundamos um pouco na questão política da época de Getúlio Vargas, o que em alguns casos foi difícil para acompanhar todos os acontecimentos históricos, mas ao mesmo tempo, o livro é de uma riqueza de detalhes que muitas vezes me peguei de fato acreditando que a família Cambará fez parte do plano político da época!
A história de passa em duas partes, acontecimentos pós queda de Getúlio e volta ao tempo em que ele assumiu o poder. O auge de Rodrigo Cambará como amigo de Getúlio e parte de seu governo, e o declínio e doença dele após a queda do governo. Para mim, um livro incrível como todos os demais e que começa o fim da Saga com chave de ouro.
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LetFelden 22/09/2022

acho muito interessante a diferença gritante entre os filhos do rodrigo, além de ser um tapa na cara dele o fato dele ser o primeiro cambará estar prestes a morrer na cama e não em alguma batalha
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André Vedder 17/08/2022

A saga continua...
Acredito que assim como eu, quem chegou até aqui nessa jornada de "O tempo e o vento", foi muito em razão ao encantamento proporcionado por Erico através de seus ótimos personagens, diálogos e sua narrativa, que de forma discreta nos conquista e faz ansiar por mais.
Continuamos acompanhando a vida de Rodrigo T. C. e sua trajetória política, intercalado entre presente e futuro, onde temos mais conhecimento sobre seus filhos e suas particularidades. E dentre eles está Floriano, aspirante a escritor, que já vem conquistando lugar cativo no coração desse leitor.

"Mas medo da morte não tenho. O que me assusta é a ideia de não continuar vivo. Não quero morrer. Não posso morrer. Preciso terminar a minha missão. Que missão? Ora, a de viver! Haverá outra mais bela e mais legítima? Viver com todo o corpo, intensamente; arder como uma sarça...e um dia virar cinza que o vento leva. Mas acabar depressa. Antes da senilidade."
Carla Verçoza 17/08/2022minha estante
Os personagens realmente conquistam, vou sentir falta quando terminar.


André Vedder 17/08/2022minha estante
Né isso Carla...Erico é genial, pois mesmo os coadjuvantes possuem personalidades ímpares.




Carla Verçoza 14/08/2022

Aqui a história do doutor Rodrigo, agora um homem adulto beirando os 40 anos, se mistura com a do filho Floriano, com seus 30 e poucos anos.
Também desenvolve melhor as personagens femininas, Flora e Maria Valéria, além de outros coadjuvantes importantes.
A história traz muita política e ótimas discussões filosóficas, especialmente entre Floriano e Tio Bicho. Interessante notar a passagem do tempo através das mudanças sociais e avanços tecnológicos, a chegada do progresso (a aviação, o rádio, o cinema falado, etc.).
A saga continua forte e ótima.
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Maia 02/04/2022

A saga segue, relatando as muitas revoluções em solo gaúcho. Acompanhamos ao mesmo tempo o começo e o fim da carreira política de Rodrigo
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