Queda de Gigantes

Queda de Gigantes Ken Follett
Ken Follett




Resenhas - Queda de Gigantes


431 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Helder 05/11/2010

Aula de história em ritmo de romance!
Ken Follett é realmente incrivel. E acho que entre os atuais Best Sellers é o melhor de todos. Pois haja criatividade e empolgação. Queda de Gigantes são 910 paginas que não te cansam. É pena nao ter tempo para se dedicar somente a esta leitura, pois ficamos sempre com aquele gosto de quero mais, mas com a vida atribulada, foi necessário quase um mês para chegar ao fim da primeira parte desta saga. Mas valeu a pena cada pagina. Uma lição de história sempre cercada com as caracteristicas de romances americanos, que vão misturando vidas e mostrando realidades que não sabemos se aconteceram realmente ou se foram criadas pelo autor. NO começo da leitura, não havia como não fazer comparações com os Pilares da Terra e MUndo sem Fim, e eu tinha a impressão que este novo não era tão bom. Na verdade, a época medieval dos outros livros me agrada mais, mas não há como diminuir Queda de Gigantes, pois até hoje não tinha lido nenhum relato tão interessante sobre este periodo retratado neste livro : Antes, durante e logo após a 1a Guerra Mundial. E normalmente, livros que falam das Guerras, mostram um unico ponto de vista, porém Ken Follett é abusado, e resolveu mostrar o periodo sob diversos pontos, de vista, de diversos paises envolvidos no conflito. E assim rola a sua estoria, começando na Inglaterra, com a familia Willians, Da, o pai, um sindicalista, Billy, o filho começando a trabalhar na mina e depois virando um soldado e Ethel, a filha inteligente que consegue se sobressair na casa do nobre Lorde Fitzherberts, um rico aristocrata casado com Bea, uma princesa russa e irmão de Maud, uma aristocrata feminista e sufragista, a frente de seu tempo, que se apaixona por Walter, um alemão aristocrata que está sempre envolvido nas tramitações do poder, pois seu pai Otto é um dos homens de confiança do Kaiser Alemão. Achou bastante? Para Ken Follett é pouco. Ele ainda nos traz o ponto de vista da Rússia, tanto pela aristocracia como pelo povo oprimido. O primeiro grupo é representado por Fitz e Bea, que não se conformam com a divisão das propriedades e queda do Czarismo, que toma a herança de seus filhos (eles são ingleses ricos, mas devido a Bea, teriam direito a herança na RÚSSIA também, já que seu tio homem não teve nenhum herdeiro). O segundo grupo é representado por Grigori, que nasceu pobre e sofreu nas mãos do Czar, e de repente vê o surgimento do partido Bolchevique e da Revolução Russa, convivendo lado a lado com Trotsky e Lenin. E para completar o quadro temos ainda o ponto de vista americano, pelos olhos de Gus, um jovem e bem sucedido diplomata assessor do presidente americano e que também participa da guerra e Lev, russo, irmão de Grigori que chega aos Estados Unidos e acaba se envolvendo com a família de um gangster Russo nos EUA e se transformando ele mesmo em um gangster devido a Lei Seca americana.
E assim as estórias vão rolando e se encontrando, e vamos conhecendo a realidade do mundo antes, durante e depois da 1ª guerra mundial. Os interesses de cada país, as diferenças sociais entre monarcas e plebeus, a realidade trabalhista dos países, a realidade das mulheres nessa época, os conflitos políticos internos e externos dos países, a realidade cruel da guerra em campo, a diferença e dificuldades de cada governo e seus exércitos, a criação do Comunismo, o crescimento dos EUA como uma potência, a ascensão e queda da Alemanha, o pós guerra alemão a preparando para os conflitos internos que lhes levaram a segunda guerra mundial, o surgimento da idéia da ONU e muito mais.
E através destas estórias vamos conhecendo fatos importantes e criando nossos questionamentos. Czarismo X Comunismo, quem é mais cruel? Aristocracia européia e seu sentimento de superioridade. Como manter este padrão de vida? Mentiras contadas aos governantes para o povo. Como que o homem não aprendeu com a 1ª guerra e ainda foi capaz de se envolver em algo pior ainda? Diferenças da ascensão do povo ao poder Russia com comunismo e Inglaterra com o partido trabalhista.
Um painel incrível e detalhado do inicio do século XX, com todas as mesquinharias e grandiosidades do ser humano. E são tantos detalhes que dá vontade de ir a internet checar o que é verdadeiro ou ficção.
Podia ser usado como livro didático para aulas de historia deste período em escolas.
Uma pena ter que esperar tanto tempo pelos próximos livros.
Bruno T. 06/11/2010minha estante
Por estar no (ainda pequeno) grupo dos que já leram o livro, avalio sua resenha como muito boa.


Lis 13/01/2011minha estante
Muito boa sua resenha! extremamente fiel ao livro!


ROJANE 04/05/2011minha estante
MUITO BOA RESENHA ...... É ISSO AI... IDEM PELA ESPERA DOS PRÓXIMOS LIVROS....


JAIR 22/09/2011minha estante
Cara...que resenha é esta?...depois fala que tá sem tempo!!!Mararavilha, parabéns.


Rose 30/03/2012minha estante
Depois de ler a tua maravilhosa resenha, não tenho duvidas de acrescenta-lo a minha lista de leituras futuras. :)


Helder 02/04/2012minha estante
Obrigado a todos os que disseram que curtiram a resenha. O livro é realmente muito bom. Daqui a pouco deve estar chegando mais um episodio!


Adriana 12/04/2012minha estante
Concordo com vc, o livro deveria mesmo ser usado nas escolas, aprendi muito com ele, e o mais interessante é que quando aprendemos dessa forma nunca mais esquecemos.


Ladyce 12/01/2013minha estante
Helder, comecei a ler esse livro hoje. Sua resenha me ajudou na decisão de enfrentar as 900+ páginas, fora os dois volumes seguintes... Vejamos. Volto aqui para dizer o que achei.


Claudia 24/01/2013minha estante
Grigori foi meu personagem favorito.


Alê 23/02/2013minha estante
Ok! Você me convenceu a iniciar a leitura!


04/03/2013minha estante
certamente entrou pro top da minha lista!!!!
muito boa sua resenha!!!!


Lenita 03/04/2013minha estante
Gostei de sua resenha, bem completa. Estou terminando de ler "Inverno do Mundo" Além do óbvio horror da 2ª Guerra Mundial, as injustiças e insanidades da real história, Ken Follett realmente sabe construir uma trama. Todo o elo criado, as famílias que se desenvolvem a partir do 1º livro é o que prende e leva a gente a concluir a leitura. Muito bom, mas prefiro o 1º livro.


Marct 13/10/2013minha estante
Muito boa resenha.


Hester1 05/01/2014minha estante
Excelente resenha. Se no comeco o nr. de páginas me assustou um pouco, após ler sua resenha mergulhei na leitura. Que foi muito prazerosa. Há muito nao lia Ken Follet. Vou me atualizar (ler os Pilares) e reler os antigos, que sao também excelentes.


Erika 15/02/2014minha estante
Belíssima resenha! Estou terminando o livro, e você o resumiu com louvor! Estou com a sua frase na cabeça: depois de todo o horror da Primeira Guerra, como o ser humano foi capaz de mergulhar numa segunda? Os homens são realmente uma raça desprezivel!


Paulo 02/09/2016minha estante
Realmente resenha muito boa! Ja li e gostei do livro, e vim ver o que os outros acharam, e me surpreendi com sua resenha, muito boa e completa, parabens!!


Raquel.Mesquita 15/04/2020minha estante
Ótima resenha. Concordo com suas palavras..


Dessa 16/04/2020minha estante
PERFEITO. Esse livro te prende da primeira página até a última e você sempre quer mais e mais. LEIAM


Helder 22/06/2020minha estante
Faz 10 anos que escrevi esta resenha e é muito bom saber que ainda tem muita gente lendo e se apaixonando por este livro até hoje. Com certeza tornou-se um classico!


Fernando 13/11/2020minha estante
Ótima resenha!...também fiquei com curiosidade para ler sobre os acontecimentos citados no livro


Lucianoarantes 12/06/2021minha estante
Estou começando a ler , vamos ver se vai me cativar como conquistou vários aqui , e olha que abandonei recentemente os miseráveis ?


Vifs 13/01/2022minha estante
Arrasou nessa resenha!!!!!!! Estou no final da leitura do livro e é simplesmente tudo isso que vc falou!!!! Parabéns por conseguir expor em palavras a grandiosidade dessa obra!


Helder 13/01/2022minha estante
Obrigado Vifs, e que bom que vc curtiu a leitura




Gláucia 15/10/2012

Queda de Gigantes - Ken Follett
Esse livro me foi exaustivamente indicado por um amigo apaixonado por romances históricos. Dizia ele que é bom ler e aprender alguma coisa. Comecei a leitura com a expectativa de entretenimento e aprendizado.
Esse é o primeiro volume da trilogia O Século e retrata a primeira guerra mundial (o segundo volume tem como pano de fundo a segunda e o terceiro a guerra fria). Os personagens são representados por 5 famílias: galesa, russa, inglesa, alemã e americana. Começa bem, descrevendo a vida miserável de mineradores de carvão de forma aparentemente realista. Com o desenrolar da leitura você passa a perceber a fragilidade do romance: os personagens são extremamente mal construídos, sem a mínima coerência. Parecem tirados de romances como Júlia, Sabrina, etc. Não vejo problema nesse tipo de leitura, apenas não condiz com personagens envolvidas com personalidades históricas que de alguma forma influenciaram o desencadeamento dos fatos que precederam o conflito mundial. Eles agiam e pensavam como colegiais. Inverossímel demais.
Porém, o que mais me incomodou foi a parcialidade escandalosa do autor: nada de bom provem da Rússia. O país é um lixo, as mulheres são fúteis, os homens são corruptos ou bêbados e todos sonham em ir para os EUA, um verdadeiro paraíso na Terra onde todos são honestos, fraternos, trabalhadores, inteligentes. Meu Deus!
Os alemães também são malhados, porém de forma mais sutil. Eles induziram os EUA a participar do conflito, os pobrezinhos entraram na guerra apenas porque os submarinos alemães estavam destruindo seus navios. Não dá né? E essa teoria no livro é defendida por um personagem alemão!
Nem vou falar sobre a parte que retrata a revolução bolchevique, melhor esquecer que Lênin só fez e revolução após receber suborno da Alemanha @.@
Em resumo, após 910 páginas tive a sensação de perda de tempo total, vou utilizar um paradoxo para qualificar o livro como profundamente superficial.
Kelly 21/06/2013minha estante
Estava comum leve interesse nesse livro , mas após essa resenha , acho que não vou ler não. Já estava meu indecisa pelo fato de ser "histórico" de mais . Agora que li a sua opinião acho que não quero mais


Gláucia 21/06/2013minha estante
Kelly, não queria de desestimular, a intenção não foi essa. A maioria adora esse livro e se ele te desperta o interesse vc devia tentar lê-lo, sua impressão pode ser diferente da minha. Pex eu vi que vc deu 5 estrelas e favoritou o livro do Zafón e eu dei 2 estrelas, fiquei boiando e acabei não gostando.


Sharon 30/09/2013minha estante
Bom, eu não sei porque as personagens não agiriam como colegiais, já que são colegiais... (risos). No início da história, praticamente todos, menos Grigori, têm em torno de 16 a 18 anos...


Andrêas 11/03/2014minha estante
Depois das 150 primeiras páginas comecei a perceber a superficialidade das personagens, principalmente através dos diálogos inverossímeis. Vou ler um pouco mais para poder falar algo sobre a parcialidade.


Gabi 16/03/2014minha estante
Acho interessante seu ponto de vista e o respeito também. Cada um tem uma opinião. Mas acho que você deveria saber que muitas coisas das quais você criticou são REAIS. Os EUA realmente foram à Guerra devido a um navio afundado pelos alemães. Isso foi um pretexto, entenda. Os EUA usaram como desculpa para entrar na Guerra. Quanto a Rússia, ela realmente foi da maneira como o autor retratou.
Em relação ao suborno de Lênin, não há provas, mas há historiadores que cogitam, sim, a possibilidade.
Respeito seu ponto de vista quanto às atitudes dos personagens, mas antes de criticar assiduamente um fato, procure saber primeiro se ele é realmente histórico ou invenção do autor.
Termino dizendo que só gostam de "Queda de Gigantes" aquelas pessoas que entendem e gostam de História. Então, digo: se você é uma pessoa que não gosta de estudar o passado, não leia e não critique o que não sabe sobre.


Gláucia 16/03/2014minha estante
Gabrielle, obrigada pelo seu comentário e principalmente pela extraordinária aula. Eu realmente entendo muito pouco de História mas, até onde aprendi, ela não é tão exata quanto a matemática, sofre muita influência do tempo e principalmente varia muito segundo o ponto de vista de quem a escreve. Um mesmo fato tem tantos pontos de vista quanto historiadores. Por isso costumo sempre encarar as teorias com um certo cuidado. Se vc prestar bem atenção, em meu comentário não tomei o partido de ninguém, apenas me posicionei contra o fato do autor ter tomado e muito a defesa de um lados. Acredito que isso tenha ficado bem claro no modo como ele retratou "sua" História.
Quanto aos EUA, por mais que eles tenham um REAL motivo de um motivo afundado e bla bla bla, sempre acreditei que seus interesses eram outros, inconfessáveis, como acontece em toda guerra que eles resolvem entrar.
Mas é claro que é apenas MINHA opinião. Muito obrigada por respeitá-la. Como diriam o pessoal do telemarketing: "sua opinião é muito importante para mim".
Quanto a você me dizer o que eu devo ou não ler, desculpe, mas isso cabe apenas a mim decidir.
Abraços!


Andrêas 17/03/2014minha estante
Fiquei com a impressão de que eu não gosto e/ou não entendo história depois desse post esclarecedor da Gabrielle.

Desde o começo entendi que a Gláucia tinha questionado a forma como a história foi abordada, e concordo com esse questionamento. Alguns trechos do livro são como uma "aula" de história ideologizada com diálogos que parecem ter saído de um programa do telecurso 2000. É como se o autor quisesse forçar, através de um personagem, sua ideia simplória de história para o leitor. Se é simples má fé ou falta de estilo (escrita ruim) eu não sei.

Mas discordo das duas quanto ao caso específico de Lenin. A cena não me parece suborno, embora o personagem assim o tenha visto. Lenin talvez realmente aceitasse o dinheiro e isso pra mim não descaracteriza de forma alguma o personagem histórico. Suborno seria pagá-lo por algo que ele não faria normalmente.

Falta, sim, um pouco de imparcialidade saudável em Queda de Gigantes.


Beth 09/08/2014minha estante
Excelente resenha. Concordo com todos os comentários.


Pedro 14/08/2014minha estante
Obrigado pela resenha, me fez desistir da leitura. Estava mesmo temendo que a Rússia e sua revolução seria tratada de um típico modo propagandístico.


Gláucia 14/08/2014minha estante
Obrigada Beth.
Pedro, vc chegou a começa a leitura? Se sim, até onde chegou e o que estava achando?


NatGil 11/01/2015minha estante
Concordo plenamente. Esse livro foi uma grande decepção e uma grande perda de tempo também, porque quase 1000 páginas não se lê de uma hora para a outra. Os personagens são extremamente superficiais e previsíveis. Todos reagem da mesma forma com relação aos acontecimentos e as suas histórias se repetem, parecem que todos os personagens são um só, não consigo ver distinção praticamente nenhuma entre suas personalidades (salvo algumas exceções). Com relação aos acontecimentos históricos, não sei dizer com certeza se eles estão 100% corretos ou não, gosto de História e por isso decidi ler o livro, mas a parte de ficção realmente deixou muito a desejar.


Arthur 23/04/2015minha estante
Cara me desculpe, mas seu comentário poderia ser evitado com um pouco de pesquisa. Sobre como ele retrata as personagens e suas nacionalidades é óbvio que é uma ficção, sabemos que os russos não são como ele trata no livro assim como também os americanos. Porém a parte das revoluções e a entrada dos EUA na guerra que você citou e não satisfeito com a versão do autor, não significa que ele desconheça as verdadeiras intenções, ou tenha pendido para um dos lados. Pra você que achou que ele puxou sardinha pros EUA ai vai: os EUA bancaram a guerra para os ingleses e franceses, com mercadorias e $$$, assim quando a Rússia saiu da guerra por causa da revolução os alemães ganharam vantagem. E se a Alemanha tivesse a vitória quem iria pagar os americanos? Bem, nesse caso entrar na guerra seria a melhor opção para não perder todo o investimento! Eu acho que antes de falar que um livro profundamente superficial você precisa ao menos saber criticar de forma sensata e no caso de uma historia "real" ter um pouquinho de paciência pra se aprofundar mais fora do livro, falar mal de como esse livro retrata a historia é que é uma superficialidade absurda. Tem que saber dosar, versões sobre como aconteceu temos muitas dela. RECOMENDO!!!


Jacialva Arouck 18/11/2015minha estante
Discordo em tudo com vc.
O s personagens são absolutamente bem construidos e alinhavados muito bem com o pensamento e os anseios da época. O autor aborda os vários olhares de um mesmo fato. Por ser inglês o autor poderia ter parcialidade com a Inglaterra, mas ele não poupou suas criticas. Quanto a violência da Rússia naqueles episódios ela é absolutamente real.


Silvia 17/03/2016minha estante
Arrasou Gabrielle, ainda não li este livro mas tenho todos. Creio que Ken jamais iria escrever um romance histórico se não tivesse uma boa base de estudo e pesquisa. E sim a maioria das Guerras começaram por motivos torpes e ridículos.


Kelvin 23/05/2019minha estante
O povo embaixo ficou com raiva, rsrs

Não li Queda de Gigantes ainda, mas tentei ler um livro mais curto do Ken Follet, antes de perder tempo com esse. Analisando O Voo da Vespa, percebi que Ken Follet é autor de livro clichê voltado ao mero entretenimento, com toques hollywoodianos na trama. É óbvio que são leituras que te pegam mais fácil (livros mais rasos são mais fáceis de ser lidos, via de regra), mas você nunca experimenta o "ar da graça". O Voo da Vespa não recomendo para ninguém que me pergunte se é bom, pois o final não compensa em quase nada.

Se vocês gostam de romances históricos procurem ler O Homem que Amava os Cachorros, do escritor cubano Leonardo Padura, que conta a história do homem que assassinou o Trotsky; ou Um Pilar de Ferro, escrito por Taylor Caldwell, que conta a trajetória de Marco Túlio Cícero no Império Romano.

São livros com personagens muito mais profundos, escritores do mesmo nível de um Dostoiévski ou de um Tostói. Não obstante, a maioria dos que comentaram aqui parecem gostar de romances adolescentes.




Gabriella.Moura 22/07/2016

Uma aula de história completa
Nossa! Este livro é muito bom. É uma verdadeira aula de história contada de maneira lúdica e emocionante. São cinco famílias que em algum ponto da história acabam interagindo, mesmo vivendo tão longe uns dos outros. Minha família preferida é a de mineiros que fica no País de Gales. Adorei!
selma.martins.146 28/07/2016minha estante
Comecei ler agora e parece que vou gostar !


Gabriella.Moura 31/08/2016minha estante
Boa jornada na leitura, Selma. O difícil vai ser parar de ler.


selma.martins.146 02/09/2016minha estante
Amei ! Agora estou terminando : Inverno do Mundo, é o segundo da trilogia .


Gabriella.Moura 05/09/2016minha estante
Sim, também li. Achei Inverno do Mundo bem mais emocionante que o primeiro. Acho que é porque envolve histórias bem marcadas e tristes que ocorreram na segunda guerra mundial. Acho que vai gostar também. Boa leitura!


selma.martins.146 09/09/2016minha estante
Gabriella, terminei e amei o livro Inverno do Mundo.
Excelente!


Gabriella.Moura 13/09/2016minha estante
Bora para o último, Eternidade por um Fio ?


selma.martins.146 17/09/2016minha estante
Oi Gabriella !
Tive que dar uma pausa devido a um compromisso que tenho com o meu grupo de literatura . Sorteamos e Lemos o mesmo livro e depois nos reunimos para discutir. O livro que iremos comentar nesta segunda-feira dia 19 será :Guerreiros Da Esperança , terminei de ler hj. Rsrs
É nesse momento estou iniciando: Eternidade Por Um Fio.


Gabriella.Moura 22/09/2016minha estante
Guerreiros da Esperança é bom?


selma.martins.146 24/09/2016minha estante
Gabriella, é maravilhoso e recomendo, excelente livro.




Lucas 09/04/2017

Candidato a "clássico do amanhã"
A mistura entre história e ficção já presenteou a literatura com várias obras-primas. O romance histórico é um segmento literário pouco explorado atualmente e, na maioria dos casos, retratado de uma forma pobre e artificial. Talvez por isso haja tanta dificuldade para um leitor apaixonado pela boa literatura identificar quais os livros atuais serão os clássicos do futuro. Deixando de lado as dezenas e cansativas definições de uma obra clássica, qual o livro de hoje que será "Os Miseráveis" de amanhã? Que romance de hoje tornar-se-á o "Orgulho e Preconceito" do final deste século? Qual romance de formação atual será o "David Copperfield" das próximas gerações? Qual obra literária dos dias hoje será tema de aulas de Direito em 2166, como "Crime e Castigo" é atualmente?
Inegavelmente, são dezenas de definições que colocam um livro como algo clássico. Não cabe aqui citar e discorrer estes conceitos, mas saiba o futuro leitor que, independente de sua definição quanto a isso, a leitura de Queda de Gigantes tornará esta obra uma séria candidata à perpetuidade literária. Não se pretende, no entanto, comparar a qualidade da obra do britânico Ken Follett com os clássicos que foram citados. A relação entre eles ocorre na representação bastante precisa do respectivo contexto histórico, que faz com que este tipo de livro seja um espelho da realidade da época em que está inserido, tornando-os assim donos de inegável validade para que as gerações futuras compreendam e reflitam sobre o seu passado.
Queda de Gigantes, lançado em 2010, é a primeira parte de um projeto audacioso do autor de narrar, misturando ficção e fatos reais, tudo o que de relevante ocorreu no século XX, que apesar de não ter marcado o início ou fim de uma Era Histórica é sabidamente o século mais tenso da história da humanidade. Neste primeiro terço da chamada trilogia O Século, Follett discorre sobre um tema de enorme importância histórica mas não tão conhecido em relação a essa relevância, a Primeira Guerra Mundial.
O primeiro grande conflito bélico da humanidade possui um resultado bastante nítido a todos, já que foi uma das razões que levaram à Segunda Guerra Mundial. No entanto, a Primeira Guerra, diferentemente da sua sucessora, nasceu diante de diversas negociações diplomáticas fracassadas, baseadas em interesses políticos que vinham desde o século XIX. Follett ensina que foi um conflito bem desnecessário (se é que uma guerra pode ser necessária), já que poderia sim ter sido evitado. Nesse contexto, Queda de Gigantes joga em suas linhas dezenas de personagens reais, cujas ações e até mesmo discursos eram acompanhados pelos seus personagens fictícios. E é neles que reside o cerne material dos ensinamentos que a obra gera, já que os personagens sofrem os efeitos de um mundo em grande transformação.
País de Gales, Inglaterra, Alemanha, Rússia, Estados Unidos... São nestes lugares que a trama se desenvolve. A gama de personagens incríveis é tão extensa que é até injusto citar todos eles, pois haverão injustiças. Mas é impossível não se encantar com o minerador Billy, a aristocrática Lady Maud, o diplomata Walter, o metalúrgico Grigori e o assessor presidencial Gus. Definitivamente, não há um protagonista, pois todos esses personagens citados arrastam consigo outros diversos tipos contraditórios, repugnantes ou puros. É digno de nota também o talento de Follett em desenvolver uma infinidade de personagens complexos e tornar a narrativa clara e objetiva. Sua narração é tão bem amarrada que por mais que hajam dezenas de personagens importantes e secundários que se relacionam entre si, em nenhum momento o leitor se deparará com trechos confusos que poderiam fazê-lo retornar algumas páginas para entender determinada situação, por exemplo. Esta habilidade do autor faz de Queda de Gigantes absolutamente viciante: um livro que, apesar do tamanho, é "devorado" rapidamente.
As críticas sociais a uma época ainda muito machista, onde a mulher não tinha valor social relevante (o voto feminino era proibido) e à falência do regime imperial da Rússia (e a consequente revolução) são aspectos bem desenvolvidos, que possuem enorme influência no destino de muitos personagens importantes. Apesar de toda essa genialidade em misturar fatos históricos com elementos fictícios carismáticos e verossímeis, Follett exagera em algumas descrições relacionadas a aspectos íntimos. Certos detalhes a respeito dos órgãos sexuais (!) tanto masculinos quanto femininos poderiam ser evitados ou ao menos amenizados: são descrições breves, mas muito repetidas, especialmente na primeira metade da obra. Estes momentos não tornam o livro "impróprio" para menores ou reduzem a grandeza da obra; são apenas ocasiões onde se percebe que o autor usa de artifícios "forçados" para prender a atenção, mas isso é uma coisa que a narrativa em si já provoca. Além disso, este fator não faz com que o livro deixe de ser bem avaliado, mas faz com ele não atinja o panteão dos "sagrados da literatura", citados no início.
Queda de Gigantes e provavelmente os seus sucessores da trilogia exigem um mínimo conhecimento histórico do contexto em que estão inseridos. Nesta primeira parte, a experiência de leitura é maximizada se o leitor pesquisar ou relembrar a respeito de alguns detalhes mais específicos, especialmente relacionados à Revolução Russa (as tênues diferenças entre Mencheviques e Bolcheviques, por exemplo). Como Queda de Gigantes é fruto de um imenso trabalho de pesquisa histórica, algo louvável na literatura atual, críticas à obra devem ser entendidas como ressalvas, pois o livro é um épico magnífico. Se Ken Follett queria emocionar, trazer reflexão, mostrar todos os ângulos da história e, acima de tudo, ensinar, ele cumpriu seus objetivos com maestria.
Peregrina 09/04/2017minha estante
Excelente resenha! Que bom que gostou, caro Lucas! As suas críticas negativas são as mesmas das minhas, na questão do artifício forçado e impróprio para prender a atenção que Follett utiliza desnecessariamente na primeira parte da história. Mas, fora isso, a obra é um tesouro para quem gosta de história como você e eu, muito bem contextualizada e revestida com tramas bem críveis. Um abraço!


Lucas 09/04/2017minha estante
Exato, Enza. Follett compensa todos os aspectos forçados com uma narrativa incrível, tendo a história das primeiras décadas do século XX como cerne. Fica a expectativa para Inverno do Mundo. Agradeço pela "audiência" quanto à resenha, Enza. :)


Sil 11/04/2017minha estante
Ain!! Preciso ler logo, essa trilogia esta parada na minha estante desde 2014. Lamentavel da minha parte


Lucas 11/04/2017minha estante
Kkkkk. Não se assuste pelo tamanho, Silvana, esse é um aspecto irrelevante diante da verdadeira grandiosidade dos livros. :)


Sil 12/04/2017minha estante
Isso eu imagino!! Obrigada pela dica. Beijao


todabarbie 17/09/2017minha estante
Desde ano passado tenho a vontade de ler Queda de Gigantes. Veio procurando resenhas em blogs, YouTube e tals mas ninguém nunca despertou interesse assim do jeito que você fez Lucas.
Você descreveu de um jeito tão magnífico e importante a obra que eu acho que FINALMENTE estou preparado pra ler.
Excelente resenha e muito obrigado!




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Queda de gigantes, Ken Follett - Nota: 9/10
Ken Follett é, sem dúvidas, um dos maiores autores de romances históricos. Essa obra é a primeira de uma trilogia chamada O Século, que narra a história de 5 famílias de nacionalidades distintas ao longo dos maiores acontecimentos do século XX. O mais impressionante na obra é como o autor consegue unir fatos históricos verídicos com a vida dessas famílias e, acima de tudo, como ele consegue entrelaçar todas as histórias ao longo das gerações. Também gostei muito das diferenças entre a cultura e tradições de cada nacionalidade narrada. O livro é grande, mas é uma aula de história e muito fácil de ler (apesar dos muitos nomes)! Recomendo MUITO a leitura e, principalmente, o autor.

site: https://www.instagram.com/book.ster
Renata Gutierrez 01/03/2020minha estante
Amo esse livro ??


DeLCB 05/03/2020minha estante
Ele é um de meus autores favoritos. Li a trilogia e adorei (o último livro me emocionou muito), mas Pilares da Terra tem um lugar especial no meu coração.


Helo Cestaro 24/03/2020minha estante
Estou lendo Pilares da Terra, e fiquei maravilhada com a escrita dele.


Elisama.Godinho 12/04/2020minha estante
Amei esse livro e a trilogia todo. Uma obra prima!


liviaapa 19/04/2020minha estante
Eu comecei a ler esse primeiro livro da trilogia quando tinha 16 anos, mas acabou não vingando. Acredito que após 7 anos, com outra visão de mundo e outros interesses, o livro se tornará mais atraente :) espero!




Dark Lady 22/02/2023

Livro maravilhoso!
O modo como Ken Follet mistura a realidade com a ficção é surpreendente, sem deixar o livro chato, ele traz o contexto da Primeira Guerra Mundial, desde o que levou ao seu início até os acontecimentos que trouxeram seu fim.
No livro há diferentes pontos de vistas de como a guerra afetou pessoas de países e classes diferentes. A perspectiva de Galeses, Russos, Alemães, Ingleses, Norte-americanos, entre outros.
Achei que iria demorar meses para terminar essa leitura pelo fato do livro ser grande, mas estava enganada, todo meu tempo livre foi destinado a este livro, de fato Follet conseguiu me prender a leitura de modo surpreendente.
Este livro é maravilhoso e me fez entender um pouco mais sobre a Primeira Guerra Mundial, sem contar que as histórias dos personagens são fascinantes.
Marlene Koch 24/02/2023minha estante
Dark, a partir de que página começa a ficar interessante. São 912 páginas, tenho o livro a dois anos já li dezenas que comprei depois e esse fica na estante. Já fui até a página 54 mas não consigo ir adiante, preciso de um motivo rs.


Black Flower 02/04/2023minha estante
Surpreendente!! Você ler mais rápido que eu kkk. Eu, com um livro de 912 páginas, passaria, suponhamos, uns 3 a 4 meses para terminar, isso lendo de forma sistemática e periódica. Porém isso iria depender não do quantitativo de páginas em si, mas da morosidade e densidade do conteúdo retratado no livro. O Linguagem de Deus, do Francis S. Collins, apesar de ser poucas páginas comparado a esse de 912, eu passei 1 ano e meio para terminar, devido que não fazia leitura sistemática e periódica, mas por conta da densidade das informações científicas, em especial ligada a genética, e das ligadas à fé eu me demorei mais em estudar a fundo os detalhes. Vou pôr esse de 912 na lista.


Marlene Koch 03/04/2023minha estante
Black Flower sim, tem livros que exigem que estudamos os detalhes. Na real comecei a ler esse livro a uns 2 anos atrás, desisti lá pela página 50 e retomei nesse ano de 2023 por falta de outro e depois da página 200 não consegui parar. Comecei em fevereiro desse ano. Vou querer ler os dois seguintes da trilogia; Grata Black Flower.


Black Flower 04/04/2023minha estante
Esse livro é realmente bom? Irei pôr ele na minha lista para lê-lo depois. Eu sou louca por história. Livros que falam sobre períodos históricos me atrai muito.


Dark Lady 05/04/2023minha estante
No começo desse livro é um pouco cansativo, tem muitos personagens e é difícil decorar o nome de todos, mas depois que você se acostuma com a leitura não consegue parar mais.




Bruno T. 02/11/2010

Ficção e história
Concordando com a lição de Eric Hobsbawn (que, em sua obra "Era dos extremos", considera que o "breve" século XX teve inicio em 1914 e terminou em 1981), Ken Follet utiliza-se, como “pano de fundo” da narrativa, do período compreendido entre 1911 e 1924 para apresentar a trama de “Queda de Gigantes”, primeiro livro da trilogia "O século".
Tanto através de personagens reais como de fictícios (estes de diferentes países, origens e condições econômicas), o autor desenvolve uma trama ambientada na Europa e nos Estados Unidos, com foco na Primeira Guerra Mundial e na Revolução Russa e nos anos imediatamente anteriores e posteriores a tais acontecimentos.
As grandes transformações sociais ocorridas naqueles anos turbulentos são contadas através das experiências de vida e sob o ponto de vista das diferentes personagens, compondo um romance histórico de ritmo acelerado (apesar das 912 páginas do volume) e de leitura muito agradável.
Apesar de alguns (perdoáveis) clichês, trata-se de um livro que traz de volta Ken Follet em plena forma, no mesmo patamar por ele alcançado em “Os pilares da Terra”, na minha opinião sua melhor obra.
Excelente diversão, é um livro difícil de largar, e que, no final, deixa o leitor na torcida para que o segundo e o terceiro volumes da trilogia (previstos para serem lançados, respectivamente, em 2012 e 2014) sejam tão bons quanto este primeiro.
ROJANE 04/05/2011minha estante
LI TAMBÉM E NÃO VEJO A HORA DO LANÇAMENTO DOS DEMAIS...... PARA COMPLEMENTAR A LEITURA DO QUEDA DE GIGANTES NUMERO 2, RECOMENDO HITLER... É O MELHOR LIVRO SOBRE A PESSOA EM QUESTÃO. CREIO QUE SERVE DE MATERIAL PARA ENTENDER MELHOR OQUE VEM PELA FRENTE NO PRÓXIMO QUEDA DE GIGANTES....


Bruno T. 04/05/2011minha estante
Bastante oportuna, sua sugestão, uma vez que, certamente, Hitler deverá ocupar um papel de destaque nos próximos dois volumes da saga.


Beatriz 10/06/2012minha estante
excelente resenha, estou esperando o segundo volume, será que já saiu ?


Bruno T. 10/06/2012minha estante
Olá, Beatriz.
Obrigado pelo elogio.
Com relação à sua dúvida, transcrevo abaixo notícia referente ao lançamento do segundo volume da trilogia:

"Winter of the World (título sem tradução no Brasil), segundo livro da Trilogia do Século do autor Ken Follett, será lançado no dia 18 de setembro deste ano nos Estados Unidos e Inglaterra.
O livro, que terá 1008 páginas, conforme informação dada pelo site Amazon, narra partes da história mundial misturada com ficção, onde os personagens são os filhos dos protagonistas de Queda de Gigantes, o primeiro volume da trilogia. O período histórico da trama começa na Depressão, passando pela Guerra Civil Espanhola, até a Segunda Guerra Mundial.
O autor já confirmou em seu site que o terceiro livro, ainda sem título, será publicado em 2014 e englobará o período da Guerra Fria. Ainda não há informações sobre a publicação do livro no Brasil".

Dado o sucesso dos livros de Ken Follet no Brasil, acredito que até o final do ano a versão em português estará disponível nas livrarias.


Jacialva Arouck 18/11/2015minha estante
Excelente sinopse. Sem spoiler. Li todos 3 livros agora em 2015.




cotonho72 10/03/2017

Excelente!!!
No início dessa magnífica história que se inicia no ano de 1911 conhecemos a família Willians,e dos seus integrantes os que mais se destacam são Billy e Ethel. Billy Williams tem apenas 13 anos e é um adolescente que logo cedo já tem que arriscar sua vida ao trabalhar numa mina de carvão como aprendiz de mineiro no País de Gales, a maioria dos homens daquele lugar haviam trabalhado com a mesma idade que ele, seu primeiro dia de trabalho foi um verdadeiro teste de coragem, fizeram-no trabalhar o dia inteiro na escuridão, mas determinado conseguiu sobreviver aquele dia, nada ali seria fácil. Sua irmã Ethel Willians tem 18 anos e é uma moça muito bonita, tem cabelos cor de mogno com cachos lindos, seus olhos escuros realçam ainda mais a sua beleza, Ethel, mesmo jovem consegue um emprego na casa da família do aristocrata conde Fitzherbert, um homem conservador e preconceituoso que é casado com Bea, a fria e bela princesa russa, Ethel torna-se governanta da família e acaba se envolvendo profundamente com Fitz e não demora muito a ser demitida e receber suborno.

A irmã de Fitz , Lady Maud é uma sufragista solteira, feminista, que defende os direitos humanos, uma jovem rebelde com pensamentos liberais para a aristocracia, ela administra uma clínica pediátrica mantida por Fitz que é destinada a crianças carentes. Walter von Ulrich é um alemão que trabalha na embaixada alemã em Londres, ele é um espião e filho de Otto von Ulrich, foi amigo de escola de Fitz e ama Maud, mas seu pai reprova essa paixão. Grigori e Lev Peshkov são dois irmãos órfãos que são obrigados a sobreviver em uma Rússia que vive ao caos, Grigori tem o sonho de ir para os Estados Unidos e se esforça pra isso e Lev não quer saber de nada na vida e só vive dando golpes nas pessoas, mas a vida de ambos muda radicalmente.

Gus Dewar é um americano bem de vida, estudante de direito e assessor do presidente Woodrow Wilson, não tem sorte no amor e acaba sendo obrigado a ir para a guerra junto com os Estados Unidos e ela mudará sua vida completamente. Mas a morte do arquiduque Francisco Ferdinando, em junho de 1914, por um separatista sérvio faz a Áustria declarar guerra e isso vai interferir na vida de todos eles.

A vida de todos muda totalmente devido á guerra, e com a incansável busca pelo poder, os países são devastados economicamente, lutam e buscam a paz e a liberdade.
Mais uma vez o autor Ken Follet nos presenteia com uma obra prima, com personagens e cenários incríveis onde conta de maneira magistral a história de cinco famílias no início do século XX: galesa, inglesa, alemã, norte-americana e russa, que de alguma maneira acabam se cruzando, viajando de Washington a São Petersburgo, passando por Berlim, Aberowen (no País de Gales) e Londres, junto de personagens históricos, como o czar Nicolau II, o Kaiser Guilherme II, o rei Jorge V, Winston Churchill e tantos outros.

O grande acontecimento do início do século foi a Primeira Guerra Mundial e é em torno dela que a história é contada nos anos de 1911 até 1923, outros acontecimentos são abordados além desse tema, como a Revolução Russa, a ascensão do Partido Trabalhista e a luta pelos direitos das mulheres, onde se funde a ficção com realidade, temos uma narrativa sob o ponto de vista de cada um dos personagens que no final acabam se conectando em um mundo que passa por profundas mudanças.

Apesar de o livro ser grande a leitura flui bem e não percebemos o virar das páginas, um livro fascinante, envolvente, emocionante e enriquecedor, cheio de suspense, com uma riqueza de detalhes impressionante e com personagens incríveis, um livro difícil de largar, para os fãs do autor e de romances históricos essa é uma leitura obrigatória, ansioso para ler a continuação.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
Mirian 29/03/2017minha estante
A melhor resenha sobre o livro, que já li. Parabéns!


Mirian 29/03/2017minha estante
null


Mirian 29/03/2017minha estante
null


Mirian 29/03/2017minha estante
null


Mirian 29/03/2017minha estante
A melhor e mais completa resenha que li, sobre este livro.
Parabéns!




Tiago.Boaventura 12/10/2020

O primeiro de muitos!
Primeiro livro lido de Ken Follet e acredito que eu não poderia ter começado a ler esse autor com melhor obra. Queda de gigantes é daqueles livros que a gente não quer que acabe, seja pelo carisma das personagens, seja pela imersão que o autor nos proporciona, inserindo aqueles que leem nos eventos históricos de que trata a trilogia o Século. O livro cobre o período da pré 1ª guerra mundial até o pós guerra que se seguiu, trazendo eventos e personagens históricos mesclados com os personagens originais da trama de Follet. Com uma narrativa brilhante e, na minha opinião, nada prolixa, o autor conta a história de 5 famílias e todos os seus dissabores e alegrias, que nos fazem torcer, vibrar e lamentar. As histórias que começam paralelas e vão se encontrando, com os personagens assumindo protagonismos relevantes. Leia, torça e se emocione.
Bianca 12/10/2020minha estante
Quero muitoo!


Tiago.Boaventura 12/10/2020minha estante
Vou dar um tempo para começar a ler a continuação. Quero me despedir ainda dos personagens. Até lá pretendo ler outras coisas mas é certo que voltarei para terminar essa trilogia maravilhosa.


Nanda 19/10/2020minha estante
Eu achei esse livro incrível (tb foi meu primeiro e até agora o único do autor rs) e fico tão tentada a ler os outros dois, mas deixei passar tanto tempo que já não lembro quase nada do primeiro. Enfim, ainda pretendo continuar mesmo assim algum dia haha


Tiago.Boaventura 20/10/2020minha estante
Nanda eu resumi esse livro todinho nos meus históricos de leitura. Só entrar no meu perfil e ler que vc vai conseguir se lembrar dessa história magnífica. De outra forma você também pode fazer uma releitura e tenho certeza de que não vai se arrepender.




Rosangela Max 11/09/2021

Nunca uma luta entre classes foi tão fascinante!
Os romances históricos de Ken Follet são inacreditáveis de tão perfeitos!
Ele consegue reunir todos os ingredientes que compõe uma boa trama histórica (política, romance, fatos históricos, drama, religião) e entregar uma obra magnífica, sem pesar em nenhum dos pontos.
No começo desse primeiro volume, por haver a necessidade de passar ao leitor o contexto da trama e a apresentação dos personagens, a leitura ficou um pouquinho mais arrastada, mas logo pega ritmo e toda a magia do autor aparece.
Animada para começar o segundo volume!
CPF1964 11/09/2021minha estante
Parabéns pela linda resenha. Minha jornada está apenas no início.


Rosangela Max 11/09/2021minha estante
Obrigada!! Curiosa para saber suas impressões finais sobre essa leitura. ??


CPF1964 11/09/2021minha estante
15 estrelas. 5 para cada livro.


Rosangela Max 11/09/2021minha estante
Em se tratando de Ken Follet, não me surpreenderia com essa nota.




Daniele 28/04/2015

Um mundo
Recentemente, foram publicadas fotos coloridas das Grandes Guerras que marcaram e, talvez, determinaram o século XX. O mais intrigante dessas fotos, para mim, era olhar para o rosto daquelas pessoas que participaram e de fato fizeram a Grande Guerra acontecer. Elas tinham uma vida antes, durante e depois das batalhas e, certamente, não tinham dimensão da grandiosidade daquilo tudo.

Imaginar como se sentiriam os jovens entediados em suas vilas, que viam na Guerra uma possibilidade de viver outras experiências e conhecer outros lugares. Ou das mulheres, que de uma maneira ou de outra precisaram sair de suas “zonas de conforto” e ter uma dupla jornada. Além, claro, dos adultos que defendiam ardentemente suas convicções, ou não, a respeito dos acontecimentos da época.

É isso que Ken Follett fez em O SÉCULO.

O enredo começa com a explicação de quem são as cinco famílias da trama, que tem como pano de fundo as primeiras décadas do Século XX. Engenhosamente, Follett nos oferece o olhar de diferentes classes sociais dos países envolvidos. Russos, alemães, britânicos e americanos formam uma intricada rede de relacionamento ambientado em um cenário real. A complexidade com que monta as características deles nos faz pensar que de fato aquelas pessoas existiram, porque não há lugar-comum na saga que esse inglês criou.

Seus personagens são o que são e estão onde estão para nos conduzir a construir o nosso olhar a respeito da Guerra, ele não apenas nos dá uma verdadeira aula sobre a Grande Guerra e suas implicações, mas nos provoca a ter uma visão crítica dela!

É intrigante a fluidez de seu texto, nós conhecemos aquelas pessoas em suas vidas comuns e corriqueiras, mas ele consegue nos levar passo a passo em direção aos acontecimentos. É a fantástica sensação de um viajante do futuro que retorna ao passado, com o conhecimento de como as coisas vão acabar no final. Ora, mas essa “informação privilegiada” não nos escusa de sofrer, ansiar e sentir por aquela história inteira (com perdão do trocadilho).

Ele tem um respeito pelos personagens históricos, buscando ao máximo preservar esses nomes de julgamento de valor, ou incluir falas em suas aparições, se detêm em mencionar fatos históricos a respeito destes o máximo possível. Sua saga está focada nos personagens fictícios, nos anônimos e simples, naqueles que talvez apareçam nas fotos restauradas e recentemente coloridas, feita por uma máquina fotográfica Leica por pessoas comuns.

A complexidade com que Follett constrói a personalidade de seus personagens nos faz pensar que aquelas pessoas realmente existiram, e nos dá a impressão de que eles sussurraram suas confidencias, seus amores e suas lutas para que ele pudesse os incluir em sua obra.

Não tenho dúvidas que esse livro entra para a galeria dos “indispensáveis” para todos aqueles que querem aprender e entender sobre nossa Era.

Fotos:

1) Front alemão: http://zip.net/bsqq0R
2) Soldados russos: http://zip.net/bfqqrv
3) Mensageiro na França: http://zip.net/bjqqk4

Dados:

Título: Queda de Gigantes
Título original: Fall of Giants
Autor: Ken Follett (official)
Editora: Editora Arqueiro
Tipo: Brochura
Edição: 1ª
Ano: 2010
Número de páginas: 912
Tradução: Fernanda Abreu (com a colaboração de Fabiano Morais)
ISBN: 978-85-99296-85-1
letícia 02/05/2015minha estante
Oi, eu já li esse livro também e adorei. e você, o que achou?


Daniele 10/05/2015minha estante
Oi Leticia,
Escrevi uma resenha sobre esse livro, minha opinião sobre ele, se você quiser dar uma lida, esta logo acima do seu comentário. Bjs!


letícia 13/05/2015minha estante
Ok, obrigada.
Bjus




Lua 21/04/2022

Emocionante!
Uma história sobre cinco famílias e seus destinos em plena guerra mundial! Apesar de ser muito grande e ter muitos personagens, acabamos nos envolvendo com cada um e, com o tempo, eles vão cruzando o caminho uns dos outros. Ken Follett como sempre foi bem fiel à história e conseguiu desenvolver um livro incrível. Espero poder continuar com os próximos!
Liv.. 21/04/2022minha estante
Eu tô muito ansiosa pra ler esse livro, só que o tamanho me assusta skskskksks


Lua 21/04/2022minha estante
Vai lendo aos poucos, sem pressa. Quando pensar que não você pegou embalo kkkk


Liv.. 21/04/2022minha estante
??




naniedias 23/09/2011

Queda de Gigantes, de Ken Follett
O século XX contou com eventos marcantes. Nesse primeiro volume da Trilogia O Século, dois desses eventos serão abordados: a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa.
Para contar, em detalhes, esses acontecimentos, cinco famílias terão sua vida seguida de perto na história: os Fitzherbert, na Inglaterra; os William, em Gales do Sul; os Peshkov, na Rússia; os von Ulrich, na Alemanha e os Dewar, nos EUA.
Essas cinco famílias irão se relacionar de maneira impressionante e irão viver, cada uma a seu modo, essa importante passagem na história da humanidade.

O que eu achei do livro:
O que falar desse livro?
É verdadeiramente complicado fazer uma resenha desse livro. Já escrevi e reescrevi várias vezes essa resenha, e tenho certeza que ela não vai ficar tão boa quanto esse livro merecia.
Primeiramente eu quero ressaltar a competência de Ken Follett para escrever esse livro. É possível perceber o quanto ele precisou estudar para compor essa obra e o quanto ele se esmerou para chegar próximo à perfeição. Segundo palavras do próprio autor:
"Este livro possui vários personagens históricos, e os leitores às vezes me perguntam como eu estabeleço o limite entre histórico e ficção. [...]
Minha regra é: ou a cena de fato aconteceu, ou poderia ter acontecido; ou as palavras de fato foram usadas, ou poderiam ter sido. E, caso eu encontre algum motivo que impossibilite a cena de ter acontecido na vida real, ou as palavras de terem sido ditas - como, por exemplo, se o personagem estivesse em outro país na ocasião -, deixo a passagem de fora."
Ler esse livro é praticamente uma aula de História. Mas com algo a mais: o cotidiano. Sempre gostei muito de estudar História e algo de que sempre senti falta foi do relato do cotidiano das pessoas. Quanto mais voltamos no tempo, menos detalhes temos do dia a dia. E mesmo de eventos mais recentes, como os retratados nesse livro, geralmente são estudados apenas do ponto de vista político. E ler essa história é se deparar com pessoas, suas vidas, amores, pensamentos, filosofias. Os personagens de Ken Follett são tão bem criados que eu quase posso escutá-los respirando aqui ao meu lado. E o autor ainda nos faz acompanhar aristocratas e operários, de minas de carvão ao parlamento inglês. Capitalistas fervorosos e bolcheviques buscando paz e prosperidade para o seu país.
E se o contraste de personalidade e vida dos personagens já impressiona, as dúvidas que permeiam os pensamentos deles são ainda mais realistas! Pude sentir o gosto amargo na boca de Grigori nos últimos capítulos. E toda a vontade de Fitzherbert de abrir mão de tudo e ter quem ele realmente quer.
A escrita de Ken Follett não é simplória. Apesar de não utilizar uma linguagem rebuscada, o texto é muito denso e a leitura é demorada. Quem não gosta de descrição e curte aqueles livros mais dinâmicos, deve passar longe de Queda de Gigantes. Esse, definitivamente, não é um livro para ser devorado, mas sim para ser degustado aos pouquinhos, sentindo cada passagem, refletindo sobre cada acontecimento.
Abaixo, um trecho do livro - onde é possível perceber a densidade do personagem e da escrita do autor.
"Seguiu em frente, atormentado. Sabia, é claro, que alguns homens buscavam sexo com crianças [...]. No entanto, por algum motivo, a imagem daquela menina de 9 anos fazendo um patético arremedo de sorriso provocante deixou seu coração apertado. Aquilo lhe deu vontade de chorar por seu país. Nós estamos transformando nossas crianças em prostitutas, pensou, o que pode ser pior do que isso?"
Como o livro é baseado em fatos reais, é impossível não refletir sobre o que nós fizemos com o nosso mundo. Como o ser humano permitiu que algo como a Primeira Grande Guerra acontecesse. E mais do que isso: como eles permitiram que terminasse como terminou - com uma vingança mesquinha sobre os perdedores que acabou levando à Segunda Grande Guerra. Não é um livro para fazer chorar. Mas, ainda assim, em vários momentos eu senti lágrimas chegando aos olhos, querendo escapar, querendo lamentar por todas as tolices que geraram decisões erradas, que levaram a tragédias.
Ken Follett está escrevendo a continuação dessa história - que irá seguir a vida dos descendentes dessas cinco famílias durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Já prevejo o quanto essa história será maravilhosa e mal posso aguardar até 2012 para poder lê-la.
Um livro denso, completo, muito bem escrito! Um histórico para quem gosta de História, para quem gosta de ler! Imperdível!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 8

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
Silvia 12/10/2012minha estante
Sou apaixonada pelos livros de Ken Follet :)


naniedias 12/10/2012minha estante
Silvia, foi o primeiro que eu li, mas me apaixonei também *-*


Bebé 15/03/2014minha estante
Concordo plenamente quando você diz ser uma aula de história com um romance de pano de fundo, mas o mensagem mais importante é que os grandes líderes fazem qualquer coisa para atingirem os interesses pessoais, quantas vidas foram colocadas na vala, por decisões erronias as vezes por simples vaidade
ou vendo a desgraça uma oportunidade de negócios!!!!




Simone de Cássia 27/01/2018

Narrativa escolar...
Dizem que "o melhor da festa é esperar por ela".. pois é, descobri que é verdade. Esperei muito desse livro porque gosto do autor e gosto de história, mas a linha que separa um bom romance histórico de um romance histórico cansativo é muito tênue. Há que se ter muito cuidado.E, na minha opinião, o autor errou a mão. O livro parece mais uma enciclopédia com personagens salteados nas curvas dos acontecimentos... Gosto de história mas gosto quando ela entra como cenário, pano de fundo pra trama em si e não como narrativa escolar. Aqui são 900 páginas de assunto cansativo. Detalhes excessivos, conspirações exageradas, enfim, um tédio! Pena! Nem sei como vou encarar os dois livros sequenciais.
Pekena Val 27/01/2018minha estante
Simone, li Os Pilares da Terra e apesar de ter gostado tive o mesmo sentimento que vc!!! Infelizmente o Ken Follett tem essa mania de descrições além da conta...
Acabei de ler um livro que vc resenhou por mim sem saber...rsrs


Gleidson 27/01/2018minha estante
Humm, também achei cansativo, exagerado nos detalhes, mas apesar disso, gostei. Só fiquei sem coragem de encarar os outros dois. rs


Silvia 18/05/2018minha estante
O chato dos ótimos atores é a descrição exagerada, mas já imaginou como seria ler um livro sem descrição? Não teria graça, nunca viajei para outros países, mas graças às descrições de autores em seus livros é como se eu estivesse lá ao vivo e A cores... E já tentei escrever um livro, posso garantir não há nada mais difícil do que fazer a descrição do local ou cidade ou país, é só os grandes autores que sabem...




Diego 04/09/2021

Queda de gigantes é a aula de história que deveríamos ter tido no ensino médio.
Pouquíssimo conheço sobre o século passado e todas as suas mudanças políticas e sociais. Embora a temática da Primeira Guerra me chame a atenção, por pura preguiça nunca gastei meu tempo estudando a respeito. Também sou um analfabeto político que costuma ouvir as discussões neste âmbito e pouco contribuo para tais. Um dos resultados disto é que pouco posso contrariar as opiniões criadas em minha cabeça por este livro, mas de qualquer forma ele me explicou muito bem o cenário que levou a Europa à Primeira Guerra Mundial e as principais mudanças que permaneceram ao fim dela. Embora eu deva ter deixado passar diversos dos detalhes históricos, principalmente por não ser europeu e não ter ouvido falar em nenhum dos personagens reais do livro - com exceção de Churchill, Trotsky e Lenin - tenho certeza de que essa aula de história irá ficar em minha memória por longo tempo. Prepare-se para entender os motivos que levaram as principais nações do mundo à época às trincheiras, a importância dos sindicatos, a revolução russa e o cenário alemão que levou ao nascimento do nazismo... Tudo isso em um livro de ficção que vai te prender do começo ao fim de suas quase 1000 páginas.

Entretanto, o aspecto político - militar é apenas um dos tantos tratados no livro, que aborda a luta de classes e a luta pelos direitos das mulheres de uma forma bastante lúdica. Neste livro, Ken Follett irá transformar a sua ideia sobre os mocinhos e bandidos da Primeira Guerra e mostrar que a forma tradicional e retrógrada de pensar pode sim ser o único vilão em um livro.

Agora a expectativa está em Inverno do Mundo, onde espero ver a consequências das mudanças causas no mundo nos personagens já adorados de Queda de Gigantes. Este livro é nota 6 no Skoob.
Murilo Lorençoni 04/09/2021minha estante
Está na minha lista há anos e eu fico enrolando para começar


Diego 04/09/2021minha estante
Eu também esperei muito pra começar, mas após ler Os Pilares da Terra e ver tanta gente dizendo que a trilogia do século era a grande obra do autor, eu resolvi parar de enrolar. Foi uma boa escolha.


Aline 09/09/2021minha estante
Compartilho das mesmas impressões!!! Amei o livro, estou terminando o segundo que consegue ser melhor....tem duas séries que contribuem muito para visualizar o cenário da época retratada no livro - Downton Abbey e Peaky Blinders. Fica a dica!




431 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR