Orador dos Mortos

Orador dos Mortos Orson Scott Card




Resenhas - Orador dos Mortos


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Thiago 25/06/2023

Confesso que tinha uma expectativa muito grande, já que achei o primeiro livro muito bom, e talvez por isso tenha me decepcionado um pouco. O livro é completamente diferente do que esperava, é uma continuação apenas por ter o Ender e trazer um pouco dos acontecimentos. Ainda sim é um bom livro, mas na minha opinião, nem perto do primeiro. Assim como o primeiro, traz alguns bons pontos de reflexão.
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Iaszz 23/02/2023

A continuação
A sequência do Jogo do Exterminador consegue ser ainda melhor que o primeiro, o primeiro capítulo é bastante introdutório e até meio chatinho mas o final do capítulo te deixa desesperado tentando entender o que houve, e a partir daí a leitura melhora cada vez mais. Os porquinhos e todo o ecossistema é muito bem construído e diferente de tudo, o plot é ótimo mas é interpretável antes dele ser apresentado.
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Tiago 17/12/2022

Quero um orador no dia de minha morte, alguém que conte sobre como vivi, meus acertos e meus erros.
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miri 16/11/2022

livro que no começo é bem parado, introdução a personagens que tu ainda não tem apego emocional. mas depois das primeiras 100 páginas, fica muito mais interessante e dinâmica tanto a escrita, quanto a leitura. gostei demais.
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Gabriella 06/08/2022

Um pouco decepcionante... "o orador dos mortos teria que explicar a sua narrativa pessoal - o que eles pretendiam fazer, o que eles realmente fizeram, o que eles lamentavam, do que eles se orgulhavam de terem feito (...) na hora da morte, é a única histór
O primeiro livro da saga, Ender's Game, foi uma experiencia belíssima para mim: acho o livro original, inteligente, interessante, com drama na quantidade suficiente, plot twist, ação, um personagem a qual ficamos completamente envolvidos... e era com essas expectativas que eu fui pro segundo livro da saga, mas acabei decepcionada (até porque, li que esse era ainda melhor que o 1).
A ideia da estória e o potencial dela é ainda melhor que o do 1 livro, aqui vamos abordar sobre o conhecimento de uma nova raça alienígena, os porquinhos - assim chamados, que vivem em um planeta habitado por quase nada além deles e brasileiros de uma pequena colônia. As duas espécies são isoladas através de uma cerca, a qual somente os xenologos (que estudam os porquinhos) podem ultrapassar. Porém seu estudo e intervenção é extremamente limitado, foi determinado que eles eram proibidos de até mesmo mencionar qualquer coisa que pudesse trazer aos porquinhos alguma mudança de cultura, não podiam fazer perguntas diretas ou até mesmo perguntas indiretas. Quando os porquinhos cometem uma atitude que nunca antes cometeram e que ninguém esperava, ai é que se da todo o plot central do livro.

O livro começou muito bom! Eu fiquei fascinada nos primeiros capítulos, até que temos uma passagem de tempo que me decepcionou um pouquinho (eu acho que preferia que o autor tivesse tomado um rumo diferente ai) mas mesmo assim continuei adorando a estória.
A partir do meio pro fim, eu fui desgostando das coisas:

- O autor resolve inserir outro drama, que pro fim do livro toma o lugar do plot central - o que ai já me irritou, porque quando chegamos a finalmente descobrir as coisas, quando finalmente o livro chega onde queríamos, pula pro plot do drama familiar. O maior problema pra mim foi que o autor colocou um plot de violência domestica e eu não acho que ele tratou com a sensibilidade que devia. Temos uma mulher que era uma personagem no começo, foda para um 🤬 #$%!& , que prometia tanto, mas ao invés de cresce-la, foi transformada em alguém que precisa ser salva (adivinhem, por um homem), com pensamentos de auto-humilhação até demais e uma culpa que não foi tirada totalmente dela, que não fez nada de errado.
Já o personagem autor da violência, apesar de ser responsabilizado, tem uma passada de pano ali. Eu entendo sobre explicar a estória de alguém e como agressores muitas vezes vem de toda uma criação e traumas e próprios abusos sofridos; mas esse não foi o ponto que o autor passou: o agressor sofria de amor não correspondido kkk fala serio! O agressor é justificado, "agiam mais como cães, do que * jamais agiu" (ou seja, o agressores do homem são monstros mas o agressor da mulher é vitima!) e ainda por cima igualado a sua vitima "Todas as pessoas nesta historia sofreram dor... todas as pessoas causaram uma dor terrível" só que a vitima que ele iguala ao agressor, nunca fez nada pra realmente machucar outro & sempre foi honesta com seu agressor - porque o autor iguala a dor de um amor não correspondido com a dor de uma violência física, como se os dois fossem criminosos iguais??

- A colônia no começo da historia é dada como hipócrita: via a violência de crianças e da mulher e não faziam nada para ajudar, por mais de 1 década ninguém mandou prender o agressor, a qual não tinham duvidas que ele era, ou fizeram esforços para ajudar crianças em uma situação de abuso psicológico. Mas ai tudo isso é meio que jogado no lixo, umas palavrinhas aqui e ali para falar que a atitude foi errada, mas os governadores e grupo religioso daquela colônia, que eram quem tinham todo o poder e autoridade, foram mostrados depois como pessoas ótimas e empáticas e afetivas - não ouve nenhum pedido de desculpa a vitima, na verdade, ouve só mais humilhação. Algo ai não se encaixa?

- A melhor parte do livro, e pra qual vai minhas avaliação positiva, é a do plot dos porquinhos. Porém ouve uma hipocrisia danada no final de tudo: a ideia de querer mudar um evento biológico deles com a intenção de tentar melhorar a qualidade de vida foi vista como supremacia cultural e como errado, e uma ideia de pessoas que olham para uma comunidade e só querem se sentir superiores a ela, muda-la e não ve-la, entende-la, aceita-la.
MAS HAHA os bispos querendo converter ao catolicismo é visto como normal e OK e "bora lá!" como se fosse o moralmente correto. Oi? Depois ao ler o final, não é de se surpreender que o Orson S.C foi missionário (aqui no Brasil). Como escrever um livro falando da compreensão de novas espécies de vida e ao mesmo tempo achar que sua religião é a certa e que a prioridade seria converter todos os povos a SUA religião? A ideia é vista como certa pelo livro.
Detalhe, a religião católica já havia sido descartada pelos porquinhos, queriam é forçar aquilo.

- Alguns furos: um personagem que supostamente é o mais inteligente tomando atitudes totalmente idiotas, o mundo está super avançado, existem mil planetas que podemos habitar, a P*RRA DE UM ANSIVEL, tem tudo no maior nível de tecnologia! Mas o conhecimento medico avançou 0 né? Haha; muita forçação daquelas que você percebe claramente que está lendo uma ficção: romances apressados e desenvolvidos a partir de nada, aqui o plot do personagem que salva todos e que todos dependem dele pra ser salvo foi muito preguiçoso, umas falas e situações clichês até demais, anti-natural.

- As vezes parecia que eu estava lendo um livro de religião, e não um sci-fi. Eu entendi do porque do Orson escolher uma colonia religiosa, mas meu deus, chatisse demais. Muitos dialogos religiosos, esse não era o foco do livro, deixou o livro muito arrastado. No final do livro, quando tu ta nos finalmentes, pula para dialogos religiosos DISCUTINDO SOBRE MULHER ADULTERA, umas historinhas de tacar pedra em mulher adultera, umas coisas chatas pra c*ralho, um contraste de inteligência e avanço vs conservadorismo que não fazia sentido e só dava raiva.

- No começo de cada cap. tinha uns documentos variados, cada cap. eram de fontes diferente. Achei isso muito legal mas por esses documentos meio que mostraram um plot dos mandadores do universo lá confrontando os xenologos - esse plot nunca chegou a acontecer, que realmente deixariam a historia mais desenvolvida, interessante, complexa. Ou seja, acho que o final foi meio que um caminho fácil e vontade de vender um 3 livro. Meio decepcionante.

Enfim, se não fosse todas essas problemáticas, pela historia do livro sobre aceitação do outro (a não ser que ele seja gay né, Orson) toda a jornada que começou no 1 livro onde o final dele se juntou ao final desse, eu daria uma nota 4 pro livro.
O que salva muito ele é todo o plot dos porquinhos, muito interessante e diferente do que eu já tinha lido. Achei uma coisa meio forçada e preguiçosa também a explicação cientifica sobre eles e como viviam? Sim, um pouco. Mas deu pra engolir e deu pra imagina-los e vê-los como ramen :)
Eu acho que a estória tinha o potencial de ser muito mais, se ao invés de se concentrar em plot de religião e violência domestica (ele poderia escrever sobre isso e sua missão religiosa em outro livro que foque nisso) ele se concentrasse totalmente nos porquinhos e talvez fizesse um plot mais complexo e mais sombrio e misterioso do que foi. A resposta pra pergunta climax do livro inteiro foi meio que: ah ta.
Se o livro fosse focado no Libo e na Novinha, acho que seria melhor também, gostaria que eles fossem os protagonistas do livro todo e o resto mais secundários.
Não me arrependo de ler mas não recomendo o livro a ninguém pela situação do abuso domestico, que me incomodou bastante.
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baracho.rodrigo 16/07/2022

Favoritado!
Que história sensacional, ficção científica com pitadas de antropologia. Amei, amei, amei.

"Acrescente uma Colméia e outra história à Rainha da o Hegêmona. Chame-a "A Vida de Humano". Conte a todos os humanos como fui concebido na casca da árvore de meu pai, como nasci na escuridão, comendo a carne de minha mãe. Conte-lhes como deixei a vida na escuridão para trás e fui para a penumbra de minha segunda vida, para aprender a linguagem das esposas, e depois fui aprender todos os milagres que Libo, Miro e Uanda vieram ensinar..."
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Gihwest 29/03/2022

Inspirador
eu não podia esperar menos dessa coleção, o primeiro livro já foi incrível e mesmo assim estou abismada de como essa obra é capaz de surpreender e te levar a um ou a todos os cem planetas.
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Lucas Garcia 09/03/2022

Descobrindo mais uma série queridinha
É daquele tipo de continuação que eleva em muito a qualidade da série, enquanto sustenta uma incrível história própria.

Fiquei completamente viciado nesse livro, não tenho o costume de passar o dia inteiro apenas lendo um livro, mas esse aqui me pegou de um jeito que não consegui mais soltar. Ansioso pra ler o terceiro e ver o futuro da série.
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Ratinha da Biblioteca 12/01/2022

Profundo e tocante!
É difícil descrever a carga emocional que esse livro tem sem que vocês compreendam quem é Ender Wiggs e isso só é possível com a leitura do primeiro livro dessa série, O Jogo do Exterminador. Aqui, em Orador dos Mortos, Card vai nos apresentar mais uma vida alienígena e as formas de estudos aplicadas pelos humanos que colonizaram o planeta dos "porquinhos", até que acontece uma morte e Orador dos Mortos é chamado.

Vamos conhecer a família de Novinha e toda a trama é em cima dessa família. A sensibilidade que o autor expõe as coisas é de uma grandiosidade sem explicação. Orador dos mortos veio para destruir as ilusões, revelar as mentiras, curar as feridas. É impossível ler e não sentir tudo o que está acontecendo.

Sério, eu terminei agora e eu ainda não consegui processar tudo, eu nem mesmo sei o que falar ou sentir a respeito, mas com certeza é um livro profundo, sensível e verdadeiro nas questões humanas.

"Isso também é como morrer - Olhado disse.
Também é como nascer - disse Ender - Contanto que você continue renascendo, está tudo bem com morrer às vezes."
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Victassis 03/09/2021

Sequencia que não deixa a desejar!
Como no livro anterior, o Orson Scott Card não errou. Eu coloco essa série de livros junto com Harry Potter entre as minhas favoritas. Leitura fácil, enaltecimento da cultura brasileira. Não tenho criticas a tecer sobre essa leitura!
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Franco 06/06/2021

Sobre a compreensão do Outro
enredo:

a humanidade se espalha pelo universo para além do planeta Terra. E em Lusitânia, uma das colônias espaciais, surge um elemento desestabilizador: uma raça nativa e inteligente. E pior: até então pacíficos, esses seres subitamente assassinam um ser humano. O assassinato desencadeia a necessidade de respostas, que parecem tropeçar numa perene dificuldade humana: a compreensão do Outro.

(possíveis) pontos positivos:

- abordagem natural e orgânica de temas cabeludos, tipo política, religião e ciência;
- background de ficção científica fascinante (das implicações da viagem e colonização espacial até o desenvolvimento de uma I.A.);
- competente atmosfera de mistério em torno do conflito central da narrativa.

(possíveis) pontos negativos:

- diálogos longos e por vezes suspeitamente forçados;
- número de personagens relativamente alto, com grande passagem de tempo entre eles (a árvore genealógica no início do livro é indispensável até se imergir no universo da obra);
- pouca ação, bastante drama (não é a típica obra de FC pipoca).

o que mais impressionou:

o livro tem uma pegada antropológica fascinante. A compreensão do Outro, a empatia pelo diferente, a disposição em se deixar ensinar por aquilo que nos escapa, e tudo isso misturando o lado acadêmico com um toque poético e reflexivo. E apesar de o enredo usar do Outro extremo (uma raça alienígena e inteligente), o livro explora bem pacas como a compreensão entre humanos (ainda mais quando rolam emoções no meio) é sempre difícil.



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Douglas.Moreira 24/11/2020

Ótimo
Um enredo muito bem elaborado, com muitas situações diferentes das que costumamos ver nos contos de ficção científica.
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Gabriel 18/10/2020

O choque entre culturas
Orson Scott Card em "Orador dos mortos" imagina um planeta chamado Lusitânia, que foi colonizado por descendentes de brasileiros em um futuro distante. No entanto, o planeta não é desabitado, nele também vive uma espécie que foi nomeada como os "porquinhos", pelos humanos. Criaturas estas, dotadas de capacidade imaginativa, são muito inteligentes e também são consideradas racionais, porém, ainda se encontram em um estágio primitivo de desenvolvimento. Por essa razão, as trocas culturais entre as espécies foram proibidas, alegando-se que a corrupção humana não deveria chegar até os outros, dessa forma, foi criada uma cerca ao redor da cidade de Milagre, para separar humanos e porquinhos. A cidade tem esse nome, pois é governada por católicos, sendo assim, a sua população é majoritariamente católica. O clímax é atingido a partir do momento em que os Xenólogos (uma espécie de sociólogo ou antropólogo, não tenho certeza) Pipo e Libo, são mortos pelos porquinhos depois de ajudarem clandestinamente os mesmos. Por que os porquinhos fizeram isso, já que a única intenção desses humanos era ajudá-los em sua sobrevivência. Bem curioso, não é mesmo?

Vários conflitos surgem a partir da relação entre as duas espécies, obviamente, são muitos diferentes entre si, o que vai ocasionar vários choques culturais. Uma coisa muito interessante que achei, é a diferença que existe em relação a compreensão do que é a morte. Os porquinhos a pensam de uma forma totalmente singular. Também outra questão muito interessante é a respeito da biologia deles, que é totalmente fascinante e a ecologia do planeta é completamente surreal.

O livro tem uma perspectiva interessante pois, nesse caso, são os humanos que se encontram na posição de invasores. Nos filmes e livros de ficção científica estamos acostumados com os alienígenas chegarem até nós com suas poderosas espaçonaves. Diferentemente, são os humanos que colocam em risco outra espécie. São os humanos em um planeta completamente diferente da terra. Há um trecho em que um porquinho apelidado por humano, diz:

— Mas estamos mortos! — gritou Humano. Miro nunca o vira tão agitado. — Estamos sendo mortos todos os dias. Os humanos estão enchendo todos os planetas. As naves viajam pelo negror da noite, de estrela em estrela, enchendo todos os lugares vazios. Aqui estamos nós, em nosso pequeno mundo, olhando o céu encher-se de humanos. Os humanos levantaram sua estúpida cerca para nos manter do lado de fora, mas isso nada significa. O céu é que é nossa cerca!

Porém, o conflito central da narrativa, não é apenas o contato entre as espécies, mas uma série de questões que são vividas pelos personagens, o que demonstra que foi uma narrativa também preocupada com questões como: morte, perdão, religião, respeito, empatia, e muito mais. Além disso, são discutidos aspectos como a dilatação do tempo, inteligência artificial e consciência. Tem uma personagem que achei muito interessante - a Jane. Ela é uma inteligência artificial consciente de sua própria existência, podemos dizer que ela é humana. Ela surgiu aleatoriamente a partir de uma tecnologia, o ansible, que mantém a comunicação entre os cem planetas, estes que também foram povoados por outras colônias humanas. Sobre o processo de origem de Jane, destaco um trecho muito interessante:

“Num momento particular, sem que nenhum observador humano notasse, alguns dos comandos e dados disparando de ansible para ansible resistiram à regulação, preservaram-se inalterados, duplicaram-se, descobriram maneiras de se ocultar do programa regulador e por fim tomaram o controle dele, de todo o processo. Naquele momento, esses impulsos olharam para as correntes de comandos e viram não "eles", mas "eu"

É bem interessante o nascimento da consciência a partir desta perspectiva.

A princípio, pensei que este seria um livro que apenas conseguiria a minha distração, no entanto, durante a leitura me deparei com grandes reflexões filosóficas e também antropológicas. Sendo assim, o grande aprendizado que tiro desse livro é o seguinte: somos diferentes em todos os sentidos, de modo que ser diferente não é um mal a ser combatido, portanto, precisamos conviver do modo mais pacífico e respeitoso que pudermos. Só assim vamos conquistar as estrelas.

"Vocês nos dizem: precisamos ver todas as outras tribos da mesma maneira. Como uma tribo, nossa tribo, todos juntos, para crescermos, fazendo com que eles cresçam".

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CITAÇÕES INTERESSANTES:

“Descobriu, como muitos seres vivos já haviam descoberto, que decisões racionais são muito mais facilmente ditas do que feitas”.

“A doença e a cura residem em todo coração. Morte e libertação estão em todas as mãos”

“Os dois têm mais fidelidade à sua consciência do que as regras que os outros estabeleceram para eles. Um defeito, se o seu objetivo é manter a ordem, mas se o objetivo é aprender e adaptar-se, é uma virtude’

“Não sou eu quem vai desprezar os outros por seus pecados. Ainda não encontrei alguém perante quem eu não dissesse: o que eu fiz foi pior"
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Matheus.Andrade 10/06/2020

Talvez cada livro tenha mesmo um ritmo de leitura bem próprio. Alguns são para devorar, outros são para passar um bom tempinho... E Orador dos Mortos, segundo livro da saga Ender, deu uma boa freiada no meu ritmo, já que decidi não ler nenhum outro além deste.
E valeu a pena deixar esse pedacinho de vida pra essa história. Como toda boa de ficção científica, deixa a gente com a cabeça nos ares. Em evidência estão questões antropológicas e filosóficas: Como seria se colonizássemos outros planetas habitados? Como lidar com a distorção de idade que tripulantes sofrem ao viajarem na velocidade da luz? Só pra se ter ideia, o protagonista Andrew tem 3000 anos de idade, mas biologicamente tem 35.
Outra coisa viajada nesse livro é como o autor Orson S. Card usa quatro línguas na história, e a principal, dentro do enredo, é o português.
Esses são só alguns dos motivos pelos quais vale a pena dar uma chance para Orador dos Mortos. E eu nem li o primeiro livro da saga. Daqui um tempo estará em minha lista.
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