Resenhas -

Tatiana Siqueira 04/04/2024

Abandono
Ao ser deixada pelo marido ela se abandona. O livro conta a história dessa mulher abandonada que faz um caminho de reconstrução. Leitura flui muito bem.

deadpoetz 26/03/2024

Nunca tinha lido um livro tão agoniante quanto esse. as ações da protagonista junto com a escrita da elena me causaram um desconforto enorme. pensei em abandonar várias vezes, mas valeu a pena continuar

babixltn 16/03/2024

No inicio achei que seria como ler os desabafos de uma amiga, mas não é bem assim. Ele se torna pesado e cansativo no decorrer da história, é massante ler sentimentos tão intensos. Talvez em momentos difíceis a gente possa ler e se familiarizar com tudo e entender melhor. Abraçar a dor. Mas sem essa identificação fica difícil passar por tudo isso junto com ela. É muito bem escrito, mas não me pegou em nada muito específico.

Maria12029 15/03/2024

Días de abandono
Eu comecei amando o livro, a sensação de vazio e nada fazer sentido após ser abandonada, não saber mais quem é a si próprio!! porém no meio do livro eu não aguentava mais o sofrimento dela, talvez na vida real também seja assim, as pessoas ao redor não aguentando mais você sentir sua dor após tanto tempo, mas talvez eu só não estava no momento de ler o livro :/

_clrub 11/03/2024

Primeiro de Elena!
Esses dias li por aqui: será que elena é pra mim? Me vi no comentário. Livro real, que mexe com você. Por vezes me senti ansiosa lendo, mas, no final, gostei.

Vanessa.Papalardo 25/02/2024

Nada extraordinário, porém incrível!!
A escrita da Elena Ferrante é completamente singular. Não espere nada extraordinário nesse livro porque de fato não acontece, apenas acompanhamos a vida de uma mulher que recém separou de seu marido porque ele a trocou por uma amante, ou seja, uma mulher abandonada em seu dia a dia, com seu trabalho e seu filho.

H1una 23/02/2024

?Não te amo mais porque, para se justificar, você disse que tinha caído no vazio, no vazio de sentido, e não era verdade.?

?Era sim.?

?Não. Agora eu sei o que é um vazio de sentido e o que acontece se você consegue voltar à superfície. Você não, você não sabe. Você no máximo lançou um olhar para baixo, se assustou e tampou a falha com o corpo de Carla.?

arislover 01/02/2024

Que livro horrivel! a história é ridicula, os personagens insuportáveis meu deus tive que me forçar a ler essa merda

Stella 17/01/2024

Maestria de Elena Ferrante
Um dos livros que você lê e percebe como a literatura consegue ser esplêndida. Elena Ferrante nos entrega um mergulho pelo inconsciente de uma mulher recém divorciada. O livro inteiro se passa na mente da protagonista, as suas descobertas são as nossas descobertas. É incrível como Elena Ferrante conseguiu escrever de forma tão íntima, quase como se estivesse escrevendo sobre si mesma.

menezes 13/01/2024

é um bom livro, traz passagens extremamente marcantes e intensas. acompanhar Olga em seus dias de abandono é difícil, mas ao mesmo tempo é uma forma crua de enxergar como lidamos com a solidão.

Suzana Alves 08/01/2024

Esse livro é simplesmente sensacional, o único tipo de pessoa a pensar o contrário é certamente um homem. O livro toca em questões e sentimentos que só uma mulher pode entender e se identificar. Eu lendo esse livro passavam várias outras obras na minha cabeça como, por exemplo, Complexo de Cinderela (o desejo de salvação) de Colete Dowling. Mas o fato é que este livro é doloroso pra toda mulher que lê, eu suponho, foi doloroso pra mim acompanhar Olga, porque Olga poderia ou pode algum dia ser eu. Bom, por fim, vida longa a Ferrante.

LetAcia716 05/01/2024

O moço que me vendeu esse livro me falou que era sobre um romance, mas com um pouco de suspense no meio( achei maravilhoso e estava super empolgada pra ler). Não sei de onde ele tirou que tinha romance, acho que era só pra vender
Eu ia lendo e surtando.
É um livro que traz uma história bem pesada, se pararmos pra pensar e com muuuitos detalhes. Não é leve, mas foi muito bom ler
Confesso que quase desisti de ler depois de alguns acontecimentos de tão chocada que fiquei, mas até que foi bom

gigi78 29/12/2023

Perfeito
Ao iniciar um novo livro de Elena Ferrante, nunca temo que ela desaponte minhas expectativas. Em meros minutos de leitura, mergulhei na genialidade e sinceridade presentes nos versos de Elena, que revela a profundidade de algo tão ubíquo - e frequentemente subestimado - em nossa sociedade: um casamento desfeito. Quando Olga é abandonada pelo marido, ela expõe de maneira crua como a dependência e o sentimentalismo podem conduzir à beira da loucura, destacando como só ela mesma pode se libertar dessa situação. A narrativa instigante do livro amplifica as nuances da experiência humana e da complexidade das relações. Sem dúvida mais uma obra genial desta autora!

Juliana.Ribeiro 11/11/2023

Tocante
Elena Ferrante sempre impressiona, incrível. A forma como a história é narrada permite o leitor sentir o que Olga sentiu em todo o processo do divórcio.
Imersão. A narração te faz imerso na mente da personagem, aprisionado ao seus pensamentos e medos, como se tornasse a si próprio a própria personagem, é simplesmente sufocante. Tal ponto, torna a narrativa surpreendente e angustiante, te faz querer devorar o livro sem medo (ou não) do que virá pela frente.
É uma obra que descreve de forma escancarada a rebelação e a angústia feminina em seu pior estado, depois de ser reduzida a nada por quem mais amava. Logo, Olga estava em seu direito de gritar depois de permanecer por tanto tempo calada, depois de deixar de viver a sua vida para viver a do marido.
Então, por fim, digo que esse livro é para quem se doa demais, para quem se desprende de si e de sua história para viver a do outro. E também, é um livro para aqueles que por mais que renegam a sua essência para agradar o outro, em algum momento, acordam e desejam retornar para o seu eu.

perdos 10/11/2023

Duplo abandono
Sensacional! Uma mulher que se vê arrasada pelo abandono do marido e, aos poucos e principalmente, começa a se abandonar também. É a história de uma mulher que luta para se reestruturar como ser humano, tenta juntar seus pedaços desconjuntados e resistir de alguma forma.