Resenhas - Dona Teresina e sua Vizinhança

RUDY 02/06/2012

Resumo Sinóptico:
RESUMO SINÓPTICO: “A filha de Orlinda e Cinicio, habitantes de uma pequena cidade do interior de Sergipe, nasceu com uma herança de família, passada de geração em geração, a Síndrome da FOFOCA. O nome dela é Dona Teresina – uma mulher que não é ESTILISTA, mas cria sua própria MODA. ...”

Dona Teresina nasceu com a Síndrome da Fofoca, uma doença congênita que dava super poderes: enxergar além dos limites, falar mais alto que os outros e escutar conversas a metros de distância. Não era muito bonita e por isso, exagerava nos figurinos, tirando o foco do rosto para quem a olhasse. Aos 17 anos fez curso de enfermagem e foi trabalhar como cobaia humana em Salvador/BA, entretanto, após quase morrer, resolveu ir vender geladinho (suco congelado em saquinhos plásticos) no interior da Bahia. A cidade era tão pequena que mesmo com o pouco dinheiro que tinha, Dona Teresina era a pessoa de maior posse na cidade.


CITAÇÃO: “As fofoqueiras do grupo OFV (Organização da Fofoqueiras da Vizinhança), estavam tentando enganchar as bandeirolas nos grandes pedestais espalhados pela rua. As bandeirolas foram feitas por Dona Maria que recebeu críticas positivas como negativas sobre a beleza das bandeirolas.” (pág. 55)

Para ler a análise da obra e do autor, visite os blogs e comente:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/06/resenha-31-dona-teresina-e-sua.html


BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/06/resenha-dona-teresina-e-sua-vizinhanca.html

Elis 12/02/2012

A leitura é totalmente hilária, nos deparamos com cada situação que ficamos de boca aberta.Tudo começa bem no início, desde o nascimento ao registro acontecem momentos inesperados.

Dona Teresina nasceu com uma síndrome que a colocou em várias confusões, como o próprio autor relata. São tantas curiosidades nessa leitura que minha vontade é contar o livro inteiro para vocês...rsrs...o emprego dela como cobaia de laboratório rende boas gargalhadas, apesar de chegarmos a sentir pena dela.
Como essa vida de cobaia não é fácil ela acaba se mudando de cidade para montar um negócio próprio e eis que se encontra na cidade perfeita, pois além de ser pequena, ela conhece praticamente muitos dos moradores. Chega a criar um clube. E por incrível que pareça mesmo tendo muito pouco, ela é uma das pessoas "ricas" entre os moradores, que nem sabem ler.

Ela apronta uma atrás da outra, coisas que nos deixam de olhos arregalados, como ir a um velório, "promover" a visita de um ator famoso a pequena cidade, mandar a vizinha para um lugar que ninguém quer estar, suas muitas idas a delegacia, a nova vizinha rival e a disputa que as levam a ter um fim trágico e impactante.

Sei que parece spoiler o que acabei de falar, mas não se preocupem que garanto que isso tudo não é nem a metade do que está por vir e o que você vai encontrar ao ler esse livro e as situações para conseguir isso são inusitadas. Dei boas gargalhadas e imaginei tudo enquanto lia.

Uma observação que fiz ao terminar o livro é que Dona Teresina não se casou, de repente tenha sido devido a tal síndrome que "sofre".

O designe da capa ficou lindo mesmo, porém acho que a primeira capa que vi do livro tinha mais haver com a história. Pois a capa atual nos passa uma impressão diferente do conteúdo do livro, mas aviso que os lábios roxos ficaram perfeitos, pois é como as mulheres dessa história devem ficar quando a tal síndrome entra em ação.

Mais uma vez o autor surpreende com o desenrolar da história e sua conclusão. Escrito de maneira divertida e para qualquer público o livro é para desanuviar a mente e se divertir muito. Nem eu com a imaginação fértil que tenho consegui imaginar os desfechos que Dona Teresina aprontou e sofreu.

A leitura pode não agradar a todos, mas quando li foi algo leve apesar do humor negro. Acho que eu precisava desanuviar esse dia.

Babih Bolseiro 19/03/2012

DONA TERESINA E SUA VIZINHANÇA
Quem um dia irá negar que nunca fofocou? Palavra forte? Então, que tal: teceu comentários a respeito da vida alheia? Confessa, você também é humano, e com certeza já comentou alegremente sobre a filha da vizinha ou então, do marido bêbado da pobre senhora que mora na frente da sua casa.

Porém, em alguns casos a situação é mais complexa. Existe uma estranha síndrome, que acomete algumas pessoas neste “mundão afora”. É a síndrome da fofoca. Geralmente, os seus portadores possuem uma audição mais apurada, olhos de gavião, um bom faro para barracos e um tom de voz próximo ao usado pelas pessoas normais para gritar.

Em uma bela noite, no meio do último capítulo da novela “Corações Nordestinos”, resolve vir ao mundo, uma brilhante espécime da tal síndrome, Dona Teresina. E, como não podia deixar de ser, com muita pressa, iniciando ai sua primeira disputa de forças de vontade, já que a sua mãe, não queria sair da frente da televisão por nada!

Dessa forma, após muitas discussões e correria até o hospital, a Sra. Orlinda, dá a luz a uma menina, que mal abriu os olhos, já se prostrava a vasculhar a sala com se quisesse falar alguma coisa.
Os anos passam, Dona Teresina cresce, com uma personalidade fortíssima e um gosto para roupas bem espalhafatoso. Ao mudar para uma pequena cidade, acaba abrindo uma fábrica de geladinhos e sendo conhecida por todos no lugar (pelos geladinhos? Claro que não, pela fama de fofoqueira com certeza!).

Mas, como perto de uma língua solta sempre há confusão, Dona Teresina acaba por arranjar uma concorrente, tanto para os negócios, como para a narração maldosa e sem limites da vida da vizinhança, Dona Joaquina, vizinha fofoqueira e rival para todas as horas.

Como é que essa história irá acabar? Sem dúvidas, de uma maneira bem estrambólica...

A obra nacional “Dona Teresina E Sua Vizinhança”, trás a tona um enredo bem diferente do qual os leitores da atualidade estão acostumados. Não há mistérios, nem seres fantásticos e muito menos um romance água com açúcar.

Com uma linguagem simples e bem direta, o autor aborda de forma hilária e irônica, um tema que está presente todos os dias na realidade do ser humano: a fofoca.

Confesso, que apesar de boas críticas em relação a comicidade da obra, eu não ri muito não. Talvez seja porque não tenho paciência com fofoqueiros(as) e acabei me estressando bastante com Dona Teresina e Joaquina. Oh, dupla mais encrenqueira hein! Quando as duas brigam sobra para Deus e o mundo!

Para quem busca uma leitura mais leve e breve, com um cenário bem regional, recomendo Dona Teresina E Sua Vizinhança e, conforme palavras do próprio autor, qualquer semelhança com a realidade a nossa volta é pura sorte!

Layany.Braga 26/04/2012

Divertido
O livro é legal e muito engraçado,gostei bastante.
É uma otima dica para quem gosta de comédia.
Indico a todos

Rose 12/05/2012

Dona Teresinha e sua vizinhança conta a história de Dona Teresinha (este é seu nome de batismo) desde o seu nascimento até os dias atuais. Uma mulher fofoqueira e encrenqueira, que passa seus dias para cuidar da vida alheia e arranjar confusões. Fundadora e presidente do OFV (Organização das Fofoqueiras da Vizinhança), ganha uma adversária a altura quando Joaquina se muda para casa de sua irmã, que por sinal era vizinha de Dona Teresinha. A partir daí, é só confusão em cima de confusão. O livro é bem fininho, e dá para ler em um dia só. Apesar de algumas risadas dadas, não foi um livro pelo qual cai de amores, nem o qual eu possa dizer leiam que vocês vão gostar. Mas, como sei que cada um é cada um, recomendo para quem procura uma leitura leve, sem nenhuma preocupação e que queira dar algumas risadas para passar o tempo. Além de ter a verdeira noção do quão feio é uma fofoqueira de carteirinha e de como é importante cada um cuidar do próprio nariz.

Vanessa Meiser 22/07/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
Recebi este livro do meu querido autor parceiro Wilgner Murillo Santos que quando me ofereceu Dona Teresina para resenha eu nem pensei duas vezes em aceitar por já ter lido outro livro dele - resenha aqui - e por saber o quão bem ele escreve. Estava ansiosa para ler este livro de tanto que ele me disse que era divertido e tal, mas eu confesso que me diverti bem mais do que esperava, achei hilário mesmo, quase conseguia imaginar as personagens no auge das suas fofocas e confusões causadas por conta da língua solta, os figurinos de Dona Teresina e Dona Joaquina, as inimigas confessas da história.
Dona Teresina é uma solteirona, nem bonita e nem feia, de origem humilde, empresária do ramo de geladinhos (aqui no sul chamamos de 'sacolé') e que se acha a última bolachinha do pacote, gosta de esconder sua aparência simples com roupas extravagantes que sempre chamam mais atenção do que a pessoa que está vestindo. Quando nasceu, a mãe da menina prontamente diagnosticou que a mesma sofria da síndrome da fofoca, uma doença congênita com direito a super poderes, como por exemplo: enxergar além dos limites, falar mais alto que os outros e escutar conversas a metros de distância.
Sua melhor amiga é Dona Maria, uma figuraça que todos dizem ser do tempo do Rei Arthur, mas que ela se diz ser do tempo de Lancelot, rsrs, imaginei como deve ser novinha esta Dona Maria. As duas amigas fazem parte da OFV (Organização das Fofoqueiras da Vizinhança) fundada pela própria Dona Teresina e que tem como objetivo único falar da vida alheia, claro. Nesta organização fazem parte somente mulheres previamente aprovadas por ela e curiosamente inclui até 'mulheres da vida'.
O fato é que Dona Teresina além de ser a fofoqueira Mor da cidadezinha é também a mais barraqueira, confusões e bate bocas são com ela mesma. O mais legal da história foi mesmo o final que além de surpreendente, foi bem aplicado, digamos que tenha sido um castigo a altura que a pobre terá que suportar até o fim de seus dias, hiauhaiua.
Bom, este livro garante boas risadas ao leitor e momentos de pura distração, dá pra ler rapidinho, são só 93 páginas e quem tem o hábito de ler rápido consegue terminar em menos de 1 hora.
Enfim, muito legal!

Nessa 09/01/2013

Primeiramente algo que me chamou atenção no livro, mesmo antes de saber o tema, foi a capa. Eu achei linda esta capa e tem tudo a ver com a história. A diagramação é simples, contendo as páginas brancas e contendo apenas 93 páginas, o que você lê em uma "sentada". Eu li este livro somente nos meus intervalos na hora de almoço, cerca de 20 minutos, depois do meu almoço, e foi uma leitura super rápida.
Gente, este livro é muito engraçado e diferente, confesso que nunca tinha lido algo assim. Achei que o autor teve uma bela imaginação. Sua forma de escrita é simples, com vocabilário simples de nosso dia-a-dia e isso fascilitou e fluiu a leitura.
Falando dos personagens, são todos muito bem humorados e engraçados, mas não tive nenhum que eu me identifiquei ou que eu possa dizer que eu gostei.
Falando mais diretamente da história, até que não achei a Dona Teresina tão fofoqueira assim, sei lá, me pareceu que o livro descreveu mais outros fatos do que a própria fofoca em si. Também a história se desenvolve muito rápido e muitos fatos acontecem, pessoas saem e outras chegam, achei que foi isso que fez perder um pouco o foco da história.
Algo que eu não gostei, foi da parte que chega a nova vizinha e do final das duas, da rivalidade delas o que resulta no final. Foi muito engraçado, e tals, algo que eu nem imaginava que pudesse acontecer, mas ao mesmo tempo eu achei muito bizarro e surreal, eu imaginava um final diferente para ela.
Mas o livro em si é bom, engraçado e eu indico esta leitura para quem quer dar boas risadas e se distrair.

cotonho72 19/06/2013

Interessante!!
Nesse livro de parceria conhecemos e acompanhamos a história de Dona Teresina, filha de seu Cinicio e dona Orlinda, habitantes de uma pequena cidade do interior de Sergipe. O nascimento de Dona Teresina foi meio conturbado, pois aconteceu no dia do último capítulo da novela Corações Nordestinos e sua mãe não perdia um capítulo, assim vocês podem imaginar o que ocorreu. Logo depois do nascimento, sua mãe já percebeu que a filha tinha uma herança de família, a síndrome da fofoca, e para completar, somente depois que Dona Teresina completou um ano, que dona Orlinda foi ao fórum tirar a certidão de nascimento, causando uma grande confusão, pois exigiu que o nome fosse escrito Dona Teresina em vez de somente Teresina.
Tempos depois, já na vida adulta, Dona Teresina havia desenvolvido totalmente a síndrome da fofoca, com uma maestria encontrada em poucas fofoqueiras, foi morar no interior da Bahia numa cidade pequena chamada de Cidade Sem Nome, solteira e como muitos diziam, nem bonita e nem feia, apesar de poucos repararem em sua aparência devido a forma extravagante de se vestir, chamando mais atenção as vestes do que para a sua fisionomia.
Virou uma empresária bem sucedida no ramo de geladinhos e tem como sua melhor amiga Dona Maria, uma senhora que todos diziam ser da época do Rei Arthur, mas discordado por ela, que diz ser do tempo de Lancelot; juntas fazem parte da OFV (Organização das Fofoqueiras da Vizinha), que tinha até carteirinha de identificação e logo Dona Teresina se tornou presidente.
Mas com a chegada inesperada de uma nova vizinha, Joaquina, nasce uma extrema rivalidade entre elas, deixando a pequena cidade em um grande alvoroço com situações pra lá de hilárias.
O autor Wilgner Murillo Santos, consegue desenvolver uma trama interessante relacionado a um assunto conhecido por todos; uma leitura rápida, divertida e despretensiosa.

“Síndrome da fofoca, segundo o autor: A síndrome da fofoca dava a Dona Teresina habilidades impressionantes:
Enxergar além dos limites do ser humano; falar mais alto do que qualquer pessoa e escutar conversas a metros de distância.” Página 17.


http://devoradordeletras.blogspot.com.br/

Nando 07/04/2015

O exagero agora tem nome.
Quem não gosta de fofoca? Dificilmente alguém vai dizer que gosta, mas a fofoca é tão humana e tão natural, que acontece de maneira espontânea e até aquele nosso vizinho carrancudo que cospe pra cima e vira a cara quando se fala em fofoca, no fundo ele também fofoca.
Neste livro, Wilgner Murillo Santos nos convida a nos deliciarmos com as incríveis e mirabolantes situações vividas por Dona Teresina e sua Vizinhaça, um misto de situações corriqueiras e singulares que só quem convive ou já conviveu em um pequeno lugarejo sabe como é deliciosamente comico conviver em meio à fofoca, ainda que por vezes ela nos incomode, fato é que todos nós temos um pouco da fofoca em nosso DNA, alguns em escalas absurdamente altas, outros nem tanto.
Logo no início do livro o leitor já é surpreendido com a história do nascimento de Dona Teresina, um fato que por si só, já arranca várias gargalhadas do leitor, apenas um aperitivo do que estar por vir, daí em diante o que se sucede é de uma imaginatividade e criação magnificas, situações que por mais que você conviva entre os vizinhos mais estranhos e exóticos, jamais imaginaria testemunhar tamanha confusão.
O mais divertido do livro é que para quem convive ou conviveu em um lugar pequeno, como eu, cada personagem lembra uma pessoa, um vizinho e isso é tremendamente muito engraçado.
O desfecho do livro não deixa a desejar e traz uma situação totalmente inimaginável e engraçada, capaz de deixar qualquer pessoa em sã consciência de cabelo em pé. Feita a resenha agora vou me deliciar com um geladinho, só não pode ser de abacaxi com couve, ou pode? Em se tratando de Dona Teresina e sua vizinhança, tudo pode acontecer.