As três Marias

As três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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Soliguetti 28/08/2020

Prosa poética
Um livro muito lírico em que a deliciosa e melancólica narrativa carrega o enredo, simples mas sucinto. Nessa obra de teor auto-biográfico, Rachel de Queiroz narra maravilhosamente a vida de Maria Augusta e suas duas outras amigas, Maria José e Maria da Glória. Os sabores e dissabores vividos por cada uma em diferentes períodos são estrinchados e apresentados ao leitor numa linda prosa poética.
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Lari / @palavrasdalari 13/12/2021

E eu me tornei mais uma maria
Sabe, eu sempre quis ler algo da Rachel, mas nunca imaginei que leria algo tão doce, tão cruel, tão feminino e tão sensível ao mesmo tempo
O mundo não foi bom com Rachel, principalmente em sua época, mas ela soube contorná-lo do melhor jeito possível. E eu amei.

Nesse romance em que ela se baseia bela e nas suas amigas, eu simplesmente não tenho palavras para descrever ?
Mi 13/12/2021minha estante
Deu até vontade de ler


Lari / @palavrasdalari 13/12/2021minha estante
A Rachel é linda, é sensível e o melhor: é mulher




Leila 17/03/2023

Terceiro livro da autora que leio e esse ao contrário dos anteriores não é tão regionalista e mais, ainda traz traços autobiográficos da vida da Rachel. É praticamente um romance de formação, narrando em primeira pessoa desde a infância de Maria Augusta (Guta) num internato em Fortaleza até sua vida adulta. Vida essa que teve outras duas amigas muito presentes, a Glória e a Maria José. Achei uma delicia de ler,a Guta é uma excelente contadora de memórias e reminiscências, bem como suas reflexões sobre a vida, morte, amor e religião são bem pertinentes. Os temas abordados de forma leve na obra são muito bacanas e atuais ainda. Enfim, foi uma experiência de leitura agradável e prazerosa. Indico! ❤️
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Cris 13/07/2023

É aquilo, né? Um clássico é sempre um clássico.
'As Três Marias' de Raquel de Queiroz conta a história de três Marias que se conhecem num colégio interno para freiras. Maria Augusta, ou Guta, é a narradora da trama e quem nos apresenta às outras, a José e a da Glória. O romance de formação começa dentro das paredes do celibatário e expande-se para vida através dos olhos curiosos e nada religiosos de Guta, olhos esses que ao longo das poucas páginas do livro, avista e experimenta as nuances de uma vida de tentativas e muitos dissabores.

Cada amiga ali acaba trilhando caminhos bem distintos. Uma, escolhe a vida de abnegação de uma freira; a outra quis o pacote completo com direito a casamento e filhos; já a Guta... quis muito e quase nada teve, infelizmente. E tudo isso me foi contato em pequenos cortes não me dando a chance de detalhes ou amizades entre mim e elas, bem... na verdade até nutri um certo envolvimento com a Guta e me compadeci dela, pude perceber que, desde sua temporada no colégio, havia questões dentro dela que precisavam ganhar mais destaque, sabia também que quando ela ficasse um pouco mais velha, seria engolida por um mundo cruel. Em resumo, Maria Augusta amou e até foi amada, mas nunca foi, intimamente, feliz.

O que mais gostei durante a leitura foi sem dúvida a construção da amizade entre as três e, conforme o tempo passava, podia perceber as mudanças em cada uma. Já da metade para o final tive a sensação de estar lendo algo muito focado em apenas uma Maria. Se o título disserta três pessoas o correto é esmiuçar cada uma delas, não é mesmo?

Quanto à escrita e narrativa da autora em nada tenho o que falar. Por ser um livro escrito há muito anos achei-o bem dinâmico e atual, Queiroz era sim, feminista mesmo não querendo passar tal impressão, nota-se pela importância (ou falta dela) na participação dos personagens masculinos na obra. Ao contrário, a força e a independência da mulher é enaltecido em todos os capítulos.

Indico a leitura a todos, é claro! Sobretudo aos apaixonados por leituras do gênero e de livros mais densos. É bom se atentar a alguns gatilhos como suicídio, solidão e abandono. Entretanto, mesmo tocando em tópicos delicados, a leitura é leve, gostosa e não dá dor de cabeça. ????

"Nossa comparação com as estrelas foi como uma embriaguez nova, um pretexto para fantasias, e devaneios. [...] À noite, ficávamos no pátio, olhando as nossas estrelas, identificando-nos com elas. Glória era a primeira, rutilante e próxima. Maria José escolheu a da outra ponta, pequenina e tremente. E a mim me coube a do meio, a melhor delas, talvez; uma estrela serena de luz azulada, que seria decerto algum tranquilo sol aquecendo mundos distantes, mundos felizes, que eu só imaginava noturnos e lunares."
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Bi Faria 24/06/2021

| Resenha
Capa linda! E foi uma leitura prazerosa, que trouxe muitas reflexões sobre a vida e a figura feminina.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e todas as minhas expectativas foram alcançadas. Rachel de Queiroz tem uma escrita impecável e trouxe três personagens Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José que prendem do início ao fim, cada qual com suas características, personalidade, sonhos, e que tanto nos representam como mulheres.
Tudo começa com o internato e o que aconteceu na vida de cada uma e como isso as moldou.
A narradora é ousada, e foi pela primeira vez que Rachel escreveu em primeira pessoa e em relatos autobiográficos, o que tornou a obra ainda mais interessante.
As três crianças quando se encontram em um internato de freiras começam uma amizade e ficam conhecidas como as três Marias, uma com personalidade única e voraz, a outra sonhadora e delicada e a última católica fervorosa.
E podemos acompanhar dos ensinamentos do internato até a fase adulta com suas dúvidas, medos e o que é sair para o mundo e serem donas de suas vontades. E com uma escrita intimista a autora nos permite sentir o que cada uma delas vivenciou.
Dos ensinamentos de como se portar uma mulher, dos desejos mais íntimos e como suas vidas se desenvolveram, não podendo deixar de lado o sofrimento das meninas até se tornarem mulheres.

Com uma escrita fluida a autora nos cativa com todo o cenário voltado às mulheres, traz reflexões da representatividade que nós temos, nossas conquistas e valor.
"Aliás, ainda hoje, que sei eu do amor? Como será a atitude de um homem diante de cada mulher que possui? Qual a diferença que pode ele estabelecer entre uma posse e outra posse?"
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Lia Trajano 05/11/2020

Lido mês passado.O livro vai ficando muito baixo astral, a protagonista é um poço de tristeza mesmo sendo jovem.
Não gostei muito, depois vou ler o quinze para ver se acho melhor.
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Erica.Barone 22/10/2023

Se um clássico é um livro que não envelhece, As três marias faz jus a tal classificação. Não é uma obra feminista, mas sobre o feminino, em sua complexidade e magnitude. Raquel Queiroz deu voz e protagonizou as mulheres em uma época que isso não era comum.
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Isabel 09/05/2020

Uma excelente descoberta!
Não esperava gostar tanto do livro.
Amei a escrita de Raquel de Queiroz e suas críticas sociais, em especial sobra a condição das mulheres àquela época.
O livro é muito fluido, possui várias passagens bonitas, descrevendo paisagens e sentimentos com uma delicadeza ímpar, sem ficar chato ou excessivamente descritivo.
Não dei nota máxima porque o livro merecia ser maior, com mais aprofundamento dos personagens. Mas isso é apenas um desejo meu; não uma crítica ao excelente trabalho da autora.
Quero ler mais livros dela!
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Chelly @leiodetudo 14/07/2021

Importância histórica
Rachel de Queiroz escreve sobre a vida de 3 irmãs que moram num internato. A gente vai acompanhar a vida delas desde essa fase até parte da vida adulta. Amei a personagem Guta e tudo que eu queria era poder patrocinar seus desejos de ir ver o mundo. Este livro tem uma grande importância pelo protagonismo feminino e pelos temas retratados, não comuns para quando foi lançado em 1939.
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Kecia.Viana 31/01/2022

Quando olhar para o céu... Sempre lembrarei.
3 estrelas! Cada uma com sua característica... Com sua dor, sua origem e personalidade.

3 Marias!

Guta sempre estará em meu coração. Me emocionei muito com os relatos de infância com convívio com a mãe. Duas almas livres!
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João Bruno 24/08/2020

No ensino médio, todos somos obrigados a ler, diria até socados goela abaixo, a maioria dos clássico brasileiros, e por causa destas circunstâncias, eu por muito tempo amaldiçoei a existência da maioria dos autores nacionais.

Dentre eles, Rachel de Queiroz, que eu me lembro de ter lido O Quinze nessa época, mas tamanho era meu desgosto e minha raiva, que sequer lembro do que fala o livro.

Mas, assim como muitas coisas da juventude são deixadas pra trás ou aprimoradas com o passar do tempo, hoje indico e garanto que a literatura brasileira é uma das mais importantes e mais belas do mundo, já li, reli e conheci muitos desses autores tão odiados anteriormente, e hoje são meus preferidos.

Infelizmente, ainda tenho um resquício desse meu modo de pensar antigo, que ainda me atrapalha, tenho um certo preconceito com autores que não brilham sob os mesmos holofotes de por exemplo, Machado de Assis ou Guimarães Rosa, e ao meu ver, Rachel de Queiroz faz parte desses autores que não possuem o mesmo hype de alguns outros.

Mas, mais uma vez, eu me enganei ....

A forma como esse livro foi escrita é genial, acompanha a Maria Augusta desde sua infância até sua idade adulta, e nós não percebemos onde essa mudança acontece, simplesmente acontece, mais ou menos como a nossa vida, quando deixamos de ser criança e passamos a enfrentar o dia-a-dia da vida adulta? Quando terminamos os estudos? Alguns, sim. Quando casamos? Geralmente. Mas alguns idosos continuam crianças ao cuidar dos netos ... Então, essa transformação, essa mudança na vida, é sutil e subjetiva, exatamente o que acontece no livro, quando percebemos, aquela criança de outrora, agora lida com amores fracassados, com a depressão, com a morte ...

"Deixei de olhar para o mundo, que sempre me parecera tão bonito antes - o céu, as paisagens, as flores. Tomei horror a rosas - flores de enfeitar mortos, flores de enterro, feitas para cheirar dentro de caixões e por cima de túmulos."

Rachel de Queiroz me mostrou acima de tudo o poder que tem um livro, o poder que tem a escrita, um poder de transformação, de esclarecimento, e de dúvida também, incredulidade.

Pra mim o livro tem que ser assim, não apenas uma história "era uma vez" e "viveram felizes para sempre", isso é passatempo, mas o livro tem de ser, nem que seja nas entrelinhas, no inconsciente, um instrumento de transformação, um mapa, um professor.

Livro indicadissimo, uma história quase que real, que me fez refletir sobre como a vida passa e não nos damos conta, como damos valor ao que não deveríamos e negligenciamos o mais importante.

E reforçou ainda mais minha impressão de que a literatura brasileira é uma das mais incríveis do mundo.


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PJ 15/09/2020

Para o bem ou para o mal, dizem que essa obra de Rachel de Queiroz seria, em matéria de estilo, o seu romance mais diferente daqueles que ela havia escrito ou que ainda iria escrever. Para mim, esse livro quase auto biográfico, beira à perfeição! A escrita é melodiosa. É um livro pra se dançar enquanto se lê porque as palavras soam como música!
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Lavinia Teodoro 16/07/2020

Ótimo livro
Uma graça! Primeiro contato com a autora.
Adorei a narrativa da Guta no livro, contando sua história de vida, que começa quando dá entrada num internato feminino, aos 14 anos.
Guta - Maria Augusta - acaba fazendo amizade com duas meninas: Maria José e Maria da Glória, e juntas são apelidadas As Três Marias, que dividem entre si confidências, sonhos e frustrações. A história continua até depois que saem do internato e crescem, e nota-se a diferença da fala da Guta enquanto criança e enquanto adulta, sua mentalidade nas diversas experiências que passa ao lado das amigas e sua percepção do que ocorre também na vida delas. É uma leitura fluida e a Rachel é sucinta e direta. Li o livro rapidinho.
Indico
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Duda 23/05/2021

#Marias
Que livro encantador!!!
Amei ler esse livro, vou sentir saudades das histórias das Marias. Super Recomendo ??
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