Sweet-Lemmon 23/05/2011
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HT 16.1: TOM WALKER
(Tom Walker e Elysia Craig)
'Tom' apresenta uma estória, ou melhor, dizendo, uma abordagem diferente de outras estórias da autora: a mocinha NÃO É VIRGEM! Sim, você leu direito: a mocinha não é virgem e nem é uma ‘ex-promíscua’ ou sofreu abusos na infância. Ela simplesmente não é mais virgem. Tudo que ela perdeu a virgindade com o mocinho, mas isso acontece ANTES da estória começar.
Mas deixando as brincadeiras à parte, achei esta uma das melhores estórias de Diana Palmer. Apesar de ser uma estória curta, ela é bem escrita e apresenta situações e personagens melhor desenvolvidos do muitos daqueles que estamos acostumados a ler em outros livros da autora.
Apesar de já ser um adulto, Tom ainda vive sobre a influência do fanatismo religioso do pai. A relação dele com sexo é triste e dolorosa. Apesar de ele amar, sentir desejo por Elysia ele sente como se não a merecesse, como se não pudessem ficar juntos-que o fato de os dois terem feito sexo, de alguma forma, o ‘sujou’.
É um personagem complexo, com uma interessante e dolorosa caracterização.
Uma boa estória. Merecia um livro inteiro, não apenas 1/3.
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HT 16.2: DREW MORRIS
( Drew Morris e Kitty Carson )
Drew é uma adorável estória sobre segundas-chances e, por que não, patinhos feios.
Drew Morris é um médico viúvo que vive para o seu consultório e pacientes. Ele é bonito, simpático e atencioso. Tá certo, às vezes ele tem um taque de ‘grosseirice’ mas ,sério, nem parece um personagem da Tia Palmeirão . Um dos maiores defeitos dele, na minha opinião, também é uma das facetas mais lindas do personagem: o amor incondicional que ele sente pela falecida esposa. Drew não faz parte da enorme galeria de heróis de Diana Palmer que sofreram nas mãos de esposas, mãos e por isso odeiam as mulheres. Não, ele simplesmente não consegue se ver com outra mulher. É como se, de alguma maneira, ele também tivesse morrido junto com a esposa.
Kitty é a jovem nova secretária de Drew. Ela é do tipo ‘sem graça’ : usa óculos e suas roupas não estão exatamente na última moda. E para acrescentar, ela é do tipo desastrado. Contudo, ela não é do tipo de ouvir desaforo calada. Quando ele começa a querer dar uma grosseirão, ela já dá logo uma cortada e o enfrenta.
Por se tratar de um livro romântico, obviamente, nós, leitores, já sabemos como a estória irá terminar: os dois irão se apaixonar e viverão felizes para sempre. Contudo, aqui, o ‘óbvio’ começa de forma um pouco diferente: ele não e trata mal (em termos, ‘Palmerísticos’ isto é uma novidade, né?) e o melhor, ela não é apaixonada por ele. Melhor, ela apaixonada por outro!
À medida em a estória se desenrola, vamos notando as mudanças nos dois personagens: se de sua parte, Kitty começa a ‘desabrochar’ , Drew passa a perceber que ele também tem o direito a uma segunda-chance, que amar outra mulher não quer dizer que ele está denegrindo a memória da falecida esposa.
O casal tem uma interação perfeita, um misto de romantismo, atração e humor involuntário.
Drew é uma dessas estórias doces que a gente lê com um sorriso no rosto. Como em Tom, merecia um livro só para ela.
O final é fofo, apesar de apressado.
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HT 16. 3: JOBE
(Jobe Dodd e Sandy Regan)
Gostei. Jobe é uma estória simples mas agradável que trata sobre o envolvimento entre duas pessoas, aparentemente, opostas.
Jobe é machista e tanto quanto retrógrado. Do tipo que a gente tem vontade de sacudir. Ele passou uma infância difícil, tendo até passado parte de sua juventude em um Reformatório. Obviamente (bem, ele é um mocinho de Diana Palmer, né?) ele não quer nada com mulheres e muito menos com a palavra ‘casamento’.
Sandy é uma jovem especialista em tecnologia que é contratada por Jobe para informatizar a fazenda dele. Claro que esles vão se sentir atraídos um pelo outro, numa clássica sucessão de ‘eu te odeio, mas eu te amo’ .
Enquanto Jobe é grosseirão, Sandy é segura de si e não tem nada de boboca. Como ele, ela também teve uma infância difícil mas não usa isso para ‘atacar’ os outros. Em minha opinião, ela é uma das melhores heroínas de Diana Palmer. Obviamente, ela é romântica e em alguns momentos ingênua, mas ela nunca se deixa ser humilhada ou deixa um insulto sem resposta.
A estória toda é bem previsível mas de uma forma ou outra nós somos envolvidos por ela. E queremos ver como a determinada Sandy vai conseguir domar o turrão Jobe.
Uma estória curtinha, mas mesmo assim uma boa diversão.
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Leia a Resenha completa (com as inter-relações do "Universo Homens do Texas") no meu Blog:
http://umaconversasobrelivros.blogspot.com/2011/05/homens-do-texas-16-diana-palmer-long.html