junirou 12/11/2023
Eu escolho eles.
Prólogo da resenha: Gostaria de dizer que entendo todas as possíveis críticas sobre o livro. Mas, infelizmente ou felizmente para mim, fechei os olhos para todas elas e decidi gostar do livro porque não existe nenhuma passagem realmente problemática na história, que não poderia ser questionada ou resolvida.
Acabei de terminar minha terceira releitura deste livro e vou escrever minha resenha na emoção mesmo e, é isso, do meu jeitinho emocionado de ser, e como sempre sou. Então vamos lá.
O Dean, um dos protagonistas e divide aluguel com sua melhor amiga Candice que é um amor de pessoa, mas ela é extremamente regrada e enche o saco do Dean porque todo santo dia o cara traz uma mulher de suas escapadas noturnas para o apartamento deles e, ela não pode fazer nada para impedir a vida de mulherengo dele. O que Dean não esperava, era que sua vida ia virar de cabeça para baixo quando Brad, um cirurgião pediatra que, a propósito é irmão da Candice e gay, precisa de um lugar para ficar enquanto seu apê não fica pronto, e, é aí que a coisas começam acontecer porque os dois vão passar a se conhecer, aparentemente levando uma amizade como dois caras normais, bebendo, assistindo jogos de futebol e etc. Mas uma coisa não sai da cabeça de Dean, o porquê dele gostar tanto de passar o tempo com Brad ao ponto de nem sair de casa mais, e pra piorar, não consegue tirar o cara da cabeça e a sua estranha atração pelas covinhas dele.
Parece um plot extremamente convencido no início, mas tudo isso vira um livro de descobertas e amor que mexeu muito com minha cabeça desde a primeira vez que li e, agora relendo pela terceira vez, eu percebo o quanto eu amo tudo isso. Eu gosto muito de como a autora consegue fazer tudo parecer extremamente natural e genuíno. O Dean se questionando sobre o que sente por Brad o tempo todo, negando o sentimento e ao mesmo tempo ele não consegue controlar os batimentos do seu coração por Brad. O Brad conhecendo o que sente por Dean e com medo disso acabar magoando ele porque, afinal o cara é completamente hétero e todo mundo sabe disso, e apesar de entender que livros/filmes onde um cara hétero padrão descobre que também gosta de homens, idealiza muito uma realidade que não é nem um pouco presente na comunidade LGBT, eu permaneço firme e escolho ser bobo de vez em quando, e aceitar que na ficção isso tá liberado acontecer. No livro me parece um sentimento tão real. Afinal, pessoas bissexuais existem. Pra completar vou falar de novo, eu sou completamente apaixonado pelos personagens desse livro. Eu os amo muito e não é nem brincadeira. O Dean e o Brad têm uma química que mexe muito comigo. Desde o primeiro olhar, o primeiro toque, o primeiro beijo, todas as respectivas primeiras vezes. Tudo neles me faz ter aquele famoso rubor nas bochechas e, aquela sensação de friozinho na barriga sempre que tem uma interação romântica entre o casal que nós gostamos. E é isso que define todo o meu amor por esse livro. Esse frio na barriga. As risadinhas que eu solto que o Dean se questiona todo o fascínio dele pela covinha do Brad, quando o Brad delira ao ver o Dean passar a língua nos lábios. O Brad esperando o Dean surtar depois de qualquer momento intenso e romântico dos dois. Isso é química demais pra mim e eu amo isso. ? Só lembrando que "Eu escolho você" é um livro repleto de pegação e conteúdo sexual +16 com piadinhas sujas e muito entretenimento.
Enfim, eu gosto muito desse livro. Aliás, ele precisa urgentemente de uma revisão, tem uns erros que eu pego sempre que releio, apesar de entender que provavelmente foi uma falta de atenção na hora de revisar o livro, e acabou que ficou por isso mesmo, não atrapalha em nada na leitura, mas seria legal se eles não estivessem ali. No mais, o livro continua sendo um dos meus favoritos, pelos motivos mais bobos e mais bonitinhos do mundo. Meu livro de conforto, com meus personagens de conforto. Amo demais!