Resenhas - Amsterdam

Vi 11/04/2024

Os personagens são bem escritos, mas o enredo não é suficientemente crível. Talvez se fosse mais longo desse tempo pra entender.

Mel Marques 14/09/2023

Okay?
Achei um livro bem interessante, nada do que eu esperava dele, mas nem sempre isso é ruim.
O livro, basicamente, deu um contexto para sentimentos como inveja, vingança e ganância. Em específico vemos duas pessoas que em um momento (no começo do livro) são muito unidas e, no final, são a causa de sua própria morte.

Vania.Carneiro 23/08/2023

Interessante
A história é sobre dois amigos que possuem pontos de vista e opiniões divergentes, sendo que ambos são vaidosos e egocêntricos. É um livro interessante, que trata de questões morais, e que tem um final surpreendente, perfeito. Só achei um pouco cansativa as questões musicais, pois um dos personagens é um grande compositor para o qual foi encomendada a 'música do milênio'.

Diovana.Krauchemberg 22/02/2023

Muito bomm!!
Fazia tempo que a minha cabeça não explodia com um final de livro desses!
Tudo começa com o velório de Molly, amante dos dois amigos, os protagonistas da história, o Vernon e o Clive.
Após o velório, Clive refletiu que Molly definhou na cama após estar muito doente e que ele não queria acabar igual, assim ele pediu a Vernon que acabasse com o seu sofrimento, realizando a eutanásia.
Bom, depois disso conta a vida e o dia a dia de cada um, o Vernon sendo editor de jornal em busca de uma grande reportagem que de um up na sua carreira e o Clive em busca de compor a musica do milênio. Cada um é mais ambicioso do que o outro, egoístas, "sujos", Vernon quer expor a vida pessoal de um ministro para salvar a carreira enquanto o Clive não ajuda uma vitima de estupro pois não podia parar de compor.
Eu me prendi tanto ao meio do livro que chegou no final e eu já havia esquecido da parte da eutanásia e quando eu li o que um fez para o outro, eu simplesmente fiquei chocada.
Gostei da forma como o Ian escreveu o livro, retratando como o ser humano é mesquinho, egoísta e traiçoeiro.
Super recomendo a leitura!

Ana Tambara 16/02/2023

Masculinidades...
Um livro que começa podendo ser um mistério estilo Agatha Christie interessante, mas que só mostra alguns conflitos masculinos rasos, com personagens rasos. Achei eles tão desagradáveis quanto personagens masculinos de Houellebecq. Percebi-os como espectadores do caos. Não sei se recomendo ou não o livro.

sophi :) 10/10/2022

esperado
li esse livro por indicação de um prof e senti que li no momento certo. linguagem é bem fácil de entender e gostei de algumas metáforas presentes. disseram que teria um super plot, mas eu já desconfiava desde as 10 primeiras páginas do livro kkkkk. não me surpreendeu, porém foi uma leitura que eu senti que precisava, legalzinho pra passar o tempo basicamente.

Mari 21/08/2022

No começo é bem enfadonho, cheio de parágrafos sobre composição de músicas e jornalismo, mas depois o livro te prende e tem um desfecho q me pegou de surpresa.

Mandark 17/11/2021

Inesperadamente previsível.
Amo a narrativa do Ian... E gostei muito de acompanhar o processo criativo do Clive e as reflexões do Vernon. Não é a melhor obra do Ian que já li, mas reforça suas qualidades como escritor. Algumas cenas construídas nessa narrativa me marcaram profundamente. A "reviravolta" final é inesperada, apesar dos indícios perceptíveis desde o começo.

Stefania 06/08/2021

Minha primeira leitura do autor, que ha tempos estava na minha lista, devido ao filme ?Reparação?.

Logo no começo, já fui fisgada pela leitura, que começa despretensiosa, narrando o velório de uma mulher e seus três amantes, sendo dois amigos de longa data, interagindo entre si.

Muitos parágrafos sobre composição de música erudita e jornalismos político. Muitos questionamentos sobre ética e moral.

Aos poucos, quase sem o leitos perceber, o livro vai crescendo, crescendo e nos dando detalhes que nos levam ao surpreendente final.

Qual o motivo do título se os personagens vivem em Londres? Final incrível!

Indico a leitura e pretendo me aventurar em outros livros do autor.

Maike 24/06/2021

Sabemos tão pouco sobre os outros
Final chocante, amarrações esplêndidas, mas tenho ressalvas. A sensação que tive ao ler este livro, foi que o autor escrevia muitos parágrafos de vários nadas e só duas ou três páginas fechavam o capítulo com grande estupor. Inclusive, o final se enquadrou a essa mesma lógica.

Encerrei a leitura com a sementinha plantada de que ninguém conhece verdadeiramente ninguém, mesmo as pessoas que convivemos por muitos anos. Cada um tem seu próprio objetivo e o seu próprio meio de atingi-lo (ou como atingi-lo). As consequências que se deliberam perante essas escolhas, é o que o de fato demonstram quem realmente são.

Brunno 15/07/2020

Simplesmente esplendido. Não se engane com a sinopse, pois o roteiro vai além de um simples triângulo amoroso. Quiçá, e quase tenho certeza (quase), tratar-se de como as amizades enganam, como certos laços são sustentados por algo ou alguém - jogando luz em quando esse sustentáculo se evapora, clarificando, assim, que certo laços não são tão fortes quanto se pensava. Vale a pena. Aliás, se puder, leia tudo do Iam.

Janaina 05/05/2020

Interessante, mas todos aqueles termos técnicos do universo da música clássica já estavam me dando nos nervos. Confesso: pulei parágrafos inteiros.

PatrAcia292 26/09/2019

Romance premiado
Eu já adorava o autor - um inglês contemporâneo vencedor de diversos prêmios literários. Esse livro só comprovou a habilidade incrível de McEwan em envolver o leitor em suas narrativas. Um thriller incrível com um desfecho inesperado. Cada personagem vai revelando sua personalidade ao longo do livro e criando uma história intrigante de moralidade e caráter. Dei 4 estrelas porque realmente o primeiro livro que li dele, ?A balada de Henry Mc Adams?, é sensacional. Então comparei a leitura dos dois livros do mesmo autor. Mas não é à toa que ele ganhou o Booker Prize por ?Amsterdam.? Fica a dica de leitura na categoria romances contemporâneos.

laizzalemes 21/06/2019

Livro ótimo pela forma e conteúdo
Eu já queria ler algo do autor há algum tempo, desde que vi o filme baseado em Reparação. Agora que acabei Amsterdam, quero ler tudo que ele escreveu. Adorei a forma como ele amarra os fatos; como uma notícia que aparentemente só foi citada por acaso ganha relevância central no próximo capítulo e você se vê voltando as páginas pra conferir se deixou escapar mais alguma coisa. Adorei a forma como ele deixa você começar a torcer por um dos ?amigos? apenas pra te mostrar, na página seguinte, que esse cara, na verdade, pode ser tão hipócrita quanto o outro que você acabou de julgar. E, além da história em si, do final muito bem elaborado, das cenas que você consegue visualizar perfeitamente, e de todos os temas tratados que te fazem refletir durante e após a leitura, adorei a forma como ele coloca as palavras, como ele consegue tornar interessante um chiclete incrustado na sola do sapato ou o ar que ?parecia pesado e úmido, como se houvesse sido respirado muitas vezes?. Enfim, é um livro que, assim que você acaba de ler, já entra pra sua lista de ?para reler assim que der?.

Vinicius Lima 01/02/2019

Absurdamente bom!
5º LIVRO DE 2019 | (Amsterdam - Ian Mcewan)
Um livro absurdamente bom que quase não me deixou realizar os afazeres cotidianos. Sem querer dar spoiler, um livro que conta basicamente a história de dois amigos, um músico e um jornalista, que almejando a realização de seus objetivos, fazem desabrochar o egoísmo que existe dentro de cada um, provocando mudanças desastrosas em suas vidas. Primeiramente temos Clive, um músico de sucesso que foi encarregado de criar uma sinfonia que pode consagra-lo perante a sociedade. A partir daí, passa a gerir seu plano, achando (de forma velada) ser melhor que muitos outros artistas. Temos, ainda, Vernon, jornalista encarregado de comandar um jornal decadente. Com base nisso, o editor, de forma oportunista, espera encontrar tática perfeita ou a notícia bombástica que trará o sucesso de volta ao jornal. O resultado de tudo isso: dois amigos (ou não) que dão as piores desculpas para realizarem o que almejam, mas sempre apontando o erro do outro com o fim de justificar o próprio erro. Um livro recheado de egoísmo, desculpas esfarrapadas, oportunismo, soberba e chantagem, retratando, portanto, o pior do ser humano.
Ahhhhhh! QUE FINAL!
Fica a dica!