O mapa do tempo

O mapa do tempo Félix J. Palma




Resenhas - O Mapa do Tempo


42 encontrados | exibindo 1 a 16
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Luzia67 15/10/2022

Perfeito
Gente , sério, eu tô aqui de boca aberta. Que livro, que história.
Eu nunca imaginei que uma viagem no tempo fosse me fazer perder o fôlego.
Só vou dar um spoiler: H. G. Wells está neste livro e escreve o Homem Invisível.
Mas acontece tanta coisa, é uma trama tão bem elaborada que a gente realmente pensa que está tudo acontecendo. Que tudo realmente aconteceu.
Ufa!
Deu vontade de ler de novo!!
Sabris 16/04/2023minha estante
Nossa eu amei muitooo esse livro, me dá mt agonia lembrar que é uma trilogia e nunca trouxeram os outros dois livros pra cá, pra mim o final ficou muito com um gostinho de "quero mais" ?


Luzia67 16/04/2023minha estante
É uma trilogia? Sério? Ainda bem que não sabia.


Luzia67 17/04/2023minha estante
Fiz uma pesquisa. São 2 livros com o mesmo nome. Esse aqui é só um mesmo. O outro é história de pai e filha que viajam no tempo. Esse sim é uma trilogia


Luzia67 17/04/2023minha estante
A trilogia foi escrita por uma mulher, Heidi Heilig


Sabris 19/04/2023minha estante
Nossa eu jurava q tinha os outros Mapas dessa história, pq o final ficou msm com uma pontinha de q ia ter mais coisa, pelo menos pra mim




Letí­cia 01/03/2015

Quando a capa te engana
Apesar de não haver informações na edição brasileira, esse livro faz parte de uma série chama Trilogia Victoriana, sendo este o primeiro volume. Os outros dois livros não possuem tradução para o português, mas podem ser lidos em espanhol. Os títulos estão descritos em "Outras obras", aqui embaixo.

Mas falando sobre o livro, bem, fiquei um pouco chateada, pois escolhi esse livro pensando em encontrar algo meio Júlio Verne e suas invenções, toda aquela confusão sobre ficção científica, porém, encontrei um livro com uma narrativa lenta, pois o autor é extremamente descritivo.

Todos as pessoas que conviveram comigo esse mês, observaram a minha dificuldade para ler toda a história e muitas vezes sentiram minha frustração com as páginas lidas. Infelizmente, esse é um livro que li, porém, não indico.

A não ser que você goste de cenas de esquartejamento sendo narradas em destalhes, e ver uma parte história sendo narrada várias vezes em diferentes visões.

O livro possuí um narrador onipotente e dono de todo o conhecimento, isso, presunçoso e que "joga isso na cara" do leitor sempre que pode... digamos que seja um narrador inconveniente.

A narrativa gira em torno de duas histórias, na verdade três, mas que só percebemos quando terminamos de ler a primeira parte. Isso mesmo, caro colega, o livro possuí três partes, onde as duas primeiras, praticamente não possuem ligação a não ser por acontecimentos da época e a interferência do autor H. G. Wells, que é personagem link das outras duas narrativas.

Não vou negar que existem boas "reviravoltas na história", mas é um artificio que já fiquei esperando na segunda e terceira parte do livro e que realmente aconteceram, deixando de ser "uma reviravolta".

Bem, mais que isso não posso falar, porque apesar de não ter sido a melhor leitura da vida, como diria Tatiana Feltrin, não quero estragar as surpresas para ninguém.


site: http://li-e-indico.blogspot.com.br/2015/02/o-mapa-do-tempo-de-felix-j-palma.html
Jackie Sabino 11/04/2017minha estante
Comecei a ler agora e já estou tendo a mesma percepção que você. Só consegui chegar na página 34 e com muito custo e falta de vontade de continuar. Já tinha começado o livro e parei na página 15. Essa é a segunda e última chance....


Julia 12/08/2018minha estante
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Jackie Sabino 19/05/2017

472 páginas de muita enrolação
A muito tempo eu não lia um livro tão enrolado e fantasiosamente maçante. Ok, é livro, é fantasia e a intenção é essa. Ok, mas que seja bem escrito e empolgante. 472 páginas e 300 de muita enrolação. Félix Palma custa a chegar no ponto onde quer e é repetitivo demais nas suas colocações para ganhar tempo. Até lá, é bem possível que você adivinhe o que vai acontecer,c omo foi comigo.

O livro é divido em torturantes 3 partes que tentam a todo custo se interligar. E se interligam, ao meu ver, de uma forma maçante e forçada demais. O livro é de ação mas não tem empolgação nenhuma pro gênero. Eu só gostei de duas partes do livro que, diga-se de passagem, ficaram meio que como um ponto de apoio pra encher páginas: uma foi quando Gillian Murray conta para Charles Winslow e seu primo Andrew Harrigton como chegou às vias de fato de sua empresa, a Viagens temporais Murray; e, a outra, um breve histórico sobre a vida de H. G. Wells que, particularmente, vou procurar pra saber se não foi inventada ou se é de fato verídica.

A capa do lindo é linda, as páginas amarelas fazem jus ao nome do livro. A curta sinopse na contra capa é bem excitante e te deixa sim com vontade de ler o livro. Essas foram as sensações que eu tive e que me fizeram comprar esse livro. Confesso que já tinha ficado com um pé atrás porque eu já havia lido "Dossiê Drácula" que prometia interligar personagens como Bram Stocker e Jack Estripador. Foi uma junção tão tosca que até hoje não entendo como conseguiram editora para publicar essa coisa. "Mapa do tempo" quis seguir a mesma linha, juntando personagens icônicos da literatura e personalidades fora dela também. Nesse livro estão Bram Stocker, Henry James, H. G. Wells, Jack Estripador e o John Merrick, conhecido como o homem elefante (este rendeu ao livro um relato completamente emocionante). Acontece que os personagens são colocados na trama de uma forma que não achei apropriada e muito menos natural. Portanto, jurei a minha mesma que é a última vez que leio um livro que ressuscita esse pobre povo brilhante e os coloca nessas histórias sem pé nem cabeça.

Antes de comprar eu li tantas resenhas positivas que fiquei super feliz e empolgada. E antes de colocar minha resenha, já achei outras atuais de pessoas que não gostaram e apontaram pontos em comum que eu não gostei. Mas é questão de gosto mesmo, como tudo na vida.
Paula1735 16/01/2022minha estante
Lendo agora no futuro e compartilhando do mesmo sentimento. Um livro muito chato nas descrições, que demora muito pra decolar, e assim que decola, cai de novo. Me deseje força para terminar


Jackie Sabino 18/01/2022minha estante
Amiga do céu! Começar 2022 com uma leitura maçante dessa não é bom! Não desejaria pra ninguém kkkkkk. Muita força aí!




Adriano 26/02/2011

Perfeito!
Um livro que tem romance, aventura, suspense, ficção ciêntifica e uma narrativa bem humorada e excelente. Um grande livro, pra figurar na lista dos favoritos de qualquer um.
Se você gosta de qualquer dos gêneros acima, pode ir sem medo. A história é tão boa, que não se pode falar nada dela, pra não quebrar qualquer surpresa. Só digo uma coisa: enquanto estiver lendo, deixe sua imaginação viajar pois este é um dos livros mais criativos dos últimos tempos!
Desativado por enquanto 10/07/2015minha estante
Depois do q o autor fez... eu não sei como dão 5 estrelas pra essa história. Quase procurei o cara na internet pra pedir satisfação pelo tempo perdido!!


Paula1735 16/01/2022minha estante
Discordo




Ana Ruppenthal 09/07/2016

Incrível
Eu tinha uma convicção, agora não mais tão segura, de que os autores modernos não são lá os melhores. Nos clássicos nós encontramos enredos coerentes, personagens bem construídos, clímax, alegorias, vocabulários ricos e estilos literários dos mais diversos, enquanto que os autores modernos tendem a escrever qualquer bobagem para vender para leitores com pouco senso crítico - o que torna mais difícil encontrar bons livros. Mas a obra que é objeto desta resenha é uma das raras exceções - acho que uma das três dentre, sei lá, uns duzentos.O Mapa do Tempo foi um desses livros que eu, como muita gente, comprei em alguma promoção ou feira literária junto com uns outros dez e deixei ali na minha estante, esquecido por anos, até que, aproximando-se o ilustre ano de 2016, eu me propus como meta ler preferencialmente os meus próprios livros em vez de pegar emprestados de amigos e bibliotecas ou em domínio público - e sim, tenho cumprido muito bem essa missão. Até que eu, realmente descrente da vida e da literatura, depois de terminar um livro péssimo e decepcionante, peguei aleatoriamente um livro na minha estante. E creiam-me, pessoas, que na minha vida os melhores livros são aqueles que nós pegamos aleatoriamente. Com O Mapa do Tempo, foi emoção da primeira página até a última. Me fez voltar à adolescência, quando eu virava as madrugadas lendo - coisa que hoje não posso fazer por não dispor de tanto tempo assim. É uma trama que captura você, que te hipnotiza e seduz. Teve momentos que eu quis gritar, que meu coração ficava disparado como se eu estivesse vendo pessoalmente as tramas que se passavam no livro. O autor faz milhares de reviravoltas, oscila de um cenário para outro e com muita maestria, engana o leitor, ludibria a gente com cenários que outrora pareciam verídicos como também chega a um ponto em que você simplesmente não pode acreditar que algo vai acontecer - e por fim acontece. Feito o meu apaixonado testemunho, vamos à trama (sem spoilers):

O livro é dividido em duas partes: a primeira, que gira em torno da vida de Andrew Harrington, um jovem rico e de boa família, e sua amada, Marie Kelly, uma prostituta do subúrbio; e a segunda, que se passa em torno da vida de Claire Haggerty, uma jovem muito a frente do seu tempo que também vive uma história de amor, mas narrar essa história, ainda que superficialmente, seria dar um spoiler maldoso. Ambos vivem na cidade de Londres, no ano de 1888; as tramas não se comunicam diretamente entre si, mas o autor, com uma hábil alfaiataria literária, costura ambas as tramas indiretamente com a presença do escritor H. G. Wells - que, ora é personagem secundário, ora é personagem principal; ora só está ali para dar uma ajudinha, ora se compromete por inteiro.

No quesito qualidade literária, acho que o único ponto fraco foi o começo, bem nas primeiras páginas, ser de uma escrita tão comum que dificilmente iria prender um leitor mais crítico que não estivesse bem determinado (como não era o meu caso). Fora isso, me parece que tem um enredo excelente, ainda que muito pitoresco e incomum (no sentido de fantasioso e até mesmo fantástico), tem excelente construção dos personagens e é bem fiel ao cenário londrino do final do século XVIII, mesmo com um toque de ficção à la "steampunk". A criatividade do autor suplanta um 90% de todos os outros autores que eu já tenha lido, mesmo aqueles que eu considere os melhores.

Outro aspecto que me cativou foi que o autor se preocupou em humanizar os personagens, não se adstringindo a um odiável moralismo vazio - falha essa que muitos, mas muitos autores e gente que se diz entender de literatura comete. As personagens, das principais até as figurantes, tem evidenciado os seus aspectos bons ou ruins, e todo o sofrimento e trajeto de vida que fizeram-nas se tornar o que são, aceitos ou rejeitados pela sociedade.

Mas como nem tudo que é bom dura para sempre, o livro tem apenas 470 páginas e eu cheguei à última, feliz porque o livro não apenas supriu mas foi além dos meus anseios, como também deprimida, porque acabou. Dada a alta qualidade literária, eu estou muito propensa a buscar outros livros do autor, ou até mesmo reler esse mesmo livro, coisa que eu nunca fiz. É um livro que eu recomendo para absolutamente todas as pessoas que vierem me pedir sugestão de livros, alertando, contudo, que tem cenas um tanto quanto fortes. Sem dúvida, um dos melhores que eu já li em toda a minha vida.
Agenor.Junior 04/06/2019minha estante
Uma das melhores resenhas que já li no skoob.




Wagner Fernandes 12/11/2021

É. Não é. Pode ser. E acaba sendo... ou não.
Que história fantástica! Desfecho perfeito.
Surpreendentemente! Incrível como ninguém fala desse livro. Recomendo.
É genial como o autor consegue envolver a gente na trama. A primeira parte você imagina uma coisa e quando a revelação é dada para aquela viagem no tempo você fica tipo "O QUÊ? COMO É QUE É?! ME EXPLICA ISSO, POR FAVOR", como se fosse um truque de mágico, entende? Aí na segunda parte ficamos presos no drama de Claire (a bobinha) e o Capitão Shackleton, ficamos fascinados com a explicação pormenorizada do dono da empresa de viagens no tempo e de como aquilo faz sentido. Aí vem outra revelação. E a terceira parte, especialmente do meio para o final é de tirar o fôlego!
E a conclusão, bem... LEIA "O Mapa do Tempo". Tem texto pra caramba! O autor não poupa palavras. E consegue te enganar. Você imagina que a coisa é, e não é, mas acaba sendo... ou não. rsrs
(Igual aquela música dos Titãs).
Nota 4,0. Valeu os 30 dias que levei pra concluir.
Vamos para o próximo da fila!
Wagner Fernandes 12/11/2021minha estante
Fiquei com MUUUITA vontade de ler A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo depois desse livro.




Cláudia 13/02/2012

Esse livro foi uma surpresa para mim, primeiro por que nunca tinha ouvido falar nele até saber que seria lançado aqui e segundo por que a leitura não foi nada do que imaginei depois de ler a sinopse e o trecho cedido pela editora (valeu Intrínseca ;)) - então acho que o autor é genial. A narração toda gira em torno da ideia de viajar no tempo, a história é dividida em 3 partes.

Na 1ª parte conhecemos a história do jovem casal Andrew e Marie que se passa em 1800 e pouco em Londres, ele é rico e ela uma prostituta, ate aí tudo mal devido a época e como as coisas sempre podem piorar ela acaba sendo uma das vítimas do serial killer Jack O Estripador... isso não é spoiler desde o início acompanhamos a tristeza de Andrew, que vê uma luz no fim do túnel quando seu primo Charles lhe ao idealizador da agência Viagens Temporais Murray, sim como você pode imaginar essa agência vende viagens no tempo, o que é bem conveniente para Andrew. Além desse núcleo, também começa a ser apresentada a história de Murray (dono da agência) e de como ele entrou nesse ramo.

A 2ª parte conta a história de Claire, que não aceita ter como único caminho na vida o casamento, tudo de sua época a deixa muito aborrecida. Lucy - sua amiga conformada que se diverte em qualquer lugar, consegue vagas para as 2 no passeio inaugural da Viagens Temporais Murray ao ano 2000, lá os passageiros terão a chance de assistir a batalha dos humanos contra os autômatos. Até estava tudo tranquilo. as coisas começam a complicar quando Claire conhece Derek Shackleton - o líder dos humanos na guerra do ano 2000.

A 3ª a principio é sobre o Inspetor Colin Garrett que quando encontra um corpo perfurado de uma maneira que até então parecia humanamente impossível, decide viajar novamente ao ano 2000 pois apenas uma arma do futuro pode ter cometido o crime.

Bom espero ter deixado mais ou menos claro como é a história, se não deixei ... bem eu não queria estragar a leitura de ninguém contando demais, mas é assim mesmo as partes são apresentadas por pontos de vista diferentes. Posso dizer que é um dos melhores do ano, uma aventura fantástica que conta com a participação "em carne e osso" de personagens importantes da história, como o próprio H. G. Wells (autor de A Maquina do Tempo), Henry James, Bram Stoker ... além do Jack o Estripador e o Homem Elefante - e tudo foi super bem construído e desenvolvido - tem romance, história e mistério. O texto flui bem e o defini como poético e bem humorado, o narrador que tudo vê mas nem tudo nos conta é excelente, assim como o personagem Charlie (primo do Andrew), ele é a alma da festa, gostaria de ler um livro só sobre ele. Portanto se o leitor procura um livro que pode ser sério e engraçado, rômantico e cético, verdadeiro e mentiroso ... aí esta ele, afinal como o George Constanza (personagem do Seinfeld) diz:

- Não é mentira, se você acreditar.

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http://www.concentrofoba.com.br
Desativado por enquanto 10/07/2015minha estante
É... mas tem um detalhe.. ou nem tão detalhe assim, que me senti tão... Poh, decepcionante!!




Voador 02/02/2015

Crítica desconstrutiva
Tá. Eu li o livro. E antes de ler o livro fui às resenhas e lá estavam as opiniões entusiásticas: Escritor genial. Adorei. Uma reflexão sobre...uma provocante história...uma fina alegoria. Certo. Então fica assim: não gostei do livro. É enfadonho, repleto de personagens planas. Certo. O autor tenta criar uma narrativa com um sabor vitoriano, cheia de descrições prolixas, monólogos interiores chatíssimos e diálogos pouco naturais. Alguns dirão que foi intencional, eu só achei aborrecido. Supondo que a intenção do autor tenha sido a de criar um romance que aparentasse ser um romance de ficção científica, mas sem ficção científica, eu diria então que ele conseguiu. Embora eu me pergunte para que e por que. É um livro que leitor atento lê e começa a sentir-se incomodado com as pequeninas deficiências, a começar pelos nomes das personagens que dão a impressão de não pertencerem a seu meio e época. Um casal de irmãs de alta sociedade com um sobrenome alemão, uma biblioteca de família londrina de classe alta com obras de Emilio Salgari, autor relativamente pouco conhecido em países de língua inglesa. Claro, havia imigrantes alemães na Inglaterra vitoriana, mas dificilmente misturados à xenófoba burguesia de classe alta. Isto dá um tom levemente dessosado à trama. Claro, em minha opinião. A opinião de quem ficou decepcionado.
Jackie Sabino 19/05/2017minha estante
Sua resenha define exatamente minha sensação com o livro...!




Nando 10/12/2010

Minha Resenha no Sobre Livros:
Originalmente publicada em: http://www.sobrelivros.com.br/resenha-o-mapa-do-tempo-felix-j-palma/

Confesso: sou um fascinado por viagens temporais! Adoro a possibilidade de exploração dessa dimensão tão profunda e da qual não temos nenhum controle. Avançar o futuro e ver em primeira mão aquilo que ainda não foi escrito ou explorar o passado e reviver momentos especiais.

“O tempo também passa quando você não olha para ele.” Pag. 71

Porém acima de tudo, o que mais me atrai é a possibilidade de alterar aquilo que já foi feito, bem como os paradoxos que uma alteração dessas criaria. Portanto desculpem se sentirem a resenha um pouco tendenciosa, mas esse é um dos temas que mais gosto na ficção.

Resenho hoje “O Mapa do Tempo“, que me foi enviado gentilmente pela Intrínseca a qual agradeço imensamente tanto pelo envio, quanto pela publicação dessa grande obra.

O Mapa do Tempo é um daqueles enredos dos quais não possuem uma única linha narrativa, porém acompanhamos diversas historias que se cruzam em algum ponto, tendo em comum as viagens temporais que se tornaram um tema muito debatido na Inglaterra Vitoriana, graças ao lançamento do livro “A Máquina do Tempo” de H. G. Wells.

Observamos a criação da Empresa Viagens Temporais Murray, que promete levar as pessoas em expedições para conferirem de perto o terrível ano 2000, onde humanos estarão em guerra com as máquinas.

Esse mesmo futuro sombrio levará a entediada Claire Haggerty a viver um grande amor com um grande herói .

Acompanharemos também Andrew Harrington que diferente da maioria das pessoas não tem interesse no futuro, e sim no passado: ele deseja voltar no tempo 8 anos, para salvar sua amada de ser assassinada por Jack, o Estripador.

Veremos também o empenho do Inspetor Colin Garett que acredita que os estranhos assassinados recentes ocorridos em Londres são obra de um viajante do futuro.

E unindo todas essas historias teremos ninguém menos que o próprio H. G. Wells – sim, o autor do livro A Maquina do Tempo! Ainda que a princípio, o autor surja no enredo como mero personagem secundário, sua participação vai crescendo, a medida que as historias dos outros personagens se cruzam com a dele.

Acredite em mim: esse pequeno resumo que fiz não comporta toda a dimensão do livro, bem como o que foi escrito na contra capa do mesmo, também não.

Escrito de uma maneira ao mesmo tempo rebuscada e leve, com alguns trechos beirando a poesia, Félix J. Palma nos leva a uma viagem inesquecível.

Apesar das viagens serem o centro do livro, temos também romances arrebatadores (as cartas da Claire são emocionantes… pronto, falei!), ação e muito drama.

O narrador da obra é onisciente e onipresente e não participa da historia, porém isso não o impede de tecer seus comentários pessoais e nem de brincar conosco, vezes revelando informações e vezes ocultando-as.

Aliás, a grande pergunta que se tem durante todo o livro é: as viagens no tempo são reais ou são uma fraude? O livro apresenta várias maneiras de se viajar no tempo, porém apenas no momento oportuno saberemos se as mesmas são reais no enredo ou não.

Apenas uma coisa me desagradou nesse livro: em sua ânsia pela escrita rebuscada e poética, Palma às vezes enrola muito nas descrições, porém essa é uma característica apreciada por vários leitores. Pessoalmente, muito rodeio, não me agrada.

Por isso mesmo não indico o livro aqueles que não têm paciência na leitura, pois em determinados momentos o livro é um pouco parado.

Entretanto, aos amantes de viagens temporais, como eu, só digo uma coisa: leiam! Esse livro é um prato cheio em termos de teorias e análises de paradoxos temporais. Excelente pedida!

Indico também aos amantes de ficção histórica, pois temos muitas informações sobre “celebridades” da Inglaterra Vitoriana como: Bram Stoker, O Homem Elefante, Henry James, Jack o Estripador, e, claro, H. G. Wells.

E para encerrar a resenha, trago uma reflexão do livro que me pegou de surpresa, pois fala justamente de pessoas que analisam obras literárias:

“Os que labutam nos jornais e suplementos literários deveriam lembrar que toda obra é, em geral, uma união de esforço e esperança, a encarnação de um empenho solitário, de um sonho às vezes longamente incubado, quando não uma aposta desesperada destinada a dar sentido à existência, antes de nela cuspirem sem dó nem piedade, instalados em suas confortáveis atalaias.” Pág. 117

Ok, isso não será motivo para eu elogiar todo livro que eu ler, mas me levou a refletir… =]
Jack 04/07/2019minha estante
Olá
Estou tentando divulgar meu trabalho como escritora para tentar ter minha obra publicada. se puder me seguir no Instragram e me dar um apoio, agradeço.
um bj!




Gabii 27/07/2014

Livro publicado em 2010 pela Intrínseca, O Mapa do Tempo, conta pelo menos 3 estórias que acontecem mais ou menos simultaneamente – exceto a ultima que ocorre depois das duas primeiras.
Andrew Harrington é um jovem rico e infeliz, que procura o suicídio após o trágico esquartejamento de sua amada pelo lendário Jack o Estripador, mas que se envolve em uma louca estória com viagens temporais para tentar salvá-la antes que tudo ocorresse. Já Claire Haaggerty é uma abastada mocinha que não vê graça na época em que foi fadada a viver, e vê na empresa Viagens Temporais Murray a oportunidade de viver no longínquo ano de 2000 – o romance se passa praticamente todo em 1896 – ela só não imaginava que, de cara, ia viver um romance com o famoso e corajoso capitão Derek Shackleton. Por trás dessas duas estórias o nosso amado H.G. Wells, claro, o nosso herói com aspecto de passarinho, que esta presente em todas as 3 estória, inclusive, na terceira e ultima, ele é o “protagonista”. E como um escritor pode ser o herói da estória? Quando Wells se vê envolvido em um grande estratagema temporal para roubar sua obra – mais especificamente o livro, O Homem Invisível – e a de seus colegas de profissão, Bram Stoker e Henry James –o Drácula e o A Outra Volta do Parafuso – ele vai ter que mostrar seu lado mais racional e inteligente, para concertar todos os desvios temporais, e também – por que não? – seu lado mais humano, não só na ultima estória, como nas outras duas.
Não posso falar que foi uma leitura rápida e fluida, eu começava a ler, parava, e não sentia aquela necessidade de saber o fim da estória, foi uma leitura mais lenta, apesar disso, não consegui identificar o porquê, o estilo de escrita não me desagradou, a estória não é desagradável, só não foi tão boa quanto eu esperava, a experiência como um todo.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com/2014/07/o-mapa-do-tempo-felix-j-palma.html
Adriana 23/02/2015minha estante
Quando li sua resenha fiquei imaginando o porque vc ficou na duvida....mas depois que li, senti a mesma coisa e também escolhi dar 03 estrelas, pois o final ficou sei lá ...esquisito....fora do tom!!!.
Sua resenha foi muita precisa. Valeu.




Tielle | @raposaleitora 14/10/2010

Resenha Livromaníaca
"A distinção entre passado, presente e futuro é uma ilusão, mas se trata uma ilusão muito persistente."
ALBERT EINSTEIN

O Mapa do Tempo foi escrito por Félix J. Palma e publicado pela Editora Intrinseca. Contém 472 páginas. Recebeu o prêmio de Melhor Romance do Prêmio Ateneo de Servilla.

Esse é um daqueles livros que você fica tão hipnotizado com a história que não consegue largá-lo sem terminar mais alguns capítulos, portanto meus caros Livromaníacos, cuidado pois este livro é viciante.

A história se inicia em 1896, em Londres, com Andrew Harrington e sua trágica história de amor...de tão trágica, nós leitores o conhecemos no momento de sua tentativa de suicidio, digo tentativa porque seu primo Charles o convence a continuar a viver, dando-lhe uma alternativa de voltar no tempo e impedir que sua amada seja assassinada cruelmente por um serial killer. Para isso os dois irão até a agência Viagens Temporais Murray, que vendem viagens no tempo, durante essa busca conhecemos um pouco sobre o dono da agência.

Conhecemos também outros personagens incriveis com histórias ainda mais incriveis, como Claire que não consegue viver com a idéia de vida de sua época, onde as mulheres deveriam se casar e cuidar dos afazeres da casa e do marido. Para ela isso não era vida. Mais uma cliente para a agência Viagens Temporais Murray, onde a amiga de Claire consegue lugares para as duas na primeira viagem feita pela agência até o ano de 2000, onde eles assistem à uma terrivel batalha entre humanos e autômatos.

E por fim há a história do inspetor Collin Garret, que viaja para o futuro em busca de pistas para o terrivel assassinato que ocorreu de forma sobrehumana pois no corpo da vítima havia sido perfurado por algo, que sem dúvida nenhuma, não havia sido inventado ainda em sua época.

Todos os personagens são cativantes, todas as histórias relatadas tem ligação direta com a máquina de Murray. Muita aventura, romance e assassinatos podem ser aguardados por aqueles que tiverem a chance de ler O Mapa do Tempo.

O livro ainda reúne personagens íncriveis e famosos da era vitoriana, como: Bram Stoker (quem não conhece o magnifico autor de Dracula??), Henry James, Jack, o Estripador, H.G. Wells (ele mesmo, o autor de A Máquina do Tempo), Júlio Verne... e tem muitos outros.

A narrativa de Félix é envolvente e hipnotizante, não tem como você parar de ler. E foi uma jogada de mestre incluir no "elenco" do livro, pessoas e personagens tão conhecidos... fora que há contato direto com o leitor, onde o autor se dirige diretamente a você... apaixonante.
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AndyinhA 27/10/2010

Trecho de resenha do blog Mon Petit Poison


Ao longo das páginas há teorias e ideias tão loucas e interessantes que há momentos em que quase é possível acreditar que a teoria é possível. A descrição de como há ‘buracos temporais’ é tão inusitada e interessante que ficamos a espera de mais.

Mas há um encontro interessante com um grupo célebre de personagens desta época, figuram na história – Julio Verne e Bram Stoker – mas quando eles aparecem a história está bem mais complexa e interessante.

O autor Félix J. Palma conseguiu como ninguém misturar a realidade (o passado com certos ícones e momentos reais da história) com a parte da fantasia e isso rendeu maravilhas, uma história que quando termina você fica pensando, poxa..bem que poderia ter mais umas 100/150 páginas.

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2010/10/poison-books-o-mapa-do-tempo-felix-j.html
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Camila 17/11/2010

O Mapa do Tempo
O livro nos traz três histórias emocionantes de pessoas que desejam viajar no tempo e que nos mostra quais as consequencias dessas viagens. Como personagem que interliga essas histórias temos H.G.Wells, famoso autor do livro A Máquina do Tempo.

www.leitoracompulsiva.com.br
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Nathalia 28/03/2011

"Os livros que você amava quando estava na quarta série e que leu até deixar em frangalhos, você nunca mais vai amar um livro assim", disse Daniel Handler, e a lembrança da entrevista me veio à mente quando acabei de ler a história do Félix J. Palma. O Mapa do Tempo não me trouxe totalmente de volta o sentimento que Handler descreve - porque, bom, pra isso a gente precisaria de uma máquina do tempo de verdade -, mas foi bem... parecido, em menor escala! E decididamente legal e satisfatório e bom e nostálgico e...

Ok, continuando: a sinopse me enganou. Me passou a impressão de que o livro todo ia ser a história do Andrew - não é. É a primeira parte, que apresento assim:

Século XIX. Londres. Andrew Harrington é um mocinho rico e sem grandes obrigações na vida. Aí ele conhece o amor nos braços de Marie Kelly. O problema é que ela é uma prostituta e, bem, Andrew não está exatamente ansioso pela reação de sua família quando contar que está muito a fim de se casar com ela. Ele vai adiando e adiando o momento. E o dia em que finalmente decide falar a verdade ao pai acaba sendo também o dia em que Marie morre, vítima do assassino conhecido como Jack, O Estripador.

Oito anos depois, Andrew está prestes a partir dessa pra melhor - por conta própria. Mas seu primo Charles chega antes que o suicídio aconteça e diz ter a solução para a tristeza em que Andrew vive desde a morte da amada (e evitar que esse livro seja um dramalhão...!): viajar no tempo e salvá-la.

O plano envolve: uma empresa que supostamente organiza expedições ao ano 2000 e o escritor H.G. Wells, que anos antes lançara A Máquina do Tempo, livro que fez com que as discussões sobre viagens temporais explodirem. Esses dois elementos também estão presentes nas próximas partes do livro, sobre as quais não posso falar muito pra evitar spoilers, mas digo que os protagonistas da segunda são um tal de Tom Blunt e uma Claire Haggerty, e o do terceiro é o próprio Wells.

Coisas notáveis:

1) Enquanto lia, eu me pegava em uns momentos meio fascinada pelas informações. Dava pra ver que o autor não jogou simplesmente "LONDRES SÉCULO 19" no Google e fim. A pesquisa que ele fez deve ter dado um bocado de trabalho. E valeu a pena.

2) Às vezes tem um personagem coadjuvante que só a gente liga pra existência. Nesse caso, foi o inspetor Garrett - eu quero um livro com o inspetor Garrett, sr. Palma...! E o Charles. Charles e inspetor Garrett - uma dupla imbatível!

3) A terceira parte me surpreendeu. Sem spoilers, ok! Mas precisava dizer! Você acha que as coisas são de uma forma e de repente, panz, aparece o elemento de fantasia e... SEM SPOILERS, certo, entendi!

4) E enfim, sobre a sensação de ser criança. O livro não é infantil, mas mesmo assim... Tem alguma coisa. Acho que a combinação aventura + festival de personagens legais. Me deixou empolgada, felizinha de um jeito inocente. Dramas psicológicos, sangue e romances à parte (apesar do livro ter essas três coisas!), é bom se sentir assim.

originalmente publicado em: http://track3kid.blogspot.com
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Andrés Carreiro 05/01/2011

Magnífica obra!
Félix J. Palma construiu um romance fascinante! Nota 10! A única coisa que eu estranhei foi classificá-lo como "Steampunk". Talvez seja um romance "anti Steampunk" ou simplesmente a própria porta para viajarmos ao final do Século XIX. O leitor que tire suas próprias conclusões.
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