AgathaGalama 31/05/2020
A história de Lota e Bishop
Eu já tinha assistido o filme e através dele soube da existência do livro, mas demorei alguns anos para abri-lo e quando abri: li em três dias.
A escrita simples e o uso das palavras como são ditas no popular me atraiu de uma forma que deixei de lado o outro livro que lia: perdoe-me Poroit, não resisti.
O modo de desenvolvimento/narrativa orgânico (orgânico por ter se dado de uma forma natural e simples), na minha humilde opinião, foi outra coisa que me cativou, era como se eu estivesse ouvindo uma estórias de um outro alguém e não lendo uma biografia, gênero que não sou muito fã.
Sobre os personagens, eu apenas conhecia o que havia sido passado pelo filme e o que li nas minhas pesquisas a medida que ia avançando na história, mas eu me encantei ainda mais com a Lota e a Cookie (um apelido muito amorzinho) do livro que a vivida por Glória Pires e Miranda Otto. Contudo isso não era algo inesperado, eu sempre prefiro o livro.
Finalizando, eu recomendo profundamente essa leitura, por ser uma viagem maravilhosa pelo Rio da época, pela vida de duas mulheres importantíssimas para a poesia norte-americana e arquitetura brasileira, e pelas brasilidades encantadoras, outras nem tanto, descritas na obra.
E Monsieur Poirot, já retomei a leitura de mais um mistério seu.