O Bazar Atômico

O Bazar Atômico William Langewiesche




Resenhas - O bazar atômico


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Refugios das Letras 17/05/2020

Mesmo com os dias da Guerra Fria deixados para trás, o terror de uma guerra nuclear ainda persiste. Inicialmente deixando de lado as hipóteses de conflitos entre nações, o jornalista William Langewiesche explora as opções e possibilidades para o desenvolvimento de armas nucleares em pequena escala, o ideal, por exemplo, para uma célula terrorista. Suas conclusões são preocupantes e tranquilizadoras ao mesmo tempo, pois apesar de a chance de fazer funcionar tal esquema seja ínfima, as consequências são catastróficas. É incrível o nível de pesquisa e aprofundamento do jornalista, que se deslocou para o olho do furacão a fim de encontrar respostas fora do senso comum e de pessoas ligadas diretamente à fonte do problema.
A segunda parte do livro se ocupa em tentar explicar como evoluiu a situação de países considerados menos importantes no contexto global mas que conseguiram - ou tentam conseguir - acesso às armas nucleares, com destaque para Paquistão, Índia, Irã e Iraque. Em alguns momentos se concentra em pessoas específicas, cientistas, políticos e celebridades, deixando o leitor um pouco apreensivo em perceber como o futuro da humanidade pode ser definido por ações de poucos. Novamente, ao mesmo tempo que preocupa, o autor tem o cuidado de tranquilizar. Sua conclusão é que a proliferação atômica é inevitável, porém com os devidos cuidados pode vir a ser inofensiva.
Uma boa leitura curta para os curiosos sobre o assunto, mas não indicada aos ansiosos.

site: https://refugiosdasletras.blogspot.com/2020/05/o-bazar-atomico-william-langewiesche.html
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Barbara Diniz 17/09/2021

Super interessante para quem quer começar a estudar!
Achei super interessante como um livro introdutório para os desafios do desenvolvimento nuclear na contemporaneidade. Infelizmente o livro não funcionou para mim por que não foi nada de novo sob o sol para meus estudos, e isso fez com que o livro ficasse terrívelmente arrastado e repetitivo.
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Átila Castro 28/03/2011

O apocalipse ?
Nas mentes paranóicas dos ocidentais, o medo de ataques terroristas atômicos passou a ocupar o lugar antes reservado à União Soviética, especialmente quando se sabe que o comércio de armas atômicas está ativo e aquecido, dada a ação nefasta de um cientista paquistanês confesso e a irresponsabilidade de indústrias de componentes ocidentais, que fornecem insumos a países párias sem se preocupar com a destinação de sua mercadoria.

Todavia, segundo o autor, ainda não estamos no pior dos mundos. Embora desmantelada, a União Soviética ainda cuida bem de seus estoques e o uso terrorista da tecnologia atômica não é tão simples quanto se imagina, dada a complexa e cara a logística necessária para a utilização de armas nucleares, mesmo de pequeno porte.

É bem verdade que o domínio do ciclo atômico vai se disseminando aos poucos e certamente será de conhecimento universal em breve, mas o medo da retaliação ainda é o grande inibidor de utilização de bombas atômicas. Enfim, o apocalipse ainda não está tão próximo.

Leitura recomendada!
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RNA 02/02/2022

Me surpreendeu
Fui ler sem muitas espectativas, já que como o livro, é curto pensei que seria apenas um resumão desse "universo nuclear" mas como sou leigo no assunto para min bastaria, mas me surpreendeu positivamente, o escritor conta com muitos detalhes todos os temas abordados no livro e nos porpociona um bom conhecimento dessa "corrida nuclear".
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Jon 08/01/2023

Explicativo e estimulante
O autor nos apresenta uma descrição precisa do processo de fabricação da bomba atômica (por enriquecimento de Urânio 235 ou plutônio), bem como os efeitos de uma explosão dessa natureza e magnitude.

Apresenta uma cadeia de comércio atômico e remonta a sua origem no Paquistão, posteriormente, na Índia, Líbia, Irã e Coreia do Norte. Reforçando com esses exemplos a necessidade de atenção para essa questão que vai além da simples guerra ou aniquilação entre nações.

Por fim denúncia o papel dos EUA na manutenção e regulação desse bazar atômico que se responsabiliza pela garantia da paz atômica, conforme a própria nação tomou para si tal atribuição.
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