@jurietjens 20/11/2020
Uma abordagem de terror diferente
Quem diria que rodeios e vendas de gado teria tanto rituais secretos envolvidos?
O conto já começa de maneira brutal: um homem está agredindo um casal homossexual. Ele tem toda essa pose de machão do interior do país e ah de quem falar que o cabra não é homem de verdade.
Ele continua se mostrando assim até sem carro quebrar e ser levado para a mansão de um dos organizadores da festa do peão mais conhecida do Brasil. Lá, acha que está entre outros iguais a si. Vários homens festejando, bebendo e mostrando que são mais poderosos e melhores que mulheres e qualquer outra pessoa.
Acontece que os anfitriões da festa escondem um segredo sangrento e místico. E o nosso protagonista vai descobri o que se passa da pior forma possível.
Foi uma leitura rápida, que me causou muito desconforto, pois os personagens são extremamente misóginos, homofóbicos e machistas. No entanto, gostei porque não há romantização de nenhuma dessas coisas. São quem eles são e é claro que há consequência.
Achei a premissa da história bem diferente de tudo que já tinha visto por aí! Por se passar no Brasil e ter vários traços da cultura brasileira, o conto ganhou ainda mais destaque, na minha opinião.