A caderneta de endereços vermelha

A caderneta de endereços vermelha Sofia Lundberg




Resenhas - A caderneta de endereços vermelha


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Isabella.Wenderros 05/10/2020

Um dos livros mais bonitos que já li.
O Le Monde disse: “Já nas primeiras páginas descobrimos por que A caderneta de endereços vermelha se tornou best-seller em todo o mundo.”. O jornal francês estava completamente certo.

Doris Alm conheceu muitas pessoas que marcaram sua vida. Sua caderneta vermelha possui os nomes de todos aqueles que tiveram importância em sua trajetória, mas aos 96 anos, ela é uma mulher solitária que tem como única companhia a sobrinha-neta que mora nos Estados Unidos, com quem fala através de chamadas de vídeo. Quando sente que sua morte se aproxima, o pensamento de que suas memórias irão se perder a aterroriza mais do que tudo; ela aceita o fim de sua existência, mas não que tudo o que viveu se apague para sempre. É a partir daí que ela decide criar uma espécie de diário para contar para Jenny sua história.

A sinopse em si é bem simples; a grandiosidade está na quantidade de sentimentos que Sofia Lundberg consegue passar com sua escrita sensível e poética.
Não sei se crescer com uma avó que adorava falar sobre sua juventude influenciou esse meu gosto, mas sempre tive fascinação por livros que são narrados por alguém mais velho contando sobre suas experiências. Quando bati os olhos nessa sinopse, virou minha prioridade de leitura e minhas expectativas estavam no céu; assim que tive o livro em mãos, já deixei tudo de lado para começar essa viagem. Ainda bem que fiz isso!

Acompanhar Doris ao longo de sua vida foi intenso. Nas 296 páginas, o leitor conhece suas alegrias e tristezas, os obstáculos que precisou vencer, como lidou com o luto enquanto ia perdendo seus amigos ao longo dos anos. Acompanha o nascimento de um amor que durará por toda vida, uma amizade improvável se tornar o relacionamento mais longo e forte dessa mulher e uma relação familiar inabalável mesmo com a distância de um oceano.

Nos capítulos finais, percebemos que aquele mergulho no passado não apenas ajudou aquela senhora a lidar com seus fantasmas, como também fez com que Jenny descobrisse mais sobre si e reencontrasse sua força. Eu simplesmente amei esse livro. Achei lindo, reflexivo, delicado, vívido e emocionante. Se não for minha melhor leitura de 2020, com certeza é uma das melhores.
@jana450 06/10/2020minha estante
Deu até vontade de ler


Isabella.Wenderros 06/10/2020minha estante
Jana, eu não sei como esse livro não está sendo falando em todos os lugares. É muito delicado e emocionante!


@jana450 06/10/2020minha estante
?????????


Aryana 06/10/2020minha estante
Fiquei curiosa


Isabella.Wenderros 06/10/2020minha estante
Aryana, eu amei. Me emocionou já nas primeiras páginas e fiquei envolvida até o final. Eu nem entendo como ninguém está falando sobre esse livro, é incrivelmente bonito e me trouxe muitas reflexões


Jana 01/05/2021minha estante
Me emocionei mto com o livro, chorei lendo os últimos capítulos. É de uma sensibilidade incrível.


Isabella.Wenderros 01/05/2021minha estante
Eu fiquei encantada, Jana. Mesmo depois de meses, eu olho pra esse livro na estante e lembro das sensações que me despertou. Queria que fosse mais conhecido, é muito sensível!




Ana Vizentim 10/12/2022

Não tenho palavras
Não tenho palavras para falar desse livro...
Termino a leitura chorando litros, mas ao mesmo tempo com o coração quentinho. Pois Doris me lembrou muito meu pai.
Deu uma saudade de ouvir as histórias q ele contava dessa mesma época vivida por Doris, só q aqui no Brasil.
Ele sempre foi meu melhor amigo!!!
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Ana Claudia 20/05/2021

Não tenho palavras para definir o que estou sentindo ao terminar essa leitura! Que livro é ESSE???

Dóris é uma senhora de 96 anos que guarda consigo uma caderneta de endereços que seu pai lhe deu quando ainda era criança. A única lembrança que carrega dele e nela, anota todas as pessoas que foram importantes em sua vida. No entanto, quase todos os nomes dessa caderneta estão riscados. Todos estão mortos!

Ela discorre sobre a vida de cada um deles para sua sobrinha-neta, Jenny, única pessoa da família que ainda está viva, mas que mora em outro país e só mantém contato uma vez por semana, pelo computador.

Uma história que fala sobre a solidão, sobre recomeços, perdão, amizade, sobre dar valor e amar as pessoas enquanto ainda estão ao nosso lado!

Uma história que aborda temas como estupro, tentativa de suicídio, assédio sexual, menção a consumo de drogas, parto com bebê natimorto.

Impossível não terminar essa leitura chorando! Um dos livros mais emocionantes que já li!
gabihott 20/05/2021minha estante
Me deixou com vontade de ler ?


Ana Claudia 20/05/2021minha estante
Leia, Gabi! Esse livro é maravilhoso demais!




hiliandra.faggion 29/05/2021

Um livro maravilhoso! De uma sensibilidade do início ao fim. Escrito de uma maneira que faz você querer continuar a leitura, sem descanso. Uma vida dura, triste, feliz, triste, feliz... E o reencontro pela tela do computador antes de morrer, com o grande e único amor da vida! "Eu desejo tudo de bom para você. Muito sol para iluminar os seus dias, com chuva suficiente para poder apreciar o sol. Muita alegria para expandir a sua alma, dores suficientes para conseguir apreciar os pequenos momentos de felicidade da vida. E muitos amigos para dizer adeus de tempos em tempos."
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Lorraine.Dias 11/10/2021

Emocionante
Uma leitura forte, arrebatadora, que te puxa para dentro da história, por vezes as linhas descritas se tornam duras, difíceis de digerir, o que talvez se dê pelo fato de se mostrarem tão próximas da nossa realidade.

Uma leitura que aborda o tema mais delicado de todos, o temido e precioso tempo!
Até quando teremos tempo? O que faremos dele? Como isso ficará registrado? Quem passará por nós? Quem dos que passaram se tornarão registros na alma?

Tantas indagações e tantos sentimentos que vivenciamos ao ler essas páginas que o único conselho que deixo é que LEIAM!

Simplesmente incrível, e com certeza até o momento essa é minha leitura favorita do ano. ??
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Nana 26/10/2020

Adorei!!
Um livro comovente que vai mesclando o passado e o presente de Dóris, que agora aos 96 anos, muito solitária, vê que sua vida está chegando ao final e sente a necessidade de contar a sua história, para que a mesma não morra junto com ela.
A nostalgia dos idosos refletindo sobre os acontecimentos do passado sempre me atraiu. Tenho muita empatia com essas histórias de pessoas mais velhas, o que me faz ter uma conexão muito grande com esses personagens. Os altos e baixos  da vida das pessoas são interessantes e curiosos, sejam eles reais ou ficção, sempre aprendemos muito.
Para quem procura um livro sensível, emocionante, que fala de amor verdadeiro, eu recomendo!
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Day! 06/07/2021

Para aquecer o coração e morrer de chorar

Essa é a história de Dóris, uma senhora que aos 96anos decide por no papel todas suas memórias, acompanhando os nomes riscados de todos que passaram na sua vida, que estão em sua caderneta de endereços vermelha.

Doris vive sozinha em um pequeno apartamento em Estocolmo, pelo menos uma vez por semana ela faz vídeo chamada com sua sobrinha neta que mora nos Estados Unidos, sua única família. O desejo de Doris é contar todos seus segredos para Jenny, e esse sentimento de despedida junto com a história da vida de Doris jovem, faz esse livro ser emocionante.

A história da Doris jovem começa com uma infância difícil, seguida por uma mudança de vida cheio de luxo e depois sofrimentos durante a segunda guerra. A escrita da autora é tão elegante, não dá pra largar o livro. Me apaixonei pela Doris do mesmo jeito que me apaixonei pela Evelyn Hugo.

A única coisa que me incomodou um pouco foi a Doris falando o tempo todo que está morrendo, essa piadinha é repetida algumas vezes, e deu. Mas só isso mesmo.

A Doris teve uma vida incrível, cheio de aventuras, e uma parte do livro a sobrinha neta diz que ela não tem nada de interessante para falar da própria vida e a Doris diz que quando ela estava vivendo todos os momentos emocionantes que ela conta, ela também pensava que não tinha nada de interessante pra falar.

É um livro que te faz pensar na vida, te mostra que não é tarde pra mudar ou começar algo novo, que a vida separa surpresas até o fim e que sim, o amor existe e é lindo.

Morri de chorar no final, então aconselho a não ler em público 🤣.
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Jaqueline @icontextualize 13/10/2020

Emocionante
• A caderneta de endereços vermelha •⁣

@globolivros • Sofia Lundberg • 316p. • 5,0

Qual foi o último livro que te fez pensar sobre a vida?⁣

Aos 96 anos, Doris decide colocar no papel suas memórias à medida que passa as páginas de seu velho caderninho de endereços, que ganhou de presente do pai quando menina e anotou os dados de todas as pessoas que conheceu e amou ao longo dos anos. Deixando em especial para sua sobrinha-neta, Jenny que conversa regularmente por Skype. ⁣

Logo de início a premissa me chamou atenção. Mas mesmo assim eu não fui com grandes expectativas e que grata surpresa minha ao fechar o livro. Posso dizer que foi, para mim, uma leitura arrebatadora. Me envolvi desde as primeiras páginas com a história da Doris.⁣

Saiba que essa é uma história triste. Uma vida marcada de muitos altos de baixos e principalmente de muitas tragédias. Mas também é uma história de amor. Uma história de vida que nos trás muitos ensinamentos e de alguma forma nos transforma. Foi doloroso embarcar na vida dessa protagonista e conhecer todos os ciclos de sua vida. Toda dor, todo sofrimento e principalmente todas as suas perdas. Cada vez que ela perdia alguém, é como se levasse um pedaço dela fosse embora.⁣

Posso dizer que eu me envolvi, me irritei, me entristeci, me encantei, repensei sobre muitas coisas, chorei, e por fim, aprendi. Depois que terminei a leitura fique pensando sobre como as coisas acontecem. E o que aconteceria "se"... será que a protagonista teria outro final? Será que as coisas seriam diferentes para ela? Esse é um livro que também mostra como as nossas escolhas podem determinar o nosso final. ⁣

Espero que todos possam aprender um pouco com a jornada dessa protagonista tão corajosa e ao mesmo tempo ingênua.

site: https://www.instagram.com/p/CFsdAiVDsNy/
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Ladyce 30/12/2020

Durante os meses de reclusão social por causa da pandemia, meu marido se tornou fã de filmes leves, comédias românticas. Por isso mesmo conversamos sobre melhores scripts do gênero, concluindo que Richard Curtis talvez seja o detentor do melhor script de comédia romântica, com o filme "Um lugar chamado Notting Hill", de 1999. É difícil escrever algo romântico, contemporâneo, sem cair no óbvio, sem sentimentalismo, com personagens interessantes e tridimensionais e no caso deste filme, com cenas inesperadas e extremamente engraçadas.

Essa é entrada pela porta dos fundos, reconheço, para minha avaliação de "A caderneta de endereços vermelha", de Sofia Lundberg, traduzido no Brasil por Cláudio Carina, que peca justamente pelo oposto. Apesar de ter uma ideia repleta de possibilidades para a exploração de personagens fora do comum, que poderia ter sido bastante rica, esse livro fica aquém das possibilidades.

Sofia Lundberg cai então no excessivo sentimentalismo, na ausência de um mínimo de credibilidade e nos dá a sensação de ter primado por escrever um best-seller, não escondendo a intenção de se firmar no gosto do público com passagens ou frases de efeito que se retiradas do contexto parecerem profundas e prontas para serem repetidas nas redes sociais: “Eu desejo a você... Muito sol para iluminar sua vida, muita chuva para apreciar o sol... Muita alegria para fortalecer sua alma, muita dor para apreciar os pequenos momentos de felicidade da vida, muitos encontros para você poder dizer adeus...” [41][342] ou “O maior prazer na vida é poder expressar livremente a própria opinião sem receber nada além do amor em troca, mesmo quando as opiniões divergem.” [292] Isso certamente me tornou avessa à narrativa da autora.

Trata-se da história de uma mulher que está na nona década de vida. Teve vida rica em experiências interessantes, viajando e trabalhando fora de seu país de origem. Apaixona-se por um homem, que também tem uma vida encantada, rico se passando por pobre. Ambos se dizem apaixonados um pelo outro. Mas a vida é feita de desencontros. A vida deles inteira é feita de desencontros.

Esse tipo de desencontro só existe (principalmente agora, com a facilidade de comunicação que temos) se nenhum dos dois envolvidos estiver verdadeiramente interessado no outro. Se houver interesse, por mais difícil que seja, há de haver uma maneira de se procurar e se encontrar, como acontece no script de Um lugar chamado Notting Hill, onde diversos obstáculos atravessando continentes são superados. Causas para desencontros irão sempre existir. É a derrubada dos obstáculos ao amor que torna uma vida comum, romântica. É a busca incessante do amor incendiando o coração, que transforma uma história comum em trama romântica, desde os tempos dos romances de cavalaria. Mas A caderneta de endereços vermelha mostra dois personagens para quem os obstáculos são grandes demais e nenhum dos protagonistas interessado em dar mais de si para ir ao encontro do outro. Essa é a grande falha narrativa de Sofia Lundberg. Há muitos altos e baixos, muita repetição. É obra para corações românticos sem discernimento crítico.
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CPF1964 11/09/2020

Opinião
Primeiro livro que leio da autora.

Um dos melhores livros que li este ano.
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nayanebrito 05/11/2020

O desejo de ser suficiente
A Caderneta de Endereços Vermelha
Sofia Lundberg
Globo Livros
296 páginas



Doris é uma senhora de 96 anos de idade que mora sozinha na capital da Suécia, Estocolmo. Ela é um pouco solitária e vive através das memórias. A comunicação mais presente na sua vida é a de sua sobrinha, Jenny, que mora nos Estados Unidos. As duas sempre mantém contato e conversam por ligações via Skype.

Doris mantém consigo uma caderneta de endereços vermelha, um presente de seu pai quando ainda era uma garotinha.
Na caderneta, Doris registrou os nomes e endereços de pessoas que passaram por sua vida, pessoas que a marcaram de alguma forma, riscando os nomes conforme elas vão deixando de existir. Passando pela caderneta, Doris decide ajudar Jenny explicando o passado de sua família e suas origens. Lembranças vão sendo desenterradas e despertadas ao folhear o pequeno registro.

Doris viveu a vida em sua integralidade. Ela foi modelo nas passarelas de Paris na década de 30, e logo depois foi forçada a viajar para Manhanttan no começo da Segunda Guerra Mundial. Ela se pergunta como tantas coisas aconteceram daquela forma, mais do que tudo, se pergunta o que aconteceu com Allan, seu grande amor.

Preciso dizer que a capa do livro é perfeita! A contraste do vermelho com o dourado, trazendo o conceito da história como um todo, foi um trabalho primoroso da editora e merece destaque. Sobre a história, eu simpatizei com a Doris logo nos primeiros momentos do livro. Ela é uma mulher doce, forte e amorosa. No decorrer das páginas, eu não acreditei em tudo que ela passou. Não esperava que uma simples caderneta de endereços fosse capaz de registrar tantos acontecimentos fortes que a protagonista vivenciou.

Doris é o retrato de muitas mulheres que passaram por situações cruéis de violência e abuso. Além disso, ela sofre demais por um homem que nunca esteve livre para amá-la incondicionalmente. Aqui chegamos em um ponto que me irritou bastante: as decisões da Doris. É claro que os tempos e comportamentos no século XX eram outros, mas a protagonista se torna ingênua demais, permitindo que todos usem e abusem da sua confiança e generosidade. Fiquei buscando o momento em que ela iria assumir o controle da própria vida.

Apesar disso, acompanhar a história de Doris foi uma experiência positiva e interessante. Deu vontade de registrar a minha vida para no futuro poder relembrar e viver novamente através das lembranças. Mais uma leitura emocionante e que recomendo.

"Muitos nomes passam por nós durante o tempo de vida.(...)Todos os nomes vêm e vão. Que rasgam nosso coração em pedaços e nos fazem derramar lágrimas. Que se tornam amores ou inimigos. Às vezes eu folheio minha caderneta de endereços."

Resenha postada no IG @livroincena
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judeaquino - @juentreestantes 10/03/2023

Comece a ler... HOJE!
RESUMÃO DO LIVRO:
Doris é uma senhora que vive sozinha em Estocolmo, e a única pessoa que ela tem no mundo é Jenny, uma sobrinha-neta que mora nos Estados Unidos, com quem faz chamadas de vídeo semanais.
Doris carrega uma caderneta de endereços com dados de todos que conheceu e amou ao longo da vida. Através desses nomes, ela passa a compartilhar as histórias de sua vida com Jenny e leva o leitor numa "viagem".

O QUE ACHEI:
O primeiro comentário é: comece a ler esse livro hoje! Se puder, agora mesmo :)

Acho que o ponto principal da leitura é que ela nos faz refletir sobre a velhice, a fragilidade do nosso corpo e as limitações humanas ao longo dos anos - achei incrível uma protagonista trazer tantas questões sobre as quais evitamos falar e pensar (velhice etc). Também nos faz pensar sobre as memórias criadas ao longo dos anos e sobre a morte - algo natural mas que parece tão distante quando somos mais novos...

Esse aspecto realmente foi o que me acompanhou durante a leitura - nossa fragilidade, perda da autonomia, as vezes a solidção e a certeza de que ainda não restam muitos anos pela frente (lembrando que a personagem tem 96 anos).

A Doris é incrível, a personagem mais velha com quem eu já tive contato. Não tem como não se apegar ou não sentir empatia por ela. Apaixonada por livros, carinhosa e batalhadora ❤️
Durante a leitura, fiquei um pouco agoniada com todas as situações sofridas que a Doris viveu ao longo da vida - mas não tira o encanto do livro, pelo contrário - intensifica nossos sentimentos e nosso afeto por ela.

Se ler, pega o lencinho..... É bem difícil eu me emocionar/chorar com livro. Mas quando terminei estava aos prantos. Emocionante e tocante demais.🥺🥺

Em resumo, é um livro de ficção que recomendo a todos, mas com ressalvas: não indico para quem está num momento sensível ou difícil, porque desperta muitos sentimentos e pode ter gatilhos. É uma história sobre perdas, desencontros, amores.... AMEI DEMAIS!

ALGUNS TRECHOS:

• "Faz muito tempo que não abre aquele caderninho, mas agora levanta a capa e vê uma lista de nomes na primeira página"

• "Dói admitir isso, mas as lembranças que guardamos da maioria das pessoas, tendem a esmaecer com o tempo"

• “Até hoje detesto me despedir. Estar separada de quem gostamos parece sempre uma ferida na alma”.
__________________________________
Vem falar de livro comigo no insta! @juentreestantes ❤️
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Jaque @blogmalucadoslivros 19/10/2020

Marcante
Eu adoro livros em que algum personagem conta suas memórias. Este tipo de trama sempre me cativa, mas com certeza "A caderneta de endereços vermelha" é um dos mais marcantes que já li.

A PREMISSA:
Doris é uma senhora de 96 anos que ao encontrar sua antiga caderneta de endereços vermelha, que ganhou do pai quando ainda era criança, decide passar para o papel sua história. Nesta caderneta vermelha ao longo de sua vida, ela anotou endereços e dados, daqueles que foram importantes e passaram por sua vida deixando uma marca.

A vida de Doris mudou quando ela ainda era apenas uma criança, ela foi camareira de uma mulher rica, foi modelo em Paris e fugiu para Manhattan na segunda Guerra. Ou seja, ela tem muita história para contar. Mas agora aos 96 anos, ela sabe que seu tempo de vida está se esgotando, e deixar suas memórias no papel para Jenny, sua sobrinha neta, é uma forma de deixar suas memórias vivas, inclusive a lembrança de um amor há muito tempo perdido.

❝(...) A coisa mais bonita é poder ver a vida nos olhos de uma pessoa.❞

O QUE EU ACHEI:
A Caderneta de endereços vermelha é um daqueles livros que ganhou um espaço no meu coração. Me identifiquei tanto com Doris, torci tanto por ela que foi difícil aceitar que este livro chegou ao fim. Doris teve uma vida muito sofrida, mas sempre foi uma mulher forte, que também deu muita força para todos aqueles que passaram em sua vida, como Gösta - um grande amigo que ela fez, enquanto trabalhava de camareira e foi muito importante em sua vida -, uma amizade tão forte que sobreviveu as mudanças bruscas da vida.

Assim como Jenny, demorei nesta leitura, pois também não queria me despedir de Doris. Aliás, eu queria que Jenny tivesse tido um final um pouco diferente, mas isso não tirou o brilho da história.

A caderneta de endereços vermelha foi uma leitura que eu enchi de post-its e me emocionou do início ao fim. A história de uma mulher guerreira cheia de histórias pra contar, que nunca esqueceu seu primeiro e grande amor.

site: https://www.instagram.com/p/CGipUGTDfWY/
Isabella.Wenderros 19/10/2020minha estante
Eu AMEI essee livro! Também adoro esse tipo de história e me emocionei em vários momentos com a vida de Doris. No final fiquei com vários "E se...?" na cabeça.


Jaque @blogmalucadoslivros 20/10/2020minha estante
Nossa eu também! Este livro faz a gente pensar muito nisso né?!




dafsss 07/10/2020

Sensível e delicado
Peguei um carinho enorme por cada personagem 😍, duas mulheres fortes que tiveram que enfrentar muitos problemas na vida, afinal, não tinham outra opção. Achei que a autora colocou muito capricho nessa obra, usou palavras bonitas e amorosas.
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🗯️Destaque: Doris é idosa, então vemos as dificuldades que idosos enfrentam. Questões sobre morte e luto são bem delicadas e a autora soube dosar de uma maneira cuidadosa. Outra questão importante é que nunca ninguém é velho demais para ir atrás de seus sonhos. A idade não deve nos impedir de ser feliz.❤️

Resenha completa em:

site: https://www.instagram.com/p/CGDTUakj3EL/
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Vai Lendo 23/10/2020

A Caderneta de Endereços Vermelha, de Sofia Lundberg, publicado aqui pela Globo Livros, ganhou um pedacinho do meu coração assim que li a sinopse. Quase perdi esta leitura para a Ju, mas, como ela é uma pessoa muito boa, pude ficar com este livro com a condição de emprestá-lo, assim que for possível (xô, corona!).

A narrativa acompanha a trajetória de Doris, que, aos 96 anos, decide escrever suas memórias e deixá-las como uma espécie de herança para o único membro de sua família ainda vivo: sua sobrinha-neta Jenny. À medida que passa pelas páginas de sua caderneta de endereços, ela descreve suas lembranças, bem como as pessoas que fizeram parte de sua vida.

Para começar, preciso dizer que eu simplesmente ADOREI o fato de a personagem principal ser uma idosa! Na verdade, foi isto que me fez interessar pelo livro. Sim, nós viajamos no tempo e a conhecemos primeiro como uma criança e, depois, como uma jovem mulher através de suas memórias, mas é a Doris de 96 anos que narra esta história, e eu acho isto IN…CRÍ…VEL! Eu defendo a divulgação de obras com personagens diversos e plurais e acredito que protagonistas da terceira idade podem e devem ser mais exploradas!

Eu senti muito pela solidão de Doris. A única interação que ela tem com outro ser humano, sem ser Jenny – com quem ela conversa uma vez por semana pelo computador -, é com uma cuidadora que só passa algumas horas do dia com ela. Eu imagino o quão isolada ela deve se sentir e como deve ser importante escrever suas memórias porque é o seu único legado. A jovem Doris passou por poucas e boas, o que nos faz simpatizar por ela imediatamente, mas a autora não a vitimiza. Doris fica cada vez mais forte a cada obstáculo que supera.

Um ponto que me agradou bastante na obra é que Lundberg não pinta uma história (somente) cor de rosa. Ela usa toda a gama de cores da sua paleta de emoções para criar uma trama bem mais verossímil e próxima da nossa existência cotidiana, mas, ainda assim, ela não se distancia muito da essência do gênero romântico.

Aliás, este é um romance muito doce e que nos deixa com o coração e a alma bem quentinhos e alegres! A leitura fluiu sem grandes problemas e de uma maneira muito leve e gostosa. Confesso que estava precisando de uma leitura assim! Depois de tantos livros de não-ficção e de leituras mais densas e pesadas, este livro caiu como uma luva para limpar o meu paladar literário! Recomendo muito para as nossas românticas de plantão! E fica a dica para as amigas que são manteigas derretidas: podem separar o lencinho (Ju, estou falando com você, viu?!).

Outra coisa positiva é que eu gostei muito de conhecer uma autora sueca. Estou percebendo, e isto me faz muito feliz, que escritoras mulheres e fora do eixo tradicional de leitura estão ganhando mais espaço nas estantes brasileiras. Pessoalmente, tenho feito um esforço para conhecer mais autoras e de países diferentes. Fiquei muito satisfeita com esta leitura!

site: https://www.vailendo.com.br/2020/10/08/a-caderneta-de-enderecos-vermelha-de-sofia-lundberg-resenha/
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