A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


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juciele.dutra 18/04/2024

Muito bom e triste
Adotei as histórias e a forma que a aurora fez para as contar me ganhou muito, ver história de pessoas muitos não se importam mas tem tanto a contar foi fantástico
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anegoretzka 18/03/2024

Uma aula de livro reportagem!
Se você quer, pensa ou faz jornalismo eu recomendo muito a leitura desse livro, principalmente se você gosta de livro reportagem.

Dá vontade de sair escrevendo sobre o cotidiano da nossa própria realidade. Faz você repensar como você olha e julga seu cotidiano e aquelas inúmeras pessoas que estão nele mais a vida não mostra, ou você que não quer ver.
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Clara.Edler 08/03/2024

Todos deveriam ler esse livro. A importância dele é essencial para entendermos a realidade em que vivemos. Uma tristeza, porém aprendizado! Recomendo!!
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Maria15820 03/03/2024

O jeito que essa mulher escreve sobre o mundo é fora do normal.
Uma jornalista fantástica, seu jeito de escrever cada detalhe... ela simplesmente transforma o ordinário em extraordinário.
Eliane Brum é um dos meus principais espelhos no jornalismo. Ler sobre o mundo pelos olhos dela é uma experiência única, não consigo explicar com palavras o quanto me emocionei em várias colunas escritas por ela nesse livro.
"Medo é necessário, faz sentido. Só não dá para ter medo de medo, paralisar e deixar as histórias passarem sem encontrar quem as conte. Ficar escondido atrás de um computador, achando que o fato de escolher em que mundo virtual entrar, quando sair, quais e-mails responder e quais deletar é ter a vida sob controle configura, talvez, a grande ilusão contemporânea.
Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina. O melhor logo se lambuzar nela, enfiar o pé na jaca, enlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo, apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem pecado. Então, faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo excesso".
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letscia 01/03/2024

35 (2024) eu mirando seu rosto. ele, os meus pés.
"E disse com tal dor, com tal desesperança que a frase açoitou o cemitério da pobreza. Porque uma frase só existe quando é a extensão em letras da alma de quem a diz. É a soma das palavras e da tragédia que contém. Se não for assim, é só uma falsidade de vogais e de consoantes, um desperdício de som e de espaço."
A obra "A Vida que Ninguém Vê" é singular, focando no cotidiano ordinário e nas histórias daqueles que frequentemente são ignorados pela sociedade. Esta coletânea não apenas toca o coração do leitor, mas também o faz enxergar a vida que muitos optam por não observar. Todos os relatos são marcantes, palavras de pessoas que enfrentaram diversas dificuldades na vida, mas que lutam diariamente por um lugar na sociedade. Infelizmente, nem todos tiveram uma vida longa: aos seis anos de idade, Camila faleceu devido às falhas de muitos ao seu redor. Como a autora diz: "A questão é saber quantas Camilas precisarão morrer antes de baixarmos o vidro de nossa inconsciência".
Indivíduos como Eva - que teve uma paralisia cerebral e conviveu a vida inteira com tremores - lutaram para não serem vistos como "coitados" pela sociedade. Ela se esforçou para que ninguém tivesse pena, enfrentando não somente o preconceito e as dificuldades financeiras, mas também a resistência do sistema. Dona Maria, outra lutadora, apesar da falta de acessibilidade financeira, iniciou sua alfabetização em idade avançada, perseguindo seu sonho e mudando sua vida. E antes mesmo de iniciar seus estudos,
Dona Maria se esforçou para proporcionar aos seus filhos o acesso à educação que ela mesma não teve durante sua juventude. A desistência de três professoras e a caminhada de 45 minutos até o colégio, devido à falta de dinheiro para pagar o ônibus, não foram suficientes para fazê-la desistir. A sede por leitura era algo que a consumia há tempos.
O livro apresenta diversas outras histórias inspiradoras e comoventes. A escrita sensível e impactante me cativou profundamente, assim como a diversidade das narrativas. O título desta resenha remete a um instante que me marcou: o encontro entre Eliane e Alverindo, um homem com deficiência em situação de rua. Esse momento de troca de olhares exemplifica o propósito do livro, que busca subverter as "regras do jogo" e dar voz aos que há muito foram silenciados.
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Esdras 17/02/2024

Deveria ser manual de jornalismo em todas as faculdades. Antes de qualquer um empunhar um microfone ou sair com um bloquinho por aí pensando que é artista, essas palavras deveriam ser devoradas. Que gigante é Eliane Brum! ??
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Sâm 14/02/2024

"O mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Abarca."
Um livro tocante, cru e impactante. Nunca tinha lido um livro da Eliane Brum e já quero ler todos os possíveis. Que escrita poderosa, doce e contundente, me senti mergulhando nas histórias de cada personagem da vida real. Ela dá visibilidade com suas entrevistas as pessoas que são pouco vistas pela sociedade, escanteadas, a escritora os humaniza, a Eliane faz o "desimportante" ter importância, ao narrar as histórias ela traz foco a quem só quer ser visto e ouvido. Me lembrou o lema do Manuel de Barros que tinha mais apreço pelas coisas "desimportantes" do que as que ditavam ser importantes.
Lindo livro, vale muitíssimo a leitura.

"O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos.
Diminutos, invisíveis.
O mundo é salvo pelo avesso da importância.
Pelo antônimo da evidência.
O mundo é salvo por um olhar.
Que envolve e afaga. Abarca.
Resgata. Reconhece. Salva. Inclui.
Esta é a história de um olhar.
Um olhar que enxerga.
E por enxergar, reconhece.
E por reconhecer, salva."
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14/01/2024

"O ordinário da vida é o extraordinário"
Nesse livro reportagem a jornalista Eliane Brum mostra como não existem vidas comuns, ela conta historia de pessoas que ninguém vê. Esse livro nos obriga a abrir os olhos para olhar para a vida de pessoas que ignoramos e nos mostra que há beleza nelas. É um livro lindo, cruel e necessário. Todos deveriam ler
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Shayanne.Melo 09/01/2024

O livro é muito interessante, traz acontecimentos reais e comuns, mas ao nos depararmos com cada história contada, parece mentira. Eliane foi simplesmente PERFEITA!
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RaquelSales17 06/01/2024

A verdade que não olhamos
Que repórter corajosa ao debruçar para ver e escrever a respeito de pessoas que não olhamos, vidas duras e verdadeiras que esbarramos, entretanto não olhamos.
Fascinante
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Gisnaili 06/01/2024

A vida é cercada por histórias que ninguém vê, contos em cada canto que se olhar com calma e quando se tem fome de olhar, vivendo a espera de ser visto pelos iguais e de maneira equivalente às necessidades, vivemos em constante não enxergar, pq olhar dá medo porque é risco. ?
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Leila 29/12/2023

A Vida que Ninguém Vê, obra da jornalista brasileira Eliane Brum, é uma coletânea de narrativas que expõe a realidade de vidas marginalizadas e esquecidas, coletadas ao longo de sua trajetória como colunista no jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A obra apresenta uma visão crua e penetrante das injustiças sociais que permeiam o cotidiano de indivíduos comuns, revelando histórias marcadas por tragédias e desigualdades.

Ao explorar as páginas do livro, é impossível não se conectar com algumas das histórias narradas. Eliane Brum demonstra uma habilidade ímpar em revelar a humanidade por trás das estatísticas, dando voz às experiências de pessoas muitas vezes invisíveis à sociedade. Em meio a essas histórias, é possível encontrar lampejos de resiliência, superação e a capacidade humana de enfrentar adversidades.

Porém, é inegável que a maioria das histórias apresentadas são permeadas por uma atmosfera de tristeza e desesperança. Brum não hesita em expor as profundas feridas sociais, evidenciando as cicatrizes deixadas por um sistema que negligencia seus cidadãos mais vulneráveis. A leitura, por vezes, torna-se um exercício doloroso de reflexão sobre as injustiças que persistem em nossa sociedade.

A autora conduz o leitor por um caminho de desconforto, instigando-o a confrontar realidades cruas e incômodas. A obra, embora não ofereça uma experiência agradável, é inegavelmente valiosa. Eliane Brum cumpre a importante função de questionar preconceitos e desafiar concepções arraigadas, incentivando uma reflexão profunda sobre a condição humana e a sociedade em que vivemos.

Enfim, A Vida que Ninguém Vê é uma leitura necessária e impactante, capaz de despertar a consciência do leitor para as mazelas sociais que muitas vezes passam despercebidas. Mesmo diante da tristeza que permeia grande parte das narrativas, a obra ressoa como um chamado à ação e à empatia, incitando os leitores a refletirem sobre seu papel na construção de um mundo mais justo e igualitário.
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Clelia5 23/12/2023

A vida dos invisíveis que Eliane Brum enxerga.
Como bem definiu Ricardo Kotscho "Eliane Brum procurava fugir da vala comum da pauta, cavando suas próprias histórias em quebradas escondidas da mídia onde os personagens e assuntos que não estão nas agendas da redação surgem. Como o solitário enterro de pobre à toca do colecionador das sobras da cidade, do carregador de malas no aeroporto que nunca voou ao cantor cego (hilário) que inferniza a vizinhança." Chorei com a história de Antônio Antunes e seu calvário que culminou na morte de sua mulher e filho. Causa da morte: falta de saúde pública. Mas também ri muito com as histórias do Clodair Cauby.
Recomendo demais esse livro.
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JAlia.Lorenzon 16/12/2023

Sensível demais
Livro muito gostoso de ler! Compilado de crônicas de uma jornalista admirável. Histórias mundanas para dar risada, para emocionar? recomendo demais!
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Gabriela 04/12/2023

Eu gosto bastante dessa ideia do jornalismo da Eliane Brum, mas, ao mesmo tempo, a ideia em si me interessa muito mais do que quando to realmente lendo-a, tem alguma coisa que me incomoda (que também senti um pouco lendo ?o olho da rua? dela) mas que ainda não consegui decifrar o que é kkkkk, de qualquer forma, é um trampo muito massa e entendo demais o objetivo dele aqui. Dito isso, gostei mais do posfácio e das considerações finais da autora do que o livro em si.
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