A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


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Andre Batista 25/08/2010

Sem definições
Existe palavra para definir o jornalismo de Eliane Brum? Existe: espelho.
Existe palavra para definir Eliane Brum? Existe: ídolo.
Existe palavra para definir "A vida que ninguém vê"? Sim. Mas se eu soubesse qual é essa palavra teria escrito um livro de tamanha qualidade.
Mesmo assim sigo lendo o que ela escreve e tentando aprender um pouco, para que um dia possa chegar a esse nível, tanto na literatura quanto no jornalismo.
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Nado 03/07/2022

Relatos reais organizados e colhidos pela jornalista Eliane Brum. Histórias que podem despertar gatilhos ou tocar você de uma forma ou de outra. Você pode ter passado por algo parecido e com certeza deve conhecer alguém que já passou por algum caso aqui narrado.
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Wolsey 14/06/2023

Li por acaso. Muito bom!
Este livro foi pra minha lista porque foi leitura indicada na escola do meu filho. Eu nem me liguei que era a mesma autora de Banzeiro Òkòtó (escrito assim mesmo), que está na minha estante, esperando a sua vez de ser lido.
A Vida Que Ninguém Vê é muito interessante. Trata-se de uma coletânea, organizada em 2006, de crônicas escritas em 1999 para o jornal Zero Hora. A coluna do jornal deveria trazer crônicas cotidianas, a critério da jornalista, e o que surgiu foram crônicas provocativas, com um olhar peculiar e com narrativa singular, às vezes quase poética, mas geralmente perturbadora.
Muito bom!
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Edu 16/05/2021

O extraordinário do comum
Em meio a tantos livros de como ser foda, incrível e acordar as 5h da manhã, existe A Vida Que Ninguém Vê e a odisseia das pessoas comuns em suas rotinas ordinárias.

Eliane brum coloca uma lupa de sensibilidade sobre histórias de pessoas que você já ignorou em algum momento. São vidas mais próximas do que aquelas de pessoas que ganharam 1 milhão em 1 mês.

Algumas histórias são felizes, outras nem tanto. Algumas batalhas foram vencidas, outras estão no caminho. Algumas vidas continuam e outras foram interrompidas.

Nós somos expectadores de primeira viagem dessas pessoas que nos são tão próximas e ainda assim não as enxergamos.

No meio de tantos livros de "como ser incrível em 5 passos", o Extraordinário talvez seja reconhecer o próximo e conseguir enxergar a si mesmo.
Samuel 16/05/2021minha estante
Essa resenha me deixou curiosíssimo sobre o livro. Obrigado por escrevê-la!


Geovanna.Holanda 16/05/2021minha estante
Ótima resenha! Fiquei super interessada


Edu 16/05/2021minha estante
Obrigado pelos elogios Geo e Samuel. Esse livro é tão bom que tenho certeza que irão amar.




art3misbarb 22/05/2023

?Peque pelo excesso?
?Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina. O melhor é logo se
lambuzar nela, enfiar o pé na jaca, enlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo, apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem pecado. Então, faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo excesso.?

Esse é o recado que Eliane Brum deixa no final do livro. Não podia ser diferente, afinal, suas histórias nascem de explorar o que ninguém mais presta atenção. É preciso coragem. O livro de Eliane me abriu os olhos para outros tipos de jornalismo, um mais curto e literário, mas nem por isso menos importante.
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Marcos Aurélio 23/01/2022

As vidas que não vemos todos os dias
Meu primeiro encontro com o trabalho da Eliana. Uma jornalista, no sentido real da palavra. Alguém que desafia o tradicional, a pauta, a ordem, e busca o inusitado, o ignorado e a verdade.

São vinte e três crônicas, além prefácio e posfácio. Textos nos quais Eliane conta a vida que ninguém vê, como ela é. Sem filtros, sob seu olhar, seu sentimento, sua percepção.

E só é real, porque Eliane não ouviu as histórias por telefone, ou leu em cartas ou e-mails. Como uma boa jornalista, jornalista de verdade, Eliane foi até as histórias, foi até as pessoas. Olhou nos olhos, ouviu, viu, sentiu.

Até a crônica "O Dia Seguinte", eu não havia entendido. Eu esperava vidas maravilhosas que ninguém vê. Histórias de superação, com finais felizes, mas estas são as vidas que todos vemos.

As vidas quem ninguém "quer" vê"r". Estão na minha rua, na minha vizinhança, nos meus grupos de relacionamento. Estão nos seus também.

Maria tocou-me, porque a história se confundiu com a minha.

Eliane tocou-me porque no fim, ambos não acreditamos em heróis. Queremos olhar de perto, e vistos de perto, eles não existem. Aliás, permita-me Eliane, eles existem, são anônimos e vivem combater em suas lutas, diariamente, mundo afora.
JurúMontalvao 25/01/2022minha estante
?


Marcos Aurélio 25/01/2022minha estante
Já leu?


JurúMontalvao 25/01/2022minha estante
Não li, mas achei ótima a sua resenha ?


Marcos Aurélio 25/01/2022minha estante
Obrigado, se tiver oportunidade leia.




@eu_rafaprado 04/07/2022

O dom de enxergar!
A vida que ninguém vê ( Eliane Brum)
Muito além da dádiva de ver, está o dom de enxergar.
Há sempre alguém invisibilizado no caminho em que percorremos, Eliane buscou essas pessoas, sentou pra ouvir suas histórias e mais que isso, olhar em seus olhos.
Nesse livro, uma coletânea e entrevistas publicadas no jornal ?zero hora?, Eliane visita o cotidiano para nos mostrar que não há vidas comuns.
Alguns relatos são marcantes, como o ?Enterro de pobre? e a vida de ?Eva?, mulher Preta, Pobre e Deficiente, que não admitia ser vista como uma coitada, e ganhou muitos inimigos em sua luta para provar que sempre foi capaz de fazer o que quisesse!
São histórias marcantes, de leitura rápida e fluida, um livro que ajuda muito mais que livros de autoajuda, para repensar a nossa vida, é imprescindível olhar e enxergar a vida do outro, cada um tem sua história e como diz a canção ?cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração?.
Esse livro fez parte do nosso cronograma de leitura do clube ?Lendo Mulheres Nacionais? com a curadoria da Meire, nosso encontro foi mediado divinamente pela Ariane, que nos confiou também a sua história !

?Eva é mulher, negra e pobre. Eva treme as mãos. Tudo isso até aceitam. O que não lhe perdoam é ter se recusado a ser coitada. O que não perdoam a Eva é, sendo mulher, negra, pobre e deficiente física, ter completado a universidade. E neste país. Todas as fichas eram contra ela e, ainda assim, Eva ousou vencer a aposta. Por isso a condenaram. Atenção para as palavras de Eva: ? A cada vez que me derrubarem eu vou levantar com mais força. Não quero saber de derrota. Derrota nunca esteve nos meus planos. E coitado é quem me chama?.

#Clubedolivro #lendomulheresnacionais #elianebrum #avidaqueninguemve #livrosSP
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Felipe.Camargo 23/01/2022

A vida que ninguém vê, mas todos deveriam...
Poucos livros mexeram tanto comigo!
Eliane Brum escreve de uma forma que me causa inveja, arrancando poesia daquilo que é banalizado por todos.

O livro traz histórias de pessoas que são marginalizadas pela sociedade: o pai que enterrou sua filha a sua mulher, o mendigo que se arrasta pelas ruas de Porto Alegre, os tigres que negam sua natureza atrás das grades de um zoológico, o homem que mesmo trabalhando mais de 30 anos no aeroporto e que nunca tinha entrado em um avião.

São histórias verdadeiras, para rir e para chorar, sempre embaladas por uma escrita singular, resultante de um olhar único, que faz Eliane Brum ser uma das melhores jornalistas do mundo.
Ricardo.Silvestre 06/03/2022minha estante
Fiquei bem curioso com esse livro depois de ler algumas resenhas, incluindo a sua. Obrigado pela partilha.
Boas leituras!


Felipe.Camargo 06/03/2022minha estante
Ricardo, o livro é ótimo! Vale muito a leitura!


Ricardo.Silvestre 06/03/2022minha estante
Valeu pela dica, Felipe.
Já o adicionei à minha lista de ?livros a ler?.




Leila 29/12/2023

A Vida que Ninguém Vê, obra da jornalista brasileira Eliane Brum, é uma coletânea de narrativas que expõe a realidade de vidas marginalizadas e esquecidas, coletadas ao longo de sua trajetória como colunista no jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A obra apresenta uma visão crua e penetrante das injustiças sociais que permeiam o cotidiano de indivíduos comuns, revelando histórias marcadas por tragédias e desigualdades.

Ao explorar as páginas do livro, é impossível não se conectar com algumas das histórias narradas. Eliane Brum demonstra uma habilidade ímpar em revelar a humanidade por trás das estatísticas, dando voz às experiências de pessoas muitas vezes invisíveis à sociedade. Em meio a essas histórias, é possível encontrar lampejos de resiliência, superação e a capacidade humana de enfrentar adversidades.

Porém, é inegável que a maioria das histórias apresentadas são permeadas por uma atmosfera de tristeza e desesperança. Brum não hesita em expor as profundas feridas sociais, evidenciando as cicatrizes deixadas por um sistema que negligencia seus cidadãos mais vulneráveis. A leitura, por vezes, torna-se um exercício doloroso de reflexão sobre as injustiças que persistem em nossa sociedade.

A autora conduz o leitor por um caminho de desconforto, instigando-o a confrontar realidades cruas e incômodas. A obra, embora não ofereça uma experiência agradável, é inegavelmente valiosa. Eliane Brum cumpre a importante função de questionar preconceitos e desafiar concepções arraigadas, incentivando uma reflexão profunda sobre a condição humana e a sociedade em que vivemos.

Enfim, A Vida que Ninguém Vê é uma leitura necessária e impactante, capaz de despertar a consciência do leitor para as mazelas sociais que muitas vezes passam despercebidas. Mesmo diante da tristeza que permeia grande parte das narrativas, a obra ressoa como um chamado à ação e à empatia, incitando os leitores a refletirem sobre seu papel na construção de um mundo mais justo e igualitário.
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Lú Ribeiro 18/03/2022

Ninguém vê?
Interessante como nossos problemas passam a ser tão insignificantes quando comparados com outras realidades e vidas.
Entender um pouco mais do Universo dessas pessoas pode nos ajudar a melhorar a nossa sensibilidade em relação aos outros.
Indico a leitura.
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Roneide.Braga 10/11/2021

Todos deveriam ler!
? Porque nada é mais transformador do que nos percebermos extraordinários - não ordinários como toda a miopia do mundo nos leva a crer.
Joao 10/11/2021minha estante
Tem cara de ser bom. Adoro a escrita dela nas colunas do El país


Roneide.Braga 10/11/2021minha estante
É muuuuuuuito bom!! ?




Luciana 06/01/2022

Já não tenho nem mais elogios para essa combinação olhar + escuta + escrita da Eliane.
Só posso sugerir que as pessoas leiam, porque vale muuuuito a pena!
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Isabella 26/05/2021

"Esse é o encanto de A vida que ninguém vê; contar os dramas anônimos como os épicos que são, como se cada Zé fosse um Ulisses, não por favor ou exercício de escrita, mas porque cada Zé é um Ulisses. E cada pequena vida uma Odisseia"

A sensibilidade de Eliane Brum, ao resgatar diversas pequenas histórias e narrar acontecimentos ordinários é de tirar o folego. Acho que é inevitável que algumas histórias sejam mais tocantes que outras, particularmente pra mim, a história de Camila, de Adail e de Antonio Antunes foram as que mais me afetaram, mas todas são extremamente bem escritas. Narrando eventos acontecidos na vida de pessoas diferentes, sem fazer questão de "enfeitá-los", a autora toca em diversos temas pertinentes para pensar o sofrimento humano, como pobreza, racismo entre outros.. Gostei muito de leitura e sem dúvida recomendo para qualquer um que tenha interesse em pensar simplesmente sobre a vida.
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Livros e Pão 07/04/2021

Um dos meus livros favoritos
Foi com esse livro que conheci a Eliane Brum e me apaixonei pelo seu modo de escrever. Livro essencial para quem pretende cursar jornalismo ou para quem tem empatia e interesse pelo próximo.
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andrealog 23/12/2021

Perfeição em forma de texto
Eliane escreve poesia pura em forma de crônicas de cotidiano. Dona de uma caneta ímpar, de um olhar cuidadoso, desconfiado, de um saber ouvir incomum. Histórias comuns, de gente que cruza nossas vidas todos os dias e que, via de regra, nunca são noticia de jornal, os personagens de Eliane nos encantam e emocionam deixando um ponto de dúvida sobre nossa capacidade de ver o cotidiano
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