Cris 18/09/2020A Isca da Tubarão"Ser corajoso não significa não ter medo. Quem não tem medo é inconsequente ou ignorante. Corajoso é quem tem medo, mas consegue enfrentá-lo e superá-lo. Também é corajoso aquele que, em certas circunstâncias, admite o medo de cabeça erguida. " Pág. 41
Esta é uma história real. Neste livro autobiográfico, o autor nos conta como foi sobreviver a um ataque de tubarão em Búzios - RJ, no ano de 1997.
Mas o livro não fala só sobre este momento, ele nos conta muito sobre a vida dele, desde a infância. Então, quando chega no ponto alto da história, nós já nos sentimos bem familiarizados com a sua história.
João sempre foi muito íntimo do mar. Sua família gostava de pescar e velejar, e desde pequeno, João seguiu o gosto familiar pelo mar, seja nadando, seja velejando, ou surfando.
Ainda criança, João descobriu uma nova paixão: o Windsurfe e foi se tornando mais e mais habilidoso neste esporte.
E foi a bordo de sua prancha de Windsurfe, que tudo aconteceu. Em poucos segundos em que ele entrou no mar, descendo da prancha, a 25 km da costa, João teve a perna atingida por um tubarão branco. É claro que na hora, ele não sabia que se tratava de um tubarão, só veio descobrir tempos depois.
O fato é que João estava sozinho, em pleno alto mar e machucado. E como ele conseguiu sobreviver foi um verdadeiro ato de coragem que vocês precisam ler pra descobrir!
Eu fui fisgada por esse livro, a narrativa é muito interessante, sem rodeios, e me deixou atenta até a última página. O autor fez um texto muito didático, explicando alguns termos do "meio marinho" que eu não conhecia, deixando o livro muito fluído de se ler.
A edição está muito bem feita, além de ilustrada com várias fotos.
A história do João é incrível, e vale a pena ser conhecida! O João demonstrou uma grande capacidade de superação, além de o livro ser uma declaração de amor e respeito ao mar e à natureza.
"Uns cantam, outros rezam, muitos levam presentes. Desde criança, eu converso com o mar e com os barcos. Foi assim desde o meu início no mar: conversas amigáveis na esperança de que tudo corresse bem." Pág. 149
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