Resenhas - O Mal Nosso de Cada Dia

Wilza.Alves 15/04/2024

Embora tenha achado algumas partes lentas, o livro é bem escrito e seus personagens despertam vários sentimentos ao desenrolar da narrativa, em sua maioria são personagens odiosos, mas que foram escritos para tal. De modo geral foi uma experiência positiva.

Taka 10/04/2024

Sensacional!
Meu dels que leitura maravilhosa, me arrependo amargamente por não ter começado a ler assim que comprei. Adorei o desenvolvimento do protagonista, da sua evolução e do caminho pelo qual foi obrigado a seguir. O final foi de tirar o fôlego. Tenho até medo de assistir o filme e me decepcionar. Mas enfim, eu amei!

isabelly 22/03/2024

A religião cega.
Esse livro aborda temas difíceis e provavelmente gatilhantes pra muitos. Mas uma história muito bem construída, pode ser um pouco confusa no começo por ter vários pontos de vista, mas tudo se encaixa conforme a leitura. Você fica indignado enquanto avança, em saber como os homens dessa história usam a justificativa do arrependimento achando que se houver um antes de morrer ainda teria chance de ir ao paraíso (mesmo tendo cometido os maiores absurdos ¡Crimes!), tudo que as pessoas fazem em nome de uma "igreja".

Mari Vannucci 28/02/2024

- Parece que o Diabo não descansa nunca.
Sobre fanatismo religioso. Sobre até onde vai a maldade do ser humano em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Gosto quando uma obra explora e expõe e o pior do homem. Só queria que o final fosse um pouco diferente, acho que eu gostaria mais se Arvin terminasse como o pai?

Leitura super fluida, por mais que cheia de barbaridades, foi uma maravilha de se ler. A escrita é bem visual também, descreve bem a cena, te faz imergir no ambiente sem ser maçante. Gostei muito!

evelyn491 24/02/2024

O mal nosso de cada dia é o tipo de livro que te faz pensar, sobre fanatismo religioso e tudo que fazem usando o nome de deus, a maioria dos personagens aqui são uma nojeira mas o arvin é um divo que nunca fez nada de errado em toda sua vida.

Thaiscrisouza 17/02/2024

Tudo em nome da religião.
Humilhação, sacrifícios, sangue...
Comportamentos de repetição...

Esse livro é simplesmente fantástico, mostra o mais profundo da mente perversa do ser humano, seja por religião ou apenas por prazer.

Alguns pontos me incomodaram como a parte racista mas que na época era "comum" e também o fato de variar entre histórias, o que as vezes me deixa um pouco confusa, porém fez total sentido no final já que todas elas se ligaram.

Recomendo a leitura pra quem gosta desse tipo de história.

Aldemir2 31/01/2024

Um livro indigesto
Enfim voltando com as resenhas, nada melhor doq começar esse ano com uma história pesadinha: “O Mal Nosso de Cada Dia”, um livro q eu nem consigo dar uma sinopse de tão diferente q eu achei.

Na pequena região do sudoeste dos EUA, um grupo excêntrico de personagens, q de início não se vê como poderiam ter suas vidas interligadas, acabam tendo as linhas das suas vidas costuradas e cruzadas, não por bons motivos. Esse foi um livro q eu devorei em dois dias de tão imerso q eu me encontrava naquela história, só queria saber aonde aqueles acontecimentos cada vez mais tristes e sinistros iriam chegar, só me perguntava como aquilo foi levado para a adaptação da Netflix. É um livro q, se conseguir te pegar (oq pode não acontecer já q com certeza não é um livro para todo mundo), vai te deixar cada vez mais fissurado.

Como eu disse, não é um livro para todo mundo, tem cenas muito pesadas envolvendo palavras q talvez seja melhor eu nem dizer aqui (mas falo um pouco mais na resenha completa q vc confere no blog), então procure saber um pouco mais antes de começar a leitura. E sobre o filme estrelado por Tom Holland e Robert Pattinson: bem produzido, mas faltou alma, oq me deixou decepcionado.

A resenha completa falando um pouco mais da história (sem spoiler pra não estregar a leitura do corajoso q tentar ler esse livro) e oq eu achei do filme, vc confere no blog, link abaixo.

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2024/01/o-mal-nosso-de-cada-dia-donald-ray.html

hmhenrique 30/01/2024

Ótimo passatempo
Eu comprei esse livro logo quando lançou em 2020, mas ainda não tinha lido pois sempre colocava outros na frente. Confesso que imaginava algo diferente, mas no fim foi uma boa surpresa. No começo achei um pouco estranho a forma como cada núcleo era apresentada. Demorou tanto para eles se conectarem que eu suspeitei que não existiria conexão nenhuma.

No geral foi uma ótima leitura, apresentando a maldade em diferentes formas e como li em outro comentário por aqui, o mal sempre da um jeito de te encontrar, principalmente para aqueles que já tem familiaridade com a maldade.

Jaquelline.S. 29/01/2024

Passei raiva com esse livro.
Teve algumas partes que achei meio maçantes. Alguns personagens odiosos, pra deixar a gente indignado mesmo. Não achei o Arvin frio, como fala na sinopse.
São vários personagens, as histórias vão se entrelaçando. Achei uma história ok.

Aline.wxlily 29/01/2024

Uma viajem pela face mais cruel da América
"O mal nosso de cada dia" não é um livro indicado para leitores sensíveis. A escrita de Polack é "suja", "agressiva", cheia de palavrões - mais que Stephen King, e isso não é um ponto negativo, uma vez que contribui para criar a atmosfera sombria da obra.
O livro se filia a tradição do "Gótico Sulista", da qual faz parte autores como Flanery Oconnor, William Faulkner e Cormac MaCarthy, em sua exploração de temas tais como a hipocrisia religiosa como instrumento de poder e dominação, a corrupção de diversas formas e também formas de abuso sexual.
É muito interessante como o autor desenvolve quatro narrativas que correm em paralelos divididas em pequenos capítulos que, posteriormente convergem em uma próxima do desfecho, coeso e coerente.
Também chama atenção a composição de personagens. Todos eles são bem escritos até mesmo os mais detestáveis que tem densidade psicológica. Mas, um deles, o protagonista Arwin se destaca devido aos seus conflitos internos e um passado traumático.
O livro tem passagens bastante pesadas e, embora as cenas de violência não sejam explícitas, o que o autor descreve já o suficiente para causar impacto emocional no leitor. Para mim, o ritmo do livro é bom, mas tem alguns trechos bem repetitivos. Porém, a leitura flui bem e o final foi bastante satisfatório, com autor "amarrando" bem as pontas soltas.
Este livro foi um dos melhores livros que li este mês. Mas, fica a recomendação acima. Não é uma leitura fácil e é para pessoas com "estômago forte". É um romance que traz a face mais cruel da América, na qual predominam a brutalidade, o racismo e máscara da hipocrisia - e o pior personagem, o grande vilão é aquele que a usa o tempo todo. É uma obra para quem quer conhecer um pouco do lado sombrio dos Estados Unidos, escondido no cotidiano aparentemente monótono de pequenas cidades.
A edição da editora Dark Side é de excelente qualidade. A capa tem um verniz , as folhas são amarelas e a tradução é excelente, visando reproduzir a linguagem "suja" do autor em detalhes. Para mim é um dos melhores títulos da editora e indicado para aqueles que gostam de histórias densas, pesadas e bastante perturbadoras, mas muito bem contadas.

Yasmim 26/01/2024

Esperava um 5 e ele me entregou um 10
Contando a história de vários personagens diferentes, a maneira como elas se cruzam é surreal, a leitura ocorre de uma maneira fluída e agradável, mesmo a narrativa se passando em vários lugares diferentes é fácil se localizar pela a escrita do autor.

A narrativa é pesada, com personagens desprezíveis, daqueles que você torce para se darem mal.

Quando comecei a ler o livro não sabia que tinha a adaptação e que já havia assistido, mesmo assim não estragou a minha experiência, então ver o filme não atrapalha na leitura, pelo o contrário, acredito que pelo o fato da história ser meio "peculiar" e o ritmo ser meio diferente, assistir o fime já quebra um pouco essa estranheza e ajudar a se acostumar com o livro.

Elisangela Muniz 23/01/2024

Gostei muita da escrita do autor e da fluidez da história. Você não cansa lendo porque além dos capítulos serem curtos, a forma como foi escrito é muito boa. Mas eu esperava algo bem sanguinário e violento e não recebi. Me preparei super pra ficar com medo, nojo ou algo do tipo, mas não senti nada disso. Isso me decepcionou um pouco. Entretanto, no geral, é uma boa escolha de leitura.

Ana Júlia Coelho 22/01/2024

Arvin é um menino negligenciado que acompanhou sua mãe definhando de câncer e seu pai fazendo as maiores loucuras para tentar salvá-la. Ele cresce sendo criado pela avó, e o resumo do livro insiste que ele se torna uma pessoa fria e cruel – eu acho que apenas se torna alguém de saco cheio de gente escrota, não julgo.

Acompanhamos uma dupla de primos bem fora da casinha; um deles é cadeirante e toca violão acompanhando o outro em cidades pequenas pregar a palavra de Deus para a população, chegando ao ponto de engolir insetos para convencer os fiéis do que tá dizendo. Por que eles estão na história? Não sei. Em algum momento até o autor esquece desses personagens esquisitos.

E um casal pra lá de apaixonante, super gente boa e caridoso, que vive dando carona para desconhecidos em beira de estrada... apenas para assassiná-los e fotografá-los enquanto a mulher tá no vuco-vuco com a vítima.

Também tem um xerife que aparece vez ou outra, repreende a Sandy (a doida do casal acima) porque tá se prostituindo, mas ele é bem irrelevante pra história também.

Resumo da ópera: Uma história que promete sangue, tensão, uma narrativa HIPER-VIOLENTA, personagens cruéis, e desagradáveis (palavras do resumo oficial do livro disponível pela editora), mas que só entrega distribuição de camisa de força. Todos os personagens são podres, é verdade (menos Arvin, pra ele eu passo pano), mas em nenhum momento o autor entrega todas essas promessas acima!!! Falta sangue, faltam coisas macabras, faltam detalhes sórdidos. Achei que seria difícil ler durante a noite, que eu ficaria traumatizada, que exploraria sacrifícios e rituais satânicos, mas tem livro de romance que é pior que isso aí. Mirou num Allan Poe e acertou um drama chinfrim. Pra terem uma ideia, a gente debateu no grupo o modus operandi do casal apaixonante, porque é pouquíssimo gráfico esse livro. Muito potencial desperdiçado, mas com uma narrativa bem envolvente, porque, apesar do ranço, o autor escreve de uma forma ótima.

Para mais resenhas, me siga no instagram @livrodebolsa

Vitinho 22/01/2024

Um dos livros mais intensos e pesados que eu já li!! Como o título sugere, O Mal Nosso de Cada Dia vai tratar do pior lado da humanidade a partir de um casal de serial killers, um xerife corrupto e outros personagens marcantes, tudo isso com maestria.

jrrcavaquinho 16/01/2024

"Filhodumaputa"
A reflexão que esse livro instiga é impressionante, mostra como a maldade parece o caminho mais fácil de ser seguido ao encarar o vazio existencial. Todo tipo de maldade é apresentada da forma mais pura e cruel possível, assassinatos, abusos, zoofilia, corrupção, estupros, prostituição, pedofilia... Tudo no final é unido de uma forma extraordinária, e o mais perturbador de tudo é saber o quanto isso é comum, o quanto a crueldade humana pode chegar e pode estar ao nosso lado. O arvin cresce com traumas o tempo inteiro, e isso culmina em alguém que perdeu quase toda empatia. O pai dele e seus problemas psicológicos são perturbadores no início, e ver ele enlouquecendo cada vez mais e aumentando as oferendas até chegar no primeiro assassinato e posteriormente suicídio, as mulheres e negros sendo mal ditos em toda a história
o casal serial killer foi bem perturbador também, a forma como eles cometiam os crimes da exata mesma maneira, a única parte que não me prendeu totalmente foi a parte do Carl, queria que tivesse mais da visão da Sandy na história
o final foi bem tenso mas não fugiu muito do esperado, tudo vai se encaixando até você conseguit visualizar o final e essa construção deixa o livro ainda mais incrível, primeiro do Pollock que li e eu quero ver mais dele ainda.