Alanna. 02/12/2020O dia em que uma professora giganta me contou uma históriaA primeira vez que li esse livro eu estava em 2003 com meus 7/8 anos, quando minha professora da primeira série (uma mulher alta, mas tão alta que minha mente associava sua imagem a uma giganta ,e até hoje quando eu a encontro me assusto de como ela é alta mesmo) chegou na sala e contou a história de Xisto para todos nós. Eu me impressionei tanto com a história que pedi o livro pra ela emprestado, e li e reli algumas vezes, pensando no que eu faria se tivesse um dedo verde, como decoraria minha casa feia de infância, ou como transformaria a pracinha que existe na frente do colégio, essas coisas. Eu já gostava de ler, mas esse livro foi um pontapé pra que eu sentisse mais curiosidade para ir a biblioteca e escolher que tipo de livro eu queria ler.
E enfim, 17 anos depois, reencontrei esse livro, por acaso. Minha amiga tinha comprado essa edição para o filho dela (coincidentemente, na mesma idade que eu tinha quando li pela primeira vez), e eu olhei para essa edição, sentei em um canto, e devorei esse livro, na casa dela mesmo. Li rapidinho, é uma leitura tão gostosa e rápida, que mal você vê e já terminou.
Eu não vou perder meu tempo escrevendo sinopse em uma resenha, afinal é basicamente o menino Xisto e seu dedo verde e é só o que você precisa saber sobre esse livro. Essa edição em particular está realmente bonita, a capa é de um capricho lindo demais.
Meus sentimentos com esse livro são de nostalgia, de como é mágico pra uma criança se permitir imaginar, e como quando a gente cresce a gente perde um pouco a magia das coisas. Essa história é inocente e é bonita a seu modo, de tal maneira que acredito que as gerações atuais nunca conseguirão apreciar essa história. Talvez um dia, quando eu tiver filhos, eu leia esse livro para eles, e tente passar o máximo da magia que aquela professora giganta me passou quando contou essa história para a minha turma.