Os donos do poder - volume 1

Os donos do poder - volume 1 Raymundo Faoro




Resenhas - Os donos do poder - volume I


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Karlan.Yury 02/02/2021

Clássico do liberalismo brasileiro
A obra se trata de um material muito denso, rico em detalhes sobre a formação da política em nosso país. Permeia a história brasileira desde suas raízes portuguesas, perpassando por momentos decisivos no panorama nacional. No entanto, por ser uma obra muito teórica, acaba exigindo uma leitura mais cuidadosa, para que o leitor possa aproveitar o máximo possível do texto.
Apesar da confusão vigente entre termos, lembremos que Raymundo Faoro foi uma figura importante no processo da reabertura democrática brasileira - e apesar de suas colocações liberais, fez parte do embate frente aos militares, enquanto presidente da OAB.
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Wagner 31/01/2016

CONTRATO SOCIAL

(...) O governo, o efetivo comando da sociedade, não se determina pela maioria, mas pela minoria que, a pretexto de representar o povo, o controla, deturpa e sufoca. Trata-se de um fenômeno secretado pela ordem democrática, dentro dela gerado, mas em oposição ao seu princípio fundamental. A contradição já está inscrita no próprio Contrato Social, jacobinamente inimigo da representação popular (...)

In: FAORO, Raymundo. Os donos do poder - v.01. São Paulo: Publifolha, 2000. Pp 102.
Prof.LucianoACosta 29/10/2017minha estante
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Marcos Faria 05/04/2012

Quatro anos de serviço público, e eu só comecei a entender de fato o que faço depois de ler “Os donos do poder” (Folha, 2000). Raymundo Faoro foi buscar na Idade Média, praticamente na fundação do reino português, a origem do Estado patrimonialista e do estamento burocrático. Lá estava o João das Regras (esse nome é uma piada pronta) a encontrar o argumento jurídico para o país ser propriedade do rei e fundar uma casta de rábulas. A associação entre os dois surfa tranquilamente sobre as ondas das mudanças econômicas. Depois de 600, 700 anos de variações sobre o mesmo tema, reformas cosméticas para manter tudo como está, e uma fraude permanente no abismo que separa o país legal do país real, chega a dar um certo desespero. É como uma versão sociológica de “1984″: se você quer ver um retrato do passado, imagine uma máquina de manutenção do poder — para sempre.

Texto publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/04/05/meninos-eu-li-21/
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