Apátrida

Apátrida Ana Paula Bergamasco




Resenhas - Apátrida


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Indy 23/03/2021

Esse livro é maravilhoso
Como a vida de uma pessoa pode ser regada de tamanha desgraça?!
Toda vez que leio sobre o holocausto fico impressionada como há monstros que se despertam quando o assunto é poder e dinheiro.
Mas não só isso, podemos ver que quando a essência é bondade sobre passa as circunstâncias para alguns, que arriscam e dão suas vidas em prol de outros.
Esse livro não é muito fácil de conseguir, mas deveria ser leitura obrigatória pra todos os amantes dessa temática: holocausto.
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Luciano Otaciano 12/12/2020

Livro excelente, uma obra comovente!
Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.


Se precisasse definir Apátrida em uma palavra, sem dúvidas o classificaria como emocionante. Com destreza a autora nos apresenta a um contexto tocante, envolvendo-nos com a dor e o sofrimento daqueles que presenciaram a segunda guerra mundial. O fato é que, esse, por si só, já é um tema comovente, é difícil não se deixar emocionar com as perdas e o sofrimento que afligiram a humanidade nesse período, ainda mais quando paramos para refletir sobre os motivos que levaram a tantas mortes. Será que a ânsia pelo poder justifica a necessidade de subjugar os desejos de seu próximo? Até que ponto algumas nações estão dispostas a ir para alcançar seus objetivos? O fato é que na guerra, ou no dia a dia, nossa sociedade, infelizmente, não se preocupa com as consequências de suas ações, o importante é a realização própria, independente do que isso possa causar aos seus semelhantes.
Assim, logo no início da leitura fui enlaçado pelas palavras e sentimentos presentes em cada página da narrativa. Eu, que faço o tipo de leitor que se emociona facilmente com o que lê, derramei um bocadinho de lágrimas fácil ao compartilhar das experiências de Irena, que como uma bibliografia, nos conta os detalhes de sua vida, partilhando conosco todas as suas lembranças, desde as mais felizes, até as que mais dolorosas.
Nascida na Polônia, em uma família simples, Irena ao nos apresentar suas memórias conta sobre as boas lembranças de sua infância, as brincadeiras, as amizades, os fortes laços que mantinha com seus irmãos e pais. Fala-nos também, de seu primeiro amor, das descobertas e dificuldades que esse sentimento causou, e então, de como a guerra chegou para tirar dela, aos poucos, os feixes de luz e paz que existiam em sua vida.
Partindo dessa premissa Ana Paula cria uma obra para lá de tocante, envolvente e muito comovente.
Como vocês já sabem a Polônia, por estar em meio à Alemanha e antiga União Soviética, foi considerada um ponto estratégico, de forma que por esse motivo, foi dominada pelas forças alemãs. Desta forma, subjugados à dominação das tropas de Hitler, os poloneses sofreram duramente com a guerra, sendo tratados como uma raça impura, muito inferior à raça ariana. Por isso, Irena e sua família presenciaram o que existe de pior na guerra, o medo, a dominação, as perdas, as mortes. Suas experiências são intensas, cada fato descrito por Irena nos assombra, a realidade, mesmo que indireta, de sua narrativa, é algo que nos envolve de uma forma inimaginável.
O ponto forte do livro é a forma com que Irena narra sua história de vida, ligando fatos do passado com seu presente, ou vice-versa. Isso permite que possamos compreender o quanto a personagem amadureceu e principalmente, o quanto a guerra deixou cicatrizes imensuráveis. Entretanto, de forma surpreendente, mesmo tendo passado por momentos muito difíceis, Irena ainda sorri para a vida, e de uma forma simples ensina-nos que, na guerra, não existe um lado vencedor, todos os envolvidos, independente de qual deles acredite ter saído vitorioso, sofre perdas. E que mesmo durante longos períodos de dor e sofrimento, sempre existe a esperança de que um dia, a tristeza cederá lugar para a felicidade.
A escrita de Bergamasco é bastante dinâmica, o que dá a narrativa a fluidez necessária durante toda a diegese.
Apátrida é o tipo de livro que marca o leitor, que nos faz refletir sobre o passado, o presente e o futuro da humanidade. Afinal, o preconceito idealizado pelos que se denominavam a raça pura, é tão diferente, do preconceito racial ou cultural que ronda nossa sociedade? Outro ponto de reflexão é que, ao imaginar quantas pessoas existem no mundo que compartilharam das mesmas experiências que Irena, o livro nos faz pensar se todas elas foram tão fortes como ela, que foi capaz de dar uma chance a si mesmo, deixando o passado para trás.
Além de uma ótima trama, o livro conta também com uma narrativa dinâmica, prendendo-nos aos detalhes da vida de Irena. Sendo assim, o livro me conquistou por completo. O trabalho que a autora teve de pesquisar nomes e fatos históricos referentes ao período narrado, tornou a obra ainda mais legítimo, misturando de uma forma quase imperceptível, ficção com realidade. Diante dos aspectos por mim mencionados, não posso deixar de indicar o livro. Posso afirmar que,
sem dúvida, é um dos melhores livros nacionais que já li. Em resumo, Apátrida é uma obra que mexerá completamente com o emocional do leitor, portanto esteja preparado para derramamento de lágrimas. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
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Adriana 10/07/2017

Muita desgraçada
Nossa! Demorei horrores para acabar por conta de tão denso que é a história!
É preciso muito esforço ´para conseguir terminar.....
Mesmo tão cheio de desgraça é um bom livro.
No final achei meio cansativo, explicativo, até demais, lembrando os romances espiritas,
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Adriana 03/06/2014

Desafio literário
A narrativa tem como pano fundo umas das grandes tragédias do século XX, a 2ª Grande Guerra Mundial, onde tem diversas descrições de como eram tratados os judeus e os mais diversos povos que os alemães consideravam "impuros".
Tem como personagem principal a Irena, onde relata a sua rotina familiar na Polônia e de outras famílias antes da Guerra, inclusive judias, dentro delas vários personagens que marcaram fortemente a sua vida.
" O povo é o que mais sofre diante de uma invasão" - pag. 85
" Nenhum parâmetro válido quantificará a minha vida, nem a de meus filho, parentes, amigos e estranhos" - pag. 99
O livro choca com muitas passagens de violência, e nós ficamos bestificados diante deste cenário que no fim é verídico, sabendo que realmente as pessoas são capazes de tantas atrocidades, e que continua ocorrendo em várias partes do mundo. Gostei muito da escrita da autora, somente um porém, na minha edição encontrei diversos erros de ortografia, mas nada que possa atrapalhar a história
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Tatá 07/02/2014

conheci as várias formas de amor
No romance Irena retrata suas recordações, a vida dela, seus familiares e todos que vivenciaram a guerra.
O que me chamou a atenção foi que ela nos mostrou as várias formas de amar. No começo eu fiquei na dúvida dos sentimentos dela por Rurik, que foi um verdadeiro gentleman *-*, soube ama-la, em contrapartida ela ficou dividida entre seu antigo amor, que o conheceu desde a infância, Jacob. Tudo seria diferente se ele não cedesse aos desejos de sua família e acabou carregando consigo,ao casar-se com Ewa e sentimento de culpa, pois ela o amava incondicionalmente.
Um dos episódios que mais me prendeu foi quando Irena fez de tudo para que seu filho não seguisse adiante com a sua carreira de músico, pois embora ela tivesse aversão a música, com o grande amor de seu filho, ela conseguiu superar o seu trauma. Enfim, todos os fatos vivenciados me fizeram desejar dar mais valor a vida e ter a certeza que o amor supera tudo.
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YasmiM NameN 22/09/2013

Inesquecível
Primeiro eu quero dizer que não estou acostumada a ler livros sobre guerra , sou fã de literatura sobrenatural, romances bem água com açúcar, ou seja, realidade não é muito meu forte.Quando chegou APÁTRIDA da autora Ana Paula Bergamasco através do book tour que o Selo Brasileiro fez eu cai na leitura sem esperar muito e com o único desejo; não chorar muito e que acabasse logo pra saber se o final era feliz.E ai foi que eu me ferrei de um lado positivo, claro.

Recomendo fazer a leitura com uma grande quantidade de lencinhos que assim ninguém precisa parar a leitura pra ir buscar.
Irena relata suas memórias, e como os livros narrados em primeira pessoa, eu senti a dor, felicidade, ira, amor, todos os sentimentos que a personagem mostrou, mas confesso que nos momentos em que ela perdoa para com seus torturadores eu não consegui entender como ela conseguiu(é que ainda não sou uma pessoa tão evoluida)!Apaixonei pelo Jacob, mas meu amor ficou com o Rurik, senti tanta raiva da Ewa por achar que é o centro do universo e que todos devem amá-la e odiei a Yeva.

Nunca li um livro sobre a segunda guerra mundial, então não posso comparar, mas através dos (poucos)conhecimentos de livros de História, documentários, acho que não teve descrições leves e sim detalhadas nos relatos da personagem sobre o que ela vivenciou como os experimentos com crianças, campos de concentração, paredões, câmaras de tortura, estupros.
Irena nos mostra como na guerra não existe um lado vencedor e que existe todos os tipos de amor.
Fico por aqui sem deixar algumas passagens do livro que me deixou sem palavras, mexeu com os meus sentimentos e vai ficar guardado no meu coração.

"Existe benção que nos vem por apenas alguns dias.Mas não deixam de sê-lo por terem um período curto de existência"( pág 68)

"Não pense que o meu coração é um barco à vela, que navega de amor em amor de acordo com o vento. Ele é mais fixo que as pirâmides do Egito. Ainda que as areias da vida tentem escondê-lo, ele permanece inabalável. Sei que está passando por muitas dificuldades. Onde está é horrível. Mas é seu dever continuar vivo. Levante-se por mim!"(pág.146)

“(...)ele me fez prometer que se você estivesse viva, eu lhe daria este recado: que as rosas que ele tirou da chuva, ele recolheu uma a uma e as replantou em seu próprio peito e não importava o tempo que passasse, ainda que nunca ficassem juntos novamente e mesmo que ele continuasse casado por toda sua vida com Ewa, elas seriam regadas todos os dias, ano após ano.(pág. 308)

"Mama, você sabia que é a pessoa mais importante do mundo?Eu e Bogdana a escolhemos como a rainha do nosso novo país!"( pág 332)"

http://nyasmim.blogspot.com.br/2012/11/resenha-1-apatrida.html
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Ana 27/03/2013

Apátrida
Sobre o livro Apátrida. Passei dois dias praticamente ininterruptos imersa no século XX. A narrativa se inicia na Polônia, onde somos apresentados a pequena Irena e seu cotidiano, embora simples repleto de brincadeiras infantis e da proteção de seus irmãos mais velhos. É nessa época que ela conhece Jacob,um judeu, companheiro de infância e juventude que se torna sua grande paixão. A partir daí o livro dá grandes reviravoltas. É retratado o período da Segunda Guerra Mundial, bem como a emigração de Irena para o Brasil.
É um drama visceral, choca. No entanto, é certo que as descrições, embora tristes, são verdadeiras e impressionam. Ademais um livro marcante, mesmo após fechar a última página, permanece vívido em minha memória.
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Literatura 19/03/2013

Sobre a dor dos fortes
Vivo em busca de livros sobre guerras, sejam eles ficcionais ou não. Por que o faço?
Simplesmente porque não quero perder a capacidade de me indignar, quero manter meu estado inalterado de repúdio aos seres humanos que maltratam seus iguais. Não que eu goste de histórias tristes, mas as histórias nem sempre terminam como a gente quer. A isso chamamos realidade.

“― No mais, temos que conservar acesas as luzes sobre o passado, para que ele não se repita, por mais dura e difícil que seja esta recordação. Para que, com os anos, não venha a sua negação e o seu esquecimento. Mantermos em memória eterna aqueles que foram ceifados, como um holocausto vivo. Esta é a história que narro na minha autobiografia: seres humanos maravilhosos, em suas múltiplas facetas, arrancados do palco da vida, em pleno espetáculo...”

Minha expectativa a respeito de Apátrida (Todas as Falas, 338 páginas) era gigantesca e ela foi ratificada com sobras. Resenhar um livro assim é fácil, difícil é transmitir toda a gama de sentimentos que nos perpassa todo momento. Ana Paula Bergamasco consegue nos envolver com maestria, dando saltos entre presente e passado para justificar ou explicar determinadas ações e suas consequências.

O livro conta a saga de Irena, nascida na Polônia, vivendo em um meio familiar pobre, mas feliz. Subjugada por um amor impossível a um judeu, casa-se contra a vontade e vai para a Bielorrússia. Tem seu futuro despedaçado com a invasão russa. Volta a sua terra natal quando eclode a Segunda Grande Guerra e ela vai parar num Campo de Concentração nazista com duas crianças pequenas, sem mais ninguém além de si mesma e sua força para sobreviver.
Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/vDRv4
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Euflauzino 18/03/2013

Sobre a dor dos fortes

Vivo em busca de livros sobre guerras, sejam eles ficcionais ou não. Por que o faço?
Simplesmente porque não quero perder a capacidade de me indignar, quero manter meu estado inalterado de repúdio aos seres humanos que maltratam seus iguais. Não que eu goste de histórias tristes, mas as histórias nem sempre terminam como a gente quer. A isso chamamos realidade.

“― No mais, temos que conservar acesas as luzes sobre o passado, para que ele não se repita, por mais dura e difícil que seja esta recordação. Para que, com os anos, não venha a sua negação e o seu esquecimento. Mantermos em memória eterna aqueles que foram ceifados, como um holocausto vivo. Esta é a história que narro na minha autobiografia: seres humanos maravilhosos, em suas múltiplas facetas, arrancados do palco da vida, em pleno espetáculo...”

Minha expectativa a respeito de Apátrida (Todas as Falas, 338 páginas) era gigantesca e ela foi ratificada com sobras. Resenhar um livro assim é fácil, difícil é transmitir toda a gama de sentimentos que nos perpassa todo momento. Ana Paula Bergamasco consegue nos envolver com maestria, dando saltos entre presente e passado para justificar ou explicar determinadas ações e suas consequências.

O livro conta a saga de Irena, nascida na Polônia, vivendo em um meio familiar pobre, mas feliz. Subjugada por um amor impossível a um judeu, casa-se contra a vontade e vai para a Bielorrússia. Tem seu futuro despedaçado com a invasão russa. Volta a sua terra natal quando eclode a Segunda Grande Guerra e ela vai parar num Campo de Concentração nazista com duas crianças pequenas, sem mais ninguém além de si mesma e sua força para sobreviver.

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/03/resenha-sobre-dor-dos-fortes.html
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Lari 20/12/2012

Do blog Open Door of Creation
"[...] Por que não podíamos ser como elas [ crianças], sem preconceitos, rancores e ódios? Por que não deixamos os outros viverem com suas diferenças? Deus não nos deu o livre abítrio? Se alguma coisa vai contra os nossos príncipios, deixamo que as pessoas decidam o que é bom para elas e pronto! A cada um será dado de cordo com a sua porção de sabedoria. Infelizmente, as pessoas não são assim, e em momentos como a guerra, exacerbam os sentimentos de impunidade e fazem valer o que têm de pior dentro delas. Foi o que fizeram. Mataram porque não os aceitaram, sem ter-lhes dado a possibilidade de defesa." - Página 121





A segunda grande guerra é narrada pelos olhos da polonesa e católica Irene. O livro se inicia antes da guerra contando sobre sua paixão por Jacob e por seus irmãos, principalmente por Maria, narrando sua vida no campo e como apesar de tudo era feliz.
E então antes mesmo de começar a guerra sua vida desmorona quando Jacob se casa com Ewa, Maria morre e tudo parece beirar o precipício.
A guerra começa e ela nem está mais na Polônia e agora terá que tomar muito cuidado para defender sua vida.
O livro tem um ritmo bem lento, coisa que me irritou, e fui começar a realmente me envolver e gostar da história no final.
Irene no começo é uma mocinha totalmente influenciável e apaixonada, porém ao longo da guerra ela vai crescendo e evoluindo como pessoa. Ela descobre o amor, não o juvenil como o que tinha com Jacob, mas sim um amor calmo e tranquilo.
Grande parte do livro é pura história, seja de como ocorreu, como e onde ou de por qual motivo ocorreu, o que afeta um pouco o desenvolvimento do livro na história de Irena....
Continua no link: http://opendoorofcreation.blogspot.com.br/2012/12/apatrida.html
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Cris 16/10/2012

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!
Terminei de ler um dos livros mais emocionantes que li até hoje, e o mais emocionante dos que foram ambientados na segunda guerra mundial. Vai demorar muito tempo para me desligar dos personagens, principalmente da narradora Irena. Irena é uma pessoa tão boa, mas os mesmo tempo tem defeitos e fraquezas que a tornam humana como todos nós. Ela consegue uma coisa que buscamos sempre, e tão difícil de alcançar, que é o "caminho do meio". Mesmo com os percalços ela consegue manter a serenidade e seguir em frente, seja qual for o caminho em que irá chegar.
É incrível uma escritora brasileira, não descendente de judeus, nem dos eslavos, estes também oprimidos pelos alemães nazistas, criar uma hstória tão real, tão crível, tão transbordante de sentido e sentimentos. Está na minha lista de favoritos, juntamente com escritores consagrados; porque mesmo que ela resolvesse não escrever mais uma linha sequer (que ainda bem não o fará) ele tem jeito de best seller. O que falta é mais incentivo a literatura nacional, temos excelentes escritores na atualidade, mas, ainda, pouco se fala. Deixo meu profundo agradecimento para Ana Paula Begamasco por esse livro inesquecível e maravilhoso!!!
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Silvia 10/09/2012

Apátrida
Este livro é MARAVILHOSO!


Irena viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, perdeu-se do seu grande amor Jacob, viu a sua família ser dizimada, perdeu toda a sua dignidade humana, mas não se entregou. Lutou com todas as suas forças pela sobrevivência, sua e de seus filhos, e manteve viva a esperança de reencontrar Jacob.

"De repente, eu me senti grande. Fortalecida. Ainda que me levassem tudo, eu continuaria um ser humano a ser respeitado e amado. Arrancaram a minha casa, os meus parentes e a minha própria nacionalidade. Todavia, não extraíram de mim as minhas origens. Eu sempre seria Irena, nascida em Lublin, numa família polonesa feliz, crescida durante a Segunda República, cheia de sonhos. E não leis de homens que me furtaram isto!" (pg. 332)
Telma 10/09/2012minha estante
Não é?
Também me apaixonei por este livro todo! Ele é lindo da capa de frente a capa de trás... o conteúdo é bárbaro!
beijos, Silvinha!




Maria Elegiani 11/08/2012

Maravilhoso!!!
Todo o mundo deveria ler esse livro pra aprender a ser gente e a valorizar o que realmente importa.Mas como eh difícil nao ter nenhum tipo de preconceito, ajudar o próximo incondicionalmente e se desprender dos bens materiais e, ainda, dividir o pouco que se tem. A perseguicao aos judeus, gays, ciganos, testemunhas. de Jeová , matanca aos deficientes e esterilidade dos familiares numa tentativa de purificar a raça, tudo relatado lindamente nessa historia de amor de uma forma surpreendente! A cada sofrimento, a cada alegria e a cada etapa da vida de Irena você vai se emocionar muito. Maravilhoso!!! Uma lição pra toda a vida.
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Telma 03/08/2012

A Vida em Tons de Cinza
Apátrida, de Ana Paula Bergamasco é bonito desde a capa, que por si só é uma sinopse do livro: em diferentes tons de cinza, com um olho de um azul magnífico ao centro: o olho de Irena!

Irena conta sua história em primeira pessoa. Vai desde sua infância que é muito similar à nossa, passando por uma adolescência precocemente madura, até sua velhice cheia de marcas físicas e psicológicas.

Eu já havia tido contato com livros que narravam a história da Segunda Guerra: O Diário de Anne Frank que fala da ocupação nazista nos países baixos, A Lista se Schindler e a versão do meu marido, que é alemão e que sempre procurou inteirar-se dos acontecimentos de uma guerra que dividiu seu país em 2 e que gerou tanto sofrimento. Ainda com o conhecimento que já tenho do ocorrido, Apátrida é surpreendente. Surpreende porque, apesar de todas as atrocidades da guerra, o livro é permeado de amor, paixão, docilidade.

É impossível não estar, tanto quanto possível, presente na época! Em impossível não ver diferentes emoções arrancadas pela narrativa simples e objetiva de Ana Paula Bergamasco!
Durante a leitura, não chorei, não sorri... mas senti com profundidade! (digo isso porque chorei em “Marley” e sorri em “Melancia”...rs*).

O aspecto psicológico da humanidade, que sempre me surpreende e é constante objeto de meus estudos, também está em abundância no livro. Até onde o ser humano vai quando o poder está em suas mãos? O que faz em decorrência do fanatismo, seja religioso ou político e até onde se vai por amor?

Ao ler, naturalmente essas reflexões aparecem, mas não de maneira cansativa. A Filosofia, A Psicologia está lá, mas sem a teoria de Sócrates ou Lacan. Está ali na prática. Numa leitura que não cansa, ao contrário, pede a próxima página.

Altamente recomendo!
Silvia 03/08/2012minha estante
Amiga vc colocou sua alma nessa resenha, o livro deve ser ótimo, preciso lê-lo ;)


Telma 03/08/2012minha estante
Sil,
obrigada pelo comentário. Segunda-feira Apátrida viaja para sua casa...rs*
beijocas




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