Lili Machado 16/12/2011Estamos lidando com com uma pessoa estranha e fora dos padrões “normais” de serial killersA médica legista da Virgínia, Kay Scarpetta tem um quebracabeças sangrento em suas mãos: cadáveres sem cabeça e sem membros, em Dublin, na Irlanda, além de outras vítimas similares, num local próximo a sua casa.
Será um novo tipo de carniceiro solto no estado da Virgínia?
Isso é o que o público começa a pensar, graças a emissora de televisão local, que consegue as notícias, através do investigador Percy Ring.
Mas os corpos são tantos que estamos lidando com com uma pessoa estranha e fora dos padrões “normais” de serial killers, que lida com combinações de virus mutantes e que adora enviar para Scarpetta, fotos das cenas das mortes, junto com mensagens criptografadas, em salas de chat, em nome de “dead doc”.
A nova tecnologia envolvida é uma luva de dados, que Lucy Farinelli, a sobrinha de Kay, cria, para introduzir a tia, num tour virtual da cena de um dos crimes, através de uma das fotos enviadas. Siniiiiistro...
Mas, mesmo com Kay e Lucy conseguindo detalhes através desse tour em realidade virtual, as autoridades locais prendem e acusam o homem que descobriu o último corpo.
Quando Scarpetta determina que a vítima foi exposta a um vírus raro antes de morrer e, depois, que ela mesma pode ter sido infectada, descobre que o assassino, na verdade, se direciona para ela.
O detetive de homicídios Pete Marino é parte fundamental neste livro e seu relacionamento com Kay contribui para a sensação de veracidade dos fatos narrados.
A relação de Kay com o agente do FBI, Benton Wesley, não é tão importante assim, neste livro.