Fake Fiction

Fake Fiction (Orgs.) Julia Dantas...




Resenhas - Fake Fiction


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malu 22/02/2024

Li esse livro pq vai ser uma das minhas fontes no pibic. É um livro interessantíssimo pq é basicamente ler sobre aquilo que você sabe como foi viver. É quase que assistir a história sendo escrita e registrada.
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EstAfani.Sandmann 16/09/2023

Um livro de contos muito reais sobre personagens que se tornaram evidência no Brasil desde o golpe no governo Dilma. Vale muito a leitura.
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Isa 03/09/2023

É um livro muito pesado e ao mesmo tempo muito bom. É surreal ler tantas coisas que aconteceram e acontem até hoje em dia e confesso que as partes da ditadura militar me dava até uns enjoos. Quanto as coisas do ex presidente não tenho nem o que falar né, como pode ele ter vencido as eleições de 2018??
Algo que eu achei legal também, foi que em alguns cenários de acontecimentos preconceituosos, nem se falava diretamente de política, mas por vc saber do que tava rolando na época, vc entende beeem que aquilo era muito reforçado pelo ex presidente.
É um livro muito bom historicamente falando, só alguns capítulos que são escritos de um jeito diferente e que me fez boiar um pouco rs mas muito bom mesmo!!
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pedro villar 06/11/2022

Ler esse livro durante as eleições de 2022 foi uma experiência angustiante. Confesso ter dado uma parada às vésperas do segundo turno pq a cabeça estava pedindo uma desintoxicação de Brasil.

Espero que estejamos dando passos para o fim desse pesadelo fascista em que nos enfiamos. Infelizmente, para citar o título do melhor conto do livro: Isso vem de longe, irá longe. Resta nos mantermos vigilantes.
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/09/2022

Coletânea de contos sobre um Brasil onde tudo pode ser verdade...

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786587428000
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Lu 18/01/2021

O livro reúne textos de vários autores. As histórias parecem formar um livro de distopias, mas... infelizmente retratam o que temos visto no cenário brasileiro. Intolerância, racismo, homofobia, extremismo político e misoginia são alguns dos temas presentes. Muito bom! Não é possível ler sem refletir sobre o que estamos vivendo.
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Tiago 12/10/2020

Ficção em tempos de pós-verdade
Derivada de uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo no Catarse, a coletânea de contos “Fake Fiction” compila a ficção de 36 autores contemporâneos e suas respectivas visões sobre a realidade, submetida ao filtro da pós-verdade. Organizada por Julia Dantas e Rodrigo Rosp (que também assinam o ótimo prefácio e dois dos contos do miolo), a obra tem um projeto gráfico ousado, assinado por Luísa Zardo — cuja capa e contracapa constituem, ao seu modo, uma narrativa que complementa o conjunto de breves histórias.
Concentradas sobretudo no entorno das eleições de 2018 no Brasil, os contos exploram matizes e gradações realistas diversas até chegaram ao tom distópico das narrativas finais. A exemplo do que tem ocorrido em alguns romances brasileiros (“O Marechal de Costas” ou “Meia-Noite e Vinte”, por exemplo), os protestos rendem algumas das boas páginas da coletânea, a exemplo do conto que abre a seleção: “Maria”, de Danichi Hausen Mizoguchi, sobre as manifestações da Primavera de 2013 no Rio de Janeiro e seu papel na derrocada moral e estrutural de nossas instituições democráticas.
Os protestos alcançam ressonância em muitos outros contos. “Flashback”, belo experimento de inversão narrativa de Renata Wolff, narra uma história de amor permeada por eles. “Preciso falar com o Gabi” faz um paralelo contundente entre as experiências de alteridade vivenciadas nos confrontos com a polícia e os aplicativos de relacionamento. E “A dança da Hora” é uma perfeita parábola de amizade em tempos de rupturas tão violentas.
Há, claro, contos que retrocedem antes de avançarem nos traumas individuais e coletivos infligidos pelos regimes autoritários: é o caso do lírico e pungente “Os dois quietos, uma luz quase inexistente”, texto de Arthur Telló que remonta o período da ditadura militar e o assassinato como política de Estado.
“Ninguém segura a mão de ninguém”, de Leandro Godinho, explora os traços racistas da barbárie e “As que não estavam nos jornais”, de Leila de Souza Teixeira, escancara seu viés igualmente misógino. Destes títulos, que mais me chamaram atenção no todo, acrescento o delicioso “O asco dos náufragos”, de Carlos André Moreira, um monólogo que, no melhor estilo bernardiano, apropria-se da dicção bolsonarista no encontro entre dois velhos amigos que se reencontram.
Dizer que “Fake Fiction” é um livro necessário é pouco. E dá a falsa impressão de que a época é a única demanda que justifica sua procura. Não é. Na perspectiva mais otimista, as estantes do futuro nos provarão. Se as fogueiras não o fizerem antes.

site: https://medium.com/@tiagogermano/fic%C3%A7%C3%A3o-em-tempos-de-p%C3%B3s-verdade-8de58d35ca1
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