Viviane 01/03/2013 http://obsessaocompulsiva.com/2013/02/27/todo-ar-que-respiras-serie-segundas-oportunidades-04-judith-mcnaught/
Mitchell é um filho bastardo de uma secretária interesseira e um empresário mulherengo, que foi criado sem família na Europa, pois seu arrogante avô Cecil não poderia expor esse mau passo do seu filho. Mitchell foi criado sem nada saber de sua verdadeira família, mas “com todas as vantagens associadas ao dinheiro” como disse Cecil, estudando nos melhores colégios, e sua educação, inteligência, boa pinta, e contatos sociais, o tornou um grande e bem sucedido empresário.
A vida de Mitchell terá uma grande reviravolta quando William, seu meio-irmão mais velho, um verdadeiro Wyatt, descobre tudo o que seu avô e pai fizeram contra ele, e resolve procurá-lo, trazendo Mitchell ao convívio dos Wyatt. Mitchell tem 34 anos, e como não poderia deixar de ser (“os homens” de Judith são deslumbrantes) é um homem que deixa qualquer calcinha molhada rsss, tem olhos azuis, alto, inteligentíssimo, orgulhoso, cabelos pretos, másculo da cabeça aos pés, como disse sua cunhada Caroline, as mulheres o olharão como “um divino bombom moreno e bonitão”
Ele tem também grandes amigos, Matt e Meredith Farrel, Zack e Julie Benedict, Leigh e Michael Valente... que trupe!!!
Kate é uma psicóloga, que acaba de herdar um famoso restaurante Donovan's de seu pai em Chicago, e está de férias na ilha tropical de Anguilla, no Mar do Caribe, com seu namorado - que depois descobri ser um paspalhão – para tentar relaxar após dias tão difíceis, que teria passado sozinha, não fosse por Mitchell, já que seu “namorado” a deixou pelo trabalho. Ela também é uma mulher lindíssima, cabelos ruivos, grandes olhos verdes, boca generosa, pele de mármore. A melhor amiga de Kate é Holly, uma veterinária, que ganhou meu coração por ser tão generosa com os animais (ela sempre resgata animais de rua, pelo que diz Kate).
Após uma “topada” literalmente, Kate e Mitchell conhecem-se e toda a trama entre eles se inicia, um ardente e desastroso romance está por vir. Max, um cão de rua que visitava o chalé de Kate, e que dela recebia carinho e comida, foi atropelado no momento em que Kate e Mitchell saiam para um jantar, que foi certamente interrompido, pois Kate não podia abandonar Max, e ele se encantou ainda mais com a generosidade dela. Preciso dizer que Kate ganhou muitos pontos comigo por essa atitude, o que me fez relevar a quão estúpida ela foi com Mitchell nos momentos mais importantes da vida deles.
Claro que rolou traição, e não estou aqui pra julgar ou dar minha opinião sobre, mas, só queria dizer, que se o relacionamento de Kate e Evan houvesse amor, paixão, desejo, não acredito que ela teria se interessado por Mitchell ou qualquer outro homem. E o tórrido relacionamento dela e Mitchell foi muito envolvente, doce em alguns momentos, e quente na medida certa... eu queria um homem desse na minha cama rss.
Mitchell estava sendo investigado pelo desaparecimento de seu irmão William, e por isso teve que voltar à Chicago, mas não abandonou Kate como ela deduziu, após acreditar nas mentiras ditas pelo agora ex-namorado. Nesse momento Kate me levou a loucura, como ela pode dar ouvidos a um homem traído (até então ela não sabia que o namorado era um paspalhão) e simplesmente deixar Mitchell, sem sequer averiguar se tais informações eram verdade? Como ela pode considerar se casar com Evan, depois de tudo o que houve, e tendo certeza de que não o amava? Como ela pode não ter feito nada, tempos mais tarde, quando ela descobriu que Mitchell a esperava no cais como eles haviam combinado? Como ela pode esconder dele um filho, sabendo como foi difícil e sofrido pra ele, crescer sem uma família? Na boa, pra uma psicóloga, que desde início analisava o perfil de Mitchell tentando entende-lo melhor, deu várias mancadas muito ingênuas. Se ela não tivesse ganhado muitos pontos por causa de Max, a teria odiado para sempre pelo que fez a Mitchell, e ela não teria comigo uma segunda oportunidade.
A parte policial não é o enfoque principal, e por isso não chama tanta atenção, aliás, é bem fraca por sinal, todo o processo envolvendo o desaparecimento de William e as supostas acusações contra Mitchell ocorrem muito rapidamente e sem provas concretas, mas, dá um leve toque de suspense a trama.
Ambos se reaproximam anos depois, após o sequestro de Danny o filho do casal, e que Mitchell só tomou conhecimento por conta desse infeliz acontecimento, e porque Kate não tinha o dinheiro solicitado para o resgate do filho. Eu preciso dizer que fiquei doida com Mitchell desempenhando o papel de pai, as cenas entre ele e Danny eram fofas demais, e encheram meu coração de alegria. O momento em que pai e filho estão no banheiro se barbeando é uma delicia, e hilariante como Danny conta sobre o passeio que eles tiveram no parque, acho que eu também iria dizer “Papai quente!!” kkk
“— Mamãe contou... que você veio pra minha casa. Mandou as pessoas... "Encontrem Danny!" Você disse... "Tragam Danny já pra casa!” E assim... e assim... elas fizeram!”
Como não poderia deixar de ser, e se assim o fosse contradiria o tema da série, Mitchell e Kate se permitiram uma segunda oportunidade, após esclarecerem todos os maus entendidos desde que se separaram, e deixaram-se dominar pela mesma atração avassaladora que os levou ao amor.
E o amor os levou ao enlace matrimonial, numa aldeia perto de Florença na Itália, onde selaram seus votos e Mitchell, quando lhe perguntaram se prometia amar, honrar e preservar Kate, ele não disse apenas “prometo”, ele respondeu:
“— Con ogni respiro che prendo (Com todo o ar que eu respiro).”