Adri 12/05/2011
Instintos Cruéis (Need #1)
Eu confesso que a minha vontade de ler Instintos Cruéis foi muito mais pela capa perfeita do que por qualquer outra coisa. Claro, não falando que a sinopse é ruim - até porque eu nem tinha lido ela antes -, ou algo do tipo, é simplesmente que eu vi a capa e precisava ler esse livro.
Achei Instintos Cruéis muito fofo e, apesar de ter achado um pouco previsível demais, adorei. Ele é bem engraçado, principalmente quando a Zara fica dando nome às fobias, e falando o que são e tal (eu nem me identifiquei com um monte delas, imagina). A única coisa que me incomodou foi o fato de usarem muitas palavras no diminutivo, o que eu achei desnecessário.
O livro é narrado por uma garota chamada Zara, que foi mandada pela mãe para morar com a "avó" após a morte de seu padrasto, devido ao fato de Zara ter ficado muito abalada. A avó dela, Betty, na verdade não é sua avó verdadeira, ela é a mãe de seu padrasto, mas a trata como sua neta. Zara nunca conheceu seu pai biológico, mas isso nunca foi importante, pois seu padrasto a tinha criado como sua própria filha.
Eu gostei muito da Zara, achei ela uma personagem com personalidade e tal, tirando as horas que ela dava uma de retardada total estilo:
"Onde está o cachorro?", eu exijo saber. Ele não me responde. "O cachorro", repito, como se ele não tivesse entendido da primeira vez. "Tinha um cachorro ali. Ele está machucado. Esse cobertor que você está usando, onde o arranjou? Você o roubou do cachorro? Porque isso não é legal. Ele está ferido."
Eu adorei os amigos dela, a Issie e o Devyn, achei eles muito fofos e ótimos amigos. Eu amei a Betty, avó dela, ela não parece ser velha nem nada, ela é engraçada, protetora, amiga, enfim, uma ótima avó. E por fim o Nick. Eu nem sei o que falar dele, simplesmente perfeito, amei ele desde a primeira página que ele aparece rs.
Como diz na sinopse, Zara acha que está sendo seguida por um cara, e ela acha ainda mais estranho quando ela o vê no aeroporto quando ela chega na cidade de sua avó. Mas ela acha que é coisa de sua cabeça, e não comenta nada.
Logo no seu primeiro dia na escola, ela faz amizade com a super fofa Issie, e com Devyn, namorado amigo da Issie. Enfim, ela vê o carinha que está a "seguindo" pela janela da escola, e Devyn também vê. A partir daí ela fica sabendo das teorias que eles têm sobre esse cara, e ela vai achando aquilo cada vez mais inacreditável, até que é forçada a acreditar.
Não se esquecendo do meu lindo Nick, sempre aparecendo para salvar o dia...
Alguém bate na janela da Yoko. Dou um pulo no meu banco, seguido de um grito. Provavelmente eu teria batido a cabeça no teto se não estivesse usando cinto de segurança. Cubro meu rosto com as mãos, horrorizada. Alguém dá umas batidinhas na janela de novo. Por fim, finalmente, crio muita coragem e olho para fora. Nick Colt está lá parado, em pé ao lado do meu carro, todo casual, como se fizesse parte da rotina diária dele ficar parado na vala. Abaixo o vidro da janela. O vento frio entra com tudo no carro e me faz estremecer. “O que você está fazendo aqui?”, quero saber, pasma. Ele me viu gritar. Parece que acha tudo isso muito divertido. Pela leve contração na bochecha dele, parece que acha que sou uma grande duma piada. “Isso são modos de cumprimentar seu salvador?”
Agora uma coisa que simplesmente não entra na minha cabeça, de jeito nenhum. Não é só nesse livro, mas no geral dos livros que têm criaturas sobrenaturais: se a personagem descobre que existem vampiros, por exemplo, qual é a dificuldade de aceitar que podem existir lobisomens, anjos, demônios e essas coisas?
Mas enfim, eu não posso falar muito da história sem dar spoiler, porque tipo, é muito óbvio o que acontece. Mas o livro é muito lindo, e eu recomendo muito a leitura dele para quem gosta de livros fofos.
site: http://stolenights.blogspot.com.br/2011/05/resenha-instintos-crueis-carrie-jones.html