Escrever

Escrever Marguerite Duras




Resenhas - Escrever


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Ariane 05/02/2024

Sensacional!
Eu amei esse livro!!! Já quero guardar a Marguerite num potinho e conversar o tempo todo sobre escrita com ela. Achei muito real o que ela diz que é escrever, me identifiquei bastante. Penso que não tem como descrever esse livro de forma satisfatória. Só digo: leiam!

PS. Fiquei super na expectativa pra ler O Vice Consul!
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Vi 28/11/2023

A Marguerite Duras precisou apenas me traumatizar pra defender o ponto de vista dela sobre a escrita. Absolutamente tudo que essa mulher escreve é lindo & profundo & intenso.
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Lara BL 23/07/2023

Escrever é sentir
Um ensaio sobre a escrita, mas também sobre a solidão humana. Duras abre as feridas mais profundas de cada um de nós, evidenciando, através da experiência da escrita ( e da leitura), a solidão do eu, a angústia daquilo que não somos capazes de compartilhar.
Duras foi genial e a incompreensão que muitas vezes ela traz nos seus textos, refletem também a sua genialidade ao falar do eu e da experiência feminina com o mundo.
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carlineeeee 18/07/2023

Gostei de "escrever" e de "a morte do aviador inglês", mas confesso que só li esse livro porque me foi proposto em uma disciplina da faculdade, não é o tipo de livro que eu pegaria por conta própria.
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Larissa Tavares 26/03/2023

?Encontrar-se em um buraco, no fundo de um buraco, numa solidão quase total, e descobrir que só a escrita vai te salvar.?

?Escrever era a única coisa que preenchia minha vida e a encantava. Foi o que fiz. A escrita jamais me abandonou.?

Duras fala aqui sobre sua necessidade, paixão e vocação pela escrita.
Meu primeiro da Duras e já senti a carga de sensibilidade de seu texto. No entanto, acho que eu teria aproveitado muito mais se eu já tivesse lido um livro de ficção dela antes desse. Mas, ainda sim, sempre é muito bom ler um escritor falando sobre escrita.
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Pretti 26/02/2023

Amei muito
Livro muito bom para quem escreve ou tem pretensões criativas. É um ensaio escrito de forma literária, o que faz dele algo muito mais interessante. O primeiro ensaio, que dá nome ao livro, é o melhor. Os restantes acabam sendo interessantes, mas não sensacionais.
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Poesia na Alma 20/02/2023

O processo da escrita
"Em uma casa a gente sempre se sente só. E não do lado de fora, mas dentro dela. (...) Em casa , porém, ficamos tão sós que às vezes nos perdemos "
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Priscila 16/01/2023

Não é para ser lido de uma vez só, mas eu li
Iniciei a leitura numa livraria e fiquei abismada com as palavras de Duras. Deu vontade de perguntar para as pessoas se elas já tinham se dado conta do que estava sendo dito ali.
Acho que fiz descobrimentos.
Lerei outras vezes e talvez muitas outras vezes.
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Jasmine 01/12/2022

Impressões sobre ?Escrever?, de Marguerite Duras
Diante da escrita arrebatadora de Marguerite Duras, terminei a leitura com a sensação muito forte e real de mudez, não pelo vazio da emoção, mas pelo preenchimento numa tal capacidade que dificulta o passo, como quando estamos imersos na completa escuridão ou no absoluto incandescente do Sol.

Uma escrita que é vida, mas também é morte; escrita que é solidão, mas também outra coisa que se alimenta do isolamento de quem escreve; ?um estado de dor sem sofrimento? ou até prazer. A escrita que jamais abandona, companheira invisível que só se aproxima e existe na solidão. E, nesta solidão, cabe muito bem o mutismo racional, proposital, enquanto se escreve um livro. A escrita durassiana é selvagem e não existe sem a força do corpo, do que atravessa a carne e interpela a noite. É a contradição, o absurdo, o impossível, o grito e o desconhecido. Não é passatempo, mas o ?luto-negro de toda a vida?.

?Escrever? está dividido em cinco ensaios, e o primeiro tem esse mesmo título, que contém a substância primordial que aparece nos outros textos e ao mesmo tempo os conecta. Em ?A morte do jovem aviador inglês? está o indizível e, de novo, aquilo que se sente tanto, naquele raro e incômodo jeito obsessivo e dolorido de não entender, não poder dizer, mas precisar escrever. Depois do último parágrafo desse texto, pensei: a escrita seria, pois, um caminho para perseguir o infinito? Um veículo que atravessa a paisagem só para vê-la melhor, mas nunca para inventá-la, porque ela existe e nunca morre. Mas eu não sei e, ainda bem, havia uma página em branco logo em seguida. Fico nesta página em branco.

Na sequência, os textos ?Roma? e ?O número puro? - sobre este, Duras disseca a pureza alemã e o peso da morte endêmica dos judeus, para, ao fim, criar o muro do proletariado, na inocência do número. Brilhante, eu diria! E, por último, para alimentar essa mudez de que falei no início, ?A exposição da pintura?, em sete páginas que parecem a etnografia do belo, da arte, do texto, da escrita e, por que não, da vida.
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oipedro 20/11/2022

Escrever
Não é um livro pra ler de uma vez, li em gotas durante o ano inteiro. Posso dizer que de certa forma Duras me acompanhou em 2022. Escrever seja o livro ou o verbo é colocar em ação aquilo que ruge dentro de cada um, seria como construir uma casa. Alicerces, tijolos, concretos, paredes, janelas, portas, vidros, tintas, canos, piso. Cada palavra sustenta um mundo inteiro.
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Thais CardBeg 22/10/2022

Maravilhosa
Como sempre maravilhosa, Duras nos leva a refletir sobre sua necessidade para escrever e como ela se casa com a própria vida, sua respiração, seu resgistro.pessoal e sob endereçamento de ver e refletir o mundo. Agradeço, MARGUERITE, por retornar a vontade de escrita.
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Alanna Fernandes 15/10/2022

Quem sou eu pra criticar uma escritora consagrada, né? Mas vamo lá ¯?\?_?(???)?_?/?¯

O primeiro capítulo é maravilhoso, ela fala da relação dela com a escrita.

Mas o resto é muito ruim! O estilo de escrita dela não me agradou nem um pouco. Ela é exaustivamente repetitiva, parece aqueles adolescentes que vai apresentar um trabalho para o qual não estudou e fica enchendo linguiça e passando vergonha. Alguns parágrafos enormes, outros muito pequenos. Me parece que a autora não tinha critério nenhum. Algumas descrições irrelevantes para o todo da narrativa. Narrativa essa que não chega a lugar nenhum, vai amassando barro até você ficar enlouquecido e querer largar o livro. Umas histórias desinteressantes, pobres.

Que triste esse livro ter sido tão caro...
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Toni 03/03/2022

Leituras de 2022 | Cortesia da editora

Escrever [1993]
Marguerite Duras (1914-1996)
Relicário, 2021, 144 p.
Trad. Luciene Guimarães de Oliveira

Textos autorais sobre a arte de escrever têm sido uma obsessão minha por muitos e muitos anos. Uma das razões que posso apontar para esse interesse específico é o fato de que a cada leitura desses ensaios de "permaescrita" (para usar um excelente conceito da C. Saavedra em O mundo desdobrável) reitera a noção de que escrita e vivência não são só indissociáveis como determinam, em definitivo, até mesmo o entendimento que escritoras e escritores possam ter de literatura, ficção, escrita e “função da arte” (entre aspas para marcar o conflito de interesses premente).

Para Marguerite Duras – no ensaio que dá título a esta coletânea e abre a coleção da Relicário dedicada à autora –, escrever é “berrar sem fazer ruído” e o livro é o lugar onde existe “a solidão do mundo inteiro”. Com efeito, essa solidão e aquele silêncio de um berro são chaves de leituras fundamentais para quem deseja se aproximar da obra da escritora, capaz de criar ruídos com uma gota de suor e sufocar leitores com o excesso de ar em seus diálogos mais ambíguos. “Escrever”, o ensaio mais longo dos cinco presentes no volume, oferece uma espécie de balanço de uma vida dedicada à literatura e ao cinema, ainda que, contrariando expectativas e longe de encerrar conclusões, se desdobre em mais perguntas, reticências e novos riscos.

Mas o grande destaque do volume, em minha opinião, é “A morte do jovem aviador inglês”, um texto-diário escrito durante a passagem da escritora pelo vilarejo de Vauville, onde Duras descobriu a história de um rapaz de 20 anos morto um dia antes do fim da Segunda Guerra. Aqui, mais uma vez, grito e silêncio, solidão e trabalho atingem o paroxismo da escrita. Em tempos como o que estamos vivendo, o desnudamento da gratuidade, da irreflexão e da selvageria precisa ser um exercício de escrutínio diário. Um exercício que, como aquele da escrita, implica estar atento e aberto ao mundo para descobrirmos que “em torno de nós, tudo escreve” e “é isso que precisamos perceber”.

#margueriteduras #escrever #ensaios #relicarioedicoes
Alê | @alexandrejjr 05/03/2022minha estante
Curiosidade real: as duas estrelas são meramente ilustrativas?




Felipe 25/01/2022

Acaba muito antes do fim
O livro começa muito bem, e gostei bastante da primeira parte, porque ela cumpre o esperado, trazendo as reflexões da autora sobre o ofício da escrita. Marguerite Duras, de modo muito honesto e inspirador, nos fala de seu processo criativo e de como se molda um escritor. As demais partes, entretanto, são narrativas que destoam do tema principal, afastando-se da proposta do livro. Tanto no conjunto quanto isoladamente, essas partes seguintes me pareceram muito fracas, como exercícios de escrita pouco consistentes.
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Taiane Martins 16/01/2022

Achei que seria melhor
Tinha lido algumas coisas a respeito e esperava mais. O ensaio que dá título ao livro não é muito extenso, tem boas reflexões, mas é extremamente repetitivo. O que, pra mim, tira grande parte da força do que ela está tentando refletir.

Ao ensaio seguem-se quatro textos ficcionais numa tentativa de aprofundar o que ela diz sobre a escrita. A morte do jovem aviador inglês têm a mesma estética de repetir e repetir, não apenas o pensamento, mas as frases (achei demais, não deu funcionou) mas tirando isso é um bom texto.

De Roma (terceiro texto) gostei um pouco mais e os últimos dois não fizeram muita diferença (ademais, são os mais curtos).

A edição da Relicário está linda e caprichada. Não é um livro ruim, mas também não é tudo aquilo que ando lendo por aí.
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