O Voo De Icarus

O Voo De Icarus ESTEVAN LUTZ




Resenhas - O VOO DE ICARUS


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LetíciaBaldez 13/02/2014

O Voo De Icarus
O voo de Icarus, é um livro que aborda temas como a tecnologia futurística e as drogas alucinógenas, a trama toda se passa em uma ilha conhecida como Agartha, um lugar que abriga pessoas de diferentes nacionalidades. Agartha é o lugar que Icarus mora e trabalha atualmente, porém este mesmo lugar é o palco de estudos e pesquisas que desenvolveram uma droga alucinógena conhecida como Nirvana, a droga mais consumida pela população e também por Icarus, que se vê viciado pelo Nirvana e por ficar tempo demais envolvido por uma realidade virtual.

Quando ele começa a ter reações anormais a cerca dos vícios, sua amiga de trabalho Ceres, indica um médico que aplica um tratamento se outro nível em Icarus. Um medicamento muito recente e considerado eficaz denominado Sinaptek. Depois da primeira dose, Icarus sente melhoras significativas e começa a se sentir extremamente bem e relaxado. Mas toda estória tem seu porém. Quando ele vai a uma festa com amigos, um colega de trabalho, faz Icarus inalar nirvana, então ele começa a ter alucinações sobre a vida e sobre a realidade.

Icarus começa a usufruir dessas “alucinações”, e começa a ingerir propositalmente mais doses de Nirvana, que o faz viajar pelo inconsciente do próprio cérebro e lá conhece uma pessoa, que tem um propósito revolucionário em mente. Icarus acredita em sua visão sobre fatos que ocorrem na trama e se sente realmente perturbado e vai à busca da verdade. Será que a verdade é o que ele realmente acredita? Icarus viajou a própria mente para descobrir que...


site: http://sobangulos.blogspot.com.br/2014/02/o-voo-de-icarus.html
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Amanda's Tale 20/10/2013

Estevan Lutz - O Voo de Icarus
Olá queridos leitores, tudo bem? Então vim trazer mais uma resenha de um livro brasileiro para vocês. E dessa vez é do livro O Voo de Icarus.
Que se passa em uma cidade futurística, mais ou menos em 2040, há carros voadores e a tecnologia é bem avançada. Tem como cidade fictícia a ilha de Argatha, que tem como protagonista Icarus, um jovem que possui dois vícios o da realidade virtual e de uma droga alucinógena chamada Nirvana.
Icarus decide procurar um tratamento com o doutor Voga, um médico que foi recomendado por sua amiga Celes, por quem no passado já teve um affair. Nesse tratamento médico, ele acaba sem saber se tornando cobaia ao ingerir um medicamento muito avançado baseado na nanotecnologia que se chama Sinaptek.
Até que sem querer ele acaba ingerindo nirvana, o que lhe causa uma reação adversa. Será que tudo que Icarus está passando é apenas ilusão ou é verdade? Aos poucos você vai descobrindo, todos os acontecimentos que envolve o voo de Icarus.
Esse livro tem um toque de distopia, mesmo não sendo, pois ele não foca na sociedade futurísticas que os personagens vivem, e sim, faz uma crítica a sociedade que vivemos, onde tudo é a base de tecnologia.
Cada página que lemos, percebemos que a tecnologia está impregnada na sociedade, e que muitas vezes isso pode trazer reações adversas. Mesmo se passado em uma cidade futurísticas uma minoria tem vício excessivo na tecnologia.
O livro é muito bom, o escritor brinca com os nossos sentimentos, pois várias perguntas ficam a sua mente que vão sendo respondidas no decorrer da estória. Sendo que uma ficará apenas na incógnita, e no que você pensa.
Eu recomendo o livro, bom ele é muito bom, possui uma linguagem um pouco rebuscada, a diagramação é simples, mas em cada capítulo tem um enfeitinho. Espero que vocês gostem, há outros personagens secundários que dá a vida a estória.
Nunca vi nenhum livro com esse enredo o que mais me impressionou, o autor criou um estória fantástica, e que faz parte da nossa vida, o voo de Icarus, é um aprendizagem, que quer dizer que qualquer um pode ser Icarus, voando em sua imaginação, em um mundo fictício que só ele vive.

Editora: Novo Século
Páginas: 239

site: amandastale.blogspot.com
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Dan 17/08/2013

Resenha: O voo de Icarus
A trama é interessante, futurística. Tem como cenário a cidade de Agartha, uma ilha super badalada, onde o jovem Icarus trabalha com criação de jogos virtuais.

Icarus está viciado nos jogos, passando a maior parte de seu tempo no mundo virtual. Ele acaba seguindo os conselhos de uma amiga, Ceres, e procura um médico, Voga. O médico explica a Icarus que ele não é o único que está passando por esta situação, expõe que há um método eficaz com nano robôs, que está quase chegando ao mercado, e ele poderia encaixá-lo no tratamento. Ele aceita e sua vida muda completamente, a única recomendação do doutor é pra ele não consumir nirvana (droga alucinógena) enquanto estivesse em sob o efeito da medicação. Mas, Icarus vai a uma festa e um amigo acaba jogando a droga em sua cara, nervoso, ele sai da festa e vai pra casa.

No outro dia Icarus acorda de um sonho estranho... que estava voltando pra casa e presenciava um jovem jogando-se de um prédio. Ele vê uma agitação no mesmo prédio que havia sonhado com o jovem, policiais e aglomeração de pessoas. Intrigado ele vai verificar e encontra o mesmo jovem de seu sonho, morto. Desnorteado ele fica sem saber o que fazer...

Outros episódios acontecem, levando Icarus a acreditar que o tratamento mais a ingestão do nirvana dá a ele a capacidade de fazer viagens astrais.


Será que todos esses fatos são reais ou simples acaso? É o que Icarus busca saber, mesmo fugindo de todos.

site: www.falandodelivros.com
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Amadeu.Paes 04/06/2013

Apenas a minha opinião
Eu sempre apoio os escritores nacionais de fantasia, por outro lado sempre fico com reservas a qualidade das mesmas obras e, para não dizer que tenho má vontade, comprei uma série de livros nacionais e comecei a ler.

O primeiro livro foi o Voo de Icarus, o livro de estréia do escritor gaúcho Estevan Lutz. A primeira coisa que fiz foi ler as resenhas no Skoob, muita gente dando ótimas notas e dizendo que o livro é sensacional e etc. E lá fomos nós para a leitura.

O argumento é muito interessante: Uma droga sintética aliada a um tratamento com nanorrobôs que causam um efeito colateral de “desdobramento da alma” ou viagem astral. Pessoalmente, adoro o tema "viagem astral".

Mas o desenvolvimento é muito travado, por causa das longas explicações de forma didática e inserções de opiniões pessoais do autor que não dão desenvolvimento para a história (e sinceramente, às vezes, irritante), para os leitores mais exigentes a leitura pararia antes do capítulo 5.

Do capitulo 6 ao 12, a história começa tomar um desenvolvimento, não chegando a empolgar. Dá a impressão que vai acontecer algo interessante, porém logo, vem mais explicações didáticas e opiniões pessoais do autor que travam a história, é verdade que menos do que na primeira parte.

E o final é muito óbvio.

O que é uma pena, porque o argumento da história é ótimo, mas perdeu-se a oportunidade de explorar várias coisas. O que peca no livro é que não há um acontecimento que muda a história que vai indo de forma muito linear.

Talvez um dos motivos da história ser tão travada é que ela é escrita em 1ª pessoa, talvez ela escrita em 3ª pessoa se desenrolasse mais.

Apesar dos muitos elogios de alguns usuários do Skoob, eles também fizeram essas críticas que eu fiz. Não achei a obra um horror a ponto de ser jogada na lata do lixo. A história tem alguns pontos interessantes e se autor quiser pode melhorar e muito, mas ele precisará se esforçar.

O que me parece no caso especifico (e de outros autores nacionais de fantasia), é que os autores leem pouco ou só leem coisas do mesmo gênero.

O autor tem muito que crescer e faço votos que ele consiga, porque nós precisamos, mas por este livro eu o considero apenas regular.
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João 26/03/2013

Resenha retirada do blog Lá na Minha Estante (http://laanaminhaestante.blogspot.com)
Um futuro próximo (década de 70,2070), cidade Marítima de Agartha. Icarus é nosso protagonista. Ele trabalha em uma empresa de desenvolvimento tecnológico de games de imersão virtual, pelos quais
é viciado. Para amenizar as dores e poder aumentar as horas de jogo, é usuário de uma droga proibida denominada Nirvana. Logicamente, essa mistura ( horas e mais horas de jogo + Uso de Nirvana) começa a fazer muito mal para sua saúde e inclusive para seu trabalho.

Buscando uma melhora necessária ( tanto para sua vida pessoal, quando para a profissional), Icarus segue conselho de sua amiga Ceres e procura Doutor Voga, que lhe indica um tratamento rápido e teoricamente eficiente, o Sinaptek, que atua por meio de nano robôs que se infiltram no cérebro. A princípio Icarus reluta em aceitar tal tratamento, mas logo depois se vê ansioso e com esperanças volumosas quanto a sua recuperação.

No dia seguinte, Icarus se sente melhor que nunca, disposto, e totalmente revigorado. Até que uma dose grande de Nirvana é acidentalmente ingerida por ele, e a partir daí, a vida Icarus muda completamente.

É um livro diferente, isso a própria sinopse é capaz de nos informar, e no decorrer de seu desenvolvimento podemos perceber ainda maiores diferenciais no conteúdo e enredo.Não há romance, ou melhor, talvez haja, mas não nos é passado pela narração pessoal em primeira pessoa. Só esse fato já é capaz de chamar a atenção do leitor, afinal, do que é constituída a literatura atual se não de romances? esse é outro fato que difere o livro de outros livros virais lançados atualmente.

Quanto ao desenvolvimento, o livro é pequeno e instigante, e justamente por ser pequeno o leitor lê com animação, procurando um final satisfatório, e é aí que o problema se encontra, o livro é tão diferente, tão gostoso de ler, que ao chegar ao final, toda a animação que é inflada durante todo o desenvolvimento, acaba caindo. Mas como é o final que não é satisfatório, isso não atrapalha a leitura.

Por fim, a primeira obra completamente composta por Estevan Lutz (que ja escreveu para outras antologias) é boa. Poderia ter sido melhor? talvez, com um final diferente, ou mais satisfatório. Mas é um livro bacana, ágil e rápido.
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Carlos Patricio 10/02/2013

Puro talento
Estevan Lutz é um escritor inteligente, com otimo vocabulario e arquiteto em fazer uma historia.
O livro eh tao bom que, na minha opiniao, se fosse escrito ha seculos atras, poderia facilmente ser considerado um classico ate hoje. Uma distopia bem montada, facil de ler e com diversas reviravoltas.
Assuntos muito interessantes - problemas com ansiedade, com excesso de tecnologia, mente fora do corpo, existencia da alma, e outras informaçoes de um futuro proximo, na concepçao de Estevan - e q faz bastante sentido.
Alem de seu talento, outras qualidades do escritor sao sua humildade e simpatia, sempre disposto a ajudar os outros. Com este conjunto ele vai longe, e sempre conquistara mais fas.
Livro recomendado e favoritado, com certeza.
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Luma 28/11/2012

O voo de Icarus - Até onde a nossa mente pode nos levar?
Far far away, podemos dizer assim...
Achei o livro de bobeira na saraiva procurando na sessão dos nacionais, e me interessei pois queria saber qual seria a relação com a mitologia grega, sobre Ícaro, que queria liberdade e tal..
O livro se passa numa época bem a frente do que a que vivemos. Uma ideia utópica sobre o futuro, mil tecnologias tecnológicas que me deixaram babando, apesar de aprisionar as pessoas em seu próprio mundinho alienado.
É perceptível que a relação com a mitologia grega é o fato de que Icarus se sente tão livre e tão..solto, com suas projeções atrais, que de repente com o "calor do sol" despenca rumo a "realidade". Ao ler o livro, também fiz uma comparação com o Ícaro de Dédalo (o da mitologia), pois eu estava tão em êxtase lendo o livro, querendo vivenciar todas aquelas experiencias de Icarus (sou fissurada em sonhos e sonhos lúcidos e tal), que quando a "verdade" foi revelada, me senti despencando rumo ao grande oceano. Porém, o que me fez dar 5 estrelas ao livro, foi esse gostinho no final alá Inception, pois você não sabe o que é real, o que é imaginário, se é sonho ou o sei lá o que.
Eu deixei minha mente me levar por esse final alternativo, e você?
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Thami 23/08/2012

O Voo de Icarus - Estevan Lutz
A estória é narrada pelo ponto de vista de Icarus. Um jovem que mora na cidade marítima de Agartha, onde tudo é tecnológico, bem futurista. Um mundo que já descobriu a cura da aids, e a tecnologia é bem mais real.

Com tanta tecnologia, Icarus acaba entrando demais no mundo virtual, e isso começa a transformar o seu psicológico, tendo efeitos colaterais, passando mal por ficar tantas horas em um mundo irreal. Com isso, ele recorre à droga chamada Nirvana. Que deixa tudo melhor, e mais prático.

Só que em um determinado momento, o Nirvana não é mais suficiente para Icarus. E nisso ele procura ajuda, e o Doutor Voga estar bem disposto a ajudá-lo.

Icarus experimenta outro tipo de medicamento, o Sinaptek. No outro dia, é como se uma nova pessoa nasceu, pronta pra qualquer tipo de desafio.

Só que nem tudo é o que parece, e Icarus se ver confuso entre a fantasia e a realidade mais uma vez.

O livro em si, tem que ser lido com bastante atenção, pois você se perde em pequenas coisas, e a leitura é meio complicada. Ao mesmo tempo que me interessei pelo livro, ficava confusa na maior parte do tempo. A história é boa, lendo com atenção.
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Daniel 03/05/2012

Nas asas de Icarus
Uma fabulosa odisséia através do cyber-espaço e de um futuro não tão distante. Assim pode-se definir em poucas palavras o romance de ficção científica O voo de Icarus (Novo Século, 2010), do gaúcho Estevan Lutz. Com o subtítulo “Até onde nossa mente pode nos levar”, o autor mergulhou fundo e guiou o leitor por um intrincado labirinto de caminhos falsos, passagens escondidas e que a saída não é bem aquela que mostra a porta mais aparente. A história gira em torno do jovem Icarus, um viciado em tecnologia, realidades virtuais de alta definição e a também na droga mais consumida na tecno-ilha de Agartha, Nirvana. Em meio a tudo isso, a mente do personagem, aparentemente, começa a se deslocar de seu corpo para outros lugares no tempo e espaço, envolvendo-o em situações muito perigosas. O livro claramente faz menção ao Ícaro mitológico, filho do arquiteto Dédalo, que voou muito perto do sol com suas asas de cera e veio a se perder no mar. Neste caso, o voo de Icarus vai bem além do que a mente dos leitores pode adivinhar, deixando uma lacuna no que é verdade ou não no livro.
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Pat Kovacs 11/04/2012

Meu Achismo:
Lançado em 2010 pelo selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, da Editora Novo Século, o livro aborda um futuro não muito distante e bastante verossimel, tão possível de assim o ser, que não sei se classificaria de “ficção” ou “ficção cientifica”. É uma ficção, óbvio, porque a história não é real, mas apenas isso. Um dos pontos abordados é a tecnologia totalmente a serviço do homem, desde o simples acender da lâmpada do abajur, quanto até comprar alimentos, qualquer coisa, pela rede. Oras, já vivemos isso e países como Coréia e Japão isso já é uma rotina.

Icarus é um rapaz de, mais ou menos, 30 anos e que vive e trabalha na cidade vertical chamada Agartha, uma cidade planejada e construída como imensos arranhacéus sobre uma ilha artificial, viciado em jogos de realidade virtual e numa droga alucinógena chamada, apropriadamente, de Nirvana. Icarus é um dos planejadores de jogos em realidade virtual da Holocorp, uma mega empresa de jogos em que só os melhores trabalham.

O livro começa com uma cena de pura fantasia, o que faz ser um ponto muito interessante. Uma batalha entre um herói medieval e uma criatura fantástica, tendo como arma uma espada. Trata-se do “Mito do Guerreiro”, jogo em realidade virtual de que Icarus é viciado. Então, podemos dizer que há uma mistura de fantasia medieval com uma ficção cientifica.

Mas Icarus não vive uma realidade “real”. Quase que 24 horas mergulhado no mundo virtual, seja no trabalho, seja fora dele, o rapaz passa a apresentar sintomas de um colapso orgânico, por mente e corpo estarem em realidades diferentes.

Aceitando os conselhos de sua amiga Ceres, Icarus vai em busca de tratamento com o médico Dr. Voga, que lhe administra um remédio experimental, o Sinaptek, fabricado utilizando a tecnologia nanorobótica. Isso mesmo. O que Icarus ingere é uma cápsula cheia de robozinhos que atuarão diretamente em seus neurônios, ajustando as deficiências químicas assim que elas surgem. Mas era imprescindível de que ele não fizesse nenhum uso de drogas alucinógenas, muito menos do Nirvana, ao qual ele é viciado.

Então, de um dia para o outro, Icarus é uma pessoa completamente renovada, com todos os seus problemas psico-emocionais resolvidos. Os jogos de realidade virtual já não lhe causam mais transtornos orgânicos, mas por outro lado, ele também perde o interesse por isso.

Durante uma festa, um amigo de Icarus o engana e o faz inalar uma certa quantia de Nirvana. Desesperado, ele foge para casa, mas completamente alucinado, ele sequer sabe como chegou até sua cama. E é aí que começa o verdadeiro vôo de Icarus: ele tem a sua primeira projeção de consciência fora do corpo, numa viagem astral que o faz presenciar de perto um suicídio. Isso foi só o inicio para o que se tornaria a ele alucinação e paranóia constantes... ou não.

O livro reúne alta tecnologia, a transcedencia da mente e até conceitos filosóficos hindus, com seus karmas, mayas, sansaras e nirvanas. Apesar de parecer assuntos completamente distintos e imisturáveis entre si, Estevan Lutz conduz a narrativa com muita lógica e clareza.

O final do livro, que faz supor uma continuação, o leitor fica tão confuso quanto o protagonista, por não ter certeza se o que tudo que Icarus vivencia em suas viagens astrais é mesmo real ou apenas uma projeção criada por sua mente sob influencia do Sinaptek e Nirvana. Ou foi tudo uma imaginação forte ou o Sinaptek é mesmo um projeto secreto do governo para criar “espiões astrais” capazes de estar em qualquer lugar para coletar as informações mais secretas. E somente o autor poderia nos informar sobre isso numa continuação, pois que o desfecho ficou em suspensão.

Estevan Lutz teve o devido cuidado de criar um comportamento social que se enquadrasse na proposta da realidade futurista criada por ele. A narrativa em primeira pessoa e os diálogos são concisos e circunspetos. Os nomes, incomuns, estão muito bem enquadrados num mundo totalmente globalizado: Icarus, Ceres, Linus, Roxana. Nomes universais dentro de uma sociedade universal em que não há mais fronteiras territoriais.

Geralmente não gosto de histórias futuristas, por seus autores criarem um futuro pessimista e tétrico, bem ao estilo Blade Runner. Mas Estevan Lutz criou um futuro positivista, em que alguns problemas continuarão, mas haverá sempre a luta pela melhoria na vida de todos. Um futuro em que se viverá no conforto proporcionado pela tecnologia, mas que ainda é perfeitamente possível caminhar por áreas verdes, viajar para lugares onde a natureza ainda domina plenamente ou mesmo viajar pelos mares, como Icaurs fez no final.

E esse futuro eu quero!

E o Sinaptek também!!
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Matias 14/01/2012

O Voo de Icarus - Estevan Lutz
Fazia algum tampo que eu não lia uma obra de ficção cientifica, acho que a última antes de O Voo de Icarus foi o Hibridos, e isso deve fazer uns 2 anos já.

Ao ler a sinopse, a primeira coisa que pensei foi “Futuro não muito distante, problemas com drogas, mundo cibernético, acho que já vi isso no Neuromancer”, e sim, o livro tem muita influencia de Willian Gibson e bastante de Asimov também, além de outros autores como Douglas Adams e Carl Segan.

A história do livro se passa na cidade de Agartha, uma cidade marinha que é o pólo tecnológico mundial no livro. Se você trabalha em Agartha significa que você conseguiu alcançar o topo na carreira tecnológica. (Curiosidade, Agartha é uma cidade mitológica, que estaria situada no centro da terra, e que muitos acreditam ser a mesma coisa que a cidade budista de Shambhala. Nessa cidade ficaria o real regente do mundo, que controla a vida de todos na superfície.)

Essa não é a única influencia budista no livro. Na verdade, o autor cita o budismo muitas vezes, e tenta explicar um pouco de suas teorias. Além do budismo, podemos ver alguma influência da mitologia grega, principalmente no nome dos personagens.

E é nessa cidade que mora o personagem principal de nossa história, o jovem Icarus. Ele é anti-social, extremamente sarcástico e tem problemas de atenção. Além disso, ele é viciado em realidade virtual, mais especificamente em games violentos, e em uma droga alucinógena...

Se quiserem terminar de ler essa resenha é só entrar aqui no into: http://into-wonderland.blogspot.com/2012/01/o-voo-de-icarus-estevan-lutz.html
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jacdeoliveira 03/12/2011

Ao pegar no livro e ler a sinopse dele imaginei um livro sobre um futuro “cyberpunk” ou alguma possível critica ao uso da nanotecnologia em pessoas (bem, eu senti uma crítica disso no livro), mas quando li o livro o que vi foi uma viagem na mente humana e talvez no seu poder.

Icarus é um jovem que trabalha em Agatha, uma cidade construída no Oriente Médio sob o mar, um lugar onde todos sonham trabalhar e viver. Lá as pessoas vivem suas vidas normais cercadas por tecnologia e são viciadas em mundos virtuais e uma droga, que diferente das outras drogas não causava sintomas ruins após o fim do efeito, que se chama nirvana (na hora que eu li isso me lembrei da banda).
Icarus percebe que além de um usuário viciado na droga ilícita, sente-se desconfortável em mundos virtuais e percebe também que, ao mesmo tempo não consegue viver sem eles, sua amiga lhe recomenda um renomado psiquiatra, que numa rápida consulta lhe da um remédio experimental, o Sinaptek, que é composto por nano robôs que atuam no cérebro para regular substancias que auxiliam no humor (como um antidepressivo high-tech), porem ele não poderia mais consumir o Nirvana, porém acidentalmente ele consome (culpa do amigo, sempre) e visualiza um suicídio, mas ele não estava lá, então como ele pode ter visto com tanta clareza o ato? Sua mente? Para saber, somente lendo o livro.

Um livro bacana para quem gosta de temas futuristas ou de histórias sobre projeções com a mente e até mesmo de temas conspiratórios. Quatro estrelas para o livro.
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Kel Costa 11/11/2011

O Voo de Icarus é uma história onde fica claro que o autor fez uma boa pesquisa para escrever. Com um rico vocabulário e conhecimento sobre o que fala, Estevan Lutz conseguiu escrever algo totalmente diferente do que eu estou acostumada a ver por aí.

Confesso que a minha leitura foi bem devagar, pois não estou habituada ao tema e também ele não me empolga muito. É muito papo científico para minha cabeça que nunca gostou de física. Além do que, me senti um pouco relutante com essas viagens fora do corpo rs. Mas, no que diz respeito a uma boa amostra do futuro e de toda a tecnologia que a humanidade tem em mãos, é bem interessante.

Icarus é um personagem que começa um pouco perdido, gosta de se drogar, trabalha demais e é viciado em jogos. No decorrer da história, o leitor presencia a mudança dele, um tipo de evolução que o próprio sabe ser necessária. A curiosidade dele e a coragem em descobrir o “novo” é fantástica.

Recomendo o livro para quem gosta de histórias sobre ciência, intrigas e aventura. Quando recebi o livro, estranhei um pouco a capa, mas depois de ler é que entendi seu conceito. Páginas brancas e letras de um tamanho ótimo.
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