A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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Geovana.Menossi 10/03/2024

Tô de cara que praticamente o livro inteiro aconteceu por causa de uma reflexão sobre uma barata e no final ela teve que COMER ela pra conseguir se sentir em paz
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Carolina Corrêa 10/03/2024

.
O fluxo de consciência jorrado sem qualquer sentido tira o prazer da leitura. Independentemente do fato propulsor - acareação com a barata -, as palavras são despejadas sem nexo.
Respeito Clarice, admiro outras obras, mas esta para mim não deu. Odiei.
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Jessica1248 10/03/2024

Tudo que é tende a desaparecer
Tentei ler o livro pensando, quando deveria ter lido sentindo. Dito isso, a sinopse diz pouco sobre os significados por trás das tantas figuras de linguagem. A empregada, a parede, o carvão, a barata. Como bem disse Clarice ?É preciso coragem para me aventurar numa tentativa de concretização do que sinto.? Já que tudo que é tende a desaparecer.
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Kari 10/03/2024

Quem diria que uma barata ia servir de tanta inspiração
"E solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só."

Aí Clarice, Clarice ???

Acho que sempre vou ter essa sensação de incapacidade de fazer uma resenha decente sobre algum livro de uma das melhores representações de nós mulheres sozinhas, transtornadas, complexas e peculiares.

Uma barata levou Clarice a uma viagem mental única e com um potencial lindo de causar uma crise existencial memorável. Ela fala sobre a paixão X amor e principalmente sobre se perder diante desses sentimentos intensos e tão comuns.

Ler Clarice é um convite para se redescobrir a cada uma página virada, é como se você tivesse conversando com uma amiga, aquela que lhe diz todas as verdades que você não estava pronta para ouvir mas precisava. E agora, é impossível você continuar sendo a mesma pessoa depois disso.
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Leticia.Ayumi 10/03/2024

?A vida se nos é, e se me é, tão radicalmente agora, que voltei a andar com teu livro colado em mim. Livro que é registro desse tempo eterno onde fracassamos e vamos de novo, com o fracasso das nossas existéncias e palavras. Das milhares de apresentações possíveis que eu poderia fazer, eu escolho dizer sim: sim, leia este livro como experiência que se vive. Entrar pelo corpo, e ir com as palavras mais "pelo que elas fazem do que pelo que elas falam", ir com G.H., atravessando esses portais e ir se perdendo nas paredes, nos hieróglifos da casa, nas marcas deixadas pelo outro, e ir indo, parando e recuperando o folego até mergulhar completamente nesta obra extraordinária que nunca mais vai parar de acontecer.? (Mariana Lima)
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Caetano.Fernandes 09/03/2024

Acredito que existem níveis diferentes de conhecimento. pode ser que se saiba algo apenas por sentir sua explicação, sem que se saiba traduzí-lo em palavras.

e foi isso que experimentei nesse livro. muitas coisas me foram apresentadas com delicadeza e crueza também. mas pouco significaria colocar em palavras.

uma obra que gostarei de reler e de estudar sobre.
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Camila.Gonda 08/03/2024

Lindíssimo, Clarice como sempre disserta brilhantemente sobre questões humanas universais e ainda nos faz sentir e refletir sobre toda a nossa vida.
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Tharcila.Fernandes 08/03/2024

O que dizer sendo que é o 5° livro da clarice que devoro e ela mais uma vez descrevendo cada detalhe de minha alma. acho que umas 6 ou 7 páginas que escaparam das minhas marcações porque de resto ela me leu inteira e também me aconselhou mas o grande debate aqui é o sobre o amor/paixão e como uma paixão é algo momentâneo/passageiro mas o amor ele fica ele é enraizado em nós ele se transforma até quando a gente não prestava atenção antes mas chega um momento que sentimos essa grandiosidade essa fome do amor.
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paula1735 07/03/2024

Belíssima Clarice
Sou uma menina de 17 anos e não tenho apenas esse livro na cabeceira, esse livro se tornou parte de mim
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Larissa.Queiroz 05/03/2024

Mulher doida atormentada que ficou em transtorno e quis comer barata morta e ficou bem introspectiva
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gablues 05/03/2024

Essa foi uma leitura difícil. A própria G.H nos deixa claro que nem ela compreende por completo o que está nos relatando. E é justamente essa uma das belezas desse livro; se desprender de significados, deixar que o texto e as sensações por ele causadas te atrevessem livremente.
Clarice usa as palavras de uma forma única, ela consegue extrair delas o seu máximo; o que abre portas para as mais diversas interpretações. Sinto que, defronte à Clarice, tentar prender os acontecimentos (ou a falta deles) de seu texto a significados estáticos é perder deles o que há de mais rico; sua simplicidade. Simplicidade que em si guarda possibilidades inesgotáveis.
No prefácio, Clarice diz que gostaria que este livro fosse lido por pessoas de alma já formada. Ao fim da leitura, quando voltei nesse trecho, senti que algo havia mudado. Não nas palavras, logicamente, mas na minha forma de enxergá-las. Confesso que até então eu não tinha passado por essa experiência "epifânica" que tantos sentem ao ler Clarice. Mas, ao voltar ao prefácio, entendi que esse é um dos mistérios de Clarice; a habilidade de, sorrateiramente, te fazer enxergar as coisas cotidianas pelo avesso, com outros olhos ? de barata, talvez
cinnamongir1 05/03/2024minha estante
Quero tanto ler esse. Amei a resenha! ler Clarice é sempre uma experiência ????




Taís 26/02/2024

Explorando os abismos da alma humana com Clarice Lispector
'A Paixão Segundo G.H.' é uma jornada profunda e poética, onde a busca pela compreensão de si mesma leva G.H. a confrontar as complexidades da existência. Uma obra que desafia e inspira.
Vem ler a resenha!
"A Paixão Segundo G.H." é uma obra de Clarice Lispector, publicada pela primeira vez em 1964. O livro é uma narrativa intensa e introspectiva que explora as questões existenciais e filosóficas.
A história é centrada em G.H., uma mulher que, após demitir sua trabalhadora doméstica, decide limpar o quarto dela e encontra uma barata. Esse encontro desencadeia uma jornada de autorreflexão profunda. O enredo se desenvolve principalmente dentro do quarto, onde ela confronta suas próprias concepções sobre identidade, vida, morte e o significado da existência.
Ao longo do livro, G. H. tenta compreender a natureza da realidade e enfrenta uma experiência transcendental que a leva a questionar sua própria humanidade. O estilo de escrita de Clarice Lispector é caracterizado por uma linguagem poética e reflexiva, mergulhando nas complexidades da psique humana.
É aquele tipo de livro que vai te deixar assim. Eu todo o tempo me pegava pensando: como essa mulher conseguiu pensar isso? O meme real: O que será que se passa pela cabeça dela?
Até o momento, foi a minha leitura mais desafiadora da Clarice, pois ela ficava devaneando no livro e eu, na leitura
Não recomendo como primeira leitura da Clarice, é um livro muito denso e não tem uma leitura tão fluida e pode acabar afastando o leitor. Depois de conhecer a obra dela, acredito que se torna mais fácil.
Enfim, "A Paixão Segundo G.H." é uma obra desafiadora e profunda, explorando temas existenciais de uma maneira única e provocativa, características marcantes da escrita de Clarice Lispector.

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Lucas1429 24/02/2024

Uma reflexão barata.
Adentrando o mundo psicótico de Clarice no livro A paixão segundo G.H, encontra-se o muito e o pouco. Narrado em 1ª pessoa, a autora descreve uma experiência da personagem sem nome definido, quando defronta-se dentro do organizado quarto de sua ex-empegada com uma gravura de desenho feita em carvão na parede e uma barata na porta do guarda-roupas. A partir deste ponto, descorrem-se porções de pensamentos aturdidos ligados ao existencialismo e ao real. Entre os principais pensamentos, destacam-se os questionamentos sobre o que é imundo - após observar a barata semi-morta na porta do guarda-roupas - o que é factível, o que já aconteceu, o que a torna um ser humano, o que é a presença do divino e da crença sobre o inferno que se vive na terra em confrontamento com o pecado de se viver o prazer condenando-se ao inferno por não tornar-se verdadeiramente humano por meio da solidão, da tristeza e da imundice. Nota-se que a barata retratada, é mais uma face da obviedade do mais puro humanismo que a autora assimilou em sua argumentação. A barata é essencialmente o resultado do "nojo" que torna "um homem mais homem e uma mulher mais mulher". Suas perspectivas diante da redenção e da dignidade de ser chamada de ser humano vão se resumindo ao contato com o inseto, que de forma fatídica e intencional, acabam por entrar em contato com a boca da personagem, que neste momento, conclui que os primórdios do ser são um anti-ser mudo, silencioso, insosso, que dá fundamento á condição de existência do que quer que seja a partir da pré-existência. Em resumo o livro apresenta um teor reflexivo denso, que traz á leitura uma experiência de auto análise por uma perspectiva normalmente pouco experimentada, a da condição de ser antes mesmo de ser.
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Isagerada 23/02/2024

Ela realmente fez reflexões de uma vida inteira porque encontrou com uma barata. she?s so me fr. (o pior de tudo é que muitas vezes eu concordei)
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ana raissa 23/02/2024

Às vezes, vivo imersa na constante produção, no acúmulo de prazeres e me esqueço do que me deixa viva. Arte e literatura. Essas são as coisas que me fazem vibrar de alegria, pois são um conjunto de mim, fazem parte do meu ser, da minha alma. Quando a mesma se desprende do meu corpo, preciso da arte para puxá-la pra mim de novo, é humano se desprender de nós às vezes. E é nesses momentos, quando a alma se perde, que busco Clarice pra trazer vida pra mim de novo, para me sentir dentro de mim. Quando minha alma tem sede de vida, ela é quem me alimenta. Sua arte e literatura é quem me fazem ser, me fazem humana. Esse livro é mais que especial, pois sempre me acompanha durante minhas piores fases e sofrimentos, é quase uma pessoa, e Clarice sempre vai ser pra mim uma amiga próxima, um lugar bom pra descansar sempre que preciso, um coração que me entende e que trás de volta minha respiração. Ela me lembra que estou viva, e acima de tudo, preciso respirar e ir aos poucos, mas aos montes também. Clarice, será pra sempre minha confidente fiel, a quem eu entrego toda minha angústia e recorro ferozmente. Clarice me alimenta de vida e me faz viver com toda sua arte.
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