A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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Toia1 26/01/2024

A vida se me é
Esse livro é como Clarice disse: para os de alma já formada!! Que introspecção maluca, visceral sobre nós humanos como um todo e sobre nossa importância como seres humanos.
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Mano Beto 26/01/2024

Impressionante pensar...
Que este livro foi publicado pela primeira vez em 1965. Nunca tinha lido nada da Clarice e por conta de sugestões, comecei por este. E a experiência não poderia ter sido melhor. Claro que voltar páginas é comum, ainda mais nos livros da Clarice (sempre me falaram que é uma leitura difícil) que tendem a ser difíceis. E realmente são. Este aqui fez minha alma estremecer. São tantos trechos marcantes e chocantes que as vezes me peguei perguntando a mim mesmo - "Mas isto é realmente GH ou a Clarice? Ou ambas?"

Este trecho ficou na minha cabeça por muito tempo - "Não era de surpreender que eu a tivesse usado como se ela não tivesse presença: sob o pequeno avental, vestia-se sempre de marrom escuro ou de preto, o que a tornava toda escura e invisível - arrepiei-me ao descobrir que até agora eu não havia percebido que aquela mulher era uma invisível. Janair tinha quase que apenas a forma exterior, os traços que ficavam dentro de sua forma eram tão apurados que mal existiam: ela era achatada como um baixo-relevo preso a uma tábua."

GH (ou talvez Clarice) tinha consciência dos seus privilégios e das suas consequências na sociedade que desde antes da publicação e tristemente até hoje é tão desigual.

Quero me aprofundar, me perder, me desesperar ainda mais nas palavras de Clarice.
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GraAa18 25/01/2024

Um revelar-se.
? Ler Clarice pra mim é de uma felicidade linda. Existe felicidade feia? Poderiam perguntar...rsrs É uma felicidade que não é externa, é uma felicidade que vem do âmago, nao se apaga. Eu fico em êxtase, radiante, querendo pular um carnaval que pulsa em mim, eu sinto.

? Escrito em 1964, A Paixão Segundo G.H é um revelar-se. De uma potência assustadora, dilacerante e real. Difícil escolher um trecho do livro pra deixar aqui, são inúmeras passagens reveladoras.

? "Não sei, mas eu me aproximava com angustiada idolatria de alguma coisa, e com a delicadeza de quem tem medo. Eu estava me aproximando da coisa mais forte que já me aconteceu.
Mais forte que esperança, mais forte que amor?
Eu me aproximava do que acho que era - confiança." p.180
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Zoray 22/01/2024

Confuso e Profundo
A Paixão Segundo G.H. é... confuso.
Uma sucessão de hipérboles, mesclada à uma outra sucessão de devaneios tão prolixo quanto a própria mente pode ser, ironicamente, faz sentido com toda a ideia da obra.

Ao passo em que tudo o que é dito se faz desnecessário, à primeira vista, se mostra crucial para a construção de uma personagem que pode, ou tenta, ser qualquer um.
Ao mesmo tempo, em um segundo olhar, a medida em que o desenrolar de seus devaneios se exprimem um sobre o outro, conseguimos deslumbrar o que poderia ser essa figura.

No fim, tudo se faz profundo, mesmo que confuso. No fim, a confusão deliberada se afunda em profundidade.

Leitura não habitual.
Definitivamente não é algo a se ofertar para quem queria começar nesse mundo. Mas vale a leitura para quem busca sentido em algo tão desbaratinado.
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Vic 22/01/2024

A capacidade de colocar em palavras a angústia da humanidade
Toda vez que termino um livro de Clarice eu sinto que preciso de um tempo para digerir o que foi lido, mas conforme o tempo passa eu percebo que tinha tanta coisa ali pra absorver que algumas se perderam no caminho. Acho que Clarice carrega esse tipo de genialidade, de dizer tanto de forma tão sucinta, que nem sempre é possível pegar tudo para si.

Ouso dizer que A paixão segundo G.H é um dos livros mais honestos e incômodos que eu já li. É como se cada frase me tirasse um pouco mais da minha zona de conforto. É como se eu tivesse expandindo e meu corpo não conseguisse acompanhar o meu tamanho.

Eu, claramente, recomendaria esse livro para toda e qualquer pessoa, mas também entendo que para ler Clarice é preciso dispor de tempo e ter a capacidade de não se levar tão a sério. Se você carrega consigo essas duas coisas, acho que é uma leitura mais do que válida, diria até que necessária. Arrebatador do início ao fim! Boa leitura.
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Mayra Fongaro 21/01/2024

Socorro!
O livro mais maluco e sem noção que eu já li. Existem sim muitas mensagens legais, e algumas reflexões, mas ele é confuso, bagunçado, sem sentido e prolixo.
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Beca 21/01/2024

Esse é um livro bastante reflexivo e bem difícil de compreender. No futuro, irei fazer uma releitura, pois acredito que essa é uma das obras em que surge uma nova reflexão a cada vez que vc lê.
5 estrelas pq é da Clarice.
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anitalwz 20/01/2024

As primeiras frases desse livro ja me fizeram respirar fundo e me permitir sentir a grandiosidade dessa obra. a personagem G.H está profundamente desorientada, ela vivenciou algo tão marcante que tirou toda a sua ignorância, o que levou a perca de algo que lhe era essencial, mas que a mesma poderia viver sem, mas ela não sabe apenas viver sendo, não sabe entregar - se a desorientação
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Hi Akemi 18/01/2024

Profundo e pessoal
Se me perguntassem qual o enredo desde livro eu não saberia responder. Eu lembro de estar em 70% da leitura e ficar pensando ?oq exatamente eu tô lendo?? mas é muito bom. O livro inteiro se passa em um dia e a gente acompanha todos os pensamentos da narradora. É incrivelmente caótico como a Clarice consegue escrever sobre uma barata andando no armário para logo em seguida a frase mais tocante e life changing da vida em um intervalo de uma vírgula
senti que esse livro retrata bem como funciona uma mente ansiosa e esse sentimento de não conseguir simplesmente ser, uma das minhas frases favoritas fica no início quando ela fala ?eu me trato como as pessoas me tratam, sou aquilo que de mim os outros veem. Quando eu ficava sozinha não havia uma queda, havia apenas um grau a menos daquilo que eu era com os outros, e isso sempre foi q minha naturalidade e a minha saúde?.
Eu achei ele cansativo por ser muito parado mas entendo que esse é o propósito do livro, enfim mas com certeza vale a pena
nada melhor que levar facada da diva Clarice
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Vitoria.Bueno 18/01/2024

Vc começa a ler este daqui e não tem dimensão da profundidade do poço que vc tá se jogando. Clarice sempre genial
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Nandinh4 17/01/2024

Clarice mais uma vez acerta em cheio!
Não entendi muito no começo a questão da barata mas aos poucos fui entrelaçada.

Este livro de construção subjetiva traz em metáforas, a fantasia de nossa humanização.

Esse livro, essa leitura, o existencialismo reflexivo de Clarice devora nossa alma, nossa consciência!
E como sempre Clarice traz consigo temas como: o mundo, liberdade, moralidade, o eu, a vida e morte.
Como uma analogia de um quarto com uma barata podem ser tão simbólicos. Clarice é única!
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dandan.princesa 16/01/2024

O abismo da neutralidade
Mergulhada no abismo da neutralidade. Clarice sempre genial pra muito além de qualquer expectativa. A leitura é, como todo seu acervo, realmente muito sensorial, muito humana, de um jeito que em mim esbarra no absurdamente cético, sendo (mesmo assim, e por genialidade e estilo próprios dela) irremediavelmente subjetivo.
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Vivi 15/01/2024

Barata nojentaaaa
Bom, vi em uma reportagem em que Clarice dizia que seus livros não são para serem entendidos, apenas sentidos, e de fato eu me senti muito conectada no livro até os seus 60%, fala sobre ter medo de dar cada passo e se sentir presa naquele limbo que temos antes de tomar decisões que não são de nosso costume, mas ao fim do livro me perdi muito na ideia que ela quis passar. Também tenho dificuldades de entender a escrita dela.
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Lara2065 15/01/2024

Um mergulho no que há de mais primitivo entre a matéria humana e inumana que nos constitui! Clarice faz de um pequeno quarto com desenhos na parede e uma barata no armário a epifania do que é descobrir o absurdo na própria existência. Este livro parte de uma construção bastante subjetiva que traduz, em metáforas, a fantasia de nossa humanização. Mais uma obra tipicamente clariceana que vale a pena ler!
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Livia.s.silva 14/01/2024

Necessito reler, pq terminei assim ?
A Hora da Estrela foi suficiente ler uma vez só, mas A Paixão Segundo G.H. precisa de mais. São muitas reflexões, muitas angústias, muitos sentimentos. A escrita da Clarice é bem única e o leitor precisa se acostumar, é poética e bem bonita.
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