A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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José 18/04/2024

Impecável
Não há palavras que descrevam o que é ler esse livro. Uma crise existencial poética que te abala em cada palavra!
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ifskimbrly 18/04/2024

Complexo
Foi o primeiro livro que li da autora, e ao mesmo tempo que eu achava que tava perdida eu também conseguia entender exatamente o que ela tava passando, coisas que so uma menina/mulher entenderia. Mesmo achando ele um pouco complexo gostei bastante do livro e pretendo ler mais dela!!
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legolas_ 18/04/2024

Imagine essa mulher no master chefe ?
hmmmm baratinha ao molho cristo sla

livro maravilhoso, como sempre. A clarice nao decepciona nunca.
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karoline53 16/04/2024

Com certeza eu vou ler esse aqui de novo!! meu favorito dos que já tive a oportunidade de ler de Clarice e acho sensacional, tive que escrever sobre ele. toda vez que vejo alguma discussão relacionada a esse livro e sobre seu entendimento sempre me deparo com algum comentário falando da complexidade do pensamento e da escrito e que nem todo mundo consegue ler. é um fato, porém ao mesmo tempo que essa discussão vem, me lembro da entrevista que Clarice fez pouco antes da sua morte onde deixou claro que sua arte "toca ou não toca". acho que esse livro é sobre isso. sobre subjetividade. na entrevista ela conta que um professor de letras a disse que leu esse livro 4 vezes e não conseguiu entender, já uma jovem de 17 anos disse para a própria Clarice que a paixão segundo GH era seu livro de cabeceira.
tenho um caderno que anotei todas as frases e passagens desse livro que me invadem e posso dizer que me tocou, e continuará tocando porque não será a última vez que terei contato com essa obra excepcional que nos leva a questionamentos existenciais e sobre o "ser". me toquei inteiramente com esse livro e pretendo continuar deixar as obras dessa artista continuarem me tocando. amo-te, Clarice! ?
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Rodolfo Vilar 14/04/2024

Se fossemos resumir a obra ?A paixão segundo G.H.? em poucas linhas, seria assim: Numa certa manhã, entediada por ter demitido sua empregada e estar pensando demais sobre a vida, G.H. resolve arrumar a sua casa, começando pelo próprio quarto da empregada, quando ao adentrar se surpreende com desenhos de giz na parede e o pior, uma barata a lhe encarar dentro do armário. Ponto.

A narrativa de Clarice Lispector poderia ser bem superficial caso apenas se resumisse ao tempo na sua forma concreta. Porém o que acontece ao leitor é um mergulho na cabeça da personagem, proporcionando uma experiencia transcendental de sentidos, sensações e questionamentos. Por ter uma narrativa constituída de fluxo de pensamento, Clarice estica esse tempo ao máximo, explorando os medos, as dúvidas e suas reflexões num sentido do que seja a vida, seu núcleo e cerne para a compreensão do que seja o todo, o divino, a coisa. Por isso que cada leitura de Clarice é uma experiência única de indivíduo para indivíduo, sendo uma identidade.

A narradora convida o leitor a adentrar o seu mundo, a segurar a sua mão, num alerta de que a leitura pode ser algo traumatizante ou transcendental. Não à toa que em seu prefácio Clarice diz que ?ficaria contente se seu livro fosse lido apenas por pessoas de alma já formada?, num aviso incômodo como num alerta para aqueles que procuram uma narrativa fechada e precisa, quando na verdade encontrarão mais dúvidas que fatos.

É nesses momentos de epifania, sua marca registrada, que Clarice encontra a sua voz interior, marcada pelo peso da vida, pela transcendência da palavra e pelo cutucar da ferida. Não se tem mais sobre o que falar da narrativa, apenas lhes convidar para tomarem da experiência.
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cherry.pie 14/04/2024

Voltar a ler Clarice depois de tantos anos foi definitivamente uma experiência. me encontro apaixonada e ainda chocada com esse livro.
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Naiara Heres 14/04/2024

Valorizar os momentos de tédio
Se eu escrever que entendi tudo o que a Clarice quis desbravar nesse livro, vou estar mentindo. Sinto que vou entendê - lo por completo daqui algum tempo, alguns anos, ou talvez não vou entender, e tudo bem. Por enquanto, me contento com o que eu entendi - e um dos ensinamentos foi: valorizar os momentos de tédio, eles são preciosos e capazes de mudar a sua vida - e fico feliz por isso. Clarice é simplesmente fenomenal!
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iris 14/04/2024

No começo não estava entendendo nada, e no fim parecia que eu estava no começo.

Peço para desconsiderar a 0 estrela que dei, isso não significa que não gostei, mas sim que não tenho uma nota para atribuir ao livro.

Esse é o 5º livro que li da Clarice, depois de passar por títulos de sua bibliografia como felicidade clandestina, perto do coração selvagem, a hora das estrelas e o livro dos prazeres, eu inocentemente achava que estava finalmente habituada com estilo de escrita da Clarice, mas após ler uma paixão segundo GH, entendi que estava profundamente enganada.

No começo, a história é ?lúcida? e consegui entender bem qual seria o enredo, mas depois a narrativa começa a vagar por um caminho que tornou impossível de acompanhar. A leitura passou a ficar muito confusa e entediante, e a partir daí passei a torcer para que o livro terminasse logo porque não aguentava mais.
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Tábata Kotowiski 14/04/2024

G.H. decide limpar o quarto de empregada em seu apartamento, encontra uma barata e dá uma viajada, resultando numa série de reflexões existenciais. G.H. usa cada objeto, cada poeira, como gatilho para essas reflexões. Clarice dificulta a vida de nós, reles leitores (falo por mim, pelo menos) não seguindo uma narrativa linear, fazendo muitos questionamentos, sem oferecer respostas definitivas.

O enredo é fragmentado, obscuro. Me senti perdida em meio as divagações filosóficas e as metáforas abstratas. A narrativa é excessivamente introspectiva, com monólogos que se perdem na sua própria profundidade. Parece que o leitor é alienado e não envolvido na leitura. Do tipo, tô tendo uma crise existencial por aqui e filosofando sobre o assunto, se quiseres entender, se vira nos 30 porque não vou desenhar!

E tudo por conta de uma barata! Quem se questiona tanto ao ver uma barata? Fiquei indignadíssima com isso. rsrsrs

Moral da história: Barata também é filosofia (já diria Kafka).

Moral da minha história: Não tenho a alma formada.
Ondas Superficiais 15/04/2024minha estante
Gente, que viagem é essa kjkjkjkjk




tainota 11/04/2024

O gosto da vida, que é um gosto quase nulo
Me encontrei diversas vezes nessa leitura, embarquei em toda a viagem que g.h nos conduz e pude provar um pouco do gosto do nada que é a vida, que não pode ser dita, senão perde em si o que é

estar lendo lacan ao mesmo tempo é muito interessante porque são leituras que se complementam, ambos falam, de formas diferentes - mas igualmente difíceis - como a linguagem é uma faca de dois gumes, é a nossa ferramenta pra tentar chegar ao objeto mas que sabemos que nunca chegaremos

pensei muita coisa lendo esse livro e muita coisa pra falar na resenha, mas foi tudo se perdendo, sem contar a minha dificuldade em falar mesmo, mas que, aos poucos, seguro na mão de clarice e ela me guia

? Adio a hora de me falar. Por medo? E porque não tenho uma palavra a dizer.
Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? ?
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Quincas Borba 11/04/2024

"É dificil perder-se. É tão difícil
Que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo..."





"A Paixão Segundo G.H" é um livro escrito por Clarice Lispector, lançado em 1964. Na história, seguimos uma escultora que se identifica como G.H, que segue uma série de questões sobre sua identidade e a humanidade em geral.

O que é esse livro? Quem é G.H? Quem sou eu? Quem somos nós?
Esse é um livro cheio de perguntas que não têm respostas, nem sequer uma explicação. Tampouco é um livro que serve para ser entendido; claro, você pode tentar entender, mas eu não recomendaria muito. Como a própria Clarice sugeriu, você deveria sentir; você deve sentir sua mão segurando a de G.H enquanto ela viaja dentro de sua própria consciência e aos tempos antigos.
É impressionante o poder das palavras. Esse incrível monólogo de 180 páginas é uma busca de G.H sobre ela mesma; mas, o que é G.H? E por quê seria necessário atravessar milênios de história? Ela esteve presente lá? E por quê ela comeu a barata?
O que é a barata?
Bem, como havia escrito antes: perguntas sem respostas; mas, um livro sentimental para ser sentido. Se você conseguiu se identificar em algum momento na história com os sentimentos de G.H, então você "entendeu" o livro.
Foi como Clarice disse em sua única entrevista televisionada: um professor formado em literatura leu o livro quatro vezes, e disse não ter entendido do quê se tratava; já uma garota de dezessete anos disse que havia entendido, e relia e relia o livro. Posso não ter tido uma epifania tão poderosa quanto a de G.H após a vista do cadáver da barata, mas me senti junto dela em todos os sentidos durante seu monólogo.
É uma obra realmente impressionante.
A escrita de Clarice é simples e elegante. As metáforas, as descrições, os benditos fluxos de consciência, tudo se encaixa. Porém, novamente reitero: sinta, não busque entender.
Porque se tentar entender, talevz terminará tão confuso e tão perdido quanto G.H.
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giovanna 11/04/2024

"Eu é que larguei a mão porque agora tenho que ir sozinha".
A revelação que acomete a G.H. é passada para nós tal como ela é: fatal, fluida, sensorial. Esse livro é uma ida sem volta. Não há como conhecer Clarice pressentindo uma compreensão lógica, sequencial e direta. É preciso divagar. Estar preparado pra tirar, de um conjunto de palavras que não parece ter sentido, um milagre. Seus livros, pra mim, parecem sempre alcançar uma realidade que somente é. A viagem de G.H. se direciona ao que simplesmente é. Ao essencial, princípio de tudo. Suas descobertas me levaram a descobrir muito também.
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Bianca1771 10/04/2024

Este livro foi uma homenagem a Franz Kafka?
Quem já leu "A metamorfose" não pode deixar de notar uma certa semelhança, a barata.
Quase o livro inteiro se passa dentro de um quarto, o quarto da empregada. Em busca de algo para se distrair, GH decide organizar seu apartamento, começando pelo quarto da emprega. GH diz que o fato de organizar as coisas a deixa se sentindo de certa forma mais completa, e eu entendo perfeitamente essa Analogia.
Achando que o quarto da empregada estaria desorganizado e sujo, ela se surpreende por encontrar o contrário, o quarto estava intacto.
Este cômodo rendeu belas páginas sobre sentimentos complexos e analogias difíceis de entender, que sempre estão presente nos livros da clarice. Voltando ao título da resenha, este livro foi uma homenagem a Franz Kafka? A semelhança envolvendo a barata encontrada no quarto e todas as ideias envolvendo ela.
Você não entende a história, você sente ela.
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